O Mito do Olimpo escrita por KalebKun
Notas iniciais do capítulo
A História a ser postada é de minha autoria
Ainda consigo alcançar Lorranea, entramos na sala de aula a tempo. Novas pinturas, novas bancas, novos professores e novos alunos... Tudo na escola estava novo, fomos recebidas por olhares dos alunos e alunas. Sentamos em nossos devidos lugares. O Professor ainda não estava na sala, um garoto vem em minha direção
— Oi, Me chamo Ed Heder. E Você como se chama? – Pergunta um garoto de baixa estatura.
— Me chamo Crystal. – Olho para o pequeno garoto.
— É... Sou Novato por aqui, você namora? – Pergunta Ed.
— Não. – Digo.
— Ok... - Ed se vira e vai para a sua banca.
— Mal começou o ano e você já está arrasando corações, uau. – Lorranea ri.
O Professor entra na sala, ele era um velho gordo e barrigudo, careca, moreno e com bigode.
— Bom dia crianças! Sou o professor de mitologia de vocês. Meu nome é Hel Derick. Vocês não precisam se apresentar, pois sei quem são cada um de vocês. – Diz o professor olhando para mim. – Algum de vocês poderiam me dizer qual a principal divindade grega do Olimpo? – O Professor espera alguma resposta.
— Kratos? – Diz um aluno qualquer. Todos riem.
— É Zeus. – Olho para o professor.
— Parabéns Mocinha! Dois pontos para você. – O Velho dá um sorriso olhando para mim, retribuo.
A aula inteira foi falando sobre deuses e seus feitos, eu estava gostando muito daquelas estórias que o povo inventa para arranjar fiéis e adquirir lucros em cima do dinheiro desses pobres coitados. Algumas horas se passaram e então o sino da escola tocou para o intervalo.
— Finalmente, que aula chata. – Digo bocejando.
— Não seja boba. A força divina existe. – Lorranea me observa colocando a mochila em minha costa.
— Para mim não. – Respondo. Andamos em direção ao refeitório da escola, pegamos uma bandeja e vão para a fila de lanches.
— Bolsistas por último. – Diz um garoto roqueiro me olhando.
—... – Ignoro.
— Ora, por isso que esta escola é mal falada. Tudo sua culpa bolsista de merda! – Uma garota negra me empurra, caio no chão.
— Você está louca garota? – Lorranea dá um soco na garota.
— Ai... - Digo. Meu braço estava machucado.
— Vem amiga. – Lorranea me suspende.
Os garotos caçoam de mim.
— Mas que inútil! –
— Pobre! – Recebo mais zombarias.
Saio do refeitório humilhada, correndo e chorando. Vou em direção a quadra de futebol, pois naquela hora eu achava que não havia ninguém por lá. Mas me enganei...
Sento-me em um lugar no canto da quadra e penso em minha vida, como seria se a minha mãe estivesse ali, se meu pai não me abandonasse e nem abandonasse minha mãe...
— Não é bom ficar chorando pelos cantos... Você está bem, Crystal? – Pergunta Arthur um garoto que antes “Infernizava a minha vida”.
— O que você quer? Rir da minha humilhação? – Digo enxugando a lágrima de meus olhos.
— Olha Crystal, me desculpa por todo esse tempo fazer isto contigo... Realmente me perdoe. – Arthur se agacha ficando rosto a rosto comigo, Olho nos olhos verdes dele e ele olha em meus olhos azuis.
— É... Você está bêbado? – Pergunto desviando o olhar para um lugar qualquer.
— Não, e não estou brincando em relação ao pedido de perdão. – Arthur limpa com os dedos as lágrimas de meus olhos.
— Me desculpe Crys. – Arthur me levanta.
— Ok. Então, somos amigos agora é? – Pergunto.
— Sim. – Arthur dá um sorriso.
— Crystal? – Ouço Lorranea me chamar.
— Ah Finalmente, te ache... i, o que você está fazendo com minha amiga? – Lorranea agarra o Arthur pela camisa da farda. – Ele tentou te tarar? –
— Não. -
— Ei Garota me solta. Eu só vim pedir desculpa a ela. – Arthur tenta se soltar.
— Verdade Crystal? – Lorranea olha para Crystal.
— É Sim, Lorranea. Solta ele. – Vejo que estava escurecendo e olho o horário no relógio.
— Certo. – Lorranea solta Arthur que cai sentado no chão.
— Bruta. Melhor irmos logo, o Motorista Phill está esperando a gente. – Arthur coloca sua mochila nas costas.
— Vamos pegar nossa mochila na sala. Pode ir na frente Arthur.
— Ok, Tchau. – Arthur me dá um abraço, retribuo.
E então Arthur desaparece. Andamos em direção a sala de aula e pegamos as nossas mochilas. A Escola estava quase vazia, a não ser pelos faxineiros e serventes que estavam limpando a bagunça que ficou por lá. Fomos para o lado de fora da escola e o motorista Phill não estava mais lá com o ônibus.
— E Agora? O Babaca do velho não esperou por nós. - Olho para a rua vazia.
— Melhor irmos. Vamos pegar o ônibus para casa. – Lorranea coloca sua mochila nas costas.
Começamos a andar, no caminho até a parada de ônibus conversamos sobre coisas femininas e garotos. Depois de alguns minutos chegamos em frente a parada de ônibus.
— Finalmente. – Me sento no banco da parada de ônibus.
Observo a rua vazia e escura, não havia praticamente ninguém a não ser, eu, Lorranea e alguns carros que passavam a cada nove minutos.
— Cadê esse ônibus que não chega... – Lorranea diz observando o lado que vinha o ônibus.
De repente, por algum motivo olho para o outro lado da rua e vejo algo que antes de chegarmos à parada de ônibus, não estava lá, ou melhor, alguém. Um homem nos observava.
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