Academia de vampiros - Sacrifício Real escrita por Jéssica Salvatore, Raíssa Duarte


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Bom, como eu deixei explicado a alguns capítulos atras, essa fic está sendo postada em um grupo de V.A no Facebook. E la eu já postei 28 capítulos. Vou tentar postar pelo menos a metade dos capítulos aqui. Então boa leitura.



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Já estávamos há uma semana na Jamaica. A nossa rotina era maravilhosa. Lissa adorava ficar na praia, mas isso só era possível porque ela usava muito protetor solar e ficava debaixo de um guarda sol bem grande. Eu já não me importava tanto em relação ao sol. Na realidade eu amava aquele calor, aquela luminosidade. Às vezes até esquecia dos meus problemas. Dimitri estava muito feliz. Nós estávamos vivendo no horário humano. Acabei por fazer algumas atividades que era fornecida pelo hotel. A minha favorita era mergulho. Eu amava ver os peixes, os corais, a vida marinha me deixava entusiasmada. Dimitri compartilhava da minha alegria.
     Eu estava sentada no colo de Dimitri, enquanto ele fazia carinho em mim. Eu amava Dimitri, ao mesmo tempo em que ele poderia ser feroz, ele também era romântico e carinhoso. Ele carregava aquelas noções de cavalheirismo do velho mundo. 
 - Eu poderia ficar aqui pra sempre. Dimitri sorriu e falou.
 - Já que não podemos, vamos aproveitar o tempo que temos. Lissa estava com Christian no quarto, e eu tinha escapado para praia. Dimitri estava sem camisa, só de bermuda. O peito nu, com os cabelos soltos do jeito que eu amava. Era uma visão maravilhosa. Claro que não era só eu que achava isso. Umas mulheres olhavam babando pra ele. Fechei logo a cara. Dimitri parecia não notar.
 - O que foi Roza? Aquela voz de veludo com um sotaque carregado me desarmou. 
 - As mulheres estão encarando demais você. Você é bonito demais pro meu gosto. Essas mulheres só faltam cair no seu colo. Dimitri rolou os olhos. 
 - Roza, você sabe que nenhuma mulher me interessa a não ser você. E não sou só eu 
que ando chamando atenção por aqui. Dimitri olhou casualmente para um grupo de cinco homens a poucos metros de distância de onde a gente estava. Me levantei, coloquei a mão no queixo fingindo pensar e disse.
 - Hmmmm, são até bonitinhos. Dimitri me encarou.
 - Rose! É sério? Dei um sorriso grande, o abracei e beijei sua bochecha. Ele enrolou os braços na minha cintura. 
 - Calma camarada, eu só estava brincando. Vê o que eu digo. Da mesma forma que você sente ciúmes eu também sinto. Dimitri fez uma careta e falou. 
 - Eu não estava com ciúmes. Isso é coisa de gente boba. Era tão bonitinho ver ele se explicando. Chegava a ser fofo. Mas eu não usaria fofo para descrevê-lo. Sonya havia dito uma vez que nós dois éramos durões, mas se chegássemos um perto do outro derretíamos feito manteiga. Era verdade que eu me derretia toda quando estava com ele, mas não diria isso a ninguém. Como iria me respeitar depois disso? Passamos a manhã toda juntos, e na hora do almoço nos juntamos a Lissa e Christian. 
     Eles comeram apressados e saíram juntos com mais três guardiões. Era estranho, pois nem eu e nem Lissa sabíamos para onde eles iriam. Dimitri havia feito amizade com Christian, e eu sentia que os dois se davam bem. Dimitri até havia ensinado alguns bons golpes a Christian, que aprendia rápido. Ele era dedicado e não desejava se sentir um inútil. Christian já havia me ajudado em uma batalha. Nós acabamos formando uma dupla imbatível. Eu com minha estaca de prata e ele com mágica de fogo.
    Olhei para meu pulso e vi a pequena tatuagem que eu havia ganhado a pouco tempo. Era a vacina anti Strigoi. Um garoto usuário de espírito tinha ouvido que Lissa tinha restaurado um Strigoi e fez o mesmo pela mãe. Claro que com ajuda de alguns guardiões. Adrian tinha sido convocado juntamente com Sydney e conseguiu fazer uma réplica da tatuagem, a mesma feita em Neil. Tive sorte dessa vez, pois o sangue da Moroi era compatível com o meu. Adrian tinha coletado mais sangue dessa vez, e não só eu havia ganhado os a reforço. Outros dhampir também. Eddie estava no meio dos favorecidos. Eu meio que me sentia responsável por ele, e ele se sentia da mesma forma comigo. Ele era o irmão que eu não havia tido.
     Lissa falava alegremente a respeito de uma ala que ela abriria em todas as academias. Ela iria criar um centro especial só para alunos praticante de espírito. Ela tinha tentado convencer Adrian de ser um dos professores de St. Vladimir, mas ele recusará com a desculpa de que não possuía condições físicas e mentais para ensinar alunos adolescentes. Ele disse que a mente dele se dava melhor com a mente das crianças. De fato era uma meia verdade. Primeiro Declan ficaria muito exposto. Se ele fosse ser professor em St. Vladimir, Sydney e Declan iriam morar lá com ele. Para Declan seria perfeito, pois assim que ele chegasse a idade de estudar, já seria matriculado. Segundo, nem todo mundo tolerava o casamento dele com uma humana. Ainda mais uma que era ex-alquimista, e era uma bruxa, no sentido da palavra. Sydney havia descoberto que tinha poderes a partir de uma professora que ela havia tido em Amberwood. A mulher tinha ensinado a Sydney vários feitiços, muitos com grande uso.
 - Então Sra. Ozera, o que está achando da vida de casada? Lissa sorriu e respondeu. 
 - Está perfeita. Melhor até do que sonhei. A noção de casamento perfeito de Lissa foi mudada quando descobriu que o pai havia traído a mãe dela, e tido uma filha fora do casamento. Jill havia dado o Quórum que Lissa precisava, e ainda por cima tinha dado a chance de ela ser votada. Com isso Lissa acabou ganhando as eleições e se tornado rainha. Mas o frágil reinado dela tinha sido ameaçado quando tentaram matar Jill. Haviam conseguido, porém Adrian a trouxe da morte fazendo dela uma shadow-kiss. 
 - Christian então deve está fazendo todos os seus gosto. Maravilhoso. Imagino quando você engravidar. Ele não irá deixar você por os pés no chão. A conversa estava ótima, eu estava relaxada. Lissa tinha dado folga a todos os guardiões, mesmo contra a vontade deles, eles tinham ido curtir um pouco. Foi quando eu vi os cinco caras chegarem. Eles vinham da praia, a julgar pelas roupas e pelo monte de areia que saia delas. Quando um deles me viu, veio na minha direção. Ele era alto, aparentava ter 1,80. Os outros quatro rapazes também eram altos, mas não tanto quanto o que vinha na minha direção. Ele tinha a pele queimada pelo sol, e os cabelos também. Os olhos eram de um azul claro, e o sorriso no rosto dele gritava obscenidades. Ele era a figura do perfeito cafajeste que se achava gostoso. Ele não era feio, mas não me enchia os olhos. Ele reclinou na minha direção olhando descaradamente para meu decote. Lissa estava claramente desconfortável, e pegou no meu braço para gente ir embora. Assenti e me levantei. O rapaz fez cara de triste e falou.
 - As duas beldades já vão tão cedo. Deixa eu me apresentar. Me chamo Bryan. Olhei séria para Bryan e disse.
 - Me desculpe Bryan mais não estamos a fim de conversar. Fica para outra hora. Boa tarde. Quando fui dando as costas, os amigos dele começaram a tirar sarro dele. Lissa olhou pra mim como se dissesse "que cara mal educado", quando ele deu uma tapa na minha bunda. Aquilo foi demais pra eu suportar. Me virei rápido e soquei a cara de Bryan. Na mesma hora os amigos dele fizeram um "Oh" em uníssono pelo meu golpe. 
 - Isso é pra você não mexer comigo. Na mesma hora em que ele levantou a mão para bater em mim, Lissa ficou na minha frente encarando ele, e gritou um pare bem alto. Eu sabia que ela estava usando compulsão nele, mas o amigo dele não sabia, e empurrou Lissa para uma das mesas. Na mesma hora dois pares de mão nos salvaram. Christian pegou Lissa antes que caísse, e foi pra cima do cara que tinha acabado de empurrar a minha amiga. Dimitri fez o mesmo, me puxou e desferiu mais um soco na cara de Bryan.
 - Isso é pra não se meter com a mulher dos outros. Christian deu uns bons socos na cara do idiota que empurrará Lissa.
 - Você não deveria ter empurrado a minha mulher. Você tem sorte de está aqui, senão eu te transformaria em cinzas. Lissa diante do nervosismo de Christian segurou o braço dele pedindo que se acalmasse. Assim que ela tocou no braço dele, ele ficou visivelmente mais calmo. Os outros guardiões que estavam com eles, dispensaram os outros amigos de Bryan para fora. Se eles tentassem alguma gracinha a coisa ficaria ainda mais feia. Dimitri passou o braço na minha cintura e foi me acompanhando juntamente com Lissa e Christian. 
 - Porque esses idiotas atacaram vocês? A voz de Dimitri soava ameaçadora. Acabei contando tudo, e ele ficou ainda mais furioso.
 - O que? Aquele idiota deu uma tapa na sua bunda! Ah que ele vai se ver comigo. Dimitri queria voltar e ir atrás dos caras, mas eu o segurei.
 - Não precisa sujar as mãos com aquele lixo. Além do mais, eu dei um belo soco nele.
Christian mais calmo sorriu e disse.
 - Nunca pensei que veria esse dia chegar. Dimitri Belikov perdeu a calma por causa de ciúme. Dimitri deu um sorriso mais tímido, e falou.
 - A questão não é essa... Christian cortou logo.
 - Admite logo Belikov, você ficou com ciúmes sim. Dimitri sorriu novamente.
 - É admito. Fiquei sim com ciúmes. Mas o que aquele idiota fez, foi coisa de gente mau caráter.                                                                                                                                          - Se acalma Belikov eu teria feito o mesmo. Ou pior, eu o transformaria em cinzas. Ultraje passou pela face de Lissa.
 - Christian! Ele deu um beijo na bochecha corada dela e disse.
 - Pelo menos vamos ter uma história engraçada da nossa lua de mel para contar futuramente aos nossos filhos.


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