Zodíaco, os treze reinos. escrita por Benny Simpson


Capítulo 2
Não!


Notas iniciais do capítulo

A história é narrada em segunda pessoa por mim (Benny) e em primeira pessoa por Morgana (uma amaldiçoada que ao longo da história será bastante mencionada, mas ela em si só estará presente em alguns capítulos e de passagem).

O idioma oficial de Zodíaco é brasileiro, tem alguns dialetos de espécies ou reinos, mas poucos usados.

Fiz alterações na história de Morticia – eu avisei que mudaria algo se fosse preciso para corresponder com a história, está lá na ficha.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/721067/chapter/2

Antes – O preço da liberdade

— É inaceitável que façam isso – o grito da humana podia ser ouvido vinte e oito andares abaixo do lado de fora do prédio

Nosferatu olhou para sua amiga que enrolava uma ponta dos cabelos castanhos nos dedos. Aspirou uma grande quantidade de ar, era um gesto automático, ele já não respirava há mais de trezentos anos.

— Algum problema? – questionou Charlotte olhando para cima, super audição não era uma habilidade feérica.

— Morte – respondeu entre os dentes.

Não precisava mais de palavras que isso, na verdade nem precisava de palavras quando se tratava da humana de voz irritante que respondia pela alcunha de Morte, o tom carregado de raiva e desprezo que o vampiro usava era suficiente para que qualquer um que o conhecesse soubesse que o mesmo estava se referindo á alguém por quem ele nutria profunda antipatia, curiosamente ele usava muito esse tom.

— Podemos retornar amanhã – sugeriu a fada.

Ela não tinha interesse algum nas armações daquelas pessoas, a única coisa que lhe importava naquela história era Nosferatu, era pelo amigo que ela estava ali e por nenhum outro motivo.

— E perder a viagem por causa daquela coisinha do mal? Há quantos séculos nos conhecemos?

Charlotte lhe dirigiu um olhar divertido e deu uma gargalhada que sempre soava musical aos ouvidos do vampiro, ela era o porto seguro dele, a razão por qual se controlava em vez de sair por ai agindo inconsequentemente, não que ele fosse um bom moço incapaz de quebrar alguns ossos para ouvir gritos de desespero enquanto espera o tempo passar. Em poucos segundos chegaram ao vigésimo oitavo andar, e quando abriu a porta não se surpreendeu ao achar a humana barulhenta mascando torrões de açúcar, para ele que era vampiro poucos anos havia se passado desde que a conhecera e seus maus hábitos alimentares eram os mesmos.

— O que deu nessa dai? – perguntou para Dragomir que olhava com irritação para a garota negra – Dava para ouvir os gritos lá de baixo.

— Não estava gritando eu só falava alto demais – ela murmurou após engolir forçadamente o açúcar que tinha na boca, virou-se para onde ele estava encarando-o como se fosse capaz de enxergar – Como pôde você aceitar o que eles vão fazer? Eu esperava mais de você.

— Do que ela está falando?

Beatrice, uma bruxa metida á cantora foi quem respondeu, aparecendo na sala de estar envolta por uma fumaça amarela que rapidamente se dissipou.

— Matt tentou explicar para ela a complexidade de nossos planos, Morte como sempre se adiantou em suas conclusões e apontou falhas no plano. Então Matt decidiu debater com ela detalhes desnecessários e mais uma vez ela se adiantou e ficou chateada nos acusando de inverdades que não acontecerão.

— Eu só posso estar sofrendo de alguma alucinação causada por falta de açúcar – reclamou a humana se erguendo – Minhas conclusões estão corretas, e eu não permitirei que alcance seus objetivos.

— Nossos objetivos é ajudar ao seu povo – ponderou Dragomir

— Nos ajudar á que preço? – Morticia perguntou erguendo a voz enquanto andava usando seu guarda-chuva como bengala – Vocês matarão milhares de pessoas e isso só para corrigir erros que nossos ancestrais cometeram?

— É o certo a se fazer – disse Beatrice no mesmo tom que usaria para explicar algo bobo á uma criança – Já se passaram sete séculos desde que os humanos viraram escravos, é justo que...

— 2.826. – Morticia interrompeu a bruxa ao abrir a porta – Esse é o numero exato de vampiros que moram em Capricórnio. Acha justo que todos eles queimem?

Nosferatu trocou um olhar especulador com Charlotte que também não estava conseguindo acompanhar aquela conversa sem os detalhes.

— Aonde vai? – o vampiro perguntou para a humana no seu tom mais amistoso e forçado.

— Vou informar para 2 826 vampiros que eles foram julgados e condenados á luz do sol.

Morticia fora puxada por mãos invisíveis enquanto a porta de fechava em uma batida surda. Sem demonstrar mais do que um pouco de frustração, ela se encaminhou novamente á saída sendo outra vez impedida pela bruxa que disse:

— Não vai a lugar nenhum, Morte.

— Vou aonde eu quiser ir. Deixa-me sair daqui ou vou fazer algo bem desagradável que vai lhe causar dor.

Involuntariamente o vampiro sorriu, duvidara do que ela podia fazer contra um sobrenatural uma vez e a viu arrancar metade da língua de um sereiano. Torceu para que Beatrice não permitisse que ela fosse embora, seria interessante vê-la fazendo algo contra uma bruxa agora que estava cega.

— Tudo bem – concordou Dragomir – Vai sair daqui, mas não dirá nada sobre nós para ninguém tão pouco fará qualquer coisa para impedir a conclusão de nossos planos. Aceite e estará livre.

— Aceito – ela respondeu saindo em seguida.

Nosferatu questionou sobre aquela discussão sem sentido, Beatrice e Dragomir responderam com sinceridade, mesmo ambos desfrutando de magia e conhecimento para enganar os sentidos de um vampiro nenhum deles o fazia, pelo menos não com Nosferatu e Orion que participavam dos planos para libertar os humanos da escravidão. Enquanto conversavam sobre os planos e a má interpretação de Morticia sobre assuntos que ela não compreendia, Nosferatu ouviu a voz dela.

“Apoio o esforço que vocês sobrenaturais estão fazendo para ajudar a nós humanos de Zodíaco, mas matar todos eles significa 2 862 motivos para começar uma guerra para qual não estão preparados. Não deixe que esses idiotas comecem uma guerra matando as pessoas erradas. Impeça-os de atacar a Capricórnio e eu ficarei te devendo um favor”.

Agora – O preço de uma traição

Jacqueline olhava com paciência para seu noivo, Matt, contudo estava controlando a vontade de gritar para que ele fosse mais rápido com aquilo. Estavam na cidade fantasma Necros, estava anoitecendo e ela estava começando a delirar com figuras deformadas a espiando e seguindo nas sombras, mas ao se virar ela nada via, o ar gélido e fedido dificultava sua respiração. Em pensar que lhe garantiram que era imune a feitiços, Necros não era um reles lugar amaldiçoado, era só o lugar mais maligno de toda Zodíaco. Eles chegaram ali ao nascer do sol e levaram o dia todo para conseguir achar a tal pedra do sol, que era somente uma esfera de ouro do tamanho de uma bola de golfe e que reluzia com intensidade. Agora não conseguiam achar a porcaria da saída daquele lugar morto.

— Em que está pensado? – perguntou Matt atraindo sua atenção.

Seu noivo era parcialmente como ela, uma experiência genética desenvolvida para fins gananciosos. Infelizmente eram os últimos que existiam e felizmente tinham sido dados á confiança de sobrenaturais que queriam apenas o bem dos humanos. Matt tinha a mesma idade que ela, 19 anos. Tinha um tom de pele escuro que contrastava lindamente com os olhos cor de âmbar e cabelos pretos que eram ridiculamente bem penteados, não era alto tinha aproximados 1,70 de altura e uma personalidade otimista que causava desconfiança nas pessoas.

— Penso em quanto tempo vai levar para sairmos daqui, está escurecendo e essa cidade me causa medo.

— Me desculpe, mas o treco de localizar está com interferência. Nem magia e nem tecnologia funciona nestas terras malditas.

Jacqueline meneou a cabeça. Era sempre assim, magia quase sempre interferia na tecnologia e maioria da tecnologia perturbava a magia. As duas coisas juntas geravam distúrbios que resultavam em coisas ruins. Matt estendeu a enluvada mão esquerda para ela que segurou o deixando guiar pelo labirinto sinistro que aquelas ruas estreitas com suas casas abandonadas formavam. Era uma espécie de regra sobrenatural universal que em toda cidade houvesse um lugar onde coisas inexplicáveis aconteciam, em Zodíaco aquela regra se aplicava unicamente á Necros. E tudo por que um bruxo resolvera trair sua mulher.

— Conhece a lenda sobre Necros? – perguntou ele para Jacqueline, ficar quieto naquele lugar causava uma sensação de solidão.

— Sim. Mil anos atrás uma bruxa descobriu que seu marido a traia e furiosa queimou a mulher com quem ele a traia e amaldiçoou a cidade inteira ao perceber que todos seus conhecidos sabiam da traição e guardaram segredo. Ela chorou de tanta raiva que liberou toda magia que possuía causando uma tempestade ácida que destruiu a cidade, infectou o solo matando tudo que nele crescia e matando centenas de pessoas que não foram rápidos o bastante para fugir. Diz-se que o ar fedido é o cheiro perene dos mortos em decomposição e que o fantasma da bruxa ainda vaga por aqui amaldiçoando quem ousa invadir.

Havia várias versões e todas atribuíam a destruição da cidade á raiva de uma bruxa traída, o cerne da lenda estava correta, mas sendo uma lenda era repassada por tantas gerações adicionando e retirando detalhes que saber onde a verdade terminava e onde a imaginação começava se tornava impossível.

— Por que me perguntou se conheço a lenda?

— Curiosidade e para poder ouvi-la, fala tão pouco.

— Fui criada em um orfanato, a primeira coisa que se aprende lá é se calar.

Matt fora criado por Beatrice, a bruxa não era nenhuma mãe, mas o ensinara o suficiente para ser capaz de sair de situações complicadas e se cuidar sozinho. Quando soube que Jacqueline estava viva e era escrava de um vampiro – mesmo sendo Orion por quem ele tinha certo nível de respeito –, ele se sentiu culpado. Culpado por não ter nunca questionado sobre ela e por ter sido criado em outras condições, enquanto ela fora treinada por um vampiro, ele fora educado por uma bruxa. Era tão letal quanto ela, mas tinha algo nela que ele não era capaz de distinguir, algo que somente alguém cujo íntimo fora degradado e a liberdade roubada conseguia sentir.

Eles se reencontraram há menos de um ano quando Anêmona, a irmã de Jacqueline, morreu e precisaram de uma substituta. Então contaram que havia outra experiência viva e que ela era o par de Matt. No começo não se falavam, ele achava que ela fosse muito tímida por estar sempre de cabeça baixa e evitar contato físico com qualquer pessoa, então começou a se aproximar falando sobre Anêmona e aos poucos conquistando a atenção de seu par. Matt se surpreendeu ao constatar que ela não era tímida, só era quieta e que não tinha a sensibilidade emocional de Anêmona que questionava todas as ordens que recebia.

— Finalmente – disse gesticulando com a mão para a trilha de ossos dos habitantes que tentaram fugir e foram pegos pela maldição, seguindo os ossos se chegava ao único acesso de entrada-saída de Necros.

Ellis e Cassiopéia , a primeira e a segunda lua de Terra-0 brilhavam no céu noturno que começava a ser pontilhado por estrelas quando o casal passou pelo portão da cidade fantasma e juntos respiraram o ar fresco da noite. O cansaço que sentiram desde que entraram naquele lugar se dissipou e se sentiram animados em prosseguir com o que sabiam ser um plano audacioso. Antes de se afastar da cidade fantasma, Jacqueline se virou fazendo uma profunda reverencia para o lugar deserto e amaldiçoado.

— Agradeço.

Matt estranhou aquilo, questionou-a quando recomeçaram a andar.

— O que foi aquilo?

— Uma cidade que enlouquece até os mortos-vivos e não nos afetou, estava agradecendo as almas por terem nos deixado sair inteiros levando uma relíquia.

— Você e eu somos imunes a maldições.

— Isso é o que você diz. Aquela sua amiga lunática disse que só somos imunes às maldições conhecidas quando estávamos sendo gerados e que existem dezenas de maldições que ainda não foram testados em nenhum de nós.

— Deixe-me adivinhar, ela também disse que não se rouba dos mortos, se pede emprestado. E que sempre deve agradecer um anfitrião ao deixar seu lar mesmo que não tenha sido bem tratado. Que nunca deve se arrepender de suas ações por mais impulsivas e desastrosas que sejam tão pouco se desculpar, mesmo que não tenha sido intencional.

Jacqueline assentiu e se sentiu tola quando o noivo riu divertindo-se com sua expressão.

— Aquela lunática como você chama te contou como ficou cega ou como desenvolveu a síndrome do mudo?

— Não perguntei isso ainda.

— Eu perguntei e quando ela contou não cri, perguntei para Nemo que a conhecia mais tempo e ela me garantiu que a história era verdadeira.

— Me conte então como ela ficou cega e tagarela.

— Lá pelos seus dezesseis anos ela estava sendo vendida em um mercado de escravos de Áries, o mercante estava a vendendo como escrava sexual por que dizia não saber para que outra utilidade ela servia dado momento em que ele se arriscou á se aproximar demais ela o beijou e arrancou a língua dele á dentadas. Ela fora colocada na forca, mas um vampiro a resgatou no último instante a comprando por causa do dialeto que ela falava. O vampiro tinha uma personalidade bipolar cheia de contradições, mas se acostumou rápido á nova escrava que apesar de não ter nenhum atrativo físico ou emocional que o interessasse era bastante... incomum. Fugia dos padrões humanos, vivia em alguma realidade á parte que só ela compreendia.

— Ele se apaixonou por ela?

— Nunca. Sabe quando se interessa por um objeto e quer desmontá-lo para descobrir como funciona? É mais ou menos esse tipo de interesse que ele tinha por ela. Tempos depois de comprá-la, houve um incidente que iniciou a autodestruição dela. Por alguma razão ele a compeliu a ficar calada e só falar quando ele ordenasse. Coincidentemente minutos depois de hipnotizá-la, ele recebeu uma chamada e se ausentou durante dias. Quando retornou ela ainda não falava, então ele a liberou da hipnose. A primeira coisa que ela perguntou foi se ele tinha esquecido ou se tinha sido proposital ter a deixado muda, o humor dele que tinha piorado e muito durante a viagem o deixara mais azedo e respondeu que não devia satisfações para ele e se não quisesse perder outro sentido por mais tempo não devia irritá-lo. Naquela noite quando o vampiro saíra ela incendiou a casa dele, os servos tentaram apagar as chamas e chamaram até a equipe de controle de incêndios mágicos, mas não adiantou. Quando o vampiro viu sua casa em cinzas e seus servos contaram o que tinha ocorrido ele ficou furioso, ainda mais ao vê-la sentada do outro lado da rua admirando seu trabalho ao se aproximar viu os olhos dela esquisitos, machucados. Ela cegara a si mesma, para hipnotizar um vampiro precisa de contato visual e ela não podia mais ver. O vampiro ia matá-la, mas Dragomir achou que ela poderia ser útil e fez um acordo com ela.

— Ela é completamente louca, queimar a casa de um vampiro e cegar a si mesma. Não podia se vingar dele colocando veneno no sangue que ele bebe?

— Não é da natureza de Morticia se vingar, e não penso que ela seja capaz de causar a morte das pessoas, mesmo a pessoa em questão sendo Drácula.

— Drácula? Quer dizer Nosferatu? Ele foi amo de Morticia?

— Por que a surpresa? De que outro modo acha que alguém como Morte cruzaria o caminho de Dragomir se não por uma pessoa em comum na vida de ambos?

Jacqueline não comentou mais nada enquanto se dirigiam para a cidade noturna de Libra. Não seria a primeira vez que os dois passariam a noite acordados, seria apenas a primeira vez que fariam isso junto. Ela não deixou de pensar no quão engraçado soava Nosferatu sendo senhor de Morticia considerando a capacidade que ela tinha para irritar as pessoas e a facilidade com que ele se irritava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SOBRE AS FADAS. Elas são divididas em três subespécies e algumas fadas da Terra e da Noite que se alimentam da energia emocional de outros seres vivos, vivem até 1000 anos. Todas as fadas são feridas e/ou mortas por objetos de ferro, por sal e pelas chamas de fênix. A grande maioria das fadas de Zodíaco vive em Chimeria, mas tem algumas exceções.

<> Bicho-papão ou Fadas do Sono são em geral benéficas, mas se alimentam de medo e costumam causar pesadelos nas pessoas – mesmo sendo um sobrenatural – para poder se alimentar do medo delas, fadas da noite são especialistas em criar ilusões. Algumas são tão habilidosas ilusionistas que aprenderam a se transmutar em animais comuns, mas preferem suas formas normais parecidas com libélulas (dois pares de asas transparentes) do tamanho de uma boneca Barbie.

<> Borboletas ou Fadas da Terra que raramente assumem forma humana, preferem ficar em sua forma natural na qual são literalmente borboletas e viver em árvores ou jardins, são ligadas á natureza, são egoístas e costumam ser muito vingativas, se alimenta de emoções por isso uma fada da terra pode te conceder todos seus caprichos por que irão se alimentar de sua felicidade ou tristeza ou o que tiver sentindo em maior quantidade.

<> Fadas Brancas gostam de frio e escuridão, são violentas e se alimentam de sangue e carne e ossos, por terem hábitos noturnos costumam ser pálidos e frequentemente são confundidos com vampiros, adoram fazer acordos e conceder desejos cujos preços são altos demais para se pagar, ao fazer acordos com uma fada do som esteja certo que pagará com a vida. São as únicas que não tem uma forma minúscula, asas ou antenas e vivem aproximados 500 anos.


SOBRE DRAGÕES. — Dragões são divididos em subespécies assim como as fadas. Matá-los é quase impossível por serem resistentes á quase tudo, separar a cabeça do coração é o único modo conhecido. Por isso dragões costumam morrer de velhice.

<> Dragões do tipo Cristal são chamados de Elfos quando assumem forma humana por causa das orelhas pontudas e olhos brilhantes, os Elfos vivem em regiões onde o frio ou chuva predomina o clima. São guerreiros impiedosos. Dentre os dragões essa é a única espécie vulnerável ao fogo. Seu ciclo de vida é tão longo quanto os das fadas chegando quase aos 1000 anos.

<> Dragões Fúria da Noite vivem em cidades flutuantes. Suas formas humanas são as menos humanas de todas por que são incapazes de esconder as asas e os chifres. Vivem em entre 600 e 750 anos.

<> Dragões Halcya ou dragões de fogo foram expulsos dos continentes e se refugiaram em uma ilha vulcânica conhecida como Draconia, onde apenas dragões são bem vindos. Quando em forma humana pode se misturar facilmente com as bruxas por que não têm nenhuma característica incomum e tem poder sobre os quatro elementos. Tem o segundo menor ciclo de vida da raça, vivem de 450 a 500 anos.

<> Dragões Nyah, são os únicos que vivem entre as outras pessoas sem causar problemas, são encontrados em quaisquer lugares e são pacifistas, tem uma queda por aventuras e todos dessa subespécie têm características serpentinas (como os dragões japoneses). São facilmente distinguíveis quando em forma humanoide devido o fato de suas características reptilianas. Vivem 200 anos ou menos.


SOBRE FÊNIX. Não se sabe muito sobre eles, seus ancestrais vieram de algum longínquo país das terras do oeste talvez de Utopia ou de Nova Vulcanopólis ou de Bizarro. Sabe-se apenas que não são sobrenaturais nativos de Zodíaco como fadas e dragões, também não são fruto de feitiços e maldições. As Fênix nascem como as aves (ovos), sua aparência muda conforme vai crescendo até perder grande parte das características de pássaro com exceção das asas (como se fossem anjos). Ao morrer, o corpo dessas coisas pega fogo e se regeneram permanecendo com a mesma aparência de sua morte, infelizmente as fênix só podem se reviver UMA vez, e isso as torna criaturas cautelosas. Assim como os lobisomens, uma fênix envelhece muito lentamente 11 anos humanos equivalem a 1 ano de fênix, existem fênix que aparentam ter 9 anos humanos quando sua idade verdadeira é 100.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zodíaco, os treze reinos." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.