Amor proibido escrita por Bora ser feliz


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Gente, perdão!! Já comecei o texto assim, porque eu sei que o sumiço foi grande rsrs. Mil desculpas por não ter postado nos últimos dias, mas em minhas defesa a minha vida tá uma barbaridade de louca. As coisas tão vindo como uma avalanche em cima de mim e eu tô tentando me equilibrar em cima da minha prancha bamba rsrs. Gente, não queiram se tornar adultos, é um verdadeiro cocô.
Desculpem os erros, mas o capítulo foi feito nas carreras.



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Alaric sentiu o corpo estremecer de alívio. A queria tanto que seus dedos se contraiam em pura ânsia de tocá-la.

Deslizou o dedo por suas sardas e Roslyn pareceu se derreter com seu toque, escondendo a face rubra na palma de sua mão.

Finalmente, depois de sofridas semanas, ele encaixou o nariz na curva do pescoço perfumado e o acariciou lentamente, aspirando aquela fragrância enlouquecedora e beijando a ponta do queixo teimoso.

Roslyn se apoio nele, como se ele fosse a sua âncora em meio as tormentas.

A beijou suavemente, da forma mais lenta possível, sentindo o gosto fresco que somente Roslyn possuía.

Desceu os lábios pelo queixo, pela clavícula e, com dedos trêmulos e frios, empurrou o tecido que recobria os ombros pálidos para baixo.

—Meu céu estrelado. —Sussurrou contra a pele sardenta do ombro descoberto.

Beijou cada parte que descobria a medida que empurrava as mangas para longe. E sem mais paciência, soltou os inúmeros botões que prendiam o vestido, praticamente o rasgando no processo quando se enrolou com um dos cordões que prendiam o corpete apertado.

—Para que tantos cordões?—Ele resmungou irritado.

Roslyn estava tão nervosa que permaneceu calada, as mãos caídas ao lado do corpo, os cabelos desarrumados formando mechas confusas ao redor de sua cabeça.

Alaric parou momentaneamente.

—Roslyn?

—Sim?—Ela engoliu em seco, a respiração saiu errática como se estivesse prestes a ser entregue em sacrifício.

—Por que sinto que estou prestes a fazer algo que você não quer?

—Eu quero!—Ela falou rapidamente, as bochechas prestes a se tornarem da tonalidade dos cabelos. Ela oscilou sobre os dedos dos pés, parecendo uma criança aterrorizada. —Só não sei o que fazer. —Sussurrou.

Ele segurou a palma pequena e levou até os lábios, depositando um beijo no centro.

—Eu te ensino. —Sussurrou contra a palma úmida.

Alaric a despiu com todo cuidado. Sendo delicado e gentil. Retirou peça por peça que recobria Roslyn, depositando um beijo suave sobre cada porção de pele descoberta. Beijou as sardas que tanto adorava, a boca ansiosa. Acariciou com reverência a pele suave e aquecida pelo fogo.

Ele se afastou para admira-la e sentiu a respiração ficar presa. Nunca estaria pronto para aquelas visão. Jamais estaria pronto para ver os fios vermelhos a adornarem como um manto protetor, recobrindo os seios firmes e descerem até a cintura fina, ondulando ao redor dela como se fossem chamas vivas.

Roslyn era como uma criação de um pintor excêntrico, repleta de cores vibrantes.

—Como conseguiu esconder essa beleza de mim por tanto tempo, céu?—sussurrou ainda hipnotizado por aquela visão.

O sorriso inseguro que ela lhe lançou foi o seu fim. Aquele sorriso rompeu as poucas forças que ele ainda tinha para se manter no controle, para se manter sã e para ignorar o desejo que consumia suas resistências. Com brusquidão, ele a tomou no braços e a beijou como se ela fosse o seu ar, a sua vida. Ele a segurou como se ela fosse o seu coração fora do peito.

Mapeou cada curva, se deliciando ao sentir a pele nua em contanto com seus dedos. Sentiu o corpo feminino estremecer e se agarrar a ele.

Alaric se despiu com agilidade, sentindo uma pontada de dor sobre o ombro direito pelos pontos ainda não cicatrizados. Mas, nada o faria parar naquele momento, nem mesmo uma guerra no clã. Roslyn seria sua por aquela noite, e por todas outras que vivessem. Estava com seu pequeno pedaço do céu em seus braços, e não abriria mão disso.

Ele a deitou, gentilmente, sobre o tapete felpudo em frente a lareira. A admirou silenciosamente, e, naquele momento as mãos de Roslyn desenharam padrões invisíveis em sua pele. Ela acariciou seus cabelos, como se não resistisse aos cachos curtos, desenhou as suas sobrancelhas grossas e passou os dedos sobre os cílios que se curvavam para observá-la.

Ele deixou que ela o explorasse com as pontas dos dedos, afagando a sua barba parcialmente crescida, os ombros largos e o peito arfante. Prendeu a respiração quando a sentiu traçar as cicatrizes de suas costas, seguindo as linhas antigas de uma ponta a outra, ao mesmo tempo em que pousava um beijo delicado sobre seu peito, bem no lugar onde seu coração palpitava enlouquecido.

Ficou grato por Roslyn não poder enxergá-lo naquele momento, tinha certeza que a assustaria com a voracidade que a olhava, com o fogo em seu olhar de puro desejo.

Ele beijou os olhos fechados, os lábios cheios, o vão entre os seios e as sardas pequenas que se escondiam naquele vale tentador.

Alaric entendeu, naquele momento, que Roslyn não era perfeita com seu gênio teimoso e suas inseguranças, com seu cabelo rebelde e suas sardas pinceladas na pele pálida. Mas, as suas imperfeições a faziam tão perfeita que ele se sentiu o mais rico dos homens por ter aquela preciosidade em seus braços.

Tão perfeitamente imperfeita.  

Ele beijos os seios firmes, os sugando levemente, e, finalmente, tocou a pele de Roslyn com a sua, ouvindo o ofego vulnerável da sua pequena e corajosa esposa, sentindo cada nuance contra as pele febril, cada músculo se contrair de prazer.

Roslyn se agarrou em seus ombros como se ele fosse o seu herói perdido que retornava ao lar depois de anos. E mesmo que os dedos femininos pressionassem a sua carne machucada, ele não poderia se importar menos, pois tinha a razão da sua vida entre seus braços.

Beijou-a novamente, não se cansando de sentir o gosto de Roslyn em sua boca, e se encaixou entre as pernas esbeltas, a amando com tanta paixão e entrega que sentiu as escuridão dar lugar a luz em seu peito. 

Eles se assemelhevam a almas perdidas que, finalmente, se reencontravam. Depois de desvios e desencontros, elas finalmente se uniam em um amor que silenciava o caos e bania a escuridão.

Um amor capaz de quebrar barreiras e curar corações permanentemente machucados.

Um amor de almas entrelaçadas pelo destino.

Roslyn continuou colada a Alaric, agarrada a ele com os braços e as pernas firmementes enlaçadas envolta do corpo musculoso, temendo se partir em pedaços quando sentiu o êxtase entorpecer os seus sentidos e nublar seus pensamentos.

Alaric descansou o cabeça em seu peito, arfante e deliciosamente suado. Ela aproveitou para desenhar os contornou dos músculos de suas costas, descendo pelos vales e saliências, afagando os fios suaves de seu cabelo que tanto amava.

Levou os dedos até os fios úmidos que pendiam da testa dele, e os afastou meigamente.

—Amo você. —Ela continuou repetindo inúmeras vezes contra os fios úmidos de Alaric, até a sua voz se tornar um mero sussurro rouco.

Ele se ergueu sobre os cotovelos e pousou um beijo em sua testa. A ergueu entre os braços e a levou para a cama, enrolando-se em volta dela como se fosse seu tesouro perdido. 

Depois de algumas horas, quando o corpo de Roslyn jazia adormecido contra o seu, Alaric afastou as mechas ruivas e sussurrou no ouvido delicado.

—Sempre a amarei, mesmo que o meu coração pare e o meu corpo definhe, ainda assim a minha alma ainda buscará a sua. Sempre e sempre.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram ou non?!!! Acharam o Alaric fofinho ou nem um pouco!! Comentem!!
Muitas saudades e muitos beijos!!!