Academia de vampiros - Sacrifício Real escrita por Jéssica Salvatore, Raíssa Duarte


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo fresquinho saindo...



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      Assim que Lissa saiu da igreja ao lado de Christian, Moroi e Dhampir do mundo todo se curvaram em reverência a rainha. Lissa passou pelo corredor de guardiões e recebeu uma enorme chuva de arroz da gente. Ela abriu um enorme sorriso. Semanas antes do casamento, a gente brincava muito a respeito de tudo. Mas tinha uma coisa que Lissa queria muito. Era a bendita chuva de arroz. Era clichê, mas essa era a ideia dela de casamento perfeito. Claro que tirei sarro da chuva de arroz, mas esse era o sonho dela. E o sonho da rainha era uma ordem.
A recepção do casamento estava acontecendo num dos salões da corte. Tudo estava maravilhoso. Garçons iam e vinham a todo o momento, para melhor servir os convidados. Dimitri estava sexy demais de terno, e eu tinha dificuldades de manter minhas mãos longe dele. Estávamos abraçados quando Adrian e Sydney veio falar conosco.
  - E aí Belikov, será que agora sai seu casamento com Rose? Dei um soco no braço de Adrian, que fingiu está sentindo uma dor enorme. Dimitri sorri e respondeu.
 - Ela vive se esquivando, e até agora não me deu uma resposta. Adrian abraçou Sydney e disse.
 - Isso Belikov é porque você não tem o poder de persuasão do Adrian. Sydney se sentiu ultrajada e falou.
 - Quer dizer então que você me compeliu a aceitar seu pedido nada convencional de casamento? Adrian fez cara de inocente.
 - Hmmm Adrian, agora você se meteu em problemas. E aí, você compeliu ou não a Sydney para ela se casar com você? Adrian deu um beijo na bochecha da mulher e respondeu.
 - Eu nunca precisei disso para conquistar a Sydney. Meu charme foi suficiente, mas parece que o seu não tá sendo guardião. Adrian saiu com Sydney me deixando só com Dimitri. Eu me virei para ele e depositei um selinho nos lábios dele. Dimitri ficou tenso. Ele não era fã de mostrar nossos momentos em público. 
 - Relaxa camarada, isso não vai tirar a sua fama de deus da guerra. Dimitri relaxou e beijou meus cabelos. Ele olhou nos meus olhos e falou.
 - Eu ainda não tive oportunidade de falar, mas você está linda. Está mais linda até que Vasilisa. Eu sabia que aquilo não era verdade, mas eu não ia estragar o momento falando isso. Eu amava quando ele dizia que eu era linda. Quando ele me disse a primeira vez que eu era linda que chegava a doer, aquilo fez meu peito inflar. Eu não tinha problemas com minha aparência, todos os caras me achavam linda, sexy, mas o único que importava para mim era Dimitri. Eu queria que ele me achasse linda. Eu queria que ele me desejasse. 
 - Então Rose, eu queria perguntar mais uma vez, mesmo sabendo que a resposta vai ser um não... Eu já sabia o que ele iria perguntar. E antes que ele terminasse a pergunta, eu respondi.
 - Sim. Eu já estou pensando numa data para o nosso casamento. Dimitri ficou surpreso. Era difícil surpreender Dimitri, mas eu tinha conseguido. 
 - O que foi? Não acredita em mim? Ele balançou a cabeça e disse.
 - Não é isso. É só que eu te fiz essa pergunta ontem e você disse que era cedo demais para pensar nisso. Me veio com a "lógica Hathaway" de que nossos pensamentos deveriam ser direcionados ao casamento de Vasilisa e Christian. O que tem fez mudar de ideia? Eu ainda não sabia. Mas algo dentro de mim tinha mudado ao ouvir os votos de casamento de Lissa.
 - Simples. Não há Rose sem Dimitri, e nem Dimitri sem Rose. Dimitri segurou meu queixo e me deu um beijo apaixonado. Eu sabia que ele devia tá feliz demais para me dar um beijo desses em público. 
 - Ah Rose. Eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo. Abracei-o, e encostei minha cabeça no peito dele. 
 - Você já me faz feliz camarada. Muito feliz. A música rolava solta, e num minuto depois o centro do salão se esvaziava para o mais novo casal fazerem a primeira dança. Lissa estava com os dois braços no pescoço de Christian, a cabeça pousada no ombro dele. Ele por sua vez, abraçava ela pela cintura, e rodopiavam pelo salão, não se importando com mais ninguém. Se eu ainda tivesse o laço eu sentiria o tamanho da felicidade dela. Mas eu imaginava só de olhar para ela. Eu não percebi mais meus pais chegaram de fininho.
Meu pai estava comum hoje considerando o seu gosto excêntrico. Ele vestia um terno marrom escuro, e um cachecol verde. Fora suas joias douradas, até que ele estava apresentável. 
 - Eles ainda não sabem, mas o meu presente de casamento é o melhor de todos. Olhei de soslaio para meu pai.
 - O que o velhote comprou? Minha mãe que sempre estava seria, sorriu.
 - Comprei algo útil para sua amiga. Algo que com certeza sua amiga precisará depois que voltar da lua de mel. Arqueei uma sobrancelha e ele disse.
 - Um berço. Eu sorri. 
 - Sério pai? Um berço? Lissa não vai voltar grávida. Pode ficar com o berço para você. O tanto que você flerta, com toda certeza eu terei a notícia de que brevemente ganharei um irmão ou irmã. Minha mãe ficou um pouco incomodada com o assunto, e decidiu mudar. 
 - Então, vocês já estão com as malas prontas? Dimitri foi rápido em responder.
 - A minha está arrumada desde que eu soube do nosso destino. Sorri ao lembrar a cara de decepção que Dimitri fez ao saber que não precisaria levar seu sobretudo de couro. Lissa iria passar a lua de mel dela no Caribe. Tinha bastante sol para um Moroi, mas era um lugar sem Strigoi também. Lissa desejava conhecer o mar, mesmo que a machucasse. Era o desejo dela. E Christian não queria se meter entre Lissa e o mar. Por ele, a lua de mel seria debaixo de uma ponte. Se Lissa tivesse com ele, qualquer lugar seria perfeito para ele. Um pequeno exército de guardiões iria junto. Dimitri e eu estaríamos juntos o tempo todo, fingindo sermos amigos. Os outros guardiões estariam lá, só que mais distantes. E eu e Dimitri teríamos um quarto só nosso. Às vezes eu pensava que era bom demais para ser verdade. 
    Rodamos o salão inteiro e paramos algumas vezes para conversar com alguns convidados que mereciam nossa atenção. Jill estava linda com um vestido verde esmeralda. Ele tinha o caimento perfeito no corpo alto e esguio dela. Os cabelos castanhos dela estavam arrumados em lindos cachos, e uma pequena tiara repousava no topo da cabeça. Eddie olhava apaixonado para Jill, que retribuía da mesma forma. Eu estava feliz por Eddie. Ele se sentia culpado pela morte do melhor amigo, e depois daquilo ele tinha endurecido. Era sempre alerta, sempre ligado. E quando Jill havia sofrido um atentado e morrido, Eddie se culpou novamente. Ele não se achava digno dela. Ainda mais por ela ser uma princesa. Mas Jill, ou chave de cadeia como Adrian chamava, o amava muito, e desejava ter um futuro com ele. Vários garotos Moroi da realeza já haviam tentado dar em cima dela, mas ela os rejeitavam. Ela sabia que eles só a queriam pelo prestígio de ser namorado da irmã da rainha. Lissa havia melhorado bastante o relacionamento dela com Jill, e às vezes elas faziam coisas juntas. Lissa não culpava Jill pelos erros do pai dela. Mas no começo não havia sido tão fácil. Ela ignorava um pouco a garota, mas percebeu que esse não era o caminho a seguir.
Lissa e Christian vieram na minha direção. Ela sorria como se o mundo dela fosse sós flores. Assim que ela chegou ao nosso lado foi logo falando.
  - Eu quero agradecer ao guardião Belikov por ter me encontrado em Portland e me levado de volta a academia. Se não fosse isso eu não teria conhecido o grande amor da minha vida. Dimitri sorriu e respondeu.
  - Majestade, eu só estava cumprindo ordens. Christian como sempre soltou um de seus comentários sarcástico. 
 - Se fosse pela Rose, eu não estaria aqui hoje. Fiz uma cara de brava e disse. 
 - Desencana Christian, aquilo foi passado. E vamos ser sinceros, naquela época você era bem chato. Ainda é, mas agora eu gosto de você. Christian colocou a mão no peito, e fingindo está lisonjeado falou.

 - Agora eu posso morrer feliz. Rose Hathaway dizendo que gosta de mim.
Lissa me deu um abraço apertado, e quando me soltou tinha lágrimas nos olhos. 
 - Não chora Lissa. Hoje é dia de celebrar, dia de alegria. Ela fungou um pouco, ficando rouca e disse.
 - E não sei o que seria de mim sem você.


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