O Mito do Olimpo escrita por KalebKun


Capítulo 4
Amor a primeira vista?


Notas iniciais do capítulo

A História a ser postada é de minha autoria.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/723242/chapter/4

Vi pela aparência que ele tinha por volta de dezesseis a dezesete anos, Cabelos negros, olhos azuis igual ao meu, lábios vermelhos, ele era muito belo.

— Amiga. – Sussurro para o rapaz não perceber

— Oi? – Lorranea se vira para me olhar.

— Olha Lá do outro lado...- Digo olhando para o garoto que permanecia imóvel. Lorranea olha, mas não vê ninguém.

— O que tem lá? Eu não estou vendo ninguém. – Diz Lorranea.

— Não é hora para brincadeiras. Tem um homem olhando para nós.- Me arrepio com o olhar daquele garoto.

— Não estou brincando. – Lorranea olha seriamente para mim. – Você está bem amiga?

— Estou sim. Deixa pra lá. – Tento ignorar o garoto.

Fiquei hipnotizada pela beleza daquele garoto.

— Ufa!! Ainda bem, vamos Crystal. – Lorranea acena para o motorista parar o ônibus.

Subimos no ônibus, pago a minha passagem e me sento como de costume, nas últimas cadeiras. Dou uma última olhada no  rapaz misterioso. O ônibus se movimentava lentamente, Por volta das 19:30 estávamos cada uma em sua casa. Tomo um banho, como minha janta e vou dormir.

O velho motorista gordo do ônibus, Phill, estava no bar “Texas Central Party”, ele sempre largava do emprego e ia beber naquele bar imundo que ficava praticamente fora do estado.

— Uma dose de Whisky com cachaça.- O Phill olha para a cara do balconista que imediatamente trás o pedido.

— Obrigado. – Phill bebe tudo em uma golada só.

Uma , duas, três, quatro,cinco doses. Phill se envolveu em uma briga no bar e foi colocado para fora.

Phill foi dirigindo até a sua casa que ficava duas casas depois da minha, chegando lá ele estaciona ao lado da sua casa e sai do carro.

Ele observa a rua, estava deserta, a não ser por uma estranha figura encapuzada que o observava. Phill se arrepiou dos pés a cabeça quando viu aquela pessoa parada observando ele entre as árvores.

— Ei, seu filho da puta! Aqui para você.- Phill segura o pênis.

— Eu sei que você gosta! Vem cá.- Phill diz. – Então, eu vou aí.- Phil vai até a pessoa que estava imóvel.

O Corpo de Phill, seu coração pedia para ele não ir até aquela pessoa... Mas ele foi. E se arrependeu.

— Como você se chama? – Phill estava frente a frente com o homem..

— Viadinho. – Phill ri e levanta a mão para socar o homem, Mas, antes que o fizesse o homem segurou o braço do Phill fortemente e o derrubou no chão, colocando uma faca no seu pescoço.

— Ei, o que está fazendo? Me desculpa por favor! – Phill tenta se levantar, mas não consegue.

— Onde... Onde mora a Crystal? Em qual das casas? – O Homem pergunta com uma voz horrível de se escutar.

— A Bolsista? Ela mora ali, naquela casa! – Phil aponta para uma casa bem bonita e com jardim florido.

— Obrigado. – O Homem agradece, mas antes que se pudesse ouvir qualquer resposta da parte de Phil, ele é esfaqueado na barriga, saindo todos os órgãos e aquela gordura amarelada e nojenta dele.

Em instantes, aquilo se transformou em um banho de sangue. Phil que gritava de dor, havia se calado com a presença da morte. O homem encapuzado seguiu em direção a minha casa, Pulando o muro facilmente. Estava dormindo um sono profundo, talvez seja por isso que eu não consegui ouvir aqueles gritos lá fora. Algo me desperta. Havia barulhos vindos do porão da casa.

— Deve ser só um gato. – Penso, mas os barulhos começaram a ficar mais altos. Decido sair do seu quarto na ponta dos pés, indo em direção a porta do porão, mas a porta que estava trancada, agora estava aberta.

Corre até a cozinha, ouço passos atrás de mim. Me escondo no banheiro, tranco a porta. Lágrimas começam a cair de meus olhos, ligo para Lorranea.

— Atende... – Me desespero.  A Porta de madeira era muito dura, sabia que era só uma questão de tempo até que o tal homem me encontrasse. Lorranea atende o celular com uma voz de sono.

— Lorranea... – Sussurro..

— Oi, Crystal. – Ouço Lorranea bocejando do outro lado da linha.

Chutes na porta são ouvido por Lorranea que do outro lado da linha do telefone perguntava o que estava acontecendo.

— Tem... Tem alguém aqui.- Sussurro novamente e os barulhos não são mias ouvidos.

— Quem? Espera. Estou a caminho. Não desliga e tente achar um lugar para se esconder. – Lorranea sai correndo da sua casa para a minha.

De repente um estrondo enorme foi ouvido, a porta foi arrombada pelo homem.

— Não... Por favor... – Peço em meio a grandes lamentos.

O Homem estava com a faca na mão e se aproximando lentamente, talvez achando que ela o atacaria. Sem nenhuma defesa de minha parte, o homem avança em cima de mim, mas sou mais rápida, esquivo-me e corro. Vou em direção a porta de entrada da casa, pois estava trancada e Lorranea estava tentando abrir. Cada passo que eu dava, parecia que o corredor ficava cada vez mais longo. Finalmente chego a porta e abro, Lorranea entra. Lorranea olha para o homem misterioso que ficava imóvel perante ela.

— Saia daqui. Agora! – Lorranea diz e o homem misterioso desaparece no ar. Minha reação para a cena foi: que porra foi esta!?

— Como? Ele estava aqui agora... – Digo abismada.

— Que loucura... Melhor ligarmos para a polícia. – Lorranea conta o ocorrido a polícia, arrumamos a bagunça e jogamos fora o que sobrou, Lorranea dorme em minha casa, acordei somente na hora da escola. Lorranea foi a primeira a acordar, foi até a sua casa, fez o que tinha que fazer, tomou banho, tomou café da manhã e vestiu sua farda da escola. Lembro-me do ocorrido na noite anterior, Lorranea havia dito que o Homem fugiu e que ele não desapareceu na nossa frente como mágica, mas tive certeza do que eu vi ontem. Aquela noite foi puro terror para mim. Vou ao banheiro, faço o que tinha que fazer, toma banho, e vestiu a farda da escola. Peguei minha mochila e fui em direção a casa de Lorranea que me esperava. Fomos em direção a parada de ônibus, estranhei por estar demorando. O ônibus estava demorando e então resolvemos ir a pé para escola. Chegando lá, ouvimos dizer que o Phil foi assassinado na rua que ele morava. Ignoramos, eu não gostava dele, mas não queria que isto o acontecesse. Alguns minutos depois entramos na sala de aula, o professor ainda não tinha chegado. Alguns minutos depois ele chega, cumprimenta cada um dos alunos e se senta.

— Dia estranho não é? – Digo a Lorranea.

— Como assim? – Lorranea não entende nada.

— Deixa pra lá. – Olho para o professor.

— Boa tarde. Pessoal, acaba de ser transferido um aluno novo para nossa escola. Quero que vocês dêem boas vindas a ele. – O Professor se levanta.

— Quem será? – Digo ouvindo os outros alunos falarem sobre o novato.

— Pode entrar. – O Professor diz e então, o aluno novo entra. Espanto-me, pois o novo aluno era o rapaz que a observava do outro lado da rua da parada de ônibus.

Levanto-me, todos me olham.

— Sim, Senhorita Crystal? Está sentindo alguma coisa? – O Professor diz olhando para ela.

— É... Nada. Perdão. – Sento-me novamente.

— O que foi isto? – Pergunta Lorranea. – Você o conhece? –

— Ele era o rapaz que nos observava ontem. – Digo.

Observo o aluno novo, no pensamento eu queria saber logo o nome dele.

— Vamos esperar ele se apresentar... – Digo.

— E Então, qual seu nome? – Pergunta o Professor.

— Raphael. Eu me chamo Raphael. – Diz o rapaz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Avaliem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Mito do Olimpo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.