Segredos do Destino escrita por Bia Oliveira


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas! Mais capítulo saído do forno para vcs :)
Degustem e comentem, beijocas ;)



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Christian estava desgrenhado, exatamente como um homem que passara mais de um mês à procura de um criminoso... Parecia ter saído de um filme do velho Oeste. "Ridículo?" ela pensou. Nesse instante, Anastasia assustou-se quando Christian agarrou-lhe a mão, trêmulo de tensão.

— Que droga, Ana, diga o que está pensando... — ele murmurou num tom comovente de súplica. — Estou perdido, me ajude! Aquele pedido foi decisivo para Anastasia; por mais irracional, ilógica e inconcebível que fosse a ideia de viagem no tempo, talvez fizesse algum sentido, numa história tão irreal.

— Tentarei explicar o que estou pensando... — Ela suspirou. — Mas talvez pareça mais maluca do que esta situação.

— Mas tudo parece maluco para mim. — Ele sorriu, já menos tenso. Então, entrelaçou os dedos aos de Anastasia — Até uma explicação maluca é melhor que nada. O calor da mão de Christian causou um ligeiro tremor em Anastasia. — Ana...

— Algum problema?

— Não. Eu... bem... estava pensando. Christian apertou os dedos por um instante e, inclinando-se para ela, aproximou o rosto e os lábios dos dela. Anastasia sentia o hálito de Christian contra seus lábios e surpresa, via cada traço das feições fortes e os pelos da barba que crescia.

— Ana... — Christian sussurrou, aproximando-se mais.

— Chris — ela murmurou, e seus lábios prepararam-se para receber os dele. O contato da boca foi a princípio suave, e depois tornou-se envolvente. Anastasia sentiu o toque dos dentes contra seu lábio inferior pouco antes de Christian forçar uma abertura maior na boca, investindo com avidez e fazendo-a perder o fôlego e o senso de decoro. Suspirando, ela retribuiu o beijo com igual fervor, provocando nele uma reação imediata e arrebatadora.

Christian invadiu-lhe a boca num jogo erótico que insinuava uma posse mais completa. Anastasia estremeceu, entregando-se por completo ao beijo, e quando ele recuou, rompendo o contato com relutância, ambos respiravam com dificuldade.

— Por que... você fez isso? Sorrindo, Christian levou a mão dela aos lábios.

— Porque quis. — Ele beijou a ponta dos dedos, causando-lhe arrepios por todo o corpo. — Tive vontade de beijá-la desde quando abri os olhos e a vi esta manhã, naquele quarto que você chama de UTI.

— É mesmo? — Anastasia sentiu-se como uma idiota por perguntar. Tudo parecia estranho para ela, mas agora não se importava muito com nada, nem mesmo com a maneira incomum como agia naquele momento. Importava-se apenas com as sensações percorrendo seu corpo.

— Sim — Christian murmurou, roçando os lábios nos dedos dela. — E, desde esta manhã, a vontade se transformou em algo muito forte.

— De que maneira? Ele riu, enigmático, excitante.

— De todas as maneiras imagináveis. Quero senti-la, Ana, você está tão bonita com essa roupa estranha... Anastasia espantou-se. Desviando o olhar dos olhos sedutores dele, observou a própria roupa. Concordava em parte com a afirmação, afinal o conjunto e a blusa eram bonitos, mas...

— Roupas estranhas? — Ela franziu a testa e o encarou. — O que há com as minhas roupas? Christian baixou o olhar, e demorou-se com um ar apreciativo nas pernas e nos tornozelos envoltos na meia de náilon.

— Não estou reclamando, você entende? — ele murmurou, sorrindo, e voltou a fitar-lhe o rosto. — Você está usando apenas metade de uma saia... nunca vi saltos tão altos nos sapatos de uma dama. O termo "dama" era uma advertência. Anastasia logo compreendeu o que aquilo significava, aumentando sua fé na credibilidade de Christian.

— Você é mesmo do século XIX, não é? A pergunta surtiu um efeito imediato nele. Toda a paixão desapareceu visivelmente, dando lugar a uma aparência exausta e desolada. Ele suspirou profundamente.

— Sim, sou do século XIX. E juro que tudo que eu lhe disse é verdade, Ana.

— Jamais duvidei de você, Chris. Mas eu... — ela se calou diante do movimento brusco de Christian.

— Ana, não sou louco! Olhe para isso! — Soltando-lhe a mão, ele apanhou seus pertences no pé da cama. Quero que dê uma olhada nestas coisas, examine tudo, e depois me diga que sou louco. Anastasia sentia um nó na garganta.

— Chris, eu nunca disse que você é louco, mas...

— Olhe, por favor! — ele a interrompeu outra vez. Anastasia moveu-se para obedecer a uma sensação estranha no estômago, a qual identificou, incrédula e admirada, como medo. Christian parecia tão feroz, tão furioso que realmente amedrontava. Calada, ela estendeu a mão devagar para apanhar uma peça de roupa.

— Olhe para isso. — Ele mandou, segurando um casaco comprido, escuro e pesado. — E isso — continuou, apanhando o paletó e a calça, ambos feitos do mesmo tecido preto e de textura grosseira. Depois de considerar que a roupa dele aparentava pertencer a outra época, Anastasia concordou com um gesto de cabeça quando ele desabafou; — Maldição, esta era a minha melhor camisa. — Ele segurava a camisa branca com um pequeno furo e uma grande mancha de sangue no lado direito do paletó. — Está arruinada — resmungou, apanhando outra vez o casaco e o paletó. — E esses aqui também. — Balançando a cabeça com pesar, ele enfiou a mão no bolso do casaco e retirou uma bolsinha amassada e um pacote de papéis. — Droga, a umidade penetrou e estragou meu material.

— Material? Christian a encarou com uma expressão impaciente.

— Tabaco e papéis de enrolar cigarros. Estão encharcados, inúteis. Não é demais? Justo quando eu preciso de umas tragadas, também.

— Você não devia fumar. Não é saudável. Christian a fitou em silêncio por um longo tempo.

— Primeiro o café, agora o tabaco. — Ele sorriu. — Depois dirá que até sexo não é saudável. Para evitar uma resposta, ela prestou atenção aos pertences de Christian. As botas e o chapéu estavam bem gastas, tão diferentes dos modernos...

— O que tem na sacola? — ela quis saber, fitando-o.

— Pouca coisa. Não levo muita bagagem quando viajo. Christian puxou a sacola e começou a esvaziá-la sobre a cama. Retirou antigas ceroulas, um par de meias brancas e um distintivo oficial, com a inscrição: Delegado dos Estados Unidos na borda. Depois do distintivo, apanhou um relógio de bolso grande, de prata, em cuja tampa havia o contorno de uma locomotiva gravado. A última coisa que tirou era a maior e a mais mortal de todas: revólver e coldre.

— Que coisa horrível! — ela murmurou, estremecendo.

— Horrível? Este coldre foi feito a mão, de acordo com minhas especificações. — Enquanto falava, ele retirou o revólver de cano longo do coldre de couro, e o exibiu a Anastasia. Ela se encolheu como se tivesse visto uma bomba com o pavio aceso.

— Não gosto de armas! Christian, então, recolocou o revólver no coldre. — A arma não a machucará, você sabe. Ela não pode fazer nada sozinha.

— Já ouvi esse argumento, mas mesmo assim não gosto de armas. — Ela tentou conter o tremor.

— Eu gostaria que a colocasse de volta na sacola.

— Vou guardá-la num minuto — ele prometeu, sorrindo. — Preciso ver o que há além de balas no coldre... Então ele começou a mexer no interior do cinto largo. Observando-o procurar algo dentro do cinturão, Anastasia percebeu que Christian Gray parecia uma aula viva de história, da vida e dos costumes do velho Oeste. Intrigado com o que isso poderia significar, não prestava muita atenção aos objetos que ele removia, um a um, de pequenas aberturas no couro, e assustou-se quando ele soltou um grito abafado de satisfação:

— Ótimo! Aqui estão — ele anunciou, largando um punhado de moedas de ouro sobre a cama diante de Anastasia. — Eu ficaria muito agradecido se pegasse algumas delas e me comprasse uma camisa nova. Contando as moedas, todas parecendo novas e datada de 1889, Anastasia contou duzentos e setenta e cinco dólares. Mas não conseguia sequer imaginar o quanto as moedas valeriam para um colecionador.

— Onde você as conseguiu? — ela indagou encarando-o com uma expressão surpresa. — Bem, com certeza não as roubei. Recebi meu pagamento pouco antes de deixar o Texas, atrás dos fora-da-lei.

— Não pensei que tivesse roubado — Anastasia protestou.

— Apenas fiquei surpresa. Tem ideia de quanto estas moedas devem valer?

— Claro, duzentos e setenta e cinco dólares.

— Não, Chris. Isso, valiam em 1889. Nem imagino quanto valem para um colecionador a preço de mercado.

— Imagine... — ele murmurou, com um sorriso incrédulo.

— Acha mesmo que estas moedas são valiosas, Ana?

— Sim. — Confusa e desconfiada do sorriso enigmático, Anastasia estreitou o olhar. — O que está pensando, Chris?

— Agora, neste minuto?

— Sim.

— Estou pensando que preciso ir. — Ele se moveu inquieto e olhou ao redor do quarto. Poupando o ombro, Christian começou a mover-se para a beirada da cama, e Anastasia tentou impedi-lo, mas não conseguiu, e ele desceu.

— Espere! Não precisa se levantar, eu chamo a enfermeira...

— Não, obrigado. — Ele balançou a cabeça com determinação. — A enfermeira trouxe aquela "coisa" de manhã. — Ele estremeceu. — Não passarei por aquele constrangimento outra vez.

— Chris, você não precisa sair! — Ela riu e, levantando-se foi até a porta do banheiro, que abriu e apontou.

— É aqui. — Eu devia ter imaginado. A roupa do hospital não escondia o corpo esguio e musculoso, os ombros largos, a cintura e os quadris estreitos nem as pernas longas e fortes. Anastasia desviou o olhar, fascinada. Voltou a fitá-lo quando ele riu suavemente.

— Não me diga que um homem em trajes de hospital a deixa embaraçada — Christian murmurou ao lado dela. — E você é médica, Ana. Anastasia poderia ter-lhe dito que ver um homem, quase ou completamente nu, não a embaraçara desde o segundo ano da faculdade, mas que a visão do corpo quase nu dele tinha aquele efeito. Mas não disse nada, apenas observou:

— Estarei lá fora caso precise de mim — Anastasia anunciou, retirando-se. Enquanto tentava negar a atração que sentia, ela ficou ao lado da porta do banheiro, e assustou-se quando ele a abriu.

— O que são essas coisas? — Christian indagou, enquanto fitava uma caixa plástica nas mãos.

— Este é um hospital moderníssimo — Anastasia declarou num tom convencido. — Este estojo contém o material básico para um paciente. — Mas o que são? Para que servem? Anastasia explicou e descreveu o uso dos objetos enquanto ele os removia, um a um, do estojo. — Escova de dentes... para limpar os dentes — ela murmurou quando Christian retirou a escova de plástico.

— Eu já sabia. — Ele tirou um dos vários tubos pequenos.

— E isso?

— Pasta de dente. — Ela sorriu. — Para limpar os dentes. Ele parecia impressionado.

— Sempre usei sal. — Puxou outro tubo. — Gel para usar no banho.

— Como sabão?

— Isso mesmo. — Ela conteve um sorriso.

— O que é um chuveiro?

— Eu lhe mostrarei em um minuto. Christian retirou mais um tubo.

— Este é o último!

— Isso é xampu... para lavar o cabelo, é claro! — Anastasia conteve um comentário sobre o quanto ele precisava daquele produto em particular.

— Qual é o problema com o sabão? Ela encolheu os ombros.

— É forte demais. Christian fez um ar zombeteiro e mostrou um pequeno frasco de spray.

— E isso?

— Desodorante. Depois de tirar a tampa, você o segura assim e aperta o botão — ela explicou, demonstrando enquanto falava.

— Perfume? — ele indagou, indignado.

— Não, é antitranspirante, mas tem perfume.

— Ah, sei. — Ele devolveu o frasco ao estojo. Anastasia escondeu um sorriso.

— Com certeza reconhece o pente e a escova. Mais alguma pergunta?

— O que é um chuveiro? Ela não conteve uma risada.

— Está bem, falta mostrar o chuveiro! Passando por ele, Anastasia abriu a cortina para revelar a banheira e o chuveiro e, curvando-se, abriu as torneiras. — Você ajusta a temperatura preferida regulando a quantidade de água fria e quente. Depois vira esta chave — mais uma vez ela demonstrou — e aí está o chuveiro — acrescentou quando a água começou a jorrar.

— Obrigado. Agora saia.

— O quê? — Anastasia aprumou-se e se virou para encará-lo. — Por quê?

— Porque vou experimentar o chuveiro.

— Oh, não, não vai!

— Vou, sim. — Ele sorriu, desafiando-a a discutir. "Os homens nunca mudam", Anastasia pensou.

— Você vai molhar o curativo. Christian alargou o sorriso.

— Minha médica fará outro quando eu terminar. — Ele respondeu sorrindo. Christian ficou no chuveiro durante meia hora, enquanto Anastasia guardava as roupas e outros pertences dele. Enfim, começou a andar pelo quarto, ouvindo, sem prestar muita atenção o anúncio pelos alto-falantes do final do horário de visitas. A espera valeu a pena. Quando saiu do banheiro, Christian parecia outro homem. Ele se barbeara, e seu cabelo, ainda úmido, brilhava. Agora, tinha um ar bastante saudável.

— Você é excelente, doutora — ele comentou, tocando o ferimento perto do ombro direito. — São os melhores pontos que eu já recebi. Os outros são mais grosseiros e irregulares. Anastasia engoliu em seco diante da descrição.

— Está bem, Chris, mas agora sente-se e eu darei uma olhada — ela instruiu em tom profissional.

— Sim, senhora. — Ele sorriu. Anastasia afastou o roupão com cuidado e, ao ver o ferimento, viu-se forçada a concordar com ele. Sua perícia mostrava-se evidente, e o ferimento sarava de modo satisfatório.

— Foi um bom trabalho mesmo! — ela murmurou, apanhando material necessário para o curativo no armarinho ao lado da cama. Sentado na beirada da cama, ele sorriu, dizendo:

— Me sinto um novo homem. Aquele comentário inofensivo ecoou na mente de Anastasia.

— Chris... Se o que estou pensando for correto, você é um novo homem... num novo lugar.

— O que quer dizer? Que sou de outro tempo mesmo? — ele indagou, parando de sorrir.

— Sim. — Anastasia suspirou. — Acho que talvez seja hora de tentar explicar o que pensa de tudo isso.

— Sim, também acho. — Sentando-se na cadeira perto da cama, ela começou: — Na verdade, não sei quase nada a respeito. — Ela parou para ordenar as idéias.

— Vamos, Ana, fale logo, não desperdice nosso tempo.

— Bem, há algumas histórias de pessoas que entraram na chamada fenda no tempo, ou seja, foram transportadas de um período do tempo para outro, para o futuro ou para o passado. É a viagem no tempo. Essas histórias não foram documentadas e não há provas, é claro.

— Acredita na possibilidade dessas viagens no tempo?

— Não. — Anastasia respirou fundo antes de acrescentar. — Pelo menos não acreditava até hoje. Christian permaneceu calado por vários minutos. E, quando a encarou, sua expressão era distante e pensativa.

— Acha que de alguma forma isso aconteceu comigo?

— Não sei, Chris. Mas não posso pensar em outra explicação.

— Hum... — Christian fazia um sinal afirmativo com a cabeça. — Acha que posso sumir e aparecer em outra época?

— Não sei. Como lhe disse, na verdade conheço pouco a respeito. Até hoje eu considerava essa teoria de viagem no tempo como pura ficção. Christian parecia tão desamparado quanto ela se sentia.

— Entretanto, aqui estou eu.

— Sim. — Aquela única palavra revelava uma grande riqueza de emoção. Fez-se um longo período de silêncio, durante o qual ambos perderam-se em seus pensamentos. Christian suspirou.

— O que vou fazer, Ana? Não posso voltar cem anos, não é?

— Claro que não... Responder foi difícil, mas também não foi fácil o pensamento terrível que ocorreu a ela: talvez Christian fosse casado, tivesse filhos.

— Chris! Você é... era... casado? Christian balançou a cabeça.

— Nunca fiquei numa cidade por tempo suficiente. — Ele parou, franzindo a testa. — É engraçado, mas uma mulher, uma esposa, era uma das razões pelas quais eu me dispunha a ir à igreja naquela noite... Anastasia sentiu uma enorme confusão interior.

— Não entendo. Quer dizer que ia à igreja para se encontrar com uma mulher?

— Não. Eu não conhecia nenhuma mulher naquela cidade. — Ele deu de ombros. — Mas eu tinha decidido parar, entregar meu distintivo. Estava tão cansado de tudo... de perseguição e morte. Estava pensando que devia haver um modo melhor para ficar em paz, um modo melhor de viver. — O brilho de seus olhos diminuiu. — Pensava numa vida decente... começando com um rancho de cavalos... — Ele sorriu com um ar cansado, despertando simpatia em Anastasia. — Acho que queria apenas pedir uma segunda chance ao chefe celestial, um lar meu, esposa e filhos. — Ele riu sem humor. — Em vez disso, estou num lugar estranho, com uma caixa com gente pequenina dentro, e uma mulher que me acha louco. Quase às lágrimas, Anastasia tomou-lhe a mão num impulso.

— Chris, eu não penso assim, juro! Até aquele momento Anastasia tivera apenas uma vaga ideia do quanto ele devia estar se sentindo desorientado e deslocado. A sensação que ele devia estar experimentando a abalou como um golpe. — E você não está sozinho, Chris — ela acrescentou. — Eu estou aqui. Os olhos de Chris brilharam, e ele sorriu.

— Agradeço seu gesto, mas não é estar sozinho que me incomoda. Não entendo metade das coisas que vi até agora e não posso voltar, não conheço nada desta cidade ou desta época. — Virou-se para ela com uma expressão desolada. — Ana, quando eu deixar seu hospital, não terei para onde ir. Enquanto ele falava, Anastasia pensou na solução para aquele dilema. Revelou a ideia antes que pudesse desistir:

— Está enganado, Chris. Você tem para onde ir quando sair daqui. Você pode ficar em minha casa.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Comentem!



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