Castelo de Cartas escrita por Clove Flor


Capítulo 7
Capítulo 7 - it's ripping me apart


Notas iniciais do capítulo

gente, obrigada pelos comentários!!! vejo que vocês andam muito animados com a história, espero mesmo não decepcioná-los!
To um pouco insegura com o capítulo, admito, mas vamos que vamos.
ANTES DE TUDO, eu quero que saibam que eu to tentando deixar a história próxima da realidade, de coisas que provavelmente aconteceriam.
minha ideia inicial era de ser uma short fic de 10 capítulos, mas eu provavelmente vou ultrapassar. Vamos ver, né!
música do cap: habits of my heart - jaymes young



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You know I rather be alone
But then you call me on the phone
All the habits of my heart
I can't say no
It's ripping me apart
You get too close
You make it hard to let you go

As meninas se encontraram no portão de entrada da faculdade ao meio dia, assim que o sino tocou para anunciar o horário de almoço. Maya e Katie se entreolharam ao avistar Savannah, que tinha sua blusa um tanto amassada e um sorriso contido no rosto, o olhar distante.

— Hmm... – Maya murmurou, desconfiada quando a morena se juntou a elas. – Não te vimos no começo do dia. Você chegou atrasada?

— Ah – ela corou, passando a caminhar entre as amigas, seguindo em direção ao restaurante em que iriam comer. Se perguntou se talvez Kook já estivesse lá, as esperando. – É, eu me atrasei um pouco. Tive que passar em casa para pegar meu material e...

— Espera – Katie a interrompeu, parando em sua frente e impedindo da loira e da morena de andarem. – Você passou a noite fora?

Savannah não sabia porque sentia seu rosto quente ao falar em voz alta sobre o coreano. Talvez fosse porque achasse seus momentos juntos preciosos demais para contar aos quatro cantos do mundo – não queria que eles perdessem seus encantos.

Mas eram suas melhores amigas.

— É, eu... meio que dormi na casa do Kookie.

Os olhos das duas garotas se arregalaram com a revelação e Maya deixou um gritinho escapar de seus lábios vermelhos.

— Ai meu Deus, Savannah, eu não acredito que você transou com ele! – a loira gritou, fazendo a amiga levar a mão até a sua boca, tampando-a para que não fizesse tanto escândalo. A pele de sua palma se manchou com o batom de Maya.

— Shh! Não, não gente! Nós não fizemos nada, literalmente só dormimos!

As duas amigas estavam um tanto eufóricas.

— Só dormiram? – Katie indagou, inclinando a cabeça em confusão. – Ele é gay?

Savannah se sentiu um tanto ofendida com a suposição dela.

— Só nos conhecemos há uns dois meses, Katie-Kat – a morena se justificou, desconfortável. Não havia passado por sua cabeça que talvez o coreano não tivesse transado com ela por não a querer. – Não é assim que funciona, não comigo.

A amiga de cabelo pintado de azul em suas pontas tragou o ar, sentindo uma pontada de provocação por ter dormido com Dean, o garoto da festa de algumas semanas atrás.

— Bom, – ela começou, as sobrancelhas franzidas. – Dois meses não te impediram de dar pro Thomas.

— Uou, vamos andando? – Maya interrompeu, afastando levemente a Katie e empurrando as duas meninas para seguirem a calçada. – Nosso tempo de almoço tá passando e o nosso coreaninho deve estar esperando.

Savannah sentiu um nó se formar em sua garganta. Tudo com Thomas havia sido um erro, e ela havia entrado tão de cabeça naquele relacionamento que não tomou muitas decisões sobre assuntos que deveriam ser tratados com mais cuidado. E Katie sabia disso. Savannah não se arrependia das coisas que havia feito – na verdade, sentia como se tudo apenas a tivesse amadurecido –, mas sua amiga lembrá-la e usar esses fatos contra si machucava.

— Ele é diferente – Savannah murmurou baixinho, desviando o olhar para a calçada enquanto andavam. – Eu estou diferente...

 O outono ainda não havia ido embora e soprava gelado contra a pele das estudantes, que seguiram seu caminho mais quietas do que normalmente estariam.

///

— Será que aconteceu alguma coisa? – Maya perguntou, observando o restaurante após se passarem 10 minutos que estavam sentadas.

Jungkook não estava em lugar nenhum.

A loira consultou o calendário em seu celular. É, tinha certeza que era de segunda e quarta que se encontravam para almoçarem juntos, já que as meninas tinham aulas integrais e o coreano alegava ter aula só de manhã.

Katie, que estava particularmente impaciente naquela tarde, se virou para a amiga:

— Você disse alguma coisa pra ele?

— Kay! – Maya a repreendeu, surpresa por sua grosseria. – Savannah não fez nada de errado. Ele deve ter perdido a hora ou ficou para fazer um trabalho. Agora vamos comer algo antes que nós nos atrasemos.

Savannah não estava se sentindo muito bem. Ela nunca havia sido do tipo insegura, quase sempre se reafirmando e determinada, mas perguntas fluíam livres por seus pensamentos. Será que Kook havia se incomodado com ela de algum modo? Teria feito algo de errado? Deveriam dar um tempo de se ver? Tudo parecia tão bem...

— Ei, – Maya a chamou, colocando uma mão sobre o ombro dela. – Relaxa, Sa. Ele é um garoto bom.

Savannah comprimiu seus lábios. Jungkook era o primeiro garoto que conhecia que parecia não decepcioná-la. Ele a ensinava coisas novas, a tratava com respeito e carinho, sempre muito gentil, engraçado e... cheio de energia...

— É – a morena concordou, sorrindo de leve. – Ele é.

///

Naquele dia, Jungkook não almoçou com o trio de meninas. Seu coração estava batendo forte no peito, pulsando nos ouvidos, a ponta de seus dedos vibrando contra a tela do celular.

O PD estava o ligando.

Merda.

Deixou o aparelho tocar por mais alguns segundos, observando atento a chamada. Talvez ele desista, pensou. Talvez seja engano.

Atendeu.

— A- alô?

— Jungkook, nós precisamos conversar.

O mais novo tremeu com a voz do outro lado da linha. Não era agressiva, mas forte, exigente. Jeon sentou-se na borda de sua cama, as molas rangendo com seu peso. Havia um aperto tão grande em sua garganta que ele não conseguia mais encontrar palavras para falar ou emitir qualquer ruído. Estava totalmente paralisada.

— As coisas não podem mais continuar desse jeito. Você entende, não entende? Eu sei que você conversou com os meninos ontem e disse que não planejava voltar agora, mas isso precisa tomar uma direção, Jungkook.

Ele respirou fundo, trêmulo, tentando se acalmar. As palmas de suas mãos suavam e ele sentia sua temperatura mais baixa do que antes, o deixando um tanto tonto. Não se lembrava de estar tão nervoso nos últimos dias.

— Ter ido embora não te facilitou em nada, pequeno – o PD-nim continuou, carinhoso como nunca fora. Jungkook se lembrou do tom que seu pai usava quando queria consolá-lo, fazendo com que as primeiras lágrimas de saudade descessem pelo rosto do menino. – Criou mais problemas, tanto pra você quando pra gente. Além de um contrato, nós temos uma relação de família, Jungkookie. Entendo que há muitos motivos que te levaram a tomar essa decisão, mas agora está na hora de voltar e resolver seus problemas como um adulto.

Jungkook trincou os dentes, tentando controlar o choro que queria sair engasgado de sua garganta, os olhos queimando com o impedimento. Ele sabia que o mais velho tinha razão, mas seu corpo continuava gelando ao pensar em voltar. A mídia, a empresa, a falta de privacidade, o tratamento duro que andava recebendo, como todas essas coisas se consertariam?

— Nós iremos sentar em uma sala e todos nós iremos te ouvir e discutir sobre as possibilidades de mudança para que te deixe confortável, ok? Vamos esclarecer as coisas.

O maknae maneou a cabeça e, consciente que o PD não podia vê-lo, limpou a garganta para respondê-lo.

— O-ok.

Ele o ouviu suspirar aliviado do outro lado da linha.

— Então me envie uma mensagem com o número do próximo voo para te buscarmos no aeroporto, tudo bem? Fico feliz que esteja cooperando...

— Espera! – Jungkook gritou contra o telefone, desesperado ao ouvir a última fala, sua voz soando rouca. – Por favor, PD-nim, me dê apenas mais uma semana. Só mais sete dias! Eu prometo que na próxima terça já vou estar aí. Por favor, Hyuk-nim...

O homem bufou, obviamente exausto.

— Não complique as coisas, Jeon...

— Por favor, por favor... – ele chorou baixinho, fechando os olhos com força, sofrendo. – Eu prometo...

— Ok Jungkook, ok. – o PD concordou, puto. Então, ao desligar, murmurou: – Você é impossível...

Seu coração batia forte enquanto ouvia o outro lado da linha mudo, o ruído apitando contra sua orelha de modo contínuo. Respirou, inspirou, engasgado com as lágrimas.

Então era isso. O momento em que ele já havia alcançado o limite de espera da empresa e teria de se decidir. Era aquilo que ele queria? Era óbvio que havia sentido falta da música, mas não era como se tivesse se afastado dela realmente. Tudo o que fazia tinha relação com arte, ou dança, ou canções. A ida à loja de instrumentos, as cantorias no chuveiro, a festa que havia ido com Savannah, a dança no estúdio... Talvez não houvesse como fugir. Talvez isso fosse quem ele era de verdade – e esses dois meses apenas serviram para prová-lo disso.

Então porque seu coração doía tanto e as lágrimas não cessavam?

A coisa toda nunca havia sido só sobre a música. Abrangia muito mais coisas – como a si mesmo. Jungkook não queria se tornar alguém que ele não era. Não queria se arrepender das escolhas da sua vida.

Ele estava com medo de voltar e olhar para os membros. Por mais que tenham brigado e gritado entre si, Jungkook também havia errado. O estresse que passou a sentir com a falta de descanso, privacidade e valorização o tinham transformado em outra pessoa, completamente diferente de como se reconhecia.

Seu medo não parava aí. E se não se adaptasse a sua antiga vida, depois de ter vivenciado outra completamente diferente? Porque em Columbia, no interior de Maryland, dormia oito horas completas. Saía sempre com amigos, tinha tempo para aulas de pintura e capturava os detalhes da cidade em fotos.

E, o mais importante: não havia câmeras.

Não que Jungkook não gostasse delas, porque várias vezes ligava uma por livre e espontânea vontade – mas havia ali o momento em que a perseguição e o exagero de uma a tornava totalmente desconfortável.

E ele nem havia começado a pensar em Savannah.

Quando seus olhos verdes redondos, o cabelo castanho ondulado repousando em suas costas, a boca rosada e as sardas claras salpicadas em seu rosto delicado tomaram a mente de Jungkook, ele não suportou.

Gritou.

Com raiva, tristeza, desespero. Enterrou a cabeça nas coxas, deixando seu corpo reagir aos sentimentos que enchiam a sua alma. O que ele iria fazer? Contaria a verdade, que era de um boygroup famoso internacionalmente? Ou diria que houve uma emergência e seu intercâmbio teria que acabar mais cedo?

E se talvez não dissesse nada?

Não era a melhor escolha, nem de longe, mas a guardaria entre suas opções mais egoístas.

Porque, apesar de tudo, nunca quis quebrar o coração de Savannah. A menina, que sempre fora doce e sincera, o introduzindo em sua vida norte-americana, era amorosa e boa demais para ele que, em dois meses, mudou sua vida.

Jungkook estava apaixonado.

E era ridículo o quão rápido havia caído nessa armadilha. Por quanto tempo havia fechado seu coração, impedindo de se atrair por qualquer garota para não atrapalhar sua vida profissional, apenas para passar semanas fora e cair de joelhos pela primeira menina que vira pela frente?

Ele sabia que Savannah também estava apaixonada por ele.

Seu celular vibrou novamente ao seu lado, assustando-o. Enxugando o rosto molhado – e já inchado –, tentou ler a mensagem que havia recebido, as letras se tornando embaçadas devido as lágrimas.

13:15 Theo Maritz

“Fala, coreano! Essa quarta, 4:30pm, meu aniversário de 21 no Six Flags. Você precisa conhecer lá, cara. Vamos todos juntos, depois da facul. Abraçoo”

Jungkook riu nasalado do modo que seu amigo o chamava, mas no fundo estava preocupado. Desde sua primeira turnê nos Estados Unidos, ele e V choravam para seus managers deixarem os dois irem para esse parque de diversões, tão famoso em suas mentes. Claro que não puderam.

Talvez fosse bom, Jungkook pensou, em ver todos seus amigos uma última vez antes de ir embora.

Mandou um emoji sorridente – apesar de seu rosto no momento ser tudo menos isso – para o moreno, confirmando a presença. Quando ia jogar seu celular para longe e voltar em seus pensamentos, viu a notificação de uma mensagem perdida de Savannah.

12:47 Noona

“Desculpa Kook, não pudemos te esperar pro almoço. Espero que esteja tudo bem com você (:”

Ele cobriu o rosto com a mão, se perguntando o quão retardado poderia ser. Estava tão concentrado na ligação do PD que, mesmo tendo decidido que não iria realmente comer com as três meninas, esquecera-se de avisá-las.

13:19 정국 (me)

“Está tudo bem, perdi a hora na faculdade. Desculpa, noona”

Ela não iria visualizar a mensagem até às quatro horas, quando suas aulas acabassem, mas mandou a mensagem mesmo assim. Ao ler novamente o que havia escrito, grunhiu. Por que diabos falou sobre faculdade?! Ficaria cada vez mais difícil para desmentir se continuasse assim...

Fechou os olhos, respirando fundo. Sentia como se mãos moldassem seu cérebro, apertando, amassando seus miolos para ver até onde ele aguentaria a dor que estava o incomodando. Onde estavam mesmo seus remédios? Lembrava-se de tê-los usado uma vez quando chegara em Maryland e...

Uma vez.

Jungkook riu baixinho, o ato em clara oposição com as lágrimas que insistiam em continuar deslizando por seu rosto. Engraçado como uma pessoa realmente podia ajudar a curar algumas feridas, mesmo tendo que abrir outras no lugar. Mal havia se lembrado dos remédios de ansiedade e enxaqueca que estavam em seu banheiro por dois meses...

E quando Jungkook pensou, por um segundo, que talvez ele não devesse voltar para sua casa, viu a foto de bloqueio de seu celular. Era ele, seus pais e seu irmão mais velho, juntos em uma semana de férias em 2015.

Fazia tanto tempo em que não os via. Havia trocado uma ou outra mensagem com seus pais durante o período nos Estados Unidos, mas sentia que estava os decepcionando ao se afastar desse modo, tão silencioso.

Não podia mais decepcionar as pessoas que amava. Os membros, o PD, os managers, seus fãs, sua família...

Savannah. Como Jungkook poderia sequer pensar em quebrar todos os corações do mundo apenas para ter o dela? Nunca encontraria olhos tão verdes e brilhantes, ou um sorriso tão contagioso. Nunca encontraria uma menina que o beijasse com tanto cuidado e paixão e fosse tão bem humorada e aberta ao mundo.

Mas nada disso importava. Não realmente, nem por um segundo, porque essa não era a sua vida. Ele pertencia à Coreia do Sul, à música. Era de sua carreira, seu futuro, sua família e amigos de quem estava falando. Tinha que ser racional e se lembrar de ser um adulto agora, como havia sido exigido.

Jungkook se ergueu da cama e foi lavar seu rosto vermelho e inchado. Se ele tinha agora apenas uma semana, tinha de aproveitá-la. Trocou suas roupas, mas não as colocou para lavar, não quando ainda carregavam o cheiro dela. Colocou sua máscara branca que havia guardado escondida em uma gaveta e pendurou sua câmera em seu pescoço, saindo do apartamento.

O clima continuava frio, apesar de estar com o céu azul. O maknae caminhou até o centro da cidade, o som de seus tênis se chocando contra o concreto em sincronia com o ruído das ruas pouco movimentadas. Era incrível como uma cidade tão aleatória, pequena e escondida em um estado qualquer daquele enorme país, podia ser tão bonita e confortável. Jungkook tirou uma foto daquele ambiente: o largo asfalto, as pequenas lojas de conveniência e o semáforo vermelho. Queria poder guardar cada detalhe em seu coração quando voltasse. Queria poder olhar para aquela imagem e sentir na pele e na alma a liberdade que tinha naquele local, naquela hora. O ar puro que entrava em seus pulmões. A tranquilidade.

Enquanto andava, ralava seus dedos nas paredes dos estabelecimentos, nos postes de rua, numa tentativa inútil de sentir a textura das coisas e gravá-las em sua cabeça. Tentava reafirmar sua posição, sentir que estava presente naquele lugar de verdade e que não era apenas um sonho. Que ainda não vivia apenas de lembranças.

Seu coração estava tão dividido...

Seoul havia se tornado uma cidade grande demais em sua cabeça. As pessoas, agora, pareciam muito frias e distantes da nova realidade que conhecia.

Iria sentir falta de Columbia.

Mas também existia essa parte dentro de si que tinha esperança de que a sua vida fosse melhorar. Que yoongi hyung não o agredisse mais; pudesse dormir ao menos cinco horas; que não se sentisse tão amedrontado diante de um holofote; não tivesse sua privacidade violada...

Queria acreditar nisso.

Como não havia almoçado, andou mais um pouco até encontrar uma lanchonete. O ar condicionado estava gelado para um dia de vento e o carpete bege do estabelecimento parecia ter cheiro de baunilha impregnado nele.

Sentou em uma cadeira almofadada e pediu um hambúrguer com batata frita – o maior que tivessem. Entraria em uma dieta depois. Quantos quilos será que havia ganhado naqueles dois meses? Uns quatro? Ele era um dos que mais comia entre os meninos, mesmo. Fase de crescimento, alegava o maknae.

Brincava com o canudo da sua coca cola de cereja, observando o ambiente ao seu redor. Pensava, em seu silêncio, sobre o que compraria de aniversário para Theo. Ele gostava de basquete, então talvez uma regata de algum time? Yoongi saberia dar alguma sugestão para ele... Se ao menos pudesse pedir...

Seu coração acelerou subitamente ao pensar em contar para os amigos o que estava acontecendo com ele. Suas entranhas gelaram, a temperatura se espalhando do interior de seu corpo até alcançar a camada superficial da pele, se arrepiando. Não queria ficar nervoso, mas não conseguia evitar. Estava apavorado. Jungkook não era acostumado a nada disso. Seus únicos amigos, fora os membros do grupo, eram idols ou sabiam que ele era um. E, além de tudo, nunca precisara romper um relacionamento – seja lá o que ele e Savannah tenham.

Suspirou, recebendo um olhar curioso da atendente, que colocou seu hambúrguer e fritas diante de si. De repente, Jungkook não sentia mais tanta fome.

Mas ele iria passar por isso. Por mais que seu coração doesse e as lágrimas ainda queimassem seus olhos por antecedência, ele iria sobreviver – porque, afinal, a vida é feita de momentos, e Jungkook sabia que estava vivendo o melhor deles ali, naquela terra, e que não poderia durar para sempre. Era forte, mesmo que nos últimos tempos tenha se sentido vulnerável e fraco.

Jungkook apenas conseguiu abaixar sua cabeça e fechar os olhos com força, tentando controlar as batidas desenfreadas de seu coração. Rezou para que um dia Savannah pudesse o perdoar por toda a bagunça que Jeon causaria em sua vida.


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Notas finais do capítulo

aliás, já viram o trailer da fanfic???? meu canal do yt, onde faço fmv do bts é youtube.com/clarizze ♥