50 Tons de Mentiras escrita por Carolina Muniz


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey ❤



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Capitulo 24

 

 

O mundo foi dado a ela, tanto que ela não conseguia enxergar
E ela precisava de alguém para mostrá-la quem ela poderia ser
E ela tentou sobreviver deixando seu coração exposto
Mas eu precisava de você para acreditar [...]

 

 

❤❤

 

Ana estava tendo um sonho ruim, ela sabia que era ruim porque quando abriu os olhos ao acordar com a voz de Kate, seu coração estava disparado e seu cabelo grudava em sua testa por causa do suor.
— Bom dia, linda, maravilhoso dia para todos – a loira falou enquanto abria as cortinas do quarto -. Te amo – disse quando percebeu os olhos azuis de Ana grudados em si.
Ana coçou os olhos enquanto normalizava a respiração e então desbloqueou o celular em cima do criado mudo, logo jogando-o na mesa novamente.
— Eu te amo – resmungou e levantou a cabeça do travesseiro. – Mas vai se ferrar com essa positividade toda, são nem 7h ainda – reclamou e colocou o travesseiro no rosto.
Kate revirou os olhos e se jogou ao lado da morena.
— Estamos na praia, você não vai dormir até 12h – a loira falou.
— Meu pai paga meu sono – a outra devolveu.
Kate a forçou sair debaixo do travesseiro e o jogou no chão.
— Não vou descer sozinha, você vai comigo. Eu estou com fome e você também tem que comer antes de finalmente darmos uma volta por aí.  Esse lugar é muito incrível. Como você consegue dormir?
Ana sorriu para a amiga impressionantemente.
Pela primeira vez Kate parecia feliz de verdade desde quando ela lhe conseguiu uma entrevista para o Jornal de Seattle. Ana não queria acabar com sua felicidade, mas havia prometido a si mesma que iria contar a amiga sobre sua doença naquela manhã.
Ana suspirou e levantou, tirando o lençol de cima de si e seguindo para o banheiro com o incentivo de Kate.
— Nós vamos andar, não esquece – Kate gritou para a garota antes da mesma fechar a porta do banheiro.
Ana lavou o rosto e escovou os dentes, logo saiu do banheiro e deu de cara com Kate mexendo em seu notebook.
— Não acredito nisso! – a loira bufou. – Vou ter que redigitar a matéria do Oswald – ela revirou os olhos. – Dez minutos e eu termino – falou ela.
— Se importa de eu descer? Não posso ficar perto da cama, vou voltar a dormir e nem sua tenacidade vai me acordar hoje – Ana murmurou.
Kate resmungou um “Tá bom" totalmente concentrada no teclado do notebook.
Ana decidiu não se intrometer e tratou de sair do quarto rapidamente após pegar seu casaco de moletom  jogado na cadeira.
Lá em baixo, todos tomavam café na mesa perto da piscina, e Ana se sentou na cadeira vazia ao lado de Carrick, que lhe lançou um bom dia seguido de um beijinho no ar.
— Bom dia – ela devolveu o beijinho e logo sentiu uma mão puxando uma mecha de seu cabelo. – Vai se ferrar, Elliot – ralhou sem nem precisar ver que era.
— Caiu da cama, Aninha? – o dito cujo falou em tom de deboche.
Ana bufou e pegou uma uva.
— Culpa da Kate – reclamou enquanto mastigava sem vontade alguma.
Aquelas vitaminas a deixavam com fome, mas alguma coisa a deixava totalmente enjoada de manhã.
— E cadê ela? – Mia questionou.
A garota já estava com um habitual vestidinho azul e sapatilhas, o cabelo penteado e uma maquiagem leve.
— Está fazendo alguma coisa importante que a fez ignorar eu ter acordado cedo e ficar no notebook – Ana resmungou.
O mal humor matinal era uma característica de Ana desde sempre, quando era pequena ela ainda tentava não demonstrar tanto, mas nos últimos anos as tentativas eram inúteis.
— Alguma coisa te mordeu enquanto dormia? – Elliot rebateu.
— Sonhei com você, qualquer um acordaria de mal humor no meu lugar – Ana devolveu, fazendo os outros darem risada.
— Eu não queria te beijar, né? Acontece... – Elliot continuou.
— Você tinha um hálito ruim, na verdade – a outra falou.
— Tudo bem, crianças, chega – Grace falou enquanto colocava um pãozinho no prato e já olhava as uvas para escolher as melhores.
— Foi ele quem começou – Ana resmungou, tirando o cabelo dos olhos.
— Ana, você sabe que o Elliot nunca vai crescer de verdade, não entra na dele – Mia falou, ganhando um bufo do irmão.
O que calou todos foi a porta dos fundos sendo aberta e Kate e Christian saindo por ela, os dois já prontos para o dia.
Ana gemeu em desgosto enquanto os dois sentavam, Kate ao seu lado e Christian ao lado de Elliot.
— Como vocês duas conseguem ser tão bonitas de manhã? – a morena reclamou. – Ainda são 7h, e já até pentearam o cabelo.
Todos riram, mas logo Ana recebeu muitos elogios sobre estar linda de pijama e com o cabelo embolado num coque que já soltava provavelmente por tanto ter se mexido na cama.
— É, eu sei que eu sou linda sem esforço algum – ela se vangloriou, arrancando mais risadas.
— E é mesmo, vontade de colocar numa caixinha – Kate comentou.
— Às vezes você é tão fofa que eu fico tentada a te pedir em casamento – a morena devolveu com um sorriso largo.
Kate riu para como as expressões de Elena e Grace ficaram.
— Mas nós já combinamos que vamos nos casar apenas com vinte e cinco anos – entrou na brincadeira.
— Até parece que você vai resistir a mim por tanto tempo – continuou Ana.
— Isso é estranhamente sexy – Elliot comentou.
— Cala a boca, Lelliot – Christian lhe deu um tapinha na cabeça.
— Até parece que você não pensou a mesma coisa.
Ana e Kate riram.
— Aqui, querida – Grace colocou a sua frente o prato que enchia de coisas desde que Ana se sentou. – Coma tudo – falou, dando um beijinho em sua cabeça e então ando a sentar do outro lado de Carrick. – E nós vamos ama-la de qualquer jeito, não se preocupe – brincou.
— Obrigada, tia Grey – agradeceu a morena, forçando a pegar um pãozinho do prato e colocar garganta adentro.
— Para mim você não colocou, mae – Elliot reclamou.
— Se enxerga, maninho – Mia riu. – Você está impossível hoje.
— O que? Você vai dar a comida na boca dela? Tudo para a nossa doentinha...
Ana engasgou com a uva e cuspiu na própria mão.
Foi nojento. Ela admite.
Culpa do Elliot.
— Como assim “doentinha? – Kate questionou a Ana.
— Ah, drama por causa do desmaio, só isso. Liga não. Você já comeu salmão? Rico adora comprar salmão, é chique – Ana colocou um prato em frente à Kate já com o bendito salmão.
O silêncio reinou, mas Kate não deu importância – ou pareceu, ao pegar um garfo para comer o salmão.
— Nem acredito que está todo mundo aqui depois de tantos anos – Mia sorriu, como sempre quebrando o clima estranho – Podíamos ver vídeos antigos hoje a noite, seria tao legal.
— Que horror, Mia, quem quer lembrar de quando tinha espinha e aparelho, não é, Aninha? – Elliot brincou.
Ana riu, o momento já esquecido.
— Eu nunca usei aparelho e minha primeira espinha só apareceu quando eu fiz quatorze anos, e eu já não estava mais aqui – ela resmungou enquanto pegava um copo do meio da mesa.
— Pois é, quem usou aparelho fui eu – Mia falou, corando.
A época do aparelho foi um martírio tanto para Mia quanto para Ana, que precisava andar com a amiga que chorava em público toda vez que alguma coisa agarrava no aparelho.
A morena continuou rindo quanto pegava uma jarra com suco amarelo.
Tomara que seja laranja!
— Não é laranja – Christian  falou antes de Ana despejar o líquido no copo.
A morena colocou de volta a jarra na mesa, encarando o outro, sem se abalar que ele havia lido seus pensamentos,  e pegou a de café.
Aquilo ela sabia que era café!
— Hum – resmungou ela, ganhando um revirar de olhos do outro.
— Qual é? Mamãe, você concorda, não é? Vamos, os vídeos estão no porão, dentro de uma caixa – Mia continuou insistindo. – Eu era tão fofinha.
— Meu Deus, Mia – Ana riu.
— Ah, seria legal ver você como uma criança mimada e respondona – Kate falou.
Ana fechou a cara sem ao menos perceber enquanto Mia ria.
Bem, ela não foi uma criança má, ela era até obediente demais para ser apenas uma criança.
— Tem coisas lendárias, eu e Ana sempre estrelavamos as peças da escola – Mia se gabou.
O café transcorreu por ali, tendo Mia falando de quando Ana estudava na mesma escola que ela e como era divertidas aulas de educação física porque Ana sempre era a capitã do time e acabava com o adversário sem que Mia precisasse levar uma bolada; Kate se manteve calada sobre quando ela estudou com Ana, não havia nada de dias acampando ou viagens até de avião com a turma, não havia festas do pijama na sexta ou marcação para fazer baderna no intervalo, Ana sempre esteve triste na maior parte do tempo ou então quebrando coisas, xingando as freiras e desafiando Deus e o mundo para que fosse expulsa.
— Você disse que ia me mostrar a pedra do sol e ainda está de pijama – Kate reclamou quando Ana simplesmente apoiou a cabeça na mesa e quase voltava a dormir.
A morena a encarou e sorriu culpada, logo levantando da cadeira e disfarçando que não havia comido nem metade do que Grace colocou para si no prato.
— Já volto – falou a amiga. – Com licença, pessoas – disse aos outros e tratou de ir para o quarto se preparar para  longe caminhada e conversa com Kate.
Não demorou muito, e elas estavam andando – junto de Mia - em direção à Pedra dos Sol, no topo das montanhas baixas atrás da casa.

 

 

 

 

Ana escutava Mia falar sobre o casamento e como estava surtando por não encontrar um lugar bom o suficiente ainda para a festa, enquanto tentava pensar num jeito de começar a falar com a loira.
Quando Mia se afastou um pouco para tirar foto, depois de Kate se maravilhar com a vista incrível que havia ali, Ana a puxou para se sentar nas pedras e segurou suas mãos.
— Você está estranha e não é de hoje – Kate comentou.
— É, tenho que te contar uma coisa...
Sabe quando você sabe de algo, mas não sente, como se não fosse real o bastante, como se você anda não tivesse provas o suficiente para acreditar? Era o que acontecia com Ana, seu cérebro sabia do risco, de tudo o que estava em jogo com sua vida, mas não conseguia ter consciência do que aquilo significava. Ela não conseguia dar importância.
Até contar à Kate.
Foi como o coração se quebrar, partir em pequenos pedaços, de um jeito bem difícil de encontrar as partes certas de encaixe. Ela quase caiu, mas usou o olhar preocupado de Kate para se segurar.
Mia permaneceu longe, ate demais, dando um tempo a elas, enquanto Kate gritava, e então abraçava Ana, voltava a gritar com a garota e então se sentou a sua frente para saber mais.
— Mas de qualquer forma eu estou bem – Ana murmurou num suspiro quando terminou de contar tudo.
— Você está bem? – a loira bufou. - Quando você diz que não está bem, Ana? Que droga, não da para confiar em você! – outra se levantou e começou a andar de um lado para o outro. - você nem tomou café direito – resmungou.
A morena franziu o cenho.
— Mas o que isso tem a ver?
— Tem a ver que você não comeu... e que você não me fala a verdade!
— Achei que tínhamos estabelecido que eu estava me preparando para contar...
— Você não está bem. Você não fala comigo.
— Eu estou falando. Eu estou bem – ela insistiu.
Kate parou de andar e colocou as mãos na cintura, encarando Ana em desafio. A morena bufou.
— Okay, eu não estou tão bem assim. Mas eu vou ficar – prometeu.
— Você pode morrer – a loira se ajoelhou a sua frente e pegou em suas maos.
— Não vou morrer, okay? Eu vou melhorar.
— Eu quero chorar, você quer chorar?
— Eu não quero chorar.
— Como não!? Você pode morrer, como voce não quer chorar?
— Eu até estou com um nó na garganta porque você quer chorar, mas eu não vou chorar – foi sincera.
— Chorar faz bem.
— Eu vou comer, tá? É, vou fazer isso agora – decidiu, levantando-se e puxando Kate. - Ninguém vai chorar, vamos voltar para a casa. Mia!
Kate suspirou e respirou fundo.
— Eu não estou muito surpresa sobre Elena. Você esta? – questionou.
A morena deu de ombros, claramente não era seu assunto preferido.
— Você nem me falou sobre como foi sair com Christian ontem – a loira tentou distrair.
— Prefiro continuar falando da Elena  – sussurrou enquanto esperava Mia andar até elas.
Kate bufou e entrelaçou o braço com o de Ana.
— Ele é muito bonito, fala serio. É um idiota, mas é muito bonito.
Ana balançou a cabeça.
— Nem percebi – falou.
Kate revirou os olhos e se virou para a amiga.
— Por que caras bonitos são idiotas?
— Está falando do Christian  ou do Elliot? – Ana rebateu.
— Os dois são meus irmãos, respondo qualquer coisa sórdida deles – Mia falou se intrometendo ao ouvir a frase.
Ana riu.
— Kate com certeza quer saber – entregou, entrelaçando o braço com Mia também e então as puxando para montanha abaixo.
A passada que deram rapidamente na beira do mar, encheu Kate e Mia de areia, salvando Ana que decidiu esperar no asfalto, e assim que chegaram as duas correram para a área da piscina para o enorme chuveiro que havia para se livrarem enquanto Ana foi direto para a garagem alegando ter esquecido algo la no dia anterior. Deixando a barulheira do lado de fora ao fechar a porta atrás de si, Ana se recostou na madeira e fechou os olhos.
Tinha um peso enorme em seus ombros, em sua cabeça, em suas mãos, era como se ela tivesse coberta por algo extremamente pesado que era impossível continuar de pé enquanto era obrigada a segurar. Ela sentia o nariz arder e os olhos mesmo fechados estavam unidos.

 

 

 

 

O barulho de algo caindo a fez abrir os olhos enquanto o coração disparava com o susto.
— Christian! – foi automático.
Ele se virou para ela. O capacete em sua mão havia caído na caixa de ferramentas.
— Oi – ele cumprimentou sem se virar para ela, colocando o capacete no estofado da moto.
Ana engoliu em seco e tocou a maçaneta da porta.
— Tá, tchau – falou, a voz saindo difícil nó na garganta e então se virou.
— Hey, espera. Você quer alguma coisa? – ele questionou.
Ana continuou de costas, colando a testa na madeira maciça da porta, engolindo novamente para tentar falar.
— Hum-um – resmungou.
— Ana – ele chamou, agora mais perto. – O que você quer? – questionou, já com a boca perto de seu ouvido, uma das mãos tocando levemente em seu pulso para faze-la se virar para ele.
Ela se virou e mirou seus olhos estampados de preocupação, fungou baixinho e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto tentava normalizar a respiração.
Chorar era para os fracos – era o que Elena sempre dizia.
— Ei – ele tocou em seu queixo, fazendo -a permanecer encarando-o quando ela fez menção de baixar a cabeça. - O que aconteceu?
Ela passou a mão pelo cabelo e deu de ombros, afastando seu rosto do toque dele.
— Nada – respondeu.
— Não parece nada – ele disse gentilmente.
A morena engoliu em seco, o nó na garganta voltando.
— Eu contei para Kate – ela respondeu e então inspirou o ar. – Contei sobre precisar do transplante e sobre a Elena... e eu  não queria ter contado, mas eu sei que alguém iria acabar deixando escapar, como o Elliot hoje cedo... – ela bufou para si mesma. - Eu não devia ter contado.
— Por que não? Vocês são amigas...
— Não, eu e a Kate somos mais do que isso – ela declarou, dando passos para o lado e saindo de tão perto do Grey. - Ela é tipo minha alma gêmea, sabe? Eu amo a Mia, ela é calma e uma fofa, mas a Kate é o que me mantém, ela é a minha coisa especial no mundo, é como se ela tornasse tudo real e melhor. Ela é a minha família de verdade – concluiu ao se virar novamente para Christian.
— Então por que você não queria contar para ela?
Ana fungou e então mordeu o lábio inferior, apertando a barra da camisa entre os dedos.
— Porque ela torna as coisas reais, se eu conto para ela é porque é real – ela coçou os olhos com raiva. - Eu estou doente, Christian, eu posso morrer, de verdade. Eu só tenho vinte e dois anos, eu não deveria estar morrendo – declarou.
Christian voltou a se aproximar dela, fazendo a garota largar a barra da blusa que já quase se rasgava pela força que ela fazia em torcer o pano com os dedos.
— Ana, você vai ficar bem – ele acariciou seu cabelo, sentindo o coração quebrar um pouco por conta dos olhos vermelhos de Ana.
A garota tinha os olhos cheios d’água e as mãos seguradas pela do Christian tremia.
— Você não pode dizer isso, não sabe se é verdade – ela resmungou. - Elena não é minha mae, Linc não é meu pai, eles não são compatíveis, eu posso morrer se o transplante não for 100% compatível e posso morrer se não o fizer. Eu vou morrer de qualquer jeito.
— Ninguém vai deixar você morrer, vamos dar um jeito – ele foi gentil mesmo com o tom ácido da morena.
Ela balançou a cabeça.
— Vai fazer o que? Obrigar o mundo inteiro a fazer testes para saber quem é compatível comigo? – ela ironizou.
— Já é um plano – ele deu de ombros. – Você não vai morrer – garantiu, tirando uma mecha de cabelo de seus olhos com os próprios grudados nos dela.
Ana se permitiu respirar.
As lágrimas enfim não caíram novamente, ela não havia chorado.
Talvez já nem tivesse mais aquela capacidade depois de tanto tempo.
— Vem, vamos dar uma volta antes que alguém pergunte porque o seu nariz está tão vermelho – Christian murmurou, puxando a garota.
— Meu nariz não está vermelho – Ana resmungou, mas o seguiu até a moto do outro.
Ela esperou até ele colocar o capacete em si e a ajudar a subir na máquina mortífera, não se importando mais em ter que abraca-lo para se segurar na armadilha de duas rodas.
— Só para constar: ainda te odeio – falou antes do outro ligar a moto.

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu mesma::: Mais uma vez tive q postar pelo celular, por isso a má formatação. Enfim, espero q estejam curtindo a história. Eu nao vou correr com os acontecimentos, é uma coisa delicada Ana e Christian, assim como Elena e Ana, a mae de Ana e tal... não vamos ter sexo no próximo capítulo do nada kkkk espero q entendam, eu Love vocês, obrigada por pararem para ler minha história.



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