WSU's: Soldado Fantasma: Honra & Monstros escrita por Nemo, WSU


Capítulo 4
Promessas Quebradas.




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— Quem é você? — indagou o rapaz mais novo, João. Seu oponente continuou em silêncio entre as brumas da noite. Karen podia perceber que algo havia mudado em seu amigo. A atmosfera amigável desaparecera, em seu lugar havia uma outra coisa, era como uma aflição que ela não sabia explicar, aquela presença era angustiante.

— Não precisamos brigar. — disse a mais jovem, Daniela, lhe lançando o olhar que petrificara o casal. — Quem é você?

 Tales continuou sério, enquanto caminhava calmamente. Até àquela altura do campeonato uma pessoa normal estaria correndo de medo. O vento começou a zunir, balançando as roupas do Soldado de forma brusca, seu semblante estava triste, mais uma vez se colocou numa posição complicada.

— O que é você? — indagou o homem mais velho, Gregório — Porque não é influenciável?

O Soldado ficou parado, analisando cada um deles, buscando mais informações, enquanto discutia mentalmente com Karen.

— Karen, vá embora e leve minha irmã e o idiota do namorado dela, pra casa de Rodrigo. Eu me encarrego deles. — explicou ele.

— Mas Tales... eles são quatro e são fortes.

— Não se estiverem mortos. Agora vá. Não quero que veja isso. — Apesar de toda essa convicção e certeza do que ia fazer Tales, tinha leves vacilos no olhar, ora para baixo e ora para o lado. Ele tremia de medo, cada vez que matava, se sentia cada vez mais próximo do seu antigo eu.

  Ele tinha fitado sua irmã com o canto dos olhos, ela estava com medo, medo não só dos vampiros, mas dele. Retomou seus pensamentos e seu olhar para seus inimigos, seus punhos se cerraram e seu coração se tornou pedra. Karen tomou impulso e voou desaparecendo pelos céus escuros e nublados da cidade. Tudo o que restava eram cinco monstros.

— Maldição, eles são corrompidos! — afirmou João, impressionado e irritado ao mesmo tempo.

— Raça maldita! Vá pegá-los João. — vociferou o mais velho.

— Eu não sou corrompido. — disse Tales — E vocês não passaram por mim.

— Ele não está mentindo. — disse o Gregório exibindo as duas pressas afiadas, confirmando o que Tales supunha — Vamos cuidar dele e depois pegamos os amig...ah.

  A lâmina da espada de Tales havia penetrado em seu ombro esquerdo, a ponta transparecia do outro lado do ombro, provavelmente causando uma dor infernal. Mas como? Sendo que dentre eles estavam a uma distância considerável? Essa era a pergunta que os vampiros tentavam responder.  Tudo o que viam era o Soldado empunhando o cabo de sua espada, depois mergulhada em uma distorção, que depois saia em outra distorção perto do peito do vampiro, junto com a lâmina da espada. A distorção era como uma névoa negra e sem qualquer solidez, totalmente sem luz, mas do ponto de vista do Soldado, apenas as beiradas eram negras e ondulatórias, ele podia enxergar por dentro das brechas perfeitamente. Os vampiros recuaram assustados.

— Só para reforçar. Quero a sua total atenção. — disse Tales em um tom sombrio e frio — Ou pode ser que essa espada se crave em um local, mais... — Um silêncio sugestivo deixou todos trêmulos.

— Essa espada não é como as outras, não é? — disse o irmão mais velho enquanto tentava retirar.

O Soldado nem se deu ao trabalho de responder, quanto menos soubessem melhor.

— Você é aquele vigilante... — falou Daniela — Soldado Fantasma.

— É claro que não. — refutou James com um riso sarcástico, — Não está vendo? Eu sou o Batman. — Ele deu um pequeno salto e desaparecendo por uma brecha abaixo de si. Ressurgindo atrás do mais novo com um corte lateral, enquanto desaparecia mais uma vez, e surgia com um chute lateral na cabeça da mais velha, fazendo em seu giro um corte nas costas do mais velho. Em seguida indo para frente do grupo.

  A verdade por trás de Tales, é que ele gostava de intimidar, gosta de deixar o oponente com medo ou desesperado, assim teria dificuldade para raciocinar em uma luta. Mas tirar sarro e ser sarcástico os deixariam ou com raiva, ou com a impressão de que aquele ar sinistro era apenas aparência, e que ele não era perigoso. Eles iriam subestimá-lo achando que era um tolo qualquer, o negócio de Tales era usar uma falsa fraqueza em conjunto com o ego do oponente.

  Os quatro se juntaram e ficaram em posição de combate, por outro lado eles eram mais fortes e mais rápidos do que pessoas comuns. Certamente resistentes, talvez estivessem no mesmo nível do Soldado e se estivessem iriam vencer.

— Você vai me pagar — disse Maria, a mais velha, silêncio novamente.

— Mamãe, não brinque com a comida. — falou João avançando junto com o mais velho, ficando cada um de um lado com Tales no meio, girando em torno dele, e esperando o momento de atacar, investiram em conjunto. Foi um erro.

  Quando ambos estavam para golpear o Soldado, este abriu quatro brechas, duas na qual os punhos e os antebraços atravessaram, e duas perto do rosto de cada um deles, de modo que ambos se golpearam. Com a força do impacto seus braços desatravessaram as brechas e ambos caíram com a face direita esbofeteada.

Tales aproveitou a chance e sem qualquer clemência ou remorso atirou na cabeça dos dois. Logo depois disparando nas duas mulheres, mas essas desviaram. Enquanto os dois se erguiam.

— Tenho mais de 200 anos seu imbecil. — Acha que as armas mortais me afetam? — provocou o mais velho.

— Não, é claro que não. — disse Tales pensando consigo mesmo: Mas essas balas não são comuns, você ainda tem um sistema metabólico. O sonífero nelas, se não te fizer dormir vai te deixar bem zonzo e só preciso de um descuido seu.

  Daniela veio pelas costas e tentou abocanhar seu pescoço, mas ele desviou e retribuiu com uma cotovelada na sua testa, a traspassou com sua espada. Seus irmãos vieram em seu auxilio. O Soldado removeu a arma e desferiu um corte lateral na esperança de conseguir espaço, mas a garota, lhe passou uma rasteira e socou suas costas. Se a estrutura óssea do soldado fosse comum, ele nunca mais iria voltar a andar.

  Ele caiu de joelhos, enquanto recebeu um chute no rosto do vampiro mais novo, sendo agarrado por Daniela que o segura pelos cabelos. A espada caiu e os golpes começam. Cruzados e pontapés. Na cara, no estômago, e no peito. Estava explicado porque as pessoas desapareciam, não havia chances de resistir.. como vencer?

— João, elimine as testemunhas, a última coisa que precisamos é que saibam da nossa existência. — ordenou Maria.  O vulto disparou atrás das vítimas.

  Ainda que Tales apanhasse naquele instante, ele ouviu essa frase. Karen era poderosa, mas e se por acaso ele tentasse fazer aquilo com ela? Será que resistiria? E se todos os outros o seguissem? Será que ela poderia dar conta?

  A memória dos cartazes surgiu em um estampido. Tantos rostos, tantas vidas, apagadas. Eu sei como é isso, eu já fiz isso, prometi ao Temerário que não faria mais esse tipo de coisa. Matar corrói nossa alma e nossa honra, mas quantos mais pagaram o preço para que minha promessa e minha honra se mantenham? Maldição, porque você me condenou a esse tipo de existência Guardyhan? Por que eu devo ser seu ceifador, mesmo agora...

  Os traços negros da noite anterior voltaram a se formar, só que de forma mais intensificada. Ele agarrou os braços que o envolviam e os apertou forçando sua soltura, depois forçando para abaixo e para o lado quebrando-os. A garota gritou de dor, enquanto ele soltava seus braços e lhe conferia um golpe, com a costa da mão.

  O irmão que viera no auxilio dela, levou um chute entre as pernas, enquanto o Soldado desferiu um golpe com as duas mãos em suas costas, seguido por um chute, de coturno na boca. Maria tentou apanhar a espada, mas suas mãos arderam ao tocar seu cabo. Dando espaço para ele golpear seu rosto.

  Ele sem perder tempo, apanhou a espada e foi no encalço do mais jovem. A seis quadras dali, Karen já tinha ligado para Rodrigo, e agora tentava convencer o casal a vir com ela:

— Escutem, eles estão vindo. Vocês têm que vir comigo, só meu amigo e eu podemos ajudá-los.

— Quem é esse amigo? — indagou o rapaz tentando proteger Ana.

— É o Soldado Fantasma.

— Ele é um assassino. — disse Ana assustada, logo depois indagando trêmula — P-porque deveria confiar nele?

  Karen ficou insegura, sabia que não poderia mentir para sempre, sabia também que Ana não iria confiar nela, e que eles se tornariam um alvo fácil.

— Ainda que você não me conheça, sei quem você é, Ana Vitoria. Sei que teve um irmão que faleceu, que você o amava, mas preciso que confie em mim, porque eu sei o que aconteceu com o seu irmão, sei onde ele está.

— O quê? — indagou ela surpresa, enquanto tentava ligar os pontos dispersos.

  Nisso, uma sombra surgiu do canto escuro da rua, seus passos não eram audíveis, era como um caçador em meio à noite. As luzes piscavam, mas o oponente usou uma tática: uma voz reconfortante:

— Não tenham medo. Estou aqui para ajudar. — disse o vampiro mais novo.

— Para trás. — disse Karen, se interpondo entre ele e o casal.

— O que vai fazer? Não sou seu inimigo. — Cada palavra enfraquecia Karen, enquanto ela fitava seus olhos vermelhos. Aquilo não era telepatia, se fosse ela teria mais resistência, era outra coisa.

— Para trás! — gritou ela, mandando diversos objetos contra o oponente — Fique longe de nós!

— Eu não posso. Tenho sede jovem corrompida, apenas sede... — Karen não permitiu que ele continuasse a falar, tomou impulso e voou com ambos os braços no peito do inimigo, fazendo-o ser lançado numa queda lenta pelo asfalto.

Mal se levantou e ouviu uma voz:

— Tem sede é? — Karen mais uma vez sentiu a atmosfera de seu amigo, só que dessa vez não havia medo, nem nada amigável, a personalidade dele estava alterada.

— O que fez com a minha família? — indagou o rapaz.

— A mesma coisa que farei com você.

  O rapaz ficou perplexo, logo depois avançando contra o Soldado, com um soco de direita, um cruzado de esquerda, dos quais Tales desviou, lhe aplicando um soco cruel na boca do estômago, seguido por um chute lateral no rosto, que o desequilibrou e o fez cair. Tales colocou a mão sob o cabo da espada com a intenção de removê-la da bainha.

  E desaparecendo por uma brecha e surgiu a cima do vampiro, como um falcão dá um rasante em sua presa. Cortando a cabeça de seu oponente de forma limpa e rápida, depois guardando a lâmina, não havia fúria em seu rosto, apenas uma expressão dolorosa, tinha que ser feito, mas ele não queria fazer.

— E aquele papinho de não quero que veja isso? — perguntou Karen irônica.

— É só fechar os olhos, não te obrigo a ver nada Karen... para isso você tem livre arbítrio. — disse ele cansado, estava ofegante. 

— Está tudo bem? — perguntou Karen apreensiva, o rosto de seu amigo, estava todo machucado e cheio de cicatrizes e manchas roxas dos golpes, sangue vazava de sua boca, enquanto seu olhar se tornava mais vazio.

— Não sei — disse ele colocando a mão sob a testa — Não sei de mais nada...

— Você acabou de matar um cara! — falou o namorado de Ana, visivelmente horrorizado.

Ele levou a mão sob a testa, estava zonzo, suas pernas bambeavam. A dor e seu desejo de adormecer faziam cada músculo do seu corpo se render e cair contra o asfalto.

 

*******

 

 

 

 

  Ele despertou tarde no outro dia, seu rosto estava cheio de curativos e parte de seu corpo ainda doía. Karen estava ao seu lado, babando em uma cadeira. Por um tempo ele a observou, ela tinha um coração de ouro, um que ele sentia ter decepcionado ontem. Se colocou de pé e foi até a sala, onde encontrou Rodrigo com Ana e seu namorado.

— James, precisamos conversar. — disse Rodrigo imperioso, evitou usar o nome real.

— Eu tô meio cansado... precisa ser agora? Eu nem tomei café...

— Mas é meio dia. — replicou Ana.

— Café da manhã atrasado. — disse ele sonolento, dando as costas para Rodrigo, sua irmã e o seu "cunhado".

— Idiota. — xingou Rodrigo, enquanto abaixava a cabeça depressivo: Eu estou condenado.

 Ele voltou com a garrafa, e um pote de leite para a sala. Pelo visto já tinha esvaziado o copo e já o enchia novamente.

— Meu irmão era exatamente assim. — comentou Ana sentindo algo familiar nele.

— Exceto que Tales não era é um psicopata. — interveio Mário, em seguida apontando para James — Ele matou um cara ontem à noite.

— Eu sou um sociopata, psicopata é no estilo Hanibal Lector — James replicou — E não, aquilo não era um ser humano, é apenas um predador e vocês eram a presa.

— Você se acha melhor do que ele? — indagou Ana.

— O que eu acho e sou, é irrelevante Ana. — Um sorriso meio triste se formou no rosto do soldado, que evitou o olhar da irmã. A cabeça dele ainda doía, seu corpo doía.

— Como sabe o nome dela? — perguntou o rapaz que a acompanhava de forma agressiva. Tales não estava com muita paciência para esse tipo de coisa:

— Não enche! Qual é o problema de se ter um café da manhã normal?

— Você está bem? — questionou a cansada garota Maximus.

— Estou bem. — agradeceu, lhe estendendo uma xícara de café — Bem dolorido. Obrigado por estar ao meu lado... nessa noite. — disse ele sem jeito.

— Rodrigo, quero que me explique porque você está protegendo um terrorista? — indagou o companheiro de Ana.

— Mário, isso vou deixar com o Soldado. — Tales olhou para o chão detestava conhecer os namorados da irmã... Karen por sua vez tentou aliviar as coisas:

— Mário, no que você trabalha? — indagou Karen.

— Eu sou formado em advocacia. — disse ele orgulhoso.

— Tomara que tenha caráter. — comentou o Soldado — E tenha passado na OAB.

— Porque diabos você está implicando comigo? Você não tem moral para isso... O que você já fez na sua vida?

A fala de Tales veio misturada com lembranças e seu orgulho:

— Já trabalhei no campo, experimentei o sol e a chuva, as vezes a fome, nunca ganhei um centavo pelo que fiz, mas se quiser saber eu era feliz. — Um pequeno sorriso se formou no rosto dele, não propriamente de orgulho, mas de felicidade. — E meu sonho era...

  Um ar estranho percorreu os presentes, por um breve instante, Ana viu seu irmão naquele homem. Mário ficou intrigado, ele esperava que James fosse algum doente, não imaginava que ele teria esse tipo de passado. Já Rodrigo, Karen e Sirehen, viram nessa pequena confissão uma chance de estabelecer seu amigo numa vida normal e melhor.

Mas o sorriso desapareceu junto com a frase, Tales não recordava de seu sonho, e a postura feliz deu lugar a seriedade:

— Sua situação é a seguinte, vocês tiveram a infelicidade de encontrar um grupo de vampiros ontem à noite, sua sorte é que eu e a baixinha, estávamos por perto investigando a atual situação... mas eles não parar até encontrarem vocês. — Ele dirigiu um olhar preocupado a Ana.

— Tem algum plano? — indagou Rodrigo.

— Matá-los. — disse ele com em tom desconfortável, dessa vez oscilando o olhar.

— Tem certeza que é a única saída? — indagou Sirehen que acabara de chegar.

— Sim. — disse ele se levantando e olhando para fora — Queria que tivesse outro jeito, mas não consigo deixá-los inconscientes, se ferir eles vão se regenerar, com exceção da minha espada que está anulando o efeito de regeneração. Mesmo que eles pudessem ser presos, não tem perpetua no Brasil.

Ele fechou os olhos e ficou em pose reflexiva, a resposta veio em uma fala bem arrastada e as vezes travando:

— Pode ser que cada um deles vá drenar de forma mediana umas cinco pessoas por mês resultando em... que droga... acho que sessenta pessoas por ano, se eu for somar consumo dos quatro será de duzentas e quarenta por ano.

— Quatro? — indagou Mário. — Você não matou um?

— Eles não eram daqui. — respondeu o Soldado — Esses vampiros não estavam nessa cidade, o número de vítimas seria maior, aquilo parecia mais uma reunião de família. Eles não atacam em bando, pois assim, o número de vítimas aumentaria de forma alarmante e eles seriam notados. Minha teoria é que havia apenas um deles aqui e para esse tipo de reunião acontecer deve ser algo muito importante.

 

 

Área rural

 

 

 

  A família estava reunida, no que a muito foi um sitio, hoje abandonado por fatores de desinteresse, mas que encontrou outros interessados. Pena que não com a mesma intenção de um sitiante comum. Eles estavam todos reunidos num espaço pouco iluminado.

— Fique calmo pai. — falou um rapaz reclinado sobre a janela, expelindo suavemente fumaça de cigarro. Não se via seu rosto, apenas sua mão alva, e seus cabelos negros.

— Calmo? Aquele maldito matou o João, feriu sua mãe e sua irmã, bem como eu. — disse o mais velho irritado e inconsolável pela perda — Tudo por causa desse...

— É nisso que dá ficar morcegando pela cidade. — interrompeu uma adolescente que acabara chegar. Seus cabelos eram loiros e tão longos que chegavam nos ombros, seus olhos castanhos fitaram de forma atenta cada um dos presentes, enquanto um sorriso ia se formando vagamente em seu rosto pálido.

— Quieta Roberta. — disse a mais velha.

— Ela não está errada. — observou o rapaz obscuro — Vocês já tinham se alimentado, porque foram até a cidade novamente? Foram por mais sangue do que o necessário, e esse foi o preço. — disse olhando para o irmão decapitado dentro de um caixão.

— Acho digno. — disse Roberta zombeteira.

— Você acha que por se alimentar apenas de criminosos e animais, é melhor do que nós? — indagou a garota mais velha.

— Deixa eu ver... — Ela fez uma pausa proposital e respondeu de forma esquecida — Sim.

— Sua... — Se enraiveceu a morena.

— Deixa ela em paz Daniela. — corrigiu o irmão mais velho — Ela é muito jovem para entender.

— Quem atacou vocês? — indagou o rapaz.

— Foi o Soldado Fantasma, aquele terrorista. — vociferou a mãe

— Gosto do estilo dele. — comentou Roberta. 

— Interessante. — disse o rapaz calmo — Um corrompido como ele veio parar nesse fim de mundo, isso não é acaso.

— Ele não é corrompido. — disse Maria. — Ele é outra coisa, algo além do que conhecemos.

— Conte-me mais mãe.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado pela leitura, se vir qualquer erro pode me avisar e ele será corrigido.



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