Academia de vampiros - Sacrifício Real escrita por Jéssica Salvatore, Raíssa Duarte


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas me perdoem =^.^=
Eu estou sem pc, e quando fui na casa da minha sogra ontem, a Internet não estava funcionando. Então tive que dar um jeito de vim postar para vocês pelo celular. Creio que vai sair com alguns erros de ortografia. Mas peço novamente que me desculpem. Quando eu estiver no notebook prometo que arrumarei os erros que ficar. Bjsss lindas e lindos e boa leitura ♥



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Dimitri estava muito serio. Ele ainda digeria a noticia que eu tinha acabado de despejar em cima dele. Lissa tinha sido muito clara. Os guardiões estavam nos caçando. Contra vontade dela é claro. Mas mesmo assim estavam nos caçando. Eu ainda não entendia como ela não tinha feito nada para impedir tamanha injustiça. Mas deixei esses pensamentos de lado. Eu estava preocupada com a cara fechada de Dimitri. Eu via a hora dele explodir.

 - Fala alguma coisa camarada. Esse teu silencio está acabando comigo. Dimitri levantou um dedo, como se pedisse silencio, para pensar em algo. Depois de quase meia hora, ele se pronunciou.

 - Não podemos ficar aqui. Fiquei totalmente sem entender nada. Como assim? Ele e meu pai tinham trabalhado arduamente para nos colocar num lugar em segurança. Como poderíamos ir embora assim? Dimitri olhou pra mim e disse.

 - Rose agora nós não temos mais a proteção da rainha. Ela basicamente foi deposta temporariamente. Eu arregalei meus olhos. 

 - Como assim Dimitri? Isso é impossível, Lissa é a rainha. Eles não podem fazer nada contra a autoridade dela. Ela manda em todo mundo. Dimitri coçou a cabeça, e começou a me explicar.

 - Mesmo ela sendo rainha, ainda tem o conselho Moroi, e eles são importantes também. Nada pode ser aprovado sem antes passar por eles. E pelo que entendi, a maioria dos príncipes foram contra nós dois, deixando Vasilisa com as mãos atadas. Ela nesse momento não pode fazer nada. Eles vão fazer uma assembleia, e nela depois de muitos debates acalorados, vão decidirem se ela continua ou não no poder. Isso era um ultraje. Lissa não poderia perder o poder para um bando de Moroi velhos e sem escrúpulos. Eu conhecia bem Nathan Ivashkov, e eu sabia que ele não pouparia esforços para tomar o poder das mãos da minha amiga. Ele tinha bons motivos para me odiar, e odiar Lissa. Eu tinha, como ele mesmo tinha dito “enfeitiçado” Adrian. E por minha causa o escândalo tinha sido grande. Adrian adorava me exibir entre os Moroi. Fora que eu não me dava bem com a antiga rainha Tatiana. E para terminar, Lissa não tinha condenado Tasha à morte. Os Ivashkov ficaram putos da vida na época, e prometeu retaliação a rainha. Mas isso não significava que Nathan quisesse me capturar. Dimitri então começou a falar.

 - Se essa informação cair nos ouvidos de todos os dhampir pode ter certeza, muitos deles vão dar as costas aos Moroi. A realeza tem medo de perderem seus guardiões. Muitos ali fizeram amizades sinceras com seus guardiões, mas outros não se importam nem um pingo. Eles acham que por ser realeza, podem fazer o que quiserem.

     Eu odiava muitos membros da realeza, e desejava ardentemente arrancar a cabeça de alguns. Eles só sabiam ficar nas costas dos dhampir, e ainda acreditava que era obrigação nossa darmos nossas vidas em prol das vidas deles, que muitas das vezes eram fúteis e sem nenhum significado. Eu não iria generalizar, mas por mim, eu não me importaria se eles vivessem ou morresse. Deixei esse pensamento de lado. Eu não queria ficar irritada logo tão cedo. Assim que saímos do aeroporto, demos de cara com um homem, ele era Moroi, e devia ter uns 20 anos no máximo. Ele era bem pálido, mais eu tinha certeza que ele estava nervoso. Meu pai era um homem muito poderoso, e botava medo em muita gente. Ele se aproximou, e com um das mãos tremulas, e com um inglês péssimo de ser entendido, falou rápido com Dimitri.

 - Vocês são os dhampir que o Sr.Mazur me mandou entregar essa encomenda? Dimitri fez que sim, com uma cara intimidante.  Ele entregou uma pequena pasta, e saiu as pressas sem olhar para trás. Encostei em Dimitri a fim de ver os documentos. E me espantei com a qualidade dos documentos falsificados. Eram tão bons, que se passasse por mim eu diria que eles eram verdadeiros. Nossas identidades falsas só modificaram nossos nomes, nossa nacionalidade eram as originais. Eu ainda era americana e Dimitri russo. Dimitri agora se chamava Igor, e eu me chamava Marie Annie. Era um nome comum, sem chamar a atenção para nós dois. Dimitri pediu um taxi, e fomos direto para um hotel. Eu estava cansada, precisando de um banho, e de muita comida. Dimitri ainda estava pensando, como se de uma hora para outra um plano genial fosse bolar na cabeça dele.

     Assim que fizemos nosso check-in no hotel e pegamos a chave do nosso quarto, a única coisa que eu queria era uma boa cama. Me deitei na imensa cama que o quarto possuía, não me importando de observar o restante da decoração. Não sei quanto tempo fiquei deitada. Só sei que me acordei com um cheiro maravilhoso de comida. Dimitri me deu um beijo e falou.

  - Boa noite dorminhoca. Eu detestava fuso horário. Eu sabia que não deveria ter me deixado levar pelo sono, mas era tarde demais. Comi tudo que Dimitri havia trazido, e ainda queria mais. Dimitri falava ao telefone rápido demais, em russo. Eu não entendia nada, mas era reconfortante ver ele animado, como se tivesse um plano em mente. Corri para o banheiro e tomei o mais longo e relaxante banho. A agua morna me fez relaxar ainda mais rápido. Eu estava com raiva dos Moroi do conselho. Eles eram mesquinhos, não se importavam com o bem estar dos dhampir, que suavam a camisa desde criança para treinar e ficarmos bons no que fazíamos. Não tínhamos direito a uma vida, e vivíamos sendo julgados por tudo e por todos. Não podíamos amar, nem se relacionar sério com ninguém. As mulheres eram tidas como meros objetos, sendo tratadas como “Meretrizes de sangue”.  E se um dhampir como nós dois tivesse um relacionamento como eu e Dimitri tínhamos, seria discriminado. Mas eu não me importava com os olhares tortos que eu recebia de muitos Moroi da realeza. Os únicos que aplaudiam meu relacionamento eram os Moroi comum. E eu detestava mais ainda quando alguns lançavam olhares tortos para Mikhail e Sonya. A gente era tratado como peças importantes de uma linha de montagem. A gente só tinha nosso valor reconhecido quando um Strigoi resolvia atacar. Em meio as minhas divagações não percebi quando Dimitri se despia, e vinha se juntar a mim na banheira.

   - Um dólar pelos seus pensamentos Roza. Dimitri sentou atrás de mim, me puxando e encontro ao peito forte dele. Mexi no meu cabelo, deixando meu pescoço exposto. Eu adorava quando ele me beijava no pescoço. Ele sabia onde era meu ponto fraco. Mas dessa vez eram suas mãos que faziam uma massagem maravilhosa.

  - Eu não consigo me conformar Dimitri. Dediquei anos da minha vida me preparando para ser uma guardiã. E isso não é só eu. Todos os dhampirs assim que nascem, parece que já são marcados como peças de uma linha de produção. Damos nossas vidas, nosso sangue para proteger os pescoços de muitos Moroi que não valem nada. Que passam suas vidas fúteis indo de festa em festa, bebendo, falando mal das dhampirs com as quais eles tem seus filhos bastardos. Eu cansei Dimitri de lutar por esses Morois. Esses não merecem o mínimo de proteção sequer. Mas tem alguns Morois que merecem nosso cuidado e proteção. Esses sim eu lutaria bravamente para defender. Homens e mulheres que lutam também pelo bem de todos. Sinceramente Dimitri, eu venho me questionando muito sobre o lema “Eles vem primeiro”. Falar isso em voz alta ligou uma parte em mim, que eu tinha desejado, mas eu sabia que era praticamente impossível. Eu queria minha liberdade. Não só minha. Mas de todos os dhampirs que desejasse viver a seu modo. Dimitri parou a massagem, e eu me virei para encara-lo.

   - Lembra Roza quando eu te falei isso na academia há alguns anos atrás? Eu lembrava bem do episodio que ele falava. Eu tinha um senso de dever muito grande para com Lissa. Eu ainda tinha, mas agora eu também pensava em mim. Na época eu havia descoberto que Anna, a guardiã de São Vladimir tinha se suicidado por conta do espirito. E eu fiquei apavorada com a ideia de morrer da mesma forma, ou de enlouquecer a ponto de não voltar mais a mim. E Dimitri tinha sugerido que eu pedisse a Lissa para que ela parasse de usar a magia dela. Aquilo soou como uma traição a minha melhor amiga. Mas agora eu entendia perfeitamente. Eu precisava focar na minha vida um pouco, e principalmente por causa do meu bebe, indefeso, que necessitava de mim para crescer saudável.

  - Claro que eu lembro camarada, e lembro também que não achei correta aquela sua sugestão. Mas hoje eu entendo perfeitamente. Eu desejo poder comandar minha vida da forma que eu bem entender. Dimitri continuou com a massagem, e disse.

   - Rose eu tenho um plano para nós dois. 

   - E o que seria? Dimitri parou de novo a massagem e falou.

   - Vamos voltar para corte.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Deixem seus comentários.
Bjsss e até o próximo capítulo ♥



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