Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 6
Capitulo 05.


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo, aqui estou eu de novo com mais uma atualização! Sinto muito pela a demora, precisei fazer uma viagem emergencial, e acabei esquecendo de enviar o capitulo para Natty, mas enfim, is back! Espero que gostem do capitulo que está dedicado especialmente para Dallas pela a belíssima recomendação. Ótima leitura!

Musica: Mr. Probz - Waves



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Felicity Smoak.

 

Bem, quando digo que esse reino é infernal, ninguém acredita em mim! A verdade seja dita, estou adorando colocar esse reino fora de ordem, existe uma parte criança em mim, o que posso fazer? Eu adoro tudo isso, então pouco tempo.

Olho para John Diggle com olhos de Bambi, pedindo clemencia para que ele não deixe a Rainha má me jogar em alguma masmorra do palácio. John me lança um sorriso malicioso e limpa a garganta, e é ai que eu sei que ele irá me salvar.

Lady Moira, precisa se limpar, venha majestade. – Chama John educadamente tentando esconder sua diversão, ao ver a Rainha com a cara toda pintada.

— Eu quero essa garota eliminada Robert, e quero agora! – Ela exclama ao Rei Robert com fúria nos olhos.

— Ora, Moira! Eles apenas estavam se divertindo. – Como intercessor, o Rei vem ao meu socorro, com sorriso cumplice. – Você conhece as crianças, não teria como Senhorita Smoak resistir a eles.

Os meninos soltam risadinhas maléficas a minha frente, o que me faz revirar os olhos e bufar.

— Max e Jax, venham até aqui. – Uma voz divertida chama do outro lado da sala.

Procuro o dono da voz, e bem... merda! Ele é maravilhosamente lindo, alto de postura rígida, vestido com terno bem cortado e alinhado perfeitamente aos seus músculos, cabelos negros escovados para o lado com elegância, sem barba, pele cremosa e olhos azuis como o céu. Os dois diabinhos caminham até ele apressadamente.

— Sinto muito, Papai. – Max murmura para ele ficando ao seu lado com também olhos de Bambi. Esse garoto aprende rápido.

— Eu estava apenas me divertindo, sinto muito Pai. – Jax é bem mais direto.

— Eu disse para não brincar com balões de cores no Palácio, apenas no jardim, desobedeceram uma ordem direta, sem vídeo game nas próximas semanas. – Disse o pai deles com firmeza, mas posso sentir ainda uma pitada de diversão na voz.

— É MUITO TEMPO! – Exclama Jax nervoso.

— SÃO EXATAMENTE QUANTAS SEMANAS? VOCÊ NÃO FOI NECESSARIAMENTE ESPECIFICO COM A QUANTIDADE DE SEMANAS! ISSO PODE LEVAR MESES. – Exclama Max o nerdzinho deles dois.

Bom eu também faria meus cálculos a respeito disso, lembro-me bem quando minha mãe me colocava de castigo tirando meus brinquedinhos eletrônicos, era como rouba doce de uma criança para sempre, estremeço só de lembrar.

— São exatamente quanto tempo for necessário. – O pai responde a eles sem remorso. – E comecem a orar, pois a mãe de vocês chega na próxima segunda, pelo que conheço dela, ela tirará seus doces preferidos.

Bem... foi disso que eu estava falando, com olhos arregalados os dois começam a chorar e murmura coisas sem contexto.

— Senhorita Smoak. – Oliver chama.

Olho para ele incerta. Todos a nossa volta murmura coisas que não posso ouvir. John já desapareceu com sua Rainha, para que a mesma se torne apresentável, coisa que demorará séculos, o que é bom... eu não desejo vê-la ainda hoje. Sei que ela deseja minha cabeça em uma bandeja de prata.

— Sim? – Forço um sorriso, contento o tremor na minha voz.

— Venha. – Ordena estendo a mão para mim.

Engulo em seco, sem saber o que fazer, com passos cuidadosos, eu vou até ele, sem querer pegar sua mão, mesmo assim ele pega meu pulso e me puxa para o seu lado.

— Essa é Felicity Smoak, uma das candidatas a Rainha. – Ele me apresenta ao homem impressionante. – Esse é meu melhor amigo e guardião do Palácio, Thomas Merlyn, porem é conhecido com Tommy. – Acena para ele com desdém.

— Olá. – Sorri nervosamente.

— É um enorme prazer conhece-la Senhorita Smoak. – Disse Tommy pegando minha mão com leve. – Sou seu criado.

— O que um guardião faz? – Não posso deixar de perguntar, coro quando suas sobrancelhas se erguem surpresas.

— Sou responsável pela a paz entre os reinos e finanças do Palácio. – Responde com aceno. – Foi passado do meu Pai para mim, assim como passará para meus filhos um dia. – Acrescenta puxando os meninos para si, que concordando com a cabeça.

— Mamãe cuida dos doentes. – Disse Max com orgulho, estufando o peito. – Ela é perfeita!

— Mamãe é a curandeira do Palácio. – Max dá de ombros. – Ela é mais que perfeita.

Tommy solta uma risada para seus filhos, suspiro ao ver que ele possui as mesmas covinhas que os dois diabinhos, não sei como é a mãe deles, mas posso ver que eles são a cópia em miniatura do Pai. Não era preciso nenhum teste de DNA para eles.

— Impressionada com a semelhança? – Questiona Tommy com sorriso torto. Balanço a cabeça concordando. – Eu me pareço com meu Pai, então somos quatros no caso. – Pisca.

— Você parece ser muito novo para ser um Pai, eles mais parecem ser seus irmãos do que seus filhos. – Suspiro olhando entre eles.

— Cait a mãe deles, também é muito nova, e nem parece ser mãe deles. Os dois tiveram Maxwell e Jaxwell muito cedo, Cait tinha apenas dezenove e Tommy vinte anos. – Responde Oliver com sorriso torto.

— Nós também temos uma irmãzinha. – Max sorri brilhantemente.

— Ela é muito pequena, mamãe anda com ela para cima e para baixo. – Jax faz uma careta. – Ela não tem nossos olhos e nem nossos cabelos.

— Claro que sim, ela é apenas um bebê de dez meses. E ela não se parece conosco porque Kate é a cara da Cait. – Tommy bagunça o cabelo do seu filho. – Bom, temos que ir, preciso ver minha casa e colocar outras coisas em dia, desejo toda sorte do mundo para você, Senhorita Smoak. – Ele me lança uma piscadela charmosa e acena para os outros antes de sair puxando seus bebês Merlyn.

— Ela é anã, como ela vai ser princesa? – Jax indaga com uma risadinha.

— Oh, cala-se, por sua causa eu passarei a próxima semana sem meu jogo favorito. – Max rosna dando um tapa na nuca do irmão.

— Pai! Max está me batendo.

— Shhh. Basta os dois, ou será nos próximos anos....

E assim a família perfeita Merlyn saem pela a porta terminando o show.

— Eles são lindos e muito maléficos. – Suspiro encontrando o olhar de Oliver. – Se caso eu me case com você, quero só meninas. – Informo. – Elas são mais fácies de se lidar.

— Meninos também são divertidos. – Oliver sorrir.

— Não posso deixar esse palácio com Queens e Merlyns, isso seria gerar a próxima guerra mundial. – Respondo com uma risada irônica.

— Bom, estão todas dispensadas por hoje. – Disse Robert. – Até a próxima semanas senhoritas. Teremos mais provas entre outras coisas...

Se despendido todas começam a sair, John volta sem a Rainha, o que é um alivio, eu não preciso de patadas daquela mulher, por hoje já basta.

— Até mais, Princess. – Oliver pisca roubando-me um beijo rápido. Olho em volto com nervosismo.

— Você não pode sair me beijando assim. – Protesto.

— Eu vou fazer mais do que apenas beija-la em breve. – Disse com sorriso malicioso antes de sair em direção ao corredor por onde Tommy se foi com suas peças.

— Vamos, Princess.— Chama John. – Eu vou acompanha-la até o carro.

Sem mais palavras caminhamos em direção ao carro, porem somos interrompidos por Helena, que fica a minha frente com olhos de cobra esperando para dá o bote, ela não me põe medo algum, mas as vezes as palavras podem ferir.

— Acha mesmo que você é especial para ele? – Ela solta uma risada profunda.

— Helena... – John começa mais é cortado.

— Ela precisa saber como o Prince faz sua jogada. – Ela rosna para mim. – Ele sempre joga, olhe para nós querida, sabemos como isso funciona. – Indica para todas as garotas que nos assistem com olhos nervosos, menos Laurel pois ela é outra cobra. – Todas nós passamos pela a cama dele, isso não é nenhuma novidade para todas aqui.

— Eu não sou como você. – Rosno baixo olhando dentro dos seus olhos azuis. Tento não atirar isso para as outras, mas posso sentir a tensão no ar. Eu não julgo ninguém, mas o que posso fazer? Eu preciso me defender.

— Não me diga que ainda é virgem e que com isso pretende amarrar o Príncipe. – Solta uma risada jogando a cabeça para trás. – Esse truque é velho.

Ela bate na ferida, essa que eu estava guardando no fundo da alma e que jamais gostaria de lembrar, eu definitivamente não sou mais virgem, se ela soubesse o mínimo de mim, seria uma carta na manga para me ferir todos os dias, e isso dói.

— Nada é da sua maldita conta Helena, agora saia do nosso caminho. – John late ao meu lado com aceno. – Nós precisamos de uma Rainha digna e não dá sua opinião sem importância, não é culpa de Felicity, se cada uma aqui desejou passar uma noite na cama do Príncipe.

— Hum... vejo que você já achou sua mais nova Rainha. Sem a consulta do Rei Robert, sabe John isso não me assusta. – Helena se afasta com uma reverencia falsa, deixando-nos passar. – Boa noite.

— Isso será relatado ao Rei Robert, onde você não será convida para a próxima prova. E se Deus quiser, nunca mais pisará no Palácio. – John lhe lança um olhar mortal. – Você seria a última mulher a ser Rainha aqui.

— Veremos John. Suas palavras não me valem nada, tenho algo melhor a fazer do que passar a noite discutindo com você. – Helena rosna saindo em direção ao seu carro.

— Acho que tem, como se prostituir para os políticos da cidade. – Resmunga ao meu lado.

— John! – Engasgo com suas palavras, ele me lança um olhar divertido.

— Não deixe que ela te ofenda, qualquer coisa me procure ou relate diretamente ao Príncipe. – Ordena um pouco preocupado. – E enquanto a Oliver e sua cota de mulheres, não se preocupe com isso, ele hoje é responsável, por tudo que já passou, se ele está vendo pureza em você, deixe-o assim, não o vejo sorrir tanto em cinco anos.

— Não sou pura, John. – Murmuro com aperto no peito.

Ele não fala nada, entro no carro e me disperso dele com aceno, o motorista me leva para casa, o silencio me faz pensar em todas as coisas que tenho vivido até agora. Com alguns minutos chego em casa, ao abrir a porta, vejo minha mãe na sua yoga.

— Bebê... você demorou... oh meu Deus! O que houve dessa vez? – Ela engasga ao me ver toda pintada.

— Eu não sabia que no Palácio tinha crianças. – Cerro os dentes – Crianças essas que gostam de tocar o terror nos visitantes e chamá-los de Princesa Anã. – Mordo fora.

— Hum. – Ela me olha com nervosismo.

— Hum... o quê? – Indago desconfiada.

— Hum... nada.

— Hum... tem alguma coisa nesse “hum” – Faço as aspas com os dedos.

— Hum... eles são filhos do guardião bonitão. – Ela sorri timidamente.

— Hum... você conhece eles? – Pisco incrédula.

— Hum... eles são os bebês que cuidei a muitos anos?

— Sim... você passou o verão fora. – Dou de ombros pensativa.

— Eram eles. – Ela afirma ainda com sorriso tímido.

— Mãe! Porque você não disse que eles eram umas pestes? – Lato.

— Eles eram pequenos na época, comiam e dormiam o tempo todo... bom o Jaxwell sempre foi uma exceção tocou o terror muito cedo, mesmo dentro de um berço, ele aprendeu a pula-lo e as vezes se arrastava pelo o Palácio e se enfiava debaixo dos armários. Mas isso faz muito tempo, para mim eles ainda são meus anjinhos dos olhos azuis. – Ela responde nervosa.

— Bem, eles cresceram e são lindos... mas isso não muda nada. – Balanço a cabeça para clarear as ideias. – Eu vou tomar um banho.

— Espere... conte-me com foi o dia no Palácio.

[.....]

— Oliver... – Sussurro ao travesseiro.

— Não é Oliver, querida. – Escuto uma voz familiar resmungar o que me faz pular na cama.

— Oh. Foda-se! – Exclamo com o coração disparado. Ofegante afasto meus cabelos dos olhos. Abro a boca incrédula.

— Sentiu minha falta? – Indaga meu ex namorado Billy Malone. Engulo em seco, sentindo as palavras sumiram e minha respiração fraquejar.

— O que... que... faz aqui? – Gaguejo olhando para a porta do meu quarto que continua trancada, então vejo minha janela aberta com a cortina balançando devido ao vento. – Não preciso nem perguntar como você entrou aqui.

— Sou um detetive, você me conhece muito bem. – Responde olhando para meu corpo, com olhos famintos. Puxo o lençol até meu queixo, tentando me cobrir de toda sua cobiça.

William “Billy” Malone, meu ex namorado, detetive de Star City, na verdade não fomos nem namorados, mas sim amantes, já que ninguém soube dos nossos encontros, eu tinha um fascínio por ele, assim que ele assumiu o cargo no departamento de polícia, após a saída do senhor Lance. Billy sempre gostava de passar pela a cafeteira, para pegar um expresso, fiquei encantada com seu status de policial e claro sua arma. Ele possui pele cremosa como a minha, olhos azuis mais claros que os meus, cabelos castanhos e um sorriso de menino maldoso, não é um homem exatamente bonito, mas tinha algo nele que eu nunca soube explicar, apenas aconteceu por um tempo. Ele me dizia que devido ser um policial, estava tentando solucionar um caso de tráfico de mulheres, e que não podíamos namorar em público, bem isso doeu, vê-lo e não pode-lo tocar.

— Saia Billy. – Ordeno nervosamente. – Saia. Agora.

— Você vai mesmo se casar com o Queen? – Rosna me assustando um pouco. – E se tornar a Rainha? Você nunca quis ser o centro das atenções.

— Eu.. eu...

— Ele está usando você, boneca. – Suspira olhando em meus olhos. – Sabemos como isso termina, e que você não encaixa nisso tudo.

— Como isso termina, Billy? – Retruco com a fúria tomando conta de mim. – Termina ele fodendo minha melhor amiga? Como você fez.

Vejo seus olhos azuis perderem o foco por um momento, e uma dor passar por eles. Eu estava com Billy a proximamente um ano, eu acreditei que quando seu caso terminasse ele me assumiria para todos, mas tudo não passou de uma brincadeira, um jogo sádico. Ele estava transando com minha amiga de infância, Anne. Eu nunca sofri tanto como nesse dia, entrar no seu apartamento e vê-los nus na cama em posições inacreditáveis, fez meu coração congelar e o amor não passar de pura diversão para ele, com isso eu derramei o café em ambos e liguei o foda-se, saindo pela a porta para nunca mais volta, com o tempo Billy continuou a me importunar, mas depois que amacei entrar com uma ordem de restrição contra ele, Billy se foi, agora ele está aqui como se nada tivesse acontecido... que babaca! Anne desapareceu depois daquele dia, nem para pedir desculpas, apenas arrumou uma mala e foi embora para sempre, o que foi bom para nós duas, eu nunca fui a mesma depois desse dia, eu temia matá-la, no segundo que ela passasse por minha porta.

— Eu disse que sinto muito, boneca...

— Está dentro dela? Você sente muito... oh... poupe-nos de sua babaquice, idiota. – Lato. – Agora saia, antes que eu chame a polícia, não sou seu caso, procure algo melhor para fazer...

— Eu sou a polícia, boneca. Eu apenas diria que você me chamou para uma emergência, porem que foi um alarme falso. – Suspira cinicamente ficando de pé, olhando em volta, ele analisa tudo estreitando os olhos por um momento. – Então... já transou com ele?

— Isso não é da sua maldita conta, Billy. – Rosno saindo da cama e puxando-o até a janela. Pretendo joga-lo por ela. – Pule e desapareça, não o quero na minha vida, nunca mais.

— Calma boneca. – Sorriu maldosamente me fazendo dá um passo para trás. – Responda-me e eu saio, essa é uma promessa.

— Não que seja da sua conta, mas não, eu ainda não dormir com ele. – Com sorriso também maldoso eu piso na sua ferida. – Mas aposto todo meu dinheiro que ele sabe como foder uma mulher, muito mais do que qualquer outro homem dessa cidade, e sim eu pretendo ser a nova Rainha, e a primeira coisa que eu vou fazer é chutar o seu traseiro do País.

— Oh, boneca. – Disse se fazendo de ofendido. – Aposta que você o provaria, não é mesmo? – Pisca olhando para meu corpo com malicia. – Ele sabe que você gosta de dormir com todo cara que entra na sua vida? Que ele não é o primeiro da lista? Que a senhorita bonita Smoak... também tem sua cota de homens.

Inferno, isso dói. Sinto as lagrimas acumularem em meus olhos, e meu coração disparar com ódio. Eu não acredito que estive com esse pedaço de lixo.

— Saia Billy. – Peço com soluço rouco. – Saia...

— Será mesmo que ele verá você como a mesma pessoa? Acredito que ele pensa que você é pura. Mas sabemos que sua timidez é apenas uma arma para trazer mais um para sua cama. – Bufa me fazendo quebrar. Sem me conter dou-lhe um tapa forte no rosto, fazendo-o tropeçar para trás. Eu nunca fui nenhuma santa, mas eu não sou essa vagabunda que ele diz que eu sou.

— Saia da minha casa, porra. – Escuto minha mãe rosna. Olho para a porta e a vejo com uma vassoura na mão como se fosse sua própria arma, seus cabelos estão com bobs na cor Pink, e seu corpo perfeito dentro de uma camisola também Pink, e pantufas de vacas. – Você não vai entrar na minha casa e ofender minha bebê, seu idiota nojento, agora saia antes que eu chame a Polícia... não muito melhor! Eu chame o próprio Príncipe para chutar suas bolas.

— Senhora...

— Eu não sou uma senhora, seu filho da puta! Agora desapareça. – Com isso ela avança e começa a ataca-lo com vassouradas firmes. Billy grunhe pelas pancadas nas costas e na bunda e pula pela a janela abaixo caindo dentro dos arbustos e por fim saindo em disparada para seu Suv. – Babaca covarde!

— Eu não deixei ele entrar, acordei com ele empoleirado na minha cama. – Defendo-me com soluço baixo, baixando meus olhos para o chão. Minha mãe é a única que nunca mantive nenhum segredo, ela sabe tudo o que aconteceu comigo e Billy até mesmo sua traição, ela nunca me julgou, mas eu pude sentir a decepção em sua voz, naquela época. – Eu sou uma vaga... vagabunda? – Choro.

— Não, você não é. – Disse me levando para a cama. – Nunca pense isso de você.

— Mas...

— Billy é um cretino, e está jogando isso contra você, porque não a possui mais. Nunca pense que conheceu alguns homens, fez de você uma qualquer. – Corta-me com suspiro tremulo.

— Eu dormi com três caras, mãe. – Fungo com as mãos tremulas. – Oliver acredita que sou ingênua, que...

— Você não é mais uma adolescente com hormônios a flor da pele, mas sim uma mulher de coração bondoso e muito inteligente, é tudo que ele precisa saber. – Disse com firmeza. – Você fez suas escolhas, conheceu e se apaixonou por eles, mas jamais pense que você foi uma vagabunda por ter se aventurado a encontrar um homem perfeito. Cooper era apenas um garoto, você pensou que tinha algum futuro por compartilhar dos mesmos interesses, ele foi seu primeiro beijo e sua primeira vez na faculdade, porem ele tinha que partir porque nunca foi amor de verdade, doeu... sim doeu, mas ele nunca fez você se sentir usada.

— Eu sei. – Murmuro com uma lagrima solitária escorrendo.

— Ray Palmer, veio um ano depois, ele era um amigo bondoso e não seu amor verdadeiro e único, vocês ficaram bêbados uma noite e algo rolou, mas logo em seguida vocês dois sentiram que não tinha química alguma, que foi apenas atração física do momento, Ray ficou ao seu lado por muito tempo, mas ele tinha seus próprios sonhos, assim como você tinha os seus. – Continua a relatar minhas falhas, mas não consigo ver isso como lado negativo. Pois eu nunca agi de má fé, eu sempre tentei seguir meu coração, mesmo que eu não tenha usado a cabeça. – E por fim Billy, ele encantou você, e você achou que finalmente seria seu futuro, ele foi um erro incorrigível, mas sempre aprendemos com nossos erros, agora levante sua cabeça princesa. – Com sorriso encorajador, minha mãe me conforta em seus braços. – Oliver veio para ficar, eu sei que você está começando a sentir isso.

— Obrigado mãe. – Fungo com sorriso torto. – Eu te amo.

— Eu também te amo, nunca esqueça disso. – Sorriu com olhos brilhantes. Aceno e me deito na cama, puxando o lençol para mim. Estou tão cansada.

— Bom, agora posso voltar para minha novela.

— Mexicana de novo?

— O quê? Eu gosto de clichê! – Pisca indo em direção a porta com um rebolado exagerado. – Boa noite, querida.

— Boa noite, mãe.

— Hum...

— Hum... o quê? – Pisco.

— Hum... será que o Queen realmente fod...

— Mãe! – Exclamo horrorizada. – Saia!

— Oh, sim ele é o melhor. – Com uma risada maliciosa ela sai em disparada pela a porta, antes de ser atingida por meu travesseiro.

— Você acaba de arruinar o Príncipe Queen para mim. – Grito na escuridão do quarto.

— Felicity, ele não seria apenas um príncipe bonito. – Zomba. – Se não soubesse fazer uma mulher ter orgasmos múltiplos, é claro que ele o melhor em tudo que faz. Agora durma, Carlos Daniel está na TV. – Ela grita batendo a porta do seu quarto.

— Usurpadora? De novo? Serio?

 – Carlos Daniel é maravilhoso, querida!

Minha mãe é uma peça. E única.... eu enfim acredito que posso ser uma pessoa melhor e feliz.

 


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Notas finais do capítulo

Comentários sobre o capitulo! Gostou da fique? Não deixe de favoritar! Beijinhos de luz S2



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