Secret Tale - Conto Secreto escrita por Dauri


Capítulo 3
E Começa... Não, pera...


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ter ficado uma semana sem capítulo ;-;, estive trabalhando em alguns outros projetos, ou simplesmente estava sem tempo, bom, esse capítulo foi escrito por Dauri e Doctor313 (Sim, ele escreveu uma metade e eu a outra!!)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/722471/chapter/3

“Continuando”

— Glyde...onde raios você esta indo? – So Sorry pergunta enquanto ele olhava a lava quente abaixo deles.

—...Pro local da sua morte! – Glyde diz dando uma pequena abaixada, fazendo eles ficarem mais perto da lava, So Sorry sentiu um frio muito intenso na espinha, o que era irônico, pois eles estavam em um dos locais mais quentes existentes ali, So Sorry começou a encolher a medida que Glyde se aproximava do MTT Hotel.

— Eu sei que é engraçado me provocar mas se eu cair...eu sou pesado e posso te levar junto você sabe certo? – So Sorry diz inocente. Esta frase parou o coração de Glyde...

— Meus fãs – Ele diz bem baixo para si mesmo, puxando voo novamente – Olha aqui...ameace qualquer coisa menos eu ok!

 – ...Então ta legal... – So Sorry responde

— .....Como você consegue viver aqui??? Deve estar fazendo 200 graus aqui – Diz Glyde.

— Como você mora em Snowdin? lá faz 180 graus negativos – So Sorry também pergunta.

— 179 graus negativos, não confunda as coisas do meu “planeta natal” – Glyde responde A vista do local não passava de meras pedras e magma, e alguns canos que uma vez ou outra, nada de muito visualmente “bonito”.

— Você não tem pelos, como vive lá? - Pergunta So Sorry.

 - Ué, você também tem pelos em Hotland. Contraditório, não?

— Pra falar a verdade não, eu tenho ar condicionado.

— HA, ganhei de você, eu não tenho lareira!!

— Tá, deixa pra lá. Já chegamos?

— Onde?

— Não sei, você não me contou.

— Não se preocupe, estamos indo... Chegamos em um lugar seguro. - Fala Glyde apontando para o hotel MTT. - Lá, definitivamente não tem um humano assassino.

— Tá legal.

Ambos descem na entrada do hotel e veem tudo completamente vazio, ninguém no beco, nem dentro do hotel, o restaurante estava completamente silencioso, resolveram entrar no bar do hotel e viram o caixa lendo uma revista.

— ESSA NÃO, MAIS UM DEIXADO PARA TRÁS!!! - Grita Glyde segurando o pescoço de Burgerpants. - TENHO QUE LEVA-LO PARA O ESCONDERIJO!!!

— AI, AI, AI, SEU PEIXE IDIOTA, EU TIVE QUE FICAR AQUI!!! - Diz Burgerpants tirando as nadadeiras de Glyde do seu pescoço.

— Quê? Você por acaso é um guarda real? - Pergunta So Sorry.

— Ei, você não é aquele carinha que fez um grande buraco na parede para colocar uma propaganda do clube de artes? - Pergunta Burgerpants acendendo mais um cigarro.

— É, foi sim, fui eu, algum problema? Acho que eu paguei pelo dano...acho – So Sorry fala um pouco inocente

—Ah...eu não consigo acredit...pensar positivamente que eu estou andando contigo – Glyde diz colocando uma nadadeira no rosto.

—Mas você não esta voando? Você é bem hipócrita – BurgerPants fala

—Como você ousa dizer que estou voando? Eu estou flutuando meu amigo, flutuar é bem mais “chique” que voar – Glyde rebate o argumento de BurgerPants

—...Eu que não acredito que...deixa, mas o que vocês querem? Falem logo que eu não tenho paciência...animo para......vocês – Burgerpants fala. - Já atendi um carinha assustador aqui e ele ainda me 

—Então o ser da destruição passou por aqui, e comprou contigo, e você ainda ajudou ele??? Você também é culpado – Glyde diz revoltado

—Eu preciso de salario sabia? Sem compras Mettaton não me paga. – BurgerPants completa.

 –...Eu estou dando o fora daqui – Glyde diz saindo deixando So Sorry e BurgerPants no hotel

—...Você gosta de artes? – Pergunta So Sorry.

— E você vem comigo. - Glyde diz, puxando So Sorry antes de ouvir a resposta do Burgerpants.

— ...Depende... - Responde Burgerpants a si mesmo. 

Glyde e So Sorry foram pra saída do hotel, lá, seguiram pela ponte que ligava o Hotel MTT ao Núcleo.

— Bom, nesse lugar vai estar um elevador que vai nos levar para a salvação. - Fala Glyde puxando So Sorry para dentro do Núcleo.

— Caramba, essa ponte é tão pequena e fina, parece que vamos cair naquele penhasco com um mar de lava no fundo. - Fala So Sorry.

— Correção: Você vai cair, porque minhas habilidades de flutuação seria o bastante para me salvar, mas a doutora.. Alfinete? Esse é o nome dela? Num lembro, só sei que ela falou pra eu salvar quem eu encontrasse e por um acaso (infeliz) do desconhecido, eu te encontrei.

— Noza, não precisava ser tão do mal, bem, vamos logo para o elevador, quero voltar a conviver com monstros normais. - Fala So Sorry.

Eles foram para dentro do núcleo, e viram o elevador.

— Perfeito, faça as honras de apertar o botão, porque eu não tenho dedos. - Fala Glyde.

— Ok. - So Sorry aperta o botão, e então a porta se abre, eles passam, em menos de 10 segundos, já se encontravam ao lado da saída do núcleo. - Nossa, que rápido. Os elevadores daqui são realmente eficazes... Por que tem um brilho do nosso lado?

— ...Era pra eu falar algo a respeito do meu brilho, mas não pensei em nada, então.... AI, CARAMBA, A MÁQUINA ASSASSINA, RÁPIDO SO SORRY, CORRE, CORRE!!! - Grita Glyde puxando So Sorry para atrás de uma parede.

— Caramba, o que aconteceu? - Pergunta So Sorry.

— Aquele humano maligno, você não viu ele lutando contra aquele mercenário?

— Não, sou meio distraído.

O humano havia acabado de matar o último monstro da área, bom, era o que ele pensava, pois muitos monstros haviam sobrado, o humano então continuou, e próximo da parede onde Glyde e So Sorry se escondiam, o humano entrou em um salão, que pelos conhecimentos de So Sorry, seria usado para um show do Mettaton. Ambos resolveram ficar atrás da porta, e apenas ver o que iria acontecer lá dentro, Mettaton estava lá, enquanto Glyde, via ali, a possibilidade de destruir Mettaton de uma vez por todas ao invés de ser o seu hater na internet, So Sorry ficava esperando alguma coisa acontecer, foi quando, num piscar de olhos, Mettaton se transforma num robô que aparentava ser muito forte, com sua mão trocada por um canhão, e sua armadura com um visual muito mais épico, ele deixou o humano dar o primeiro ataque, confiante de que conseguiria parar esse genocídio maluco.

Glyde e So Sorry se surpreenderam com o resultado, com um único golpe da arma do humano, Mettaton se esforçou para não morrer e dizer sua última frase.

— ...Pelo visto, não quer entrar para o meu fan clube? - Essa foi a última frase de Mettaton, antes de uma explosão acontecer junto do som de um monstro virando poeira. O humano seguiu em frente, sem reação, deixando Glyde e So Sorry de boca aberta.

— ... - So Sorry não tinha palavras, enquanto Glyde tinha muitas para descrever a felicidade que tinha no momento.

— UAU, AGORA SIM, MEU SONHO PODERÁ SE TORNAR REALIDADE!! COM O METTATON MORTO, PODEREI ME TORNAR O MAIS POPULAR DO SUBSOLO!!!!! 

— Ok, não devo discordar da loucura, vem, vamos seguir o humano, pois ele está indo para a mesma saída que nós. - Diz So Sorry puxando Glyde que estava procurando alguma coisa na mesma sala onde Mettaton foi morto. - O quê está procurando?

— Vestígios de Mettaton, se existir algum, devo destruí-lo imediatamente!!

— Aff, cara, você viu, o Mettaton está morto, vem, vamos seguir o humano e ver se ele não está indo para o mesmo lugar dos outros monstros, porque se isso acontecer, temos que avisá-los para que não sejam mortos, esse genocídio já foi longe demais, um único humano destruiu toda nossa sociedade... Fico pensando o que aconteceria se conseguíssemos sair do subsolo...

— TÁ, bacana, chega de reflexão, vamos seguir o humano, salvar todo mundo, e me tornar popular!! Vamos!! - Diz Glyde rapidamente indo para o último elevador de saída do núcleo.

— EI, ESPERA POR MIM!! - Diz So Sorry segurando o próprio chapéu, enquanto corria para seguir Glyde e o humano.

— Sabe, eu fico impressionado, o humano parece saber tudo que vai acontecer, mesmo com as coisas mais impressionantes terem acontecido bem na sua frente, ele demonstra tédio, demonstra que já está cansado de ver tudo isso, como se ele já tivesse feito isso diversas vezes. - Diz Glyde refletindo.

— Você mesmo disse agora a pouco para parar de reflexão.

— Mas minha reflexão agora é importante, eu até poderia tentar para o humano, com minhas shurikens naturais... Hey, que poderes você tem? 

— Bom, eu nunca entrei em uma luta, mas pelo o que eu sei, minha cauda tem as magias azuis e laranja, além de eu poder usar objetos relacionados a arte, por isso faço aquele curso, posso usar bolas de papeis, desenhar alguns itens de cura, etc. Tudo que eu desenho com o lápis mágico fica real, por exemplo, se eu te desenhar, vamos ter outro Glyde, o que seria péssimo.

— ...Eu não quero um clone... - Fala Glyde fitando So Sorry.

— ...Hum... Bom, e eu só levo 100 de dano a cada golpe que me dão, não importa a força. Por algum motivo, a minha defesa é a mais padrão de todas, por isso eu não criei um status como outros monstros.

— Eu também não criei status, me recuso a mostrá-los para qualquer um, somente alguém muito maneiro e legal como eu pode vê-los... Por isso que quase ninguém vê, MUAHAHA!! - Diz Glyde, orgulhoso de si mesmo.

— Quase ninguém? Quem foi que viu então? - Pergunta So Sorry curioso.

— ...Bom, não sei se tu já viu, mas existe um cachorrinho branquinho que fica vagando por todo o subterrâneo, bom, eu sei onde ele mora e se você conhecê-lo melhor, verá que ele é um cara muito maneiro, apesar dele só saber falar duas palavras, ele tem um computador com dados do nosso mundo.

— Caramba, será que esse cachorro tem dados sobre o humano?

— Provavelmente não, o humano chegou no subsolo a menos de 4 horas e já devastou quase tudo... E SE ELE RESOLVER MORAR AQUI?! ELE VAI TRANSFORMAR O SUBSOLO NO SEU IMPÉRIO DE MEDO E TERROR!!! - Grita Glyde, desesperado.

— Calma, provavelmente ele não quer fazer isso, ele com certeza só quer ir matar Asgore, coisa que ele não vai conseguir, pois Asgore tem as almas humanas, ele irá virar um deus e salvará o nosso mundo! - Fala So Sorry.

— Caramba, é mesmo... E se aquele humano for um feiticeiro do mal que vai usar as almas para deixar a barreira menor, e menor, até que ela nos esmague e os humanos finalmente poderão eliminar os monstros de uma vez por todas?!! - Pergunta Glyde.

— Ai, ai, ai... Isso provavelmente não vai acontecer, um humano não pode fazer uma interação tão ambiciosa com uma alma humana. Igual um monstro não pode fazer nada ambicioso com uma alma de um monstro.

— Você é um pouco nerd, um pouco desastrado, um pouco chato, um pouco covarde, você provavelmente vai ser a penúltima pessoa a ver meu status.

— E quem vai ser a última? 

— O Jerry.

— ...Quem é Jerry?

— Não queira saber, eita, olha, andamos tanto que chegamos naquele tal corredor do julgamento. - Fala Glyde olhando para dentro do corredor. - Ei, So Sorry, veja isso.

— Olhar o quê? - Fala So Sorry pondo a cabeça para dentro do corredor.

— Cara, aquele esqueleto que nunca lembro o nome que é irmão do Papyrus tá dormindo na frente do humano assassino! Será possível que todo mundo da família desses esqueletos são idiotas?! - Diz Glyde. - E o humano tá preso numa caixa branca?

— Xiu, ele tá movendo a caixa pra perto do esqueleto. - Diz So Sorry, fazendo ambos ficarem atentos a cena.

O humano empurrou a caixa onde estava preso para perto do Sans, e então deu um golpe, errou, mas no segundo, acertou em cheio, fazendo com que o ketchup que guardava, estourasse, dando uma aparência de sangramento, pouco depois, Sans vira poeira e nenhum dos três ali presente no corredor tem alguma reação.

— Bom, a culpa foi do esqueleto de ficar parado! - Diz Glyde, voltando a seguir o humano.

— ...Pois é. - Concorda So Sorry, seguindo Glyde e o humano que adentra a sala do Asgore, lá, ele fala pro humano se acalmar, mas nada disso acontece, automaticamente eles entram em uma luta e o humano dá um golpe fatal no Asgore, nos seus últimos segundos de vida, ele se pergunta o porquê disso, então, vários projéteis aparecem em volta do Asgore, primeiro acabando com o seu físico, e depois mais projéteis vem e despedaçam sua alma, Flowey aparece na frente do humano com as mesmas falas de sempre.

— Nah... Eu cansei, já ficou chato. - Fala o humano dá um suspiro e uma luz poderosa toma conta da sala, e depois que a luz desaparece, o humano havia desaparecido junto.

— Ele saiu... Ufa... - Fala Flowey, que olha para Glyde e So Sorry que estavam impressionados com o que havia acontecido. - O que estão olhando? Idiotas.

Flowey então, desaparece, indo para debaixo da terra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^, se tiverem alguma dica ou crítica construtiva, deixe nos comentários



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Secret Tale - Conto Secreto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.