Quebrando Barreiras escrita por Gabhi, Erica


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Meu,
Vocês podem me bater. Eu deixo. De verdade.
Eu esqueci de postar, ai toda vez que lembrava o LibreOfice não abria, o Word imprestável também não queria funcionar. Que cocozinho vei. Eu só consegui postar esse porque já tinha escrito, agora preciso escrever o resto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Boa leitura!



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— Eu estou ficando com sono... – disse baixo, fechando os olhos. – Mas a série está tão legal...

— Tem certeza? Você perdeu os dois últimos dois episódios e estava roncando. – Damon sussurrou em meu ouvido, ainda fazendo carinho na minha cabeça.

Uhum. Eu respondi. Ou acho, não lembro exatamente da minha boca abrindo e das cordas vocais funcionando. Talvez eu tenha apenas pensando. Isso estava tão bom...

— A cólica aliviou? – atraiu minha atenção de novo, me fazendo abrir os olhos. Mexi a cabeça devagar, afirmando, e me sentei. – Volta a deitar.

— Não, a gente precisa ir pra ca...

— Estamos em casa.

— Brincar de teatro não vai me deixar emocionalmente melhor, não aja como se a TPM me deixasse com algum problema mental. – resmunguei me espreguiçando. Aproveitei que estava com um pouco dispersa para olhar ao redor da sala.

Eu nunca, em toda minha vida, tinha estado em um sofá tão macio. Ele era grande, branco e extremamente confortável, tão bom quanto uma cama. A TV em minha frente era gigante, essa tal de smart TV, em que não precisa de um videogame ou computador para entrar na internet. A decoração era em branco e marrom, com vasos maravilhoso, enfeites e algumas fotos de m cara viajando. Havíamos invadindo uma casa no melhor bairro de Forks, o cara dormia hipnotizado no quarto do andar de cima, havíamos comido brigadeiro de panela – uma receita brasileira que Damon sabia – e tomado muita, mas muita coca-cola.

Eu realmente vou precisar treinar bastante para queimar todas essas calorias.

— Acho incrível como você se perde em pensamentos, sabia? – Ele, mais uma vez, atraiu minha atenção. Passou a mão no meu rosto para tirar o cabelo da cara. – Antes que pergunte, Rose foi embora. Emmett chamou ela para reatarem por ai.

— Onde ela arrumou esse pijama mesmo? – perguntei olhando para minha roupa. Um pijama maravilhoso, leve, conseguiu até mesmo melhorar essa sensação de inchaço que eu tinha. Estava tão limpo e cheiroso que eu quase me sentia pura. Era uma calça leve preta, com um desenho de um coelhinho e uma regata cinza com alguns detalhes de renda preta. Eu realmente queria aquele pijama para mim.

— É da namorada do cara. Cheiroso, não?

Assenti e me deitei de novo. Ele se ajeitou no sofá, se apoiando em um ombro e ficando quase em cima de mim, me olhando.

— Não precisa forçar muito o romantismo. Vai deixar meu emocional abalado demais amanhã, e meu cérebro ainda mais confuso.

— Não estou forçando nada. Mas eu sou naturalmente um príncipe encantado.

Eu ri e revirei os olhos, brincando com a gola de sua camiseta.

— Você é estranho. Irônico, engraçado, irritante... Não parece esse assassino que me falou. É difícil acreditar que o cara que esta aqui, assistindo The 100 comigo e bancando o bom moço tenha feito tanta pessoa sofrer porque estava com emocional abalado.

Ele ficou quieto, me encarando. Fiquei com um pouco de receio de tê-lo ofendido. Pelo pouco que me mostrou de si mesmo, podia não se arrepender do que fez, mas também não se orgulhava. E enfrentar todas as coisas erradas de uma vez, assumir a culpa e lidar com ela não era algo fácil de lidar. Mas eu só pensava, após tantas filosofias mentais, que viver com esse fardo, apenas o empurrando de lado, era muito pior do que enfrentar de uma vez.

— Não quero falar sobre isso. – Finalmente se pronuncio, após pensar um pouco. – quero curtir um momento romântico ao lado de uma garota incrível.

— Vai me deixar agora é? – brinquei, sorrindo de leve. Ele revirou os olhos e se ajeitou melhor ao meu lado, se deitando e virando de frente. Já nem nos importávamos com o que passava na TV, ela apenas falava baixo e iluminava um pouco a sala.

— Achei que Rose estava te ajudando a recuperar a autoestima. Vai ficar de castigo por descumprir a regra de se amar.

— Estou com meu útero sangrando e se contorcendo, eu tenho direito a me desamar um pouco.

Me remexi mais no sofá, ficando um pouco mais alta que ele e enroscando os dedos em seu cabelo, mexendo-os devagar. Era incrível como eu estava conseguindo ficar tão próxima de alguém nessa fase da minha vida. Eu odiava que qualquer um me tocasse enquanto estava menstruada; me sentia suja, inchada, incomodada comigo mesma. E depois de uma semi-spa com Rosalie nessa casa, um tratamento de beleza nessa enorme banheira da casa, e um momento romântico, eu estava me sentindo leve, solta, livre. A cólica havia passado, não me sentia suja; me sentia acolhida.

— Já pensou em ter filhos? – perguntou após alguns segundos de silêncio, mas ainda me encarando.

— Não, sempre achei gravidez nojenta. Já me sentia incomodada com a menstruação, quem dira uma gravidez. – dei de ombros, deitando a cabeça no seu peito. Escorreguei minha mão até ficar mexendo nos pelinhos de seu braço. – E depois eu conheci Edward, pensei em meu futuro como vampira... E você?

— Não, eu pensava em ir pro exército, irritar meu pai. Stefan que pensava nisso. Meu pai obviamente pensava também, não via a hora de ter herdeiros. Mas eu não queria. Não queria ficar preso. E então eu conheci Katherine...

— E você só pensou em seu futuro como vampiro. – Completei, sem encará-lo.

— É, e então me tornei um vampiro. E as coisas não ficaram bonitas, apesar da liberdade e imortalidade. Comecei a admirar um pouco isso de filhos, a pureza de uma criança. Até encontrá-la em um cachorro. E então o desgraçado morrer 10 anos depois. Nunca mais quis sofrer dessa forma, apesar do amor intenso que você sente por um ser de 4 patas.

— Nunca tive um cachorro. – soltei um suspiro meio triste. – Nem gato. Meu pai não gosta e minha mãe é alérgica. Mas... acho que vale a pena sofrer. Vale a pena arriscar. Amar vale a pena, mesmo que seja um bichinho de 4 patas e que só vive 15 anos.

Ele ficou em silêncio, agora mexendo com meus cabelos e pensativo. Aproveitei para pensar no que tinha acabado de dizer. Valeu a pena sofrer por Edward, valeu a pena aqueles meses em luto, a ida a Volterra e o medo dos Volturi. Valeu a pena essa guerra toda com Victoria. Eu tinha vivido momentos incríveis, descobertos coisas de mim mesma, melhorado.

Com a mente mais tranquila, finalmente adormeci.


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Notas finais do capítulo

Eu juro que vou tentar não desistir, ok? VOU CONTINUAR ESCREVENDO TA? Só... vamos ter paciencia, calma e muito amor no coração, DE BOAS?
Não me larguem. Eu sei que sou meio ruim, mas... não me deixem!


Beeeeeeeeijos.