A Trouxa escrita por Bábi


Capítulo 12
A Reunião


Notas iniciais do capítulo

Hey, people!

Demorei? Demorei. Fiquei sem internet? Fiquei hahhahaha
A Net resolveu dar problema na minha casa e eu fiquei uns 4 dias sem telefone e internet, marquei uma visita técnica e os caras não apareceram para resolver, então acabei ficando completamente sem. Então peço mil perdões a respeito do atraso do capítulo.

MAAAAAAS... Aqui está o mais novo e fresco capítulo dessa história e, devo dizer: estou muito animada porque o final está maravilhosooo ahhahaha. Claro que vocês não vão saber o porque da minha animação porque só estará disponível no próximo capítulo, então sofram comigo por não poder disponibilizar o próximo com vocês.

Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/723110/chapter/12

Durante dias eu ia até a biblioteca fazer pesquisas e mais pesquisas; retirava pilhas de livros todas as semanas para continuar minha pesquisa no dormitório e me tornei completamente compulsiva com tudo o que estava acontecendo.

Conversei com alguns professores, como quem só queria descobrir um pouco mais sobre a escola que estava estudando. Muitos me informaram que nunca haviam acontecido tantos ataques a alunos como naquele ano, principalmente com apenas um aluno envolvido em todas as circunstancias.

O grupo de conselheiros do colégio estava de olho em Arthur, buscando alguma pista do que poderia ter acontecido com ele. Nos últimos dias ele pareceu normal e completamente consciente, mas o cuidado que tivemos com ele não era pouco.

Passávamos o dia todo longe, sem nos encontrar, ao passo que ele não possuía a noção de que eu estava pesquisando tanto sobre aquele ataque. Quis poupá-lo do que poderia ser algo constrangedor e insano, já que comparava seu sumiço do castelo com o atentado em Azkaban.

Não sabia como pedir ajuda aos outros. Havíamos nos tornado muito amigos e confidentes, era bom possuir alguém com quem poder contar e conversar quando estamos tão longe de casa, mas esse era um assunto que eu preferiria não os envolver.

Os dias foram se passando e minha rotina continuava a mesma: encontrava os meninos na Sala Comunal para o tomarmos o café da manha no Salão Principal juntos. Enquanto eu e Arthur fazíamos alguns exercícios que o ensinei, porque aparentemente o que estava disponível no mundo bruxo era totalmente diferente do mundo trouxa, Thomas e Otaves saíam juntos com a desculpa de se prepararem para as aulas.

Minha grade horária era diferente da grade dos outros alunos, o que me tornava mais solitária do que sempre fui. Para preencher os momentos que passava sozinha, eu ia para a biblioteca fazer as pesquisas, me atrasando várias vezes para as aulas e sendo advertida pelos professores como forma de punição.

A princípio Arthur me perguntou o porquê de não comparecer as aulas com os outros alunos, não participar dos duelos e nem das brincadeiras que ocorriam pelo castelo, mas eu nunca o respondia. Sentia que não estava pronta para contar a ele novamente, mesmo sabendo qual havia sido o resultado da minha primeira confissão, dessa vez poderia ser diferente ao passo que a memória dele estava completamente bagunçada.

Aos poucos consegui confiar nele, e me abri. Contei toda a minha história novamente e, assim como antes, ele me aceitou. Com um beijo me confortou e me mostrou que nada seria diferente para nós. Nesse dia, Arthur resolveu me fazer companhia e aprender o máximo que pudesse sobre o mundo não mágico.

No momento em que não estava com ele, pensava nos atentados decorridos nos últimos meses. Esse era um enigma que eu estava obcecada para desvendar, mas quanto mais conseguia me aproximar da resposta para o ataque em Azkaban, mais difícil era conseguir pistas.

Começou, depois de alguns meses, a se tornar normal iniciar a noite na biblioteca e faltar nas aulas Trouxas, como era denominada em Hogwarts, comparecendo somente nas provas. Mesmo indo bem com minhas notas, os professores não deixavam de indagar as minhas faltas, até que McGonagall foi obrigada a interferir.

Entrei em seu gabinete, novamente, decidida a não contar sobre minhas pesquisas e dúvidas, eu possuía convicção que seria castigada por isso. Contudo, assim que entrei não encontrei a diretora.

Parado diante da grande escrivaninha de mogno de McGonagall estava o Ministro da Magia. Ele usava longas, largas e elegantes vestes pretas que eu nunca havia conhecido antes. Como identificação, havia um emblema em seu peito, indicando sua função no Ministério.

Ele me indicou uma cadeira assim que percebeu que eu estava na sala. Admito que fiquei muito nervosa no momento, embora ainda estivesse decidida a não contar sobre minhas pesquisas, independente de quem ele seja.

Tinha plena certeza de que poderia entrar em problemas maiores por mentir para uma autoridade, afinal as leis trouxas não devem ser tão distintas das leis bruxas com relação a desrespeitar autoridades legais. Ao final, nem precisei mentir porque a primeira frase que ele pronunciou foi o velho “Eu sei o que você está fazendo”.

“Senhorita Kittam, se iniciou, sozinha, uma pesquisa detalhada sobre um assunto e um mundo que nunca havia conhecido antes, então você deve ser muito esperta. Por isso acredito que você entenderá minhas palavras e as seguirá sabiamente.”

Antes que ele terminasse a fala, já havia começado a me explicar. Eu realmente estava muito nervosa, mas não desistiria de descobrir o que estava acontecendo com os atentados. Minha surpresa foi quando o Ministro da Magia me interrompeu e me disse que não pediria que eu parasse minha pesquisa.

“Na verdade, Alice, eu gostaria que você fizesse um grande favor para o Ministério da Magia e parta o mundo bruxo, que agora você também faz parte. Precisamos de alguém no castelo e acreditamos que você seria nossa melhor escolha.

Sabemos sua condição com a magia e, por esse motivo, seria a informante perfeita para nossa operação, além de ser uma das mais inteligentes da sua sala e com as melhores notas nas provas. Contanto que aceite não faltar nas aulas, acredito que teríamos um acordo e que eu poderia revelar o segredo de sua função – assenti com certeza e rapidez, mostrando determinação e que eu não mudaria de ideia sobre meus serviços.

Não acredito que você tenha descoberto quem efetuou os ataques e porque, acredito que os livros que indiquem isso estejam na seção restrita da biblioteca, onde você não terá acesso facilmente. Então, além de um passe que lhe entrego agora, e espero que o use conscientemente, posso lhe contar a história de como isso começou e tudo o que você desejar.

Os Trouxas nunca fizerem guerra sozinhos, sempre houve início no mundo bruxo que acabou sendo expelido para o mundo trouxa. Isso é algo que eu não me orgulho e que nenhum bruxo deveria se orgulhar.

Durante a segunda Guerra Mundial, houve uma polarização no mundo. Era o Ministério da Magia, que prezava pela paz e a não inserção do mundo bruxo no mundo trouxa, contra os Extensivos, que acreditavam que os bruxos deveriam dominar o mundo trouxa por possuirmos poderes.

Como você pode constatar, o Ministério ganhou e instaurou a ordem novamente. Cotando com o total apoio dos líderes Trouxas, o mundo bruxo está separado e oculto para com o mundo não mágico.

Mesmo com a segurança prevalecida em todos os países de nosso mundo, ainda existem grupos aliados aos antigos Extensivos. Não conseguimos os encontrar e prever seus movimentos e, por esse motivo, não chegamos a pará-los.

É obvio, para nós do Ministério, que um dos próximos alvos será Hogwarts e, por isso, precisamos de um informante no castelo. Não deveríamos escolher uma pessoa influente ou qualquer aluno porque seria perigoso e óbvio de mais. Contudo, se escolhermos você, não seria tão óbvio e garantiria segurança para você, para todos os alunos e todo o corpo docente.

A sua função seria, unicamente, informar possíveis ataques ou qualquer coisa que se encaixa na suspeita. Traremos todo o material que você quiser e precisar para indicar o que realmente procuramos e, assim, poder seguir seu ano letivo normalmente e, caso algo a incomode, possa nos contatar rapidamente.

Como você é desprovida de magia, providenciamos um comunicador trouxa para você e um para mim, assim seu único contato possível será exatamente eu. Você não tem permissão para falar disso com ninguém, nem mesmo seus professores ou equipe direcional.”

Loucura? Sim.

O pensamento do Ministro da Magia pareceu, para mim, a estratégia de um menino de cinco anos que quer descobrir onde os presentes de Natal foram escondidos. Sem pestanejar, aceitei a tarefa mesmo sendo completamente contra só para que eu possa receber o material que eu pesquisava a meses e o acesso liberado à área restrita da biblioteca.

Com um acordo feito, voltei ao dormitório com um peso excessivo em meu corpo. Tudo o que eu pensava era como meus lençóis e meus cobertores estariam quentinhos e macios em meio ao clima frio que se formava do lado de fora do castelo e que o infiltrava progressivamente.

Em breve teríamos as férias de natal e a neve, além de que eu poderia voltar para a casa novamente. Enquanto caminhava pelo corredor em direção ás masmorras, tudo o que eu conseguia pensar era nessa volta para casa, mesmo que por uma semana curta.

Rever meu pai, minha mãe e meu quarto, que sentia tanta falta. A calmaria do castelo não se comparava ao ambiente festeiro que se forma quando meu pai se faz presente. Contudo, bastou esse pensamento para que quando eu entrasse na Sala Comunal, levasse um tremendo susto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que ela encontrou? AAAHHH!!! EU SEEEEI, mas não vou falar hahahah

Espero vocês nos comentários! Afinal, eu não mordo, tá?! Porque parece que vocês tem medo de mim.

Xoxo, Bábi.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Trouxa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.