Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 7
Capitulo 06.


Notas iniciais do capítulo

Hello babes! Aqui quem vos fala é Natty com mais uma atualização dessa fic que estamos amando em escrever. Obrigado pelo o carinho, todos os comentários e favoritos, é de grande incentivo para continuar com a historia sem perder o ritmo, recebo muitas mensagens no pv pedindo atualização e algumas informações sobre outras fic que estão no meu perfil, se sinta à vontade para falar da fic, estou aqui para escutar cada um. Boa leitura.

Musica: Breathe - Lauv



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Felicity Smoak.

Beberico alguns goles do meu café, lendo um livro que conta a historia de uma enfermeira tímida e um policial durão. E o que posso dizer desse homem? Ele é a perfeição da historia, mas a mulher está sendo dramática, como sempre. Mesmo assim o romance é explosivo e apaixonante... eu suspiro a cada capitulo. Estou na parte da reconciliação deles, e em nome de jesus! Eu também lamberia o tanquinho desse policial, quando estou quase nos finalmente do dois escuto:

— Princess Anã? – Indaga o gêmeo do mal, aquele que decidiu me perseguir fora do palácio. Engasgo com meu café olhando em volta, mas não encontro nada. Será apenas a sua voz que ficou gravada em minha cabeça? – Aqui embaixo! – Acrescenta com sorrisinho.

Desço o olhar para encontrar olhos azuis me perfurando com diversão, e duas covinhas fofas. Jax é lindo, assim como seu irmão Max, mas nele existe algo que você poderia sair correndo de medo, apenas por olhar. Porque nesses olhos azuis promete fazer sua vida um inferno.

— Olá, querido. – Sorrio amassando suas duas bochechas fazendo-o recuar irritado.

— Suas pernas não estão tocando o chão. – Observa-me sentada no banquinho ao lado da mesa pequena.

— Jax... esse banquinho é alto para qualquer pessoa, é uma forma agradável de ver toda essa cafeteria. – Respondo revirando os olhos para ele. Ele tem uma coisa com minha altura.

— Eu não gosto da Laurel. – Ele solta mudando de assunto, fazendo-me franzir o cenho. – Ela foi até o palácio hoje e tentou beijar meu pai. – O mesmo faz uma careta enjoado. – Mamãe chegou na hora, e foi o maior escândalo. – Suspira.

— Laurel... laurel...

Procuro na memória a quem ele está se referindo, mas nada vem. Quando estou quase perguntando mais sobre ela, ele responde:

— Aquela mulher com cabelos loiros nas pontas, magricela com voz de cacatua. – Sorriu maldosamente se referindo a mesma. Solto uma gargalhada com sua referência, onde todas as cabeças giram para me encarar, como se tivesse crescido chifres em mim.

— Oh... Jax. Sinto muito que tenha tido que presenciar essa cena desagradável. – Sussurro suave, puxando seu cabelo para o lado. Assim ele se parece com seu pai.

— Não foi nada. – Acena com desdém. – Minha mãe é uma mulher de classe, ele fez os guardas do palácio levarem para fora, e depois disse que pediria o divórcio para meu pai. – Disse triste.

Pelo o que conheci de Tommy em tão pouco tempo, ele não seria um traidor, eu vi o brilho em seus olhos, assim que o nome Cait saiu de seus lábios, para todos naquela sala, só um louco não perceberia que Tommy ama sua esposa completamente.

— Acho que seu pai não teve culpa, querido. – Suspirei esperando sua reação a mim sobre isso.

— Ele namorou a Laurel no passado, minha mãe não gosta de lembrar. – Disse com outra careta. – Ela tem ciúmes dela.

— Bem... com quem você está...

— Jaxwell Thomas Merlyn, onde você está garoto? – Escutei um grito suave no andar inferior. Olhei pelo o vidro que separava o ambiente e encontrei uma mulher elegante olhando envolta com nervosismo.

— Mamãe! Estou bem aqui. – Jax acena com seu sorriso encantador chamando atenção da mulher que ergueu o olhar e suspirou de alivio.

Com toda sua elegância em saltos quinze pretos, ela subiu as escadas para nosso andar, enquanto ela caminhava até nós, foi que percebi que Cait tinha uma menina linda em seus braços e Max em seus calcanhares. Ele parecia perdido em outra dimensão enquanto lia um chibi. Cait é uma mulher muito bonita, pele pálida, cabelos ondulados em castanho claros sobre os ombros, olhos também castanhos, pele impecável com uma maquiagem suave, destacando afeiçoes delicadas, corpo magro e bonito como uma modelo, ela veste um vestido de verão branco em flores, rodado sobre os joelhos.

— Desculpe-me, se meu filho está lhe importunando senhorita. – A mesma pediu a se aproximar de nós com olhar de repreensão para Jax. – Ele é um pouco...

— Danadinho. – Completo com sorriso. – Eu já o conheço bem.

— Mãe, ela é nossa Princess Anã. – Jax informa me fazendo rosnar para ele.

— Jax! Onde estão seus modos? Não é assim que se trata uma mulher, muito menos a candidata a Rainha, menino você ainda vai me matar de vergonha. – Cait estala sentando no banco vazio a minha frente. – Peça desculpas.

— Não... – Tento argumentar mais sou cortada.

— Não, querida. Ele está errado e sabe disso. Agora Jax!

— Sinto muito, senhorita Smoak, prometo não lhe chamar mais de anã em público. – Disse baixo.

— E em privado também, rapazinho. – Acrescenta Cait ainda com olhar firme sobre seu filho.

— E em privado. – Revira os olhos.

— Está perdoado, baby. – Sorrio para o mesmo que se encolhe corando lindamente.

Volto minha atenção para Cait que sorri abertamente para mim como se eu já fosse sua Rainha. A encaro desconfiada.

— Sou Caitlin Snow. – Disse apresentando-se com a mão estirada para mim e um sorriso deslumbrante.

— Felicity. Felicity Smoak. – Seguro sua mão com aperto leve. – Pensei que fosse Merlyn, seu sobrenome. – Solto curiosa.

— Até ontem sim. – Suspira dramaticamente. – Mas hoje, estou com raiva do meu marido, então não uso seu sobrenome nesse período de perdão.

— Vamos brincar Max. – Chama Jax apontando para área de lazer que são recomendadas para crianças até dez anos.

— Cuidado para não machucar ninguém, vocês dois. – Orienta Cait olhando seus filhos correrem para casinha de bolinhas.

— Não seria se machucar? – Sorrio divertida para ela.

— Não, porque eu corro o risco de levar uma bronca de outros pais, porque meus filhos as vezes querem ser os ninjas, eu sei como meus gêmeos são, eles podem fazer o Apocalipse em duas horas. – Sorriu docemente.

— Seus filhos são lindos. – Suspiro olhando para a menina em seus braços.

— Sim, devo admitir. – Disse com sorriso de mãe amorosa. – Essa é Katherine, mas todos a chamam de Kate, ela tem apenas dez meses.

Olho para a bebê mais linda que já devo ter visto nos últimos anos, de fato ela não possui nada de Tommy, seus poucos cabelos são castanhos claros como de sua mãe, assim como os olhos castanhos e a pele cremosa. Kate está brincando com um mordedor em forma de rosquinha, suas mãozinhas são gordinhas enrolados em punhos sobre seu brinquedo, ela fita-o com fascínio, balbuciando coisas sem sentidos para nós, vestida com um vestido branco florido assim como de sua mãe, e uma tiara com laço domando seus cabelos.

— Ela não possui nada do pa... – Fui cortada por um sorriso fofo de Kate que mostrou as benditas covinhas de seu pai. – Ela tem as covinhas também. – Suspiro caindo os ombros.

— Apenas as covinhas, ela é garotinha do papai. – Cait sorri com carinho dando um beijo em sua cabeça.

Apenas com dois minutos de conversa, posso ver como Cait é uma mulher dedicada a família e fácil de interagir.

— Então, você é candidata a Rainha. – Chama minha atenção com olhos curiosos. Aceno com a cabeça concordando, sentindo minha pele corar pelo o gesto. – Dig, fala muito bem de você, posso ver que ele já possui sua Rainha, as outras são fichinha.

— John é um cara legal, ele sempre está ao meu lado no Palácio, sou grata por isso. – Assinto com carinho.

— Ele não é o único que fala muito de você. – Disse com sorriso malicioso. – Oliver está encantado com você de maneira romântica, e isso é novo para mim.

— Ele apenas está me vendo como um desafio a ser feito, sou a única que não estive na sua cama. – Bufo engolindo o resto do meu café.

— Da-da-da. – Murmura Kate amassando seu mordedor irritada. – Da-da-da.

— Kate só consegue chamar “dada” por causa do pai. – Bufa Cait ainda irritada com seu marido. – Oliver foi um mulherengo no passado, isso ninguém pode negar, mas ele mudou com o tempo... hoje é ele é um homem mais firme e atencioso com as pessoas. Elas podem ter passado por sua cama, mas nenhuma delas, pode possui o coração dele, eu sei que ele está esperando a mulher certa para isso. Não é qualquer caso que irá subir no trono, a escolha precisa ser feita tanto na razão como pelo o coração, só um coração puro poder ser a nova Rainha.

Desvio o olhar com suas palavras, Cait é uma mulher que faz você se calar com poucas palavras, e eu respeito isso. Oliver jamais amaria alguém como eu, somos tão diferentes um do outro, eu tenho defeito tanto quanto ele pode ter.

— Eu posso ouvir seus pensamentos daqui. – Disse com sorriso torto. – Acredite, eu odeio a Laurel, ela já dormiu com meu homem e com Oliver, ela posa de boa mulher, mas por trás é uma vadia destruidora de lares, mas hoje eles não a querem e eu agradeço aos céus por isso, aquela mulher é o inferno sobre a terra. Eu a mataria com minhas mãos se pudesse.

— Eu não estou muito preocupada com ela. – Deixo escapar. – Ela precisa apenas de uma lição e nada fará depois. Mas já....

— Deixe-me ver.... – Ela me estuda por um momento. – Helena, não é?

— Sim. – Cerro os dentes. Só de lembrar daquele demônio, me faz querer vomitar.

— Helena é a pior delas de fato. – Suspira mudando Kate de posição. – Mas não se preocupe com isso, ela late mais não morde, apenas tenha cuidado com ela e tudo ficará bem. – Pediu.

Sorrir para ela, assentindo mais uma vez. Conversamos por um tempo, Cait contou como é a vida no palácio, vejo que não é simplesmente fácil ser uma Rainha, não é só coragem que você precisa para subir no trono, é amor pelo o povo e dedicação por todos os dias da sua vida.

— Bom... eu preciso ir. – Me ergo em despedida. – Minha mãe precisa de algumas coisas para o jantar. – Reviro os olhos sabendo que ela possui tudo na dispensa, mas que sempre me despacha de casa para fofocar com as vizinhas sobre minhas visitas ao palácio.

— Foi muito bom conhecer você. – Disse me dando um abraço sanduíche com Kate que resmunga entre nós. – Espero vê-la em alguns dias.

— Temos prova essa semana? – Indago alarmada.

— Algo parecido com isso. – Sorriu com uma piscadela. Balanço a cabeça dando um beijo em uma das bochechas fofas de Kate, que balbucia olhando para mim com seus olhos castanhos.

Caminho em direção as portas da cafeteria, saindo para as ruas de Star, hoje é um dia comum e quente, pessoas indo e vindo, de lugares aleatórios, buzinas de carros e motos com todo seu barulho, é o típico ambiente de cidade grande. Suspiro e atravesso a rua que dá para o parque, mas assim que chego no meio fio do outro lado, uma moto estaciona bem ao meu lado, fazendo meu coração acelerar a mil por horas. Coloco uma mão tremula sobre meu peito, tentando dissipar meu pânico, de ser quase atropelada por um louco, eu estava na faixa!

— Seu babaca, você quase me matou de susto. – Grito dando-lhe uma bolsada no braço. Escuto sua risada abafada pelo o capacete escuro. – Imbecil! Idiota!

Continuo a lhe bater com raiva, onde ele desvia de alguns golpes. Canso da retaliação, e rosno palavras para ele. Respiro fundo, ficando no controle, em quanto ele permanece a rir de mim. Me afasto um pouco, desço o olhar para seu corpo, ele veste uma calça jeans escura, botas, camiseta preta com uma jaqueta de couro, luvas de couro descansando sobre o tanque da moto, com os pés no chão. Bom ele parece gato, mesmo que eu ainda não tenha visto seu rosto, mas sei que por trás daquela viseira escura, ele pode possui olhos bonitos. Minhas mãos coçam para jogar o capacete fora e ver seu rosto... mas que diabos? Ele quase me matou e eu estou aqui querendo saber se ele tem olhos e rosto bonito? Merda Felicity!

— Você...

— Respire, Princess. – Cortou-me com a voz saindo do abafado assim que ele retira o capacete. E o ar que tinha em meus pulmões acabou sumindo. Sufoco um gemido que insiste em subir por minha garganta ao ver o Prince em toda sua gloria de jeans e couro.

Deveria ser um crime ele sair assim nas ruas... por que ele não pode simplesmente ficar em casa? E guardar toda essa beleza para si mesmo, sem afetar aqueles seres humanos como eu. Eu quero gritar porque esse homem vai acabar me deixando louca.

— Me assustou. – Eu disse baixo.

Depois do episódio com Billy fiquei um pouco assustada, ainda posso sentir ele nas sombras querendo saber meus passos. Billy sabe como ser um sádico, mesmo eu não querendo nada com ele, sei que ele pode transformar minha vida em um inferno por isso. Aquele traidor filho da...

— O que houve bebê? – Oliver pergunta me puxando para seus braços. Não notei ele tirar as luvas e sair da moto. Fico entre suas pernas, com um coração apertado, mas o conforto que Oliver passa, me dá forças para não ter medo algum ex namorado maluco.

— Não foi nada. – Suspiro em seu peito.

Oliver tem cheiro cítrico e masculino. Seus braços são grandes entorno de mim. Me sinto pequena, mas sei que estou segura. Me afasto para olhar para seus olhos azuis. Um sorriso torto se alastra em seus lábios. Engulo em seco, sentindo o desejo fazer meu corpo arder por dentro. É um erro querer ele? Sim. Mas eu já não me importo mais.

— Venha comigo.

— Para onde? – Questiono desconfiada com sorriso borbulhando em meus lábios. – Eu não vou me casar com você escondido, ou transar com você em algum beco escuro. – Bufo.

— Sua primeira opção precisa ser feita diante da cidade, é um evento importante. – Suspira se fazendo de ofendido. – E sua segunda opção é a melhor, mas não, eu ainda não vou transar com você em um beco sujo e escuro, será na minha cama.

— Por que não? – Provoco. – Quer dizer... eu... eu...

— Eu sei o que você quis dizer, bebê. – Sorriu olhando para meu embaraço. – Apenas vamos começar devagar, todos nós sabemos, que já tenho minha escolha, mas acho divertido ver você lutar por mim em cada ocasião no palácio. – Disse confiante.

— Eu não estou lutando por você. – Faço birra com os braços cruzados.

— Você só não quer admitir para si mesma. – Disse com sorriso abaixando a cabeça.

— Oliver... você não vai me...

Sou cortada por seus lábios macios, que engolem meus protestos, sua língua desliza e brinca com a minha, seu gosto de hortelã misturado com meu de café é inebriante. Suspiro me rendendo ao desejo de puxa-lo mais para mim. Sua mão grande acaricia meus cabelos enquanto a outra segura com firmeza minha cintura. Entre nós posso sentir sua ereção dura como um taco de beisebol. Arregalo os olhos, me afastando um pouco ofegante.

— Meu Deus! – Sussurro com a pele do meu rosto queimando.

— Não se assuste com ele. – Disse com uma risada irônica. – Ele não lhe fará mal nenhum, bebê.

— Você acha? – Bufo com mesmo sarcasmo. – Para mim, ele mais parece uma máquina para matar. – Reviro os olhos sem acreditar que estamos mesmo falando sobre seu pênis! Isso só prova que ele está me deixando louca.

— Vamos. – Chama me puxando para sua moto.

Ele monta e me passa seu capacete com uma sobrancelha erguida. Encaro ele incerta, mordo os lábios, mas sem protesto subo na moto. O que ele poderia fazer? Me matar? Acho que não, eu vou corre esse risco, e também sei como chutar um homem nas bolas, antes que ele possa piscar. Minha mãe me ensinou muitas coisas, entre elas a não ser fraca, ou ser submissa a um homem.

— Seu desejo é uma ordem, majestade. – Sorrio com sarcasmo escorrendo em palavras doce.

Coloco meus braços envolta de seu corpo, apertando seu abdômen firme, e pressionando minhas coxas contra as suas, ele solta um gemido baixo, se acomodando na moto. Saímos em direção ao sul da cidade, longe de casa e do palácio. Em silencio saímos em rumo.

[....]

— Eu não vou fazer isso, Oliver Jonas Queen! – Estalo querendo correr. Mas como um saco de flores, ele apenas me joga por cima do ombro como um verdadeiro homem das cavernas. – Me deixe ir!

— Você vai ficar bem. – Disse com uma risada. – Você já tentou fazer isso uma vez e deu certo, não tem do que ter medo.

Bato em suas costas com força, mas tudo que ele faz é seguir em passos largos em direção a uma piscina extensa de algum clube onde ele possui acesso grátis. Claro! Quem seria o louco a dizer não a o Prince? Ninguém.

— Escute, eu sei o esforço que você fez para me salvar na sua prova, mesmo sem saber nadar, admiro isso. – Admitiu me colocando em meus pés. – Por isso vamos trabalhar seus medos, começando pela a natação.

— Eu não tenho medo. – Retruco miseravelmente falhando. Porque eu tenho medo de me afogar. Será isso? Ele quer me matar e sumir com meu corpo? Solto um grito estrangulado quando ele me pega novamente e me joga na piscina sem hesitação de roupa e tudo. Afundo sabendo que a morte está próxima, até que sinto o chão da piscina, confusa fico de pé, com agua em meus ombros e minha cabeça fora da agua. – Idiota! – Cuspo a água para o lado.

Ele sorri maldosamente, e em seguida retira suas roupas, apenas ficando de cueca preta. Eita! Vejo todos os seus músculos flexionarem o que me dá logo agua na boca, graças a Deus, estou dentro da agua, o que alivia a queimação por meu corpo, mas receio que a agua ferva ao meu redor. Suspiro ao notar que ele possui algumas tatuagens, como letras chinesas ao lado direito do abdômen malhado, uma sobre o peito, que não sei o que significa, ao se virar, vejo o desenho de um dragão perfeitamente desenhado na grande extensão de suas costas, ele olha para mim como se fosse me comer, fecho os olhos com o estremecer do meu corpo.

— Não gosta do que ver, Princess? – Ele questiona se atirando na agua. Alguns segundos ele aparece a minha frente todo molhado, em toda sua gloria. Jesus!

— Sim, eu gosto. – Admito, mesmo querendo me dá um tapa por isso. – Você é bonito, só um cego não poderia ver. – Suspiro com a voz tremula.

— Você também é muito bonita. – Disse baixo me trazendo para si. – Tanto por dentro como por fora.

— Oliver... – Tento reagir, mas ele sela meus lábios com seu indicado, seus olhos ficando sérios em mim.

— Não se feche, eu sei que você está começando a sentir o mesmo que eu... – Disse com uma pausa. – Não escute o que elas têm a dizer. Sim eu estive com todas, mas nenhuma delas foi capaz de capturar meu coração como você está fazendo, e isso me deixo intrigado, Felicity.

Assinto com a cabeça e desço o olhar para seu pulso, onde vejo outra tatuagem, um selo real e uma frase incompleta.

Um amor corajoso só poderá viver com....

— O que isso quer dizer? – Aponta para a tatuagem com a testa franzida. – Ela não está completa...

— Um coração corajoso só poderá viver com sua alma gêmea para o bem do povo e de seu coração. – Responde com desdém. – É uma frase antiga, passada de geração em geração, meu pai tem assim como minha mãe.

— Sua mãe?

— Sim, o restante da frase é marcado no pulso da Rainha. – Disse malicioso. Pisco incrédula.

— Se eu for a Rainha eu tenho que fazer uma tatuagem também? – Questiono.

— Sim, assim como o selo real também. – Responde receoso.

— Eu sempre quis ter uma tatuagem. – Solto um gritinho jogando os braços para cima. – Minha mãe nunca deixou, disse que eu tinha uma pele muito bonita para marcar com algo para sempre. Mas caso eu me torne a Rainha, eu poderia ter uma e ela não pode me irritar com isso!

— Bom, fico feliz que você não saiu correndo e gritando que isso seria uma loucura. – Disse com uma risada irônica. – Não é todo mundo que gosta.

— O selo real tatuado em mim, é igual a sua?

— Sim e não, o meu é digno do Rei com alguns detalhes diferentes e mais dominante. – Suspira olhando para a tatuagem. – O seu seria mais delicado e elegante digna de uma Rainha amorosa.

Balanço a cabeça e olho novamente para sua tatuagem; uma coroa em tom ouro forte, detalhes em negrita com algumas letras em outra língua. Eu seria mesmo capaz de governar essa cidade? Fazer uma tatuagem que mostrasse que eu seria dele para sempre? São tantas perguntas, mas só uma eu concordo e posso realmente admitir para mim como para todos. Eu estou começando a me sentir dele, assim como ele será meu um dia, só tenho medo de sair ferida desse conto de fadas.

— Vamos aprender a nadar, essa piscina é para crianças de dez anos. – Bufa cortando meus pensamentos me puxando mais para a agua.

Ao longo do resto do dia nos divertimos e namoramos como dois adolescentes, ele sempre foi respeitoso em todos os aspectos e isso o torno diferente de todos que já conheci. Então sim, eu posso me apaixonar pelo o Príncipe Queen... ou já estaria?

 


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Notas finais do capítulo

Então?! deixem seus comentários.... até a próxima semana! beijocas my babes!