O Mito do Olimpo escrita por KalebKun
Notas iniciais do capítulo
A História a ser postada é de minha autoria.
Vi pela aparência que ele tinha por volta de dezesseis a dezesete anos, Cabelos negros, olhos azuis igual ao meu, lábios vermelhos, ele era muito belo.
— Amiga. – Sussurro para o rapaz não perceber
— Oi? – Lorranea se vira para me olhar.
— Olha Lá do outro lado...- Digo olhando para o garoto que permanecia imóvel. Lorranea olha, mas não vê ninguém.
— O que tem lá? Eu não estou vendo ninguém. – Diz Lorranea.
— Não é hora para brincadeiras. Tem um homem olhando para nós.- Me arrepio com o olhar daquele garoto.
— Não estou brincando. – Lorranea olha seriamente para mim. – Você está bem amiga?
— Estou sim. Deixa pra lá. – Tento ignorar o garoto.
Fiquei hipnotizada pela beleza daquele garoto.
— Ufa!! Ainda bem, vamos Crystal. – Lorranea acena para o motorista parar o ônibus.
Subimos no ônibus, pago a minha passagem e me sento como de costume, nas últimas cadeiras. Dou uma última olhada no rapaz misterioso. O ônibus se movimentava lentamente, Por volta das 19:30 estávamos cada uma em sua casa. Tomo um banho, como minha janta e vou dormir.
O velho motorista gordo do ônibus, Phill, estava no bar “Texas Central Party”, ele sempre largava do emprego e ia beber naquele bar imundo que ficava praticamente fora do estado.
— Uma dose de Whisky com cachaça.- O Phill olha para a cara do balconista que imediatamente trás o pedido.
— Obrigado. – Phill bebe tudo em uma golada só.
Uma , duas, três, quatro,cinco doses. Phill se envolveu em uma briga no bar e foi colocado para fora.
Phill foi dirigindo até a sua casa que ficava duas casas depois da minha, chegando lá ele estaciona ao lado da sua casa e sai do carro.
Ele observa a rua, estava deserta, a não ser por uma estranha figura encapuzada que o observava. Phill se arrepiou dos pés a cabeça quando viu aquela pessoa parada observando ele entre as árvores.
— Ei, seu filho da puta! Aqui para você.- Phill segura o pênis.
— Eu sei que você gosta! Vem cá.- Phill diz. – Então, eu vou aí.- Phil vai até a pessoa que estava imóvel.
O Corpo de Phill, seu coração pedia para ele não ir até aquela pessoa... Mas ele foi. E se arrependeu.
— Como você se chama? – Phill estava frente a frente com o homem..
— Viadinho. – Phill ri e levanta a mão para socar o homem, Mas, antes que o fizesse o homem segurou o braço do Phill fortemente e o derrubou no chão, colocando uma faca no seu pescoço.
— Ei, o que está fazendo? Me desculpa por favor! – Phill tenta se levantar, mas não consegue.
— Onde... Onde mora a Crystal? Em qual das casas? – O Homem pergunta com uma voz horrível de se escutar.
— A Bolsista? Ela mora ali, naquela casa! – Phil aponta para uma casa bem bonita e com jardim florido.
— Obrigado. – O Homem agradece, mas antes que se pudesse ouvir qualquer resposta da parte de Phil, ele é esfaqueado na barriga, saindo todos os órgãos e aquela gordura amarelada e nojenta dele.
Em instantes, aquilo se transformou em um banho de sangue. Phil que gritava de dor, havia se calado com a presença da morte. O homem encapuzado seguiu em direção a minha casa, Pulando o muro facilmente. Estava dormindo um sono profundo, talvez seja por isso que eu não consegui ouvir aqueles gritos lá fora. Algo me desperta. Havia barulhos vindos do porão da casa.
— Deve ser só um gato. – Penso, mas os barulhos começaram a ficar mais altos. Decido sair do seu quarto na ponta dos pés, indo em direção a porta do porão, mas a porta que estava trancada, agora estava aberta.
Corre até a cozinha, ouço passos atrás de mim. Me escondo no banheiro, tranco a porta. Lágrimas começam a cair de meus olhos, ligo para Lorranea.
— Atende... – Me desespero. A Porta de madeira era muito dura, sabia que era só uma questão de tempo até que o tal homem me encontrasse. Lorranea atende o celular com uma voz de sono.
— Lorranea... – Sussurro..
— Oi, Crystal. – Ouço Lorranea bocejando do outro lado da linha.
Chutes na porta são ouvido por Lorranea que do outro lado da linha do telefone perguntava o que estava acontecendo.
— Tem... Tem alguém aqui.- Sussurro novamente e os barulhos não são mias ouvidos.
— Quem? Espera. Estou a caminho. Não desliga e tente achar um lugar para se esconder. – Lorranea sai correndo da sua casa para a minha.
De repente um estrondo enorme foi ouvido, a porta foi arrombada pelo homem.
— Não... Por favor... – Peço em meio a grandes lamentos.
O Homem estava com a faca na mão e se aproximando lentamente, talvez achando que ela o atacaria. Sem nenhuma defesa de minha parte, o homem avança em cima de mim, mas sou mais rápida, esquivo-me e corro. Vou em direção a porta de entrada da casa, pois estava trancada e Lorranea estava tentando abrir. Cada passo que eu dava, parecia que o corredor ficava cada vez mais longo. Finalmente chego a porta e abro, Lorranea entra. Lorranea olha para o homem misterioso que ficava imóvel perante ela.
— Saia daqui. Agora! – Lorranea diz e o homem misterioso desaparece no ar. Minha reação para a cena foi: que porra foi esta!?
— Como? Ele estava aqui agora... – Digo abismada.
— Que loucura... Melhor ligarmos para a polícia. – Lorranea conta o ocorrido a polícia, arrumamos a bagunça e jogamos fora o que sobrou, Lorranea dorme em minha casa, acordei somente na hora da escola. Lorranea foi a primeira a acordar, foi até a sua casa, fez o que tinha que fazer, tomou banho, tomou café da manhã e vestiu sua farda da escola. Lembro-me do ocorrido na noite anterior, Lorranea havia dito que o Homem fugiu e que ele não desapareceu na nossa frente como mágica, mas tive certeza do que eu vi ontem. Aquela noite foi puro terror para mim. Vou ao banheiro, faço o que tinha que fazer, toma banho, e vestiu a farda da escola. Peguei minha mochila e fui em direção a casa de Lorranea que me esperava. Fomos em direção a parada de ônibus, estranhei por estar demorando. O ônibus estava demorando e então resolvemos ir a pé para escola. Chegando lá, ouvimos dizer que o Phil foi assassinado na rua que ele morava. Ignoramos, eu não gostava dele, mas não queria que isto o acontecesse. Alguns minutos depois entramos na sala de aula, o professor ainda não tinha chegado. Alguns minutos depois ele chega, cumprimenta cada um dos alunos e se senta.
— Dia estranho não é? – Digo a Lorranea.
— Como assim? – Lorranea não entende nada.
— Deixa pra lá. – Olho para o professor.
— Boa tarde. Pessoal, acaba de ser transferido um aluno novo para nossa escola. Quero que vocês dêem boas vindas a ele. – O Professor se levanta.
— Quem será? – Digo ouvindo os outros alunos falarem sobre o novato.
— Pode entrar. – O Professor diz e então, o aluno novo entra. Espanto-me, pois o novo aluno era o rapaz que a observava do outro lado da rua da parada de ônibus.
Levanto-me, todos me olham.
— Sim, Senhorita Crystal? Está sentindo alguma coisa? – O Professor diz olhando para ela.
— É... Nada. Perdão. – Sento-me novamente.
— O que foi isto? – Pergunta Lorranea. – Você o conhece? –
— Ele era o rapaz que nos observava ontem. – Digo.
Observo o aluno novo, no pensamento eu queria saber logo o nome dele.
— Vamos esperar ele se apresentar... – Digo.
— E Então, qual seu nome? – Pergunta o Professor.
— Raphael. Eu me chamo Raphael. – Diz o rapaz.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Avaliem.