Academia de vampiros - Sacrifício Real escrita por Jéssica Salvatore, Raíssa Duarte


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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           Eu só sabia chorar. Lissa me abraçava com força, como se tentasse demonstrar todo amor e carinho que tinha por mim. Lissa era a irmã que eu nunca tinha tido. E eu sabia que ela me considerava da mesma forma. E mais uma vez eu me despedia dela. Eu sabia que não era permanente, mas eu não tinha a menor ideia de quando voltaria. Ela tinha deixado claro para mim que eu poderia passar um bom tempo fora do radar. Ela sabia que eu não poderia ser vista pelos membros do conselho. Eu já dava sinais de que estava grávida. Lissa convocou algumas pessoas para irem a St. Vladimir. Entre elas estava Sonya, Mikhail, Eddie e Jill. Eles eram de confiança. Eu não suportava a ideia de ficar de fora de toda aquela silenciosa revolução. Mas eu concordava com Lissa. Eu estaria me arriscando demais ficando aqui. Dimitri se despediu de todos, e com nossas malas nas mãos, partimos para Rússia. Especificamente para Baía. 
 - Sabe camarada, estou feliz e tudo mais com essa viagem. Mas sinto como se estivesse abandonando Lissa. Sei que não estaria fazendo nada de bom lá na academia, ainda mais por cima sabendo que essa gravidez não será vista com bons olhos pelo Conselho. Dimitri beijou minha testa e disse.
 - Eu te amo Rose, e entendo perfeitamente o que está sentindo. Sei que está sendo difícil para você se afastar da sua amiga. Mas pense por esse lado, você pode ter um tempo só pra gente. Eu sei que você queria isso também. Dimitri parecia ler meus pensamentos. 
    Assim que pousamos em Moscou decidi passar a noite lá. Eu queria poder passear com Dimitri na terra natal dele. Eu queria que ele me mostrasse cada ponto turístico. Por Dimitri iriamos logo para Baía, mais meu entusiasmo mudou os nossos planos. Nós nos hospedamos num hotel bem bonito. A arquitetura era bem moderna, mas a decoração mostrava que realmente estávamos na Rússia. Assim que entramos no quarto, me joguei na enorme cama. Dimitri deixou as nossas malas e se deitou ao meu lado. Era bom ficar assim, só olhando para ele, sem falar nada. Era como se somente nossos olhares falassem por nós. Eu sabia que Dimitri estava feliz. Me aninhei nos braços dele, de onde eu nunca mais queria sair. Se eu pudesse parar o tempo, eu tinha feito agora. Dimitri fazia carinho nos meus cabelos e vez ou outra depositava beijos. Era a melhor sensação do mundo.
 - Por mim ficaria assim pra sempre. Dimitri sorriu. 
 - Pena que isso não pode acontecer. Mas vamos tentar prolongar o máximo que pudermos.
Como quem não queria nada passei a mão pelo peito dele. Eu adorava fazer isso. Sentir os batimentos cardíacos, me deliciar com a sensação da pele dele. Do calor. Dimitri despertava em mim todo tipo de desejo. Ele segurou meu rosto entre as mãos e disse.
 - Eu já falei hoje como sou sortudo por ter você na minha vida? Balancei a cabeça dizendo que não. Ele me beijou e disse.
 - Pois saiba que sou o homem mais sortudo, feliz e apaixonado. Você trouxe tudo de bom pra minha vida Roza. Eu já tinha me acostumado com o futuro que me aguardava. Mas era um futuro tão vazio e solitário. Mais aí eu te encontrei. E meu mundo certinho, cheio de regras foi virado de cabeça pra baixo. Você trouxe luz e cores para minha vida. E eu não consigo imaginar minha vida sem você. Aquela declaração de amor estava me deixando emocionada. Eu nunca tinha sequer sonhado com um amor assim pra mim. Eu estava chorando. 
 - Eu te amo Rose. Simplesmente te amo. Beijei Dimitri sem reservas. Ele retribuía com mesma intensidade. Em meio a beijos e sussurros de eu te amo, fizemos amor. Dimitri era um amante carinhoso, se preocupando comigo como se eu fosse me partir a qualquer momento. Ele descia uma trilha de beijos do meu pescoço até a base dos meus seios. Meu corpo todo estava aceso, e eu possuía uma fome diferente agora. Era fome desse homem, que me amava, me fazia se sentir viva. Eu me sentia a mulher mais linda e a mais amada do universo. Cada toque, cada beijo era uma miríade de sensações prazerosas. Ele sabia onde tocar em mim, ele sabia despertar meu desejo. Ficamos agarrados por muito tempo, e quando fomos tomar banho nos amamos mais uma vez. Era impressionante como não nos cansávamos. Dormir relaxada como há muito tempo eu não fazia.
      Assim que me acordei, dei de cara com uma enorme bandeja de café da manhã. Era impressionante a quantidade de comida. Tinha de tudo um pouco. Ovos, bacon, torrada, suco, café, água e até mesmo panqueca. Dimitri dessa vez tinha se superado. Devorei tudo em questão de minutos. A cara de espanto de Dimitri era hilária. 
 - O que foi Camarada? Não achou que depois de toda aquela nossa atividade de ontem eu não estaria faminta. Agora eu tenho que comer por dois.
     Tomei banho, me arrumei e saímos rumo a praça vermelha. Das duas vezes que eu tinha ido à Rússia, não pude visitar os pontos turísticos. Eu queria ter boas lembranças do lugar, então decidi que Dimitri seria meu guia turístico. Eu estava de queixo caído ao admirar aquelas belíssimas construções. As cores e os formatos me chamavam a atenção de tal forma, que se eu pudesse ficaria o dia todo ali admirando. Dimitri achou graça da minha cara.
 - O que foi Rose? Nenhuma piadinha sobre a Rússia agora? Visitamos a catedral de São Basílio, o mausoléu de Lenin, e o shopping GUM. Almoçamos por lá mesmo, e Dimitri sempre me contava uma história do lugar. Fomos até o portão da Ressurreição, e fora dele encontramos uma placa onde se dizia que ali era o marco zero da cidade. Dimitri sorriu e falou. 
 - Diz a lenda que visitantes tem que jogar uma moeda para atrair boa sorte. Olhei para ele esperando mais alguma coisa. Ele me encarou e disse.
 - Não quer tentar? Dimitri depositou uma moeda na minha mão, e eu joguei. Assim que a moeda caiu, um rapaz correu e a pegou. Sem nenhuma cerimônia, saiu feliz da vida com a moeda que eu tinha acabado de jogar. Fiquei furiosa e me vi indo atrás do rapaz. Dimitri dava altas gargalhadas da minha cara. Parei e disse.
 - O que é tão engraçado? Dimitri me puxou pela cintura e me abraçou. 
 - Essa sua cara de indignação Roza. É lindo de ver. Dimitri só podia está ficando maluco. Ele estava se divertindo com o que tinha acabado de ser um roubo.
 - Você está sorrindo feito um bobo porque o rapaz nos roubou. Era pra ter ido lá e dado uma lição nele. Dimitri me abraçava ainda quando disse.
 - Eu sabia que ele faria isso. Virou basicamente tradição. Os turistas jogam, e esses garotos roubam. Dimitri tinha me feito de boba. Dei uma cotovelada nas costelas dele. Eu não tinha achado a menor graça. Voltamos para o hotel com algumas sacolas de compras. Algumas eram presentes para família de Dimitri. E outras eram algumas peças de roupas para mim. Eu já tinha perdido algumas das minhas roupas preferidas. Eu precisava repor meu guarda roupa. Nos deitamos juntos, e conversamos por algum tempo antes de dormimos. Eu queria descansar bastante, pois a viagem até Baía no dia seguinte seria cansativa.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?



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