A Trouxa escrita por Bábi


Capítulo 11
Os Atentados


Notas iniciais do capítulo

Hey, people!

Minhas aulas começaram, o que fica beeem difícil de escrever, então me perdoem pelo atraso. Vou tentar colocar a escrita em dia nesse final de semana e terminar a história o mais rápido possível para que eu não precise ficar me atrasando com as postagens.

Aproveitem bem esse capítulo porque está chegando em nosso ápice. Mais uns dois capítulos e chegamos ao tão esperado momento que iniciou essa história toda.



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Estávamos todos na Sala Comunal da Sonserina após o jantar, quando a porta se abre em um barulho estrondoso, logo seguido de um pisar forte. Era completamente incomum alguém entrar no meio do salão enquanto o jantar havia iniciado. Todos os alunos chegam na mesma hora, todos os dias, os professores entram um uma porta a parte, também juntos.

Fiquei imaginando, por alguns segundos, se aquela havia sido a reação ao me verem entrando pela porta do Salão Principal em meu primeiro dia consciente. Todos me encaravam, assim como estava acontecendo com Arthur naquele momento. Me senti mal pela situação e, de imediato, me levantei para acompanha-lo ao lugar disponível na mesa.

Motivados pela minha iniciativa, Thomas e Otaves se prontificaram a buscar o amigo, logo depois de mim. Nós quatro caminhamos em torno das mesas até chegarmos, novamente, aos nossos lugares na mesa da Sonserina.

Após tanto tempo longe, os alunos deram vivas para o retorno de Arthur. Todos se levantavam, aplaudiam e o cumprimentavam, fazendo-o se sentir bem vindo novamente. Contudo, por mais que as pessoas se esforçavam para que tudo ocorresse como o usual, era evidente a curiosidade para com o ocorrido.

Assim que nos sentamos, tomei a liberdade de perguntar do que ele se lembrava do dia, o que havia ocorrido ou qualquer vestígio do que o fez ficar gravemente ferido. Tanto eu, quanto os meninos, ficamos atentos para qualquer indício de que uma história fosse contada ou algo parecido.

“Eu não lembro, sinceramente. Madame Pomfrey tentou descobrir o que havia me atingido, mas nada descobriu. Todos os professores foram convocados, depois que acordei, para procurarem vestígios do que poderia ter acontecido, mas também não encontraram nada.

A única certeza, agora, é que devo tomar remédio feito de algumas plantas que Madame Sprout e professor Neville colherão amanhã pela manhã. Qualquer comportamento estranho do meu organismo, devo informar imediatamente à Diretora McGonagall.

Eu realmente não me lembro do que aconteceu, me lembro de começar a subir as escadas depois de... – Arthur deu uma pausa em sua narrativa, ele com certeza lembrou-se do beijo minutos antes dele desaparecer, lembrou-se de me mostrar a sala comunal e das conversas no corredor do castelo – depois de ter ensinado a senha à Alice. Quando acordei, já estava na enfermaria, na ala de emergência.

Não havia sonho enquanto estava desacordado, não havia vozes falando comigo e, muito menos, senti quando me deslocaram da sala no porão para a enfermaria. Eu apaguei, de uma hora para a outra, não sei o que fiz antes de ser encontrado e, muito menos, quem estava comigo.

Sinto muito decepcioná-los com relação a minha memória, parece que todos estão tentando brincar com ela esse ano. Não se passou um semestre e já perdi a razão e os sentidos duas vezes.”

Minha vontade, naquele momento, era de abraça-lo e conforta-lo. Estava sendo difícil para nós, seus amigos, lidar com tudo o que acontecia com Arthur, era uma preocupação constante e diversas mudanças repentinas desde que ele foi enfeitiçado no trem. A única coisa que seria mais difícil do que nossa posição, seria a mente de Arthur, que deve estar tão confusa que, sequer, saberia diferenciar os fatos.

O que poderíamos fazer para tornar a situação menos complicada seria ajuda-lo a acompanhar o ocorrido nos últimos dias. Os professores não o prejudicaria com relação a notas e trabalhos, com certeza, mas Arthur ficaria para trás na matéria a ser aprendida e, com sua saúde debilitada, a preocupação era completamente presente em todas as atividades que ele realizaria.

O restante da refeição correu relativamente bem, todos pareciam focados em seus assuntos e não incomodaram tanto Arthur como da ultima vez que ele retornou sem memória. Os alunos entenderam que era um momento difícil a ser enfrentado por ele naquele momento, o que me deixou feliz por saber que contaria com a compreensão das pessoas.

Os professores, no entanto, ficavam olhando em nossa direção o jantar inteiro. Pareciam preocupados, mas, também, curiosos. Com certeza estavam procurando vestígios de uma maldição ou reação no corpo de Arthur, coisas que descobri acontecerem frequentemente durante guerras.

Eu não acreditava que o mundo bruxo estava em guerra, tanto os alunos quanto os professores pareciam calmos a respeito de suas casas e seguros a respeito de Hogwarts. Era uma paz em meio ao que eu vivenciava que nenhum pensamento relacionado a uma guerra ou, ao menos, disputa se passava em minha mente.

Até que Arthur foi machucado. Isso me fez repensar o meu conceito de guerra; o que era considerado um tempo pacífico, poderia ser uma camuflagem ou abrir margens para um ataque silencioso e sem chamar atenções.

Os professores não sabiam o que havia afetado Arthur para que ele perdesse tanto sangue quanto foi encontrado, mas não descartaram a hipótese de um simples acidente. Por mais que eu não acreditasse nessa teoria, precisava transparecer que era isso o que havia acontecido de fato.

Com esse pensamento na cabeça, semanas se passaram até que o correio coruja invadiu o Salão Principal para entregar encomendas, cartas e jornais para seus respectivos donos. Naquela noite, contudo, o número de corujas carregando o Profeta Diário era gigantesca, quase todos os alunos e professores ganharam um exemplar, mesmo não tendo assinatura do mesmo.

A manchete remetia a um assassinato em massa na prisão de Azkaban, matando 90% dos prisioneiros e serventes do lugar. Os criminosos que restaram, tentam escapar e acabaram mortos por Dementadores, que se estabeleciam pelo decorrer do prédio quando o atentado ocorreu.

A melhor prisão do mundo bruxo e não bruxo havia sido atacada. Ela era a melhor protegida de todo o mundo, com uma das piores criaturas existentes sendo guardas para que se mantivesse a ordem. Azkaban recebia prisioneiros do mundo todo e, até mesmo, de lugares capazes de construir prisões tão boas e qualificadas como aquela.

Na reportagem foi noticiado que o prédio onde a prisão se localizava não havia sofrido reparos por um longo tempo. Atribuindo a isso, talvez, o ataque sofrido e que resultou na morte de milhares de pessoas.

O ministério da magia rebateu as acusações e comprovou a eficiência de Azkaban e todos os reparos efetuados nos últimos anos. Essa resposta causou certo conflito entre jornal e governo, sendo impossível desvendar a verdade com base no que estava impresso em nossa frente.

Esse atentado só me fez possuir mais certeza do que já havia com relação aos atendados contra mim e Arthur. As Chimaeras que me atentaram duas vezes, o homem que nos atracou do lado de fora das ruínas dos vagões, o sumiço de Arthur por alguns dias e, agora, os ataques a Azkaban, pareciam ser resultados de um mesmo movimento.

Essa dúvida não poderia permanecer em mim por muito tempo, era algo que eu pensaria 24h ao dia e que não conseguiria deixar de pensar. Por esse motivo, fui obrigada a iniciar uma pesquisa sobre o assunto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, pessoas. Não acredito que esse tenha sido o melhor capítulo até agora, me desculpem.

Comentem o que acharam e o que precisa ser melhorado. Estou em dúvida sobre a minha narrativa com relação ao tempo, não sei se consigo passar a ideia de que meses se passaram.

Logo mais tem um ápice MARAVILHOSO que eu estou louca para compartilhar! Comentem nesse capítulo para me dar mais ânimo para que fique bem legal daqui para frente porque irá valer muuuuuito a pena!

Tem bastante gente lendo a história e acompanhando, o contador do Nyah! está maravilhoso, quase ninguém desistiu de ler hahahah (sim, tem um contadorzinho, para quem não sabe, que me mostra quantas pessoas leram o capítulo e quantas pessoas estão acompanhando a história, mesmo que esteja na sua lista anônima). A única parte ruim é que eu não sei quem são para dar um puxão de orelha por nunca comentar, então ajudem a tia aqui (que sou eu, no caso) e escrevam algo, aceito até um "tá uma bosta, refaça tudo".

Xoxo, Bábi

(Espero vocês nos comentários)



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