50 Tons de Mentiras escrita por Carolina Muniz


Capítulo 26
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Alguém ainda aí?



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❤ Capítulo 25

 

 

"Eu te odeio, eu te amo, eu odeio que eu te ame... não queria, mas não consigo colocar mais ninguém acima de você."

 

 

— I hate I love you

 

 

¥¥¥

A Pedra de Deus não era nem uma pedra de verdade, era so um amontoado de rocha no meio de um nada, o interessante era o fato de ser um lugar vazio e com água. Era tudo o que Ana precisava naquele momento.

Christian, contra todos os efeitos, simplesmente havia deixado a garota ali, permanecendo perto da moto, de frente para o sol, mas longe o suficiente para Ana se sentir sozinha.

A garota estava presa em seus pensamentos, o que não era uma coisa boa se levar em conta ela mesma, mas ela estava. Aquele fim de semana era um fim de semana importante. Era seu último fim de semana fingindo que não precisava de ninguém. Ela havia prometido a Kate que iria ficar bem, e havia prometido a si mesma que não iria quebrar a promessa feita à melhor amiga. Entao era isso: ela iria começar a fazer um tratamento que provavelmente iria destruir seu corpo e sua mente, porque enquanto ela teria que se entupir de remédios e ser espetada a todo momento, ela teria que esperar por um transplante. O médico havia sido claro, se ela aceitasse começar o tratamento, ele não poderia ser parado até que tivesse células novas, e aquilo poderia durar meses ou anos...

A garota se levantou -  deve ter passado uma boa hora ali, naquela pedra idiota olhando para a água e sentindo muito calor - e caminhou até onde Christian estava.

— É melhor você não estar trabalhando, a tia Grace fez todo mundo prometer que iria contar a ela se sequer desconfiasse que você estiver fazendo isso durante esse fim de semana - ela disse se sentando ao lado do Grey.

Christian baixou o aparelho e a encarou com cara de culpado.

— Não faria isso - murmurou.

Ana levantou uma das sobrancelhas.

— Foi só uma mensagem para minha secretaria - ele admitiu.

— E ainda faz os outros trabalharem também - ela suspirou com ar de diversão.

Christian balançou a cabeça.

— Você está melhor? - ele questionou.

A morena deu de ombros e mirou o mar a sua frente.

— Sei lá... - sussurrou.

Ele não disse nada, ela tampouco, e os minutos se passaram. Fora estranho, era um silêncio confortável, não era do  tipo que você fica desesperadamente pensando em alguma coisa para falar ou fazer para distrair daquilo. Era um silêncio bom, de um jeito que Ana nunca imaginou dividir com Christian.

— Droga, eu havia esquecido de como Los Angeles é quente - ela reclamou muitos minutos depois, quando o suor começou a surgir entre seus seios.

A morena retirou a jogou de lado, deitado no chão e ignorando o fato de que iria claramente sujar seu cabelo com areia.

— Tem muita, muita água bem ali - Christian apontou, educadamente mirando tudo menos Ana sem blusa.

A garota mordeu o lábio inferior e mirou o mar novamente.

— É tentador... mas vai molhar a sua moto toda...

— Não importa - ele foi direto, agora olhando nos olhos dela.

— Você realmente está se esforçando para não olhar para mim, não é?

Ele bufou e se levantou em seguida, enquanto Ana ria.

— Ei, eu estava brincando - ela tentou se redimir quando ele começou a se virar para a moto.

Mas para sua surpresa ele não estava querendo ir embora, e sua boca realmente - e vergonhosamente - se abriu quando ele tirou a camisa ao mesmo tempo que retirava os sapatos.

— O que está fazendo? - ela questionou, desviando o olhar.

Christian sorriu sacana.

— Está quente mesmo - ele disse apenas.

Ana se levantou, sentando-se ereta e mirando Christian como se ele fosse um alienígena.

— Você vai entrar na água?

— Você não?

— Mas... você!?

Ele revirou os olhos.

Ana observou ele colocar suas coisas em cima da moto, junto da carteira, celular e as chaves. Ela não admitiu sem para si mesma, mas ficou decepcionada por ele não tirar a bermuda também.

— Não tenho nada a perder, né? - sussurrou para si mesma antes de se colocar de pé e retirar os sapatos e o short.

Ela estava com um conjunto bonito e a calcinha não era um fio dental rendado, era até comportada demais, e o sutiã combinava. E Christian não conseguiu mais resistir e deu só uma espiadinha educada, segundo ele.

Ela era linda, é claro, com roupa ou sem roupa era um fato verídico. Mas era absurdamente magra, de uma forma quase anormal, se já não fosse anormal uma garota como ela ser magra daquele jeito. Nao tirava sua beleza, mas tambem nao era algo que a tornava mais bonita.

Como ela podia não perceber aquilo?

— Ai, ta' gelada - reclamou quando a água bateu já em seu peito.

Christian bateu com a mão ao seu lado o que espirrou agua por todo seu rosto.

— Seja homem! - ele resmungou.

Ana riu alto enquanto inutilmente tentava tirar a agua do rosto.

— A tia Grace te viu sem camisa? - ela questionou, apenas com a cabeça para fora da água.

Christian franziu o cenho.

— Que pergunta normal - ironizou. - E é claro!

— Que estranho... você ainda está vivo.

Ele inclinou a cabeça de lado e sorriu ao entender a frase dela.

— Eu tenho vinte e seis anos - falou.

— Isso não quer dizer que pode fazer uma tatuagem, não sendo filho da sua mãe - ela disse se referindo ao enorme leão tatuado em seu peito.

Incrivelmente era um assunto que Christian não gostava de falar, digo, sobre a tatuagem, havia sido um momento realmente dificil, e não tinha nada a ver com o fato de ter tido agulhas desenhando em seu corpo, o negócio é que ele não tinha palavras para descrever o que sentia quando alguém tocava ali.

— Ela não manda em mim - ele murmurou, ignorando qualquer lembrança que veio a sua mente com aquele assunto.

— Você só nao pode dizer isso perto dela, né?

Ana tentou disfarçar que havia percebido a forma que ele se fechou de repente.

Era uma coisa misteriosa, a garota sabia que Christian havia sido adotado, assim como os outros dois filhos de Carrick e Grace, mas aquele ali era diferente, ela nunca soube o que aconteceu, mas a vida de Christian não fora nem um pouco fácil antes de ser adotado pelos Grey, mas acima de tudo aquele era um assunto proibido.

— É uma tatuagem legal - ela falou, piscando os olhos e tentando fazer os lábios não tremerem com o frio da água.

Christian bateu novamente ao seu lado, espirrando a água, acabando com o clima estranho quanto Ana quase engasgou e ele riu.

A garota virou o rosto e bufou.

— Para com isso - reclamou enquanto escutava a risada dele.

Que droga, ela gostava mesmo do som!

— Você não pensa em fazer também? - ele questionou, deitando-se sobre a agua e começando a boiar.

Ana admirou descarada seu peito, dando uma desculpa perfeita ao parar os olhos na tatuagem.

Havia tantos detalhes...

— Agulhas? Não, obrigada. Nao vejo prazer algum em sentir dor - ela respondeu.

Christian voltou a ficar de frente para ela, uma das sobrancelhas levantadas e a sombra de um sorriso em seus labios.

— Você não faz ideia do quanto pode ser bom, às vezes - ele comentou.

A morena mordeu o lábio inferior e os olhos de Christian escureceram. Foi como um momento parado no ar, a agua estava tao calma que ao menos os balançava, o ceu nao havia som algum, e as respirações estavam sincronizadas.

Christian não desviou o olhar, não conseguia parar de olhar para ela, o cabelo molhado em algumas partes mesmo que ela tenha o prendido em um coque bem alto, os olhos tao incrivelmente azuis talvez pela agua e o contraste do ceu, a pele ja bronzeada e brilhante pelo sol... e os labios... totalmente vermelhos pelo tanto que seus dentes cravavam ali.

Ana não piscou, nem mesmo quando percebeu que Christian estava perigosamente perto e continuava se aproximando, nem mesmo quando seu coração disparou tanto que ela podia ouvir os batimentos em seu ouvido, menos ainda quando o Grey tocou em sua cintura e deixou seu peito tocar no dela.

Ele estava quente, ou talvez ela estivesse quente, não dava para saber, e não importava, nada importava. Nada mesmo importava porque Ana queria beija-lo, ela queria dizer foda-se para o mundo e todos os motivos que tinha para claramente nunca sequer pensar em beijar Christian Grey... mas, Deus, ela queria muito beija-lo, queria tanto que nao achava que ja quis algo com tanta intensidade.

Mas não podia, nao é?

Ela não podia, era isso.

Então ela piscou, baixou os olhos... mas, puta merda, eles pararam nos labios dele!

Ana nem teve tempo de repensar no que nao podia, e seus olhos ja estavam se fechando automaticamente ao sentir os labios em contato com os de Christian.

E tudo havia mudado. Anos e mais anos, tudo mudou, tudo ficou diferente de um modo que fora possível esquecer até coisas importantes, coisas que Ana queria lembrar, mas havia mudado demais para conseguir ter ate mesmo uma vaga lembrança, mas aquilo não havia mudado, não havia ficado diferente e ela não havia esquecido. O beijo, a forma que ele segurava sua cintura como se quisesse controla-la, o jeito gentil demais que os labios macios se sobrepunham os seus, como ele conseguia ter o controle de tudo sobre ela, por alguns segundos da vida, só com aquele ato...

Ela tocou em seu rosto com uma das mãos e levou a outra até seus cabelos, tomando a iniciativa de força-lo a mover os labios e receber sua lingua, o que ele fez de bom grado, apertando seu corpo contra ele e levando a outra para suas costas.

Durou apenas alguns segundos, mas pareceram horas. Nenhum dos dois avançou, nenhum dos dois tentou algo a mais, era como se eles quisessem realmente aquele beijo, sentir todas as sensações que apenas um beijo pode trazer, e quando acabou, os olhos se abriram direto na direção um do outro, as respirações ofegantes e os corações como hélices de ventiladores.

E ele a beijou novamente, mas logo Ana tocou em seus labios, afastando um milímetro o rosto do dele, fazendo -o parar e voltar a encara-la.

Ela não queria querer aquilo.

Sério.

— É... hã... - a garota engoliu em seco. - Hum... É melhor irmos. Quero dizer, para casa, porque não avisamos que saímos e as pessoas devem estar...

Christian tentou se concentrar nas palavras que ela dizia, mas a morena não havia se afastado o suficiente para não encostar os labios nos dele enquanto falava, entao eles se encostavam de uma forma muito de leve, mas encostavam, e era enlouquecedor, o que fez o proprio Christian tomar a iniciativa de afastar o rosto.

— E a gente também não deveria fazer esse tipo de coisa, sabe, beijos, não... - ela continuava falando. - É estranho, você beija a minha mae...

E então ele fez algo que fez a garota se interromper é xingar alto: bateu na água ao seu lado e os esguichos entraram até em seu nariz.

— Qual é o seu problema!? - ela gritou enquanto tossia.

Christian riu e balançou a cabeça, afastando o corpo do dela quando percebeu as unhas enormes pintadas vermelho muito perto de si e preparadas para si.

— Você! - ele respondeu ainda rindo.

— Eu?

— É, você...

— Eu não sou problema nada, eu sou...

— Doida! Isso que você é, na verdade. A gente acabou de se beijar e você fala que eu beijo sua mãe? Eu que deveria perguntar qual é o seu problema.

— Mas voce beija! - ela acusou.

Ele bufou.

— Eu já disse que acabou - ele disse pacientemente mesmo que pela enesima vez.

Ana deu de ombros. Ela acreditava nele, mas nao conseguia se controlar e perder a oportunidade de acusa-lo daquele jeito.

— Mas é estranho, você beijou já minha mãe - ela continuou.

Ele suspirou.

— Você pode só parar de falar sobre isso? - ele pediu.

Ela riu. Realmente riu.

— Você... está rindo do quê? - ele perguntou, tendo uma vaga confirmação da loucura da outra.

Mas ela apenas jogou água nele.

E de alguma forma, o clima mudou, como se eles não tivessem se beijado há um minuto, como se nada fosse estranho, e mais ainda, como se Elena nao existisse. Talvez fosse aquele o problema, de Christian sempre ficar irritado quando Ana falava dela, porque sem Elena no assunto, eles eram apenas eles, ate mesmo depois de se beijarem.

Os dois permaneceram ali, Ana esquecendo do frio de repente, e a conversa fluindo de um jeito que nunca imaginou que poderia com Christian Grey.

Ele não parecia em nada com aquele que conheceu há anos, mas com a forma que ele falava com ela sobre a sua própria vida, Ana começou a pensar que talvez nunca houvesse de fato o conhecido.

E essa era a verdade mesmo, eles não conversavam, e ela era uma criança, não havia nem mesmo assunto para eles dois, e ela criou uma barreira tão grande em si que nunca nem se permitiu pensar em Christian de forma racional, de uma forma que talvez ela nao soubesse quem ele era. Conviveu com Elena e Link desde que nascera, e ainda assim nao fazia ideia de quem eles eram.

Como poderia julgar conhecer Christian?

Para ela, ele sempre fora o irmão de Mia, o cara bonito demais que todas as garotas de escola queriam, mas ele nunca dera uma chance, o garoto que apenas ela podia entrar no carro e ir no banco da frente - porque Mia sempre perdia no pedra, papel e tesoura. Mas ela nao o conhecia mais do que aquele bando de meninas na mansão dos Grey nos dias de festa na piscina.

E ainda assim de alguma forma Ana havia se apaixonado por ele, de um jeito inocente e puro, um jeito que nao precisava conhece-lo para se apaixonar, seu coração disparava pela forma que ele tocava piano, ela sorria porque ele sorria, suas mãos suavam quando ele acabava esbarrando nela, seus dedos se enrolavam um no outro quando ele falava com ela...

Mas era isso, ela não o conhecia.

Ela nao sabia que ele era engraçado, implicante e sarcástico - até demais para alguém que é dono de uma das maiores empresas do mundo. Mas ele era, ele era todas aquelas coisas e mais.

E, sinceramente, para Ana, aquilo era uma droga. Ela não sabia lidar consigo mesma ao ter de lidar com aquele Christian.

Eles foram embora boas horas depois, e Ana se assustou quando viu que o sol estava do outro lado, ja baixando.

Foi um ótimo sermão de Grace Grey que eles receberam, mas Ana se safou só por ser a Ana, e Christian ficou toda a culpa porque ele quem deveria ter avisado e dado notícias de que iriam sair. Ana resolveu não pensar no fato da mulher não achar estranho os dois terem saído juntos durante toda a tarde, mas ela nao conseguiu fazer o mesmo com o fato de Elena ter ido ao seu quarto minutos depois.

— Você não tomou os remédios de 12h e 16h, e tambem pulou a refeição do almoço e a fruta das 15h, eu liguei para o doutor e ele disse que voce pode tomar os dois de uma vez, mas que seria bom comer alguma coisa antes e pelo menos jantar umas duas horas antes de dormir - ela disse apenas, deixando dois comprimidos no criado mudo, um copo com agua e uma maça cortada em cubinhos no prato.

Sem reação ou pensar em ter alguma, Ana apenas seguiu para o banheiro, sem responder à loira. Logo a morena estava debaixo do chuveiro, tentando tirar todo o sal e areia de seu cabelo, forçando a si mesma a aceitar que Elena só estava querendo atenção, provavelmente fora Grace quem deu a ideia, e para ela nao ficar mal acabou fazendo.

É, nao tinha como Elena por si mesma tomar aquela iniciativa, a loira ao menos sabia cuidar de alguem, imagina de Ana.

De qualquer forma a garota comeu a maçã e tomou os remédios antes de se deitar na cama e olhar para o teto, depois do banho.

Tinha tanta coisa para pensar, as quais ela não queria.

Como Christian, por exemplo.

O que foi aquele dia todo que tiveram?

Como assim eles se beijaram? 

O que estava tinha na cabeça!? 

No outro lado do corredor,  quando já era noite, Christian estava deitado na cama, em seu quarto que dividia com Elliot na casa de praia, o celular inseparável em mãos enquanto esperava o irmão terminar o banho.

Perfect place... and day...

De repente aquelas eram as palavras preferidas de Christian enquanto ele “stalkeava" o Instagram de Ana mais uma vez.

— Mas aí vocês sumiram o dia todo e voltaram todo molhados, e é isso? Mais nada? - Elliot resmungou saindo de toalha do banheiro.

Christian continuou encarando o celular.

— Ou, tô' falando com você - o outro tentou mais uma vez, ate que simplesmente arrancou o celular da mão do irmão.

Christian o xingou e pegou o aparelho de volta com certa agressividade, mas já era tarde.

— Cara... - Elliot começou.

— Cala a boca! - vociferou Christian antes que o outro começasse.

— Você está querendo brincar com fogo - Elliot falou mesmo assim.

Christian bufou e pegou uma roupa em sua mochila.

— Isso não é da sua conta, Elliot - ele resmungou.

— Mas vai começar a ser da conta de todo mundo se alguma coisa acontecer, você sabe. Essa garota é intocável e não é de hoje.

Christian se virou para o irmão e revirou os olhos.

— A gente sempre soube disso, mesmo que ninguém dissesse, a gente sabe que não tem que sequer pensar em se envolver com a Ana. Ela é filha dos melhores amigos dos nossos pais, imagina o caos que seria a sua vida se você a magoasse.

Christian não respondeu e apenas caminhou para o banheiro, ignorando Elliot.

Mas aquilo era verdade: Ana era como um cristal para todos os Greys, ela era o que realmente mantinha aquelas duas famílias unidas de uma forma até estranha para os que vê de fora. Se alguma coisa acontecesse com Ana devido a algum dos Grey, tudo seria desabado e viraria um desastre.

— Heey, vocês dois! - ele se distraiu de seus pensamentos quando ouviu a voz de Mia que gritava do lado de fora do quarto. - Pode descendo em um minuto, encontrei nossas fitas de quando éramos crianças!

Okay, seria uma longa noite...

 


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Notas finais do capítulo

Eu não vou fingir que não passei meses sem postar, gente, rs, mas sério, não foi por mal, eu estava com um puta de um bloqueio, eu sei onde eu quero chegar, mas não sei como escrever para chegar lá, é horrível e sufocante, sério. Mas enfim, consegui escrever hoje, desde ontem relendo a história inteira para ter uma luz de como parei, e então voltei aqui, espero que tenham gostado, espero que me perdoem, e espero que esperem por mais rs  escrevi novamente pelo celular, eu sei que a estrutura do texto fica péssima e sempre fica com alguns errinhos também,  mas tentem relevar, logo, logo eu ajeito no computador. Obrigada por lerem minha história, vocês são demais.



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