Academia de vampiros - Sacrifício Real escrita por Jéssica Salvatore, Raíssa Duarte


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas e lindos ♡_♡
Me perdoem pela demora. Eu estou com a minha vida muito corrida. E ultimamente minha princesinha tem estado muito doente, e quase não tenho tempo de escrever.
E a propósito, a nossa fic recebeu a primeira recomendação =^.^= Eu estou nas nuvens com as lindas palavras que a Nasaré escreveu.
Nasaré linda, esse capítulo é todo seu ♥



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Me acordei com os beijos de Dimitri no meu ombro. Era bom ser acordada desse jeito. Com a vida que levávamos, era raro ter um momento de calma. Eu amava ser guardiã, mas ultimamente eu não me sentia da mesma forma. Eu desejava ardentemente a minha liberdade. Ter liberdade para seguir as minhas escolhas. Ter liberdade para amar e ser amada. Eu não podia reclamar muito a respeito disso. Eu tinha um relacionamento serio com Dimitri, e todos sabiam. Alguns apoiavam, e a maioria, boa parte na verdade, dos Moroi da realeza iam contra meu relacionamento. O cheiro de pós barba de Dimitri inundou meu nariz, e me despertou na mesma hora. Ele sorriu, aquele sorriso que fazia meus dias mais leves.

   - Já foi na casa da Sra.Terwilliger com Trey? Dimitri me respondeu. 

   - Sim, já fui. E a propósito ela é esquisita. Assim que cheguei ela já veio dando em cima de mim. Dei uma gargalhada. 

   - Camarada, você é bonito demais para o seu próprio bem. Mas e aí, pegou o que foi buscar? Ele mostrou uma sacola grande de papel. Quando abri me deparei com vários ingredientes para feitiços. 

   Algumas eu conhecia, como a alfazema, a cidreira, erva doce, sementes de alpiste e urtiga. Outras eu não tinha a mínima ideia. Eu achava engraçado as vezes, Sydney era uma ex alquimista, que morria de medo dos damphirs e dos Moroi. Ela nos considerava criaturas do mal, mas acabou se apaixonando por Adrian, e desafiando a instituição na qual ela havia sido criada. E no meio disso tudo, descobriu que era uma bruxa. Encarei Dimitri e disse. 

 - Mas e ai, o que nós vamos fazer agora? Dimitri sorriu e disse.

—Vamos aproveitar um pouco a cidade e amanha vamos conversar com esse tal de Marcus Finch.

    Era bom sair e turistar um pouco com meu marido. Eu queria aproveitar o pouco de liberdade que teríamos. Pesquisamos um pouco e vimos que os únicos lugares bons para um passeio eram as montanhas, os parques ecológicos e jardim botânico. Porém tínhamos que agendar antes. Acabou que nós ficamos passeando pela cidade mesmo. Era bom sair assim, como um casal qualquer, de mãos dadas sem a preocupação de proteger ninguém. Dimitri chamava atenção por onde passava. Com seus quase dois metros de altura, formavamos um casal engraçado de se ver. Eu era alta, mas não tao alta quanto uma Moroi. Mas considerando o meu tamanho com o de Dimitri, eu ficava pequena demais. Passei em frente a uma loja de bebê e fiquei encantada. Antes eu passava por essas lojas e não sentia nada. Mas ao descobrir a minha gravidez, meus sentimentos mudaram. E eu fiquei abobalhada, vendo aquele monte de roupas, sapatinhos, casacos, mantas, luvinhas, gorros e outras peças. Não resisti e acabei entrando na loja. Dimitri estava sério do meu lado, e não demonstrava nenhuma emoção. Fiquei preocupada. Me virei para poder olhar para ele e disse.

   - Você não quer entrar aqui? Dimitri segurou minhas mãos e falou.

   - Era o que eu mais queria Roza. Só tive medo de dizer e você se sentir pressionada. Acariciei os cabelos de Dimitri que eu tanto amava.

   - Camarada, só tenho algo a dizer. Fique é com medo de que eu deseje levar a loja inteira.

   Depois de quase quatro horas longas e bem produtivas, saímos da loja com várias sacolas e eu, bem, eu estava feliz, e ainda com muitas dúvidas. E Dimitri, nem se fala. Ele estava horrorizado com cada relato assombroso dos partos. As vendedoras até tentaram ser solidárias comigo, me dando palavras de conforto e força. Já uma cliente que se encontrava na loja terminando de completar o enxoval dela, não foi nada legal. A mulher literalmente descreveu uma cena de filme de terror. Com direito a muitos gritos, xingamentos diversos, muita dor banhado em rios de sangue. Fora a dor imensa, e um canal de parto 10 vezes maior que seu tamanho natural, um bebê faminto, chorando horrores agarrando no seu peito e sugando de todo jeito causando ainda mais dor. E as noites mal dormidas, as reclamações do marido em relação a falta de sexo, os palpites diversos, e a falta de tempo para os mais simples cuidados, como um banho, escovar os dentes e até da um jeito nos cabelos.

    Do outro lado estava as vendedoras, dizendo que filhos eram uma bênção. Que só dá gente olhar para eles, tirávamos forças para lutar contra tudo e todos. E claro que o marido também tem que colaborar. Ajudar nas mais diversas tarefas com o bebê. E Dimitri só ouvia tudo e concordava com a cabeça. 

    Chegamos na casa de Clarence e demos de cara com Angeline. Ela estava conversando com o velho, que repetia incansavelmente sobre o perigo dos caçadores de vampiros.

   - Minha jovem me prometa que aprenderá a se defender dos caçadores. Eles são muito ardilosos, e mataram a minha sobrinha. Era triste ver o velho divagar entre pensamentos confusos. Ele não queria acreditar que o filho tinha matado a própria prima. Entrei de fininho com Dimitri no quarto onde havíamos nos instalado. Tirei todas as roupinhas, mantas, sapatinhos, luvas, meias e toucas que eu havia comprado. Dimitri pegou um macacão rosinha e sorriu.

   - Só você mesmo Rose comprar boa parte das roupas rosa. A gente ainda não sabe o sexo do bebê. E se for um menino? Aquela vendedora poderia está enganada. Coloquei uma mão na minha protuberante barriga e disse.

   - Saiba camarada que eu acredito sim naquela vendedora. Você acredita nas predições da sua avó, porque não posso acreditar no comentário da vendedora. Ela é experiente quando o assunto é gravidez. Ela disse que o formato da minha barriga é de gravidez de menina, então acredito nela. Dimitri sorriu. Ele não poderia refutar minha lógica. 

   - Roza eu não me importo que seja um menino ou uma menina, eu simplesmente estou feliz porque serei pai. É a realização de uma vida. Terei algo que para mim era impossível, e você está me proporcionando isso. E se for uma menina, espero que ela seja calma e ponderada. Senão teremos muita dor de cabeça. E outra coisa. Se ela puxar a sua beleza, é aí que terei que me preocupar em dobro. Dei uma gargalhada e falei. 

   - Calma camarada, esse bebê ainda nem nasceu e você já está se preocupando. 

Angeline entrou no quarto, acabando com nosso clima de descontração. Dimitri ficou tenso.

   - Sabia que é falta de educação entrar no quarto sem bater na porta? E se nós dois tivéssemos indecentes, seria uma situação bem constrangedora. Angeline jogou o rabo de cavalo para trás e falou com rispidez.

   - Sydney tá tentando entrar em contato com vocês dois e não está conseguindo. Ela pediu para informar aos dois que Marcus Finch chegou em Palm Spring, e que daqui a meia hora ele estará no apartamento de Trey. E que vocês não se preocupem com as pessoas que estarão com ele. Essas pessoas tem informações muito importantes para vocês. Angeline saiu do quarto e me deixou estagnada. Como assim Marcus Finch já estava a caminho do apartamento de Trey? Dimitri segurou minha mão, e como se soubesse o conflito interno em que eu me encontrava, ele disse. 

    - Não se preocupe Roza, sempre estarei do seu lado.

 


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Notas finais do capítulo

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