Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 5
Capitulo 04.


Notas iniciais do capítulo

Hello babes! Natty passando para atualizar, como recebemos muitos comentários, resolvi adiantar o capitulo para ambos, sou grata pelo o carinho de todos. Bom sem muita enrolação, se divirtam com o capitulo! Boa leitura!


Musica: James Arthur - Recovery.



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Um amor.... Perigoso.

 

Oliver Queen.

Meu coração estava disparado, em uma corrida quase mortal. Eu nunca me senti assim antes, sou um homem de trinta anos, já vivi e passei por muitas coisas nessa vida, das boas as horríveis. Eu dormi com todas essas mulheres presentes, é um fato que não posso negar, eu sei como elas são na cama e como seu lado pessoal realmente é, mas Felicity? Essa mulher é um maldito enigma para mim. Só de imaginar seus lábios sobre os meus, faz meu mundo girar violentamente. Suspiro e passo as mãos nos cabelos molhados. Sorriu ao lembrar da sua coragem em mim salvar, mesmo sem saber nadar.

— Oliver? – Uma voz divertida me chama ao longe. Olho em direção aos portões do Palácio abrindo um enorme sorriso ao ver meu melhor amigo e guardião do Palácio.

— Seu bastardo! Porque demorou tanto? – Grunhi me aproximando para um abraço.

— Whooo. Homem! Você está pegajoso! – Exclama em protesto, estou molhando completamente seu Armani cinza e ele odeia isso, mas ignoro dando-lhe o melhor abraço de irmão. Thomas, mas conhecido como Tommy é meu melhor amigo e conselheiro, e para o Reino nosso guardião. Aquele que cuida dos negócios e estratégias em combate contra o inimigo, ele fica indo e vindo de Reino em Reino para conciliações necessárias, mantendo a harmonia com os povos.

Me afasto dando-lhe um tapinha no seu rosto pálido, sem barba, seus olhos azuis me fitam perversamente, sei que suas notícias são ótimas, e para ser sincero, eu estava com saudades de um amigo além de John para importunar.

— Como foi a viagem? – Pergunto.

— Melhor impossível. Reino Palmer mantém seus negócios com tecnologias, disponibilizando mais serviços para o povo. Príncipe Ray está muito animado com nossa parceria, ele virá no próximo inverno para finalizar os negócios com você. – Sorriu acenando para o Palácio. Assinto com a cabeça, sabendo que isso é um negócio positivo para ambos. – Resolveu pular na lagoa? – Bufa.

— Tenho cara de sapo? – Rosno subindo os degraus. – Como falamos no outro dia; os testes começaram, meu Pai está muito animado com isso, ele deseja logo sua Rainha e seus netos.

— Tinha um sapo que era algum príncipe em um dos livros que a Cait lê para a Kate. – Defende-se sorrindo ao meu lado. – Alguém já beijou você, bonitão?

O bastardo está se divertindo as minhas custas. Inferno de homem, se não fosse meu melhor amigo, eu já teria chutado seu traseiro a muito tempo. Na verdade, Tommy é como um irmão para mim, nos conhecemos a mais de vinte anos, e desde então somos inseparáveis. Em noites de festas ele se juntava a mim, para conquista banais, foi mais mulherengo do que eu, mas quando seus olhos caíram sobre a nossa medica Caitlin Snow, ele resolveu casar e construir sua família, nós tínhamos apenas vinte anos, mesmo assim ele sempre disse que encontrou o amor, desde então sua vida tem sido feliz, ao lado se sua predestinada.

— Você me conhece. – Bufo abrindo a enorme porta. – Beijar é o de menos para mim.

— Cuidado garotão! – Disse parando a minha frente com uma sobrancelha erguida. – Precisamos de uma Rainha, para ontem.

— Porque apressa? – Pergunto confuso.

— Primeiro; você está ficando velho. Segundo; O Reino do Sul com Príncipe Cael já fez sua jogada com a Princesa do Oeste Lany, dois reinos consolidados em menos de um ano, ela está até mesmo gravida e de gêmeos. – Suspira olhando nos meus olhos, e lá vamos nós Tommy versão oráculo. – Está no regulamento de todos os reinos, Príncipes com mais de vinte e cinco anos tem que encontrar sua parceira, seja ela uma plebeia ou uma princesa, para que o antigo Rei possa ter seu descanso, seu pai está no trono a mais de quarenta anos, ele torna-se apenas um ancião da família real e precisa passar a coroa para seu herdeiro, assim como a sua mãe passa seu título de Rainha, então você é o próximo para que o Reino do Norte possa fazer o mesmo. – Informa me deixando atordoado. – Então pegue sua Princess, para que eu possa tirar férias, estou velho homem. Pelo o amor de Deus!

— Você acabou de tirar férias. – Reclamo. – Não faz nem seis meses, e você tem minha idade, seu pai passou o título de guardião para você apenas cinco anos atrás.

— Isso foi a cinco anos homem! Mas parece cinquenta anos. – Gemeu passando a mão em seus cabelos pretos. – Os meninos estão tirando o resto de anos que me resta.

Olho em volta e noto que não estão com ele. Cait está com Kate em Londres, em uma de suas convenções de medicina, como Kate tem quase um ano de vida foi com a mãe, deixando seus dois outros filhos com Tommy.

— Falando nos diabinhos... onde estão? – Pergunto sorrindo.

— Quem sabe? Antes que eu pudesse sair do carro, eles dispararam para a cozinha em busca de Diggle. – Sorriu com olhar maléfico. – Ou atormentando outra pobre alma.

Tenho até pena da pessoa que pisar em seus caminhos.

 

Felicity Smoak.

Merda! Minhas roupas estão grudadas ao meu corpo, e quando digo grudada, quero dizer literalmente, uma brisa gelada tocou meu corpo e logo senti um espirro subir e me fazendo estremecer. O que eu disse? Esse Palácio é o próprio inferno. Primeiro; eu como uma maldita lagosta que me transformou em um monstro. Segundo; eu sou praticamente raptada pelo o Príncipe sombrio para fazer um teste, de algo que eu não quero ser, aceito o desafio porque não sou fraca e minha teimosia me eleva aos limites, mas como nada vem de graça... acabo tentando salvar um príncipe de um possível afogamento, onde ele é um nadador profissional, então sou beijada e deixada a margem da lagoa com os pensamentos a flor da pele. Terceiro e último; o Rei Robert me deu seu dez por minha capacidade de arriscar minha vida pelo o bastardo, mesmo em tentativas vãs, porem a Rainha má me deu zero, o que não me surpreendeu em nada, está na cara que ela me odeia tanto quanto eu a odeio, agora temos que seguir para o Palácio, e esperar que o Príncipe mude suas roupas e continue com os testes com as candidatas que faltam. Eu só quero ir para casa! Pelo o amor de Deus! John deixa que os outros sigam para o salão e me puxa por um corredor vazio.

— Você precisa de roupas secas, antes que pegue um resfriado, vou procurar por algo, me dê alguns minutos. – Disse com sorriso torto indo em direção ao final do corredor e sumindo em uma das portas. Aguardo seu retorno, um pouco ansiosa, olho em volta mais só vejo portas e mais portas. – Felicity... eu espero que essas roupas lhe sirvam. – John disse ao voltar, parando no meu campo de visão com seu enorme corpo, para os que não lhe conhecem pensa que John Diggle é alguém assustador, mas quando ele faz parte da sua vida, você percebe que o que é por fora, nem sempre se parece com que existe dentro do seu coração... e John é sensível tanto quanto eu. Olho para o vestido azul em suas mãos e aceito.

— Obrigado John. – Não posso deixar de sorrir por sua gentileza. – Eu não vou demorar. – Prometo para ele.

— Tudo bem. – Sorriu com aceno. – Preciso acompanhar o Rei Robert, esperamos por você no salão principal. – Informa antes de ir.

 – Okay.– Assenti.

John saiu me deixando sozinha no quarto dos fundos, tiro a camiseta molhada do meu corpo, assim como o short. Com suavidade o vestido caiu sobre minhas curvas, como se fosse feito especialmente para mim, o que me deixou surpresa. Suspiro ao sentir o pano macio tocar minha pele, rodado sobre os joelhos e com um decote simples, sem mangas, olhando para o pequeno espelho atrás da porta, vejo que o azul do vestido combina com meus olhos, me deixando satisfeita. Deixo minhas roupas sobre uma cadeira simples, prometendo voltar para busca-las. Com cabelos soltos para secar me vejo mais apresentável, melhor do que nada. Saio do quarto seguindo pelo o corredor, mas algo me assusta. O palácio é enorme, e quando penso nisso, merda! Parece um maldito labirinto, andando em linha reta, chego ao final onde possui uma enorme janela, que vai do teto ao chão, porém não possui aberturas. Para onde agora? Esquerda? Direita? Voltar? Começo a questionar...

— Ela é bonita. – Escuto alguém dizer o que assusta a merda fora de mim. – Mas é muito anã.

— Esteticamente ela é perfeita, mas muito pequena para o cargo. – Disse outra voz de maneira analisadora.

Engulo em seco olhando em volta, mas não vejo ninguém. Será que esse Palácio é mal assombrando? São vozes da minha imaginação? Fecho os olhos com força, oro e volto a abri-los novamente. Mas como antes, não vejo ninguém. Em nenhum dos lados.

— Talvez ela seja a Branca de Neve, versão anã. – A primeira voz solta uma risadinha maléfica.  

— Não existe Branca de Neve anã, seu idiota, são contos de fadas, para crianças. – A segunda voz bufa em repreensão.

— Olá. – Acho minha voz que sai tremula. – Quem são vocês? – Pergunto na esperança de não ser coisa da minha cabeça.

— Merda! Ela nos ouviu. – A primeira voz xinga.

— Jax! Eu vou dizer a mamãe que você esteve falando palavras de baixo calão. – Rosna a segunda voz.

— São palavrões Max! – Sorriu a primeira voz. – E você disse idiota primeiro.  

— Por favor. – Pedi procurando-os. – Mostre-se para mim.

Um silencio caiu sobre os corredores, e por fim senti que tudo aquilo foi coisa da minha cabeça, os dias no Palácio, estão tirando o resto da minha sanidade. Reviro os olhos e resolvo seguir para a esquerda, por intuição. Com dois passos, sinto algo molhar minhas costas com uma pressão suave, me viro rápido e dou de cara com dois garotos iguais um a cópia do outro, solto um grito agudo e arregalo os olhos. Mas que diabos? De aonde saiu esses dois? E whoooa, eles são lindos não posso deixar passar isso. Vejo que cada um possui bolas de cores, eles estão sujos da cabeça aos pés, em cores diferentes. Estreito os olhos para eles que apenas me encaram desconfiados.  

— Oi. – Aceno insegura para ambos.

— Hey. – Um deles acena de volta com sorriso fofo e merda, ele tem covinhas.

— Princess. – Disse o outro com uma reverencia formal, o que me chamou atenção.

— Ela não é uma Princess. – Bufa o outro garoto em descrença. – Ela é anã!

— Desculpe meu irmão, Princess. – Pede o outro garoto formal lançando ao irmão um olhar furioso. – Ele não tem muita educação como eu.

— Tudo bem...?

— Eu sou Maxwell – Ele sorriu voltando-se para mim com suas covinhas. Bom os dois possui covinhas! – Esse é Jaxwell, meu irmão gêmeo, eu sou um gênio e ele é o chato.

— Ei. – Jax empurra Max e os dois começam a discutir entre tapas. Me aproximo separando ambos com as mãos em cada ombro pequeno.

— Calma meninos. – Ordeno. – Nada de brigar!

Os mesmos suspiram e olham para mim de maneira indescritíveis. Observando-os de perto, começo a analisa-los melhor, os dois são idênticos não tem como negar isso. Cabelos pretos com mesmo tamanho e corte, olhos incrivelmente azuis e pele pálida. Tento achar a diferença de ambos, mas é praticamente impossível distinguir. Até a roupa é a mesma, eles não passam oito ou nove anos.

— Só nossos pais conseguem notar a diferença. – Max afirma lendo meus pensamentos. – Ou depois da convivência, você percebe que sou o inteligente e ele o burro.

— Você é o irritante! – Jax rosna atingindo o irmão com uma bola de cores na cara, deixando-o em azul. Eu não posso deixar de soltar uma gargalhada ao vê-lo como um Smurf.

— Papai vai deixa-lo de castigo! – Exclama Max carrancudo com um olhar que promete retaliação e como o esperado a guerra começa. Bolas de coras voando para todos os lados, tento desviar mais acabo sendo atingida por várias delas, e bem... merda! Voltei ao modo; humilhação real.

— Parem! – Estalo. Mas como antes sou ignorada por ambos que ainda permanecem em sua guerra de cores. Consigo pegar uma bola e um sorriso perverso toca meus lábios. – Jax. – Chamo sua atenção, e antes que eu possa me parar, eu jogo nele, deixando o verde. Ótimo! Gêmeo Shrek vs Gêmeo Smurf. Cai na risada...

— Princess, você é uma mulher má, eu odeio você. – Jax começa a chorar descontroladamente, fazendo meu sorriso despencar, entro em pânico, eu gosto de crianças, jamais faria mal algum para eles.

— Jax... perdoe-me, eu não fiz...- Sou cortada por uma bola de cores na cara. Rosno ouvindo as risadas deles. Limpo meu rosto e abro os olhos para ver Jax sorrindo para mim com olhar alegre e suas lágrimas de crocodilo enxutas.

— Seu pestinha!

— Ela parece com a Peppa agora, Max! – O monstrinho sorri da minha cara apontando seu pequeno dedo.  

— Bem... se agora não estamos nos desenhos animados. – Bufo. – Vocês acabaram de me sujar toda.

— Você é bonita! Mesmo parecendo a Peppa. – Max reflete me encarando com seu rosto azul. – Mas ainda continua anã para mim.

— Eu não sou anã! – Rosno. – Sou baixinha.

— Dá no mesmo para mim. – Sorri.

— Vocês vão pagar por isso! – Exclamo pegando as bolas de cores que restaram. Eles arregalam os olhos e saem correndo pelo o corredor, pedindo por misericórdia. Noto o armário aberto, então foi ai que eles estavam o tempo todo? Reviro os olhos e corro atrás dele.

Na corrida eu miro em Max e jogo a bola de cor vermelha sujando o resto de suas roupas e cabelos, ele gargalha e continua correndo ao lado do seu irmão. Miro em Jax mas acabo tropeçando e a bola em tom negro voa em câmera lenta acima deles, que acabaram de abrir a porta e bem... a bola acabou atingindo nada mais, nada menos que a cara da Rainha má. Arregalo os olhos derrapando no chão sem cair e acabo esbarrando nos monstrinhos.

— Ops. – Murmuro com todos olhando para nós três como se fôssemos a visão do inferno.

— Ela que começou. – Os dois pestinhas apontam para mim com ar de inocentes.

Bem? O que posso fazer sobre isso? Com a outra bola de cores em mãos, estalo nos dois ao mesmo tempo, vamos ser justos aqui.


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Notas finais do capítulo

Smurf -> Pequenos seres de outra dimensão, de pele azul.
Bolas de cores -> são balões com tintas dentro.

Deixem seus comentários. Gostou da história? Deixem seus favoritos e comentários para a continuação de cada capitulo, é de importância para as autoras aqui para ambas inspirações!
Para quem desejar!
Me sigam no tt: @NatySmaok. Beijocas e até a próxima.



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