Academia de vampiros - Sacrifício Real escrita por Jéssica Salvatore, Raíssa Duarte


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Gente volteiiiii
Sei que passei mais de 6 meses sem dar as caras por aqui, mas hoje eu vou postar mais um capítulo nessa longa e louca história. Espero que vocês gostem.

Ps: gente não repara nos erros eu estou escrevendo essa história pelo celular. Já da pra imaginar né a quantidade de erros que vai aparecer. Beijos gente e Boa leitura.



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Já haviam se passado uma semana desde a visita de Marcus. Eu não tinha a mínima ideia de quem seria o Moroi que desejava tanto o poder e que estava de todos os lados mexendo os pauzinhos, entre os alquimistas e guerreiros. Eles sabiam que nem todos os morois concordariam em derrubar a Lissa. Os morois não reais por assim dizer amavam a rainha. Até alguns da realeza gostavam de Lissa também. Não era falsidade. Se chegaram a gostar de Tatiana que era como posso dizer, fria, eles com certeza amariam a Lissa que por natureza era amorosa e muito bondosa. Ela não conseguia machucar ninguém. Na minha condição atual eu não poderia lutar, pois Dimitri e mais ninguém me deixaria. E isso me deixava frustrada pra cacete. Eu havia me transformado numa inútil. Uma guardiã que não podia se defender e nem defender ninguém, não servia para nada. Lissa ainda continuava me pagando, mesmo sendo contra a minha vontade.
   Eu estava pronta para uma corrida quando Dimitri entrou no quarto.
— Para onde você pensa que vai Rose? Fiz minha melhor cara de insolente e respondi.
— Vou correr um pouco. Preciso me exercitar. Na mesma hora Dimitri falou.
— Está ficando louca Roza, você sabe que não pode se esforçar. E correr é praticamente um exercício de esforço. E eu não vou permitir você se machucar ou machucar nosso bebê por causa de uma corrida. Eu me surpreendi da forma como falei. Mas era uma por verdade.
— Eu vou fazer essa corrida você querendo ou não. Não sou sua filha camarada, sou sua mulher. E eu estou cansada de ser tratada como uma peça de cristal que a qualquer momento pode quebrar. Sou uma dhampir. Nosso corpo é bem mais resistente que o corpo dos humanos. E gravidez não é doença. Sai do quarto furiosa e parti para minha corrida aos redores da casa de Clarence. Assim que pus meus pés fora da casa me arrependi de ter inventado essa sandice. O sol estava no seu auge do calor. E me esqueci que não estava mais na gelada Montana. Eu estava sob o forte sol de Palm Springs, que castigava pra caramba. Eu queria correr para poder pensar um pouco. Mas o sol forte torrava meus neuronios, me impedindo de pensar claramente. Assim que fui dar minha segunda volta senti minha visão escurecer e uma tontura misturada com falta de ar se apoderou de mim. Tirei meu moletom e tentei respirar compassadamente. Eu precisava voltar, estava um pouco longe da casa. Mas eu conseguiria chegar lá. Porém a casa passo que eu dava, eu sentia meus pulmões clamarem por oxigênio. Assim que avistei a casa de Clarence um alívio apossou meu corpo. Mas não fui tao longe assim. Uma onde de tontura misturada com calor me abateu. E só ouvi a voz arrastada de Dimitri vindo ao meu alcance.
   Acordei no quarto, sendo monitorada por um Dimitri sério e concentrado. Angeline e Trey faziam companhia a ele, mas os dois pareciam presos na sua volta pessoal. Tentei me levantar mais fui impedida.
—Volta para cama Roza, você está com a pressão baixa e um pouco desidratada. Percebi que só estava de camiseta e shorts.
— Como eu vim parar aqui? Dimitri sentou na beirada da cama e falou calmamente.
— Eu vi você voltando da sua corrida. Estava ofegante e com a pele muito suada. Eu notei que você mal tocou na sua comida pela manhã. Eu sabia que esse sol forte não seria uma boa ideia. Mas você estava furiosa demais e eu não quis prolongar mais a sua furia. Olhei indignada para Dimitri.
— Eu furiosa? Eu estou é cansada. Não posso dar um passo sem você vir ao meu encalce como se eu fosse de vidro. Angeline e Trey perceberam meu tom de voz e saíram de fininho do quarto.
— Rose você está grávida. É normal eu querer cuidar de você.
— Você não está cuidando de mim, está me sufocando. Assim que as palavras sairam eu me arrependi. Eu vi a forma como Dimitri ficou. E eu não queria discutir com ele. Eu sabia que ele só queria o meu bem e o bem do bebê. Mas eu era muito cabeça dura. Teimosa. E não gostava de ficar parada. Me aconcheguei no colo dele e coloquei o rosto dele entre minhas mãos.
— Eu te amo Dimitri, mas eu também preciso fazer alguma coisa. Eu não sou uma pessoa para ficar parada. Dimitri me olhava com carinho e amor. Ele me conhecia bem o bastante para saber que eu falava a verdade.
— Roza eu preciso que você se cuide. Tanto por você como pelo bebê. Você saiu da casa vestida para correr como se estivesse na St.Vladimir. Não estamos mais em Montana. Aqui é quente demais. Imagino que a sua corrida não tenha sido tão produtiva assim. O sol forte combinado com aquelas roupas pesadas só poderia resultar nisso. Eu não gostava de dar o braço a torcer, porém ele tinha razão.
— Ok, você tem razão. Não foi uma boa ideia da minha parte sair nesse sol castigante. Mas eu queria provar para você que eu conseguiria. Só que não fui bem sucedida. O calor estava forte demais, e uma tontura me abateu junto com uma falta de ar horrível. E quando fui chegando a casa de Clarence meu único pensamento era entrar e aliviar o calor no ar condicionado maravilhoso da casa dele. Mas não deu. Acho que apaguei. Dimitri beijou meu pescoço e disse.
— Oh Roza você não tem ideia de como fiquei apavorado. Você no chão desfalecida. Sua pele estava quente demais, seu rosto muito vermelho. Te levei para o quarto e imediatamente retirei suas roupas. E fiz você beber água aos poucos. Sua boca estava muito seca. Pedi que a empregada trouxesse algo para você comer. Dimitri pegou a bandeja com alguns sanduíches e um suco. Comi tudo numa rapidez impressionante. Acho que bati meu recorde.
— Vá descansar Roza, mas tarde conversamos mais.
   Não sei por quanto tempo eu dormi,    quando me acordei ouvi o som de conversas animadas na sala. Olhei meu reflexo no espelho e vi que não estava nada mal. Passei uma mão nos meus longos cabelos para que os cabelos assanhados baixassem. Assim que cheguei na sala o susto que tomei foi grande. Os meus pais estavam lá.
Abe e Janine não era o tipo de pais convencionais que uma pessoa normal poderia ter. Mas nem eu poderia ser considerada uma pessoa normal.
— O que vocês estão fazendo aqui? Passada a surpresa eu falei. Mas Abe como sempre tinha uma resposta afiada.
— E isso é jeito de tratar seus pais que vieram te visitar? Janine você deveria ter ensinando bons modos a nossa menina. Assumi meu modo insolente. Eu havia amado a visita surpresa dos meus pais? Claro! Mas não poderia deixar isso tao aparente. Eu não deveria passar a imagem de melosa. Eu era forte. Mas cá entre nós, eu tinha gostado demais dessa surpresa. A minha mãe como sempre só fez revirar os olhos. Minha mãe falou.
— Eu quis te ver antes de voltar ao trabalho. Fiquei ainda mais chocada. Minha mãe não era tão nova, já tinha seus mais de 40 anos. Ainda era dura na queda, disso eu não tinha dúvida. Mas achava que ela deveria se aposentar. Ou ir para alguma academia ser professora.
— Mas já? Pensei que você fosse esperar mais um tempo antes de voltar. Sei que a morte do lord Skelzy mexeu muito com a senhora. Meu pai deu uma alta e estridente risada.
— Você acha mesmo garota que eu deixaria sua mãe ser guardiã de qualquer outra pessoa? Claro que não. Agora ela trabalha para mim. Como se não fosse mais possível, meu queixo caiu de vez. Minha mãe trabalhando como guardiã do meu pai? Isso não ia ser nada legal. Minha mãe sorriu, um sorriso bobo, o que era posso dizer, assustador. Janine Hathaway não dava sorrisos bobos. Ela era uma mulher feroz, uma guerreira.
— Eu espero que essa segunda tentativa venha da certo Ibrahim. Minha mãe falou sorrindo. Gente eu estava voando por aqui. Como assim segunda tentativa.
— Do que vocês estão falando? Você já trabalhou para ele mãe? Meu pai fez uma cara.
— Sim Rosemarie, ja fui guardiã do seu pai a muitos anos atrás. Antes de ser guardiã do lord Skelzy. Mas foi a muito tempo, eu era muito jovem e boba. Hoje sou uma mulher madura, e sei bem o que quero. Senti que aquela última frase foi dita como indireta para o meu pai. Dimitri só sorria diante de toda aquela conversa. Meu pai como sempre não podia deixar essa indireta passar.
— Que bom que agora você sabe o que quer. Pelo menos eu sempre soube o que eu quis. Nunca tive dúvidas de nada. Oh, o velhote sabia bem como desbancar a minha mãe. Era até engracado ver aquele jogo de ping pong dos dois. Minha mãe fechou logo a cara e disse.
— Não me parecia que você sabia bem o que queria Ibrahim. Nunca era claro o suficiente, e sempre mudava de opinião. Os dois estavam ali envolvidos num passado tao distante que se esqueceram das pessoas ao redor deles. Tive que intervir.
— Acho que por hoje já chega. Vocês dois vão lavar a roupa suja em outro lugar. Daqui a pouco estarei ouvindo até como fui concebida. E isso não é nada legal.
— Rosemarie! Minha mãe estava com uma expressão de choque. Era até engraçado. Sentei no colo de Dimitri e meus pais sentaram num sofá a nossa frente.
— Bem garota, eu espero que vice esteja sendo muito bem tratada. Pois pode ter certeza que se eu descobrir qualquer coisa mando quebrar umas pernas. Eu sabia que aquela ameaça era alta e clara para Dimitri. E eu não poderia deizar aquilo de graça.
— Pai! Nada de ameaçar quebrar as pernas do meu marido. Quem é que vai ensinar ao nosso bebê bebê lutar tao bem? Eu sabia que o velhote se derretia todo quando eu o chamava de pai. Dava pra ver nos olhos dele. Chegavam a brilhar de contentamento.
— Okay Okay, sem ameaças da minha parte. Mas eu tenho que mostrar pra ele que você é a minha garotinha. E que estarei ao seu lado em todos os momentos. Argh, as vezes eu desejava só ter um pai normal.
— Vocês terão companhia em breve. Sydney e Adrian estarão vindo a Palm Spring a passeio. Pelo menos é o aqueles imbecis reais pensarão. Eles irão se hospedar na casa da professora bruxa da Sydney. Mas eles vão na verdade se encontrar com Marcus. Sydney acredita que sabe quem é o Alquimista que esteja envolvido nisso tudo. Ela não falou nada la na corte, bem que eu tentei persuadir ela a falar, mas ela foi bem irredutível. Mas isso é só por enquanto. Depois descobrirei.
   Meus pais partiram uma hora depois que chegaram. Me senti triste por ter que me despedir dos dois, mas era necessário.
— Não se preocupe garota, eu estou de olho em tudo e em todos. Nada de mal vai acontecer a você é ao meu neto ou neta. Os abracei bem forte. Uma sensação estranha se apoderou de mim, como se um presságio de algo ruim fosse acontecer. Balancei a cabeca e deixei isso para lá. Eu sabia que meus pais eram duros na queda. E estavam ali por mim, custe o que custasse. A vida tinha sido um pouco dura comigo, mas agora eu tinha muitas pessoa boas ao meu lado. Incluindo esse bebezinho, que nem aí mundo havia chegado, mas que me trazia uma enorme sensação de paz


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Notas finais do capítulo

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