Hall of Insanity: Gotham's Chronicles escrita por Vtmars


Capítulo 6
Forgive me for my wrongs, I have just begun




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As portas rangiam enquanto Hannah as abria devagar, o barulho era insuportável. Para sua surpresa, não estavam trancadas. Finalmente ela havia chegado nas Ace Chemicals, estava cansada de tanto andar. O táxi a deixou em um local bom, mas as indústrias eram muito mais afastadas. Ela suspirou assim que terminou de abrir as portas de entrada dos antigos funcionários. Rapidamente, a mesma entrou, com pressa. Já não estava mais usando saltos, e sim tênis, para não chamar tanta atenção e poder mover-se mais depressa. Mesmo assim, sua estratégia não valeu de nada, já que causara um tremendo barulho abrindo as portas de entrada.

Ela andou pelos corredores, subiu várias escadas, nem se atrevia a encostar nos corrimões, eles pareciam mais que centenários, e quase tudo ali estava enferrujado. Finalmente, ela subiu o bastante para ter a visão completa dos tanques – e do que havia dentro deles –. Para sua surpresa, havia ácido. Ainda estava lá, não tinha sido retirado. Isso só significava que os boatos eram verdadeiros, e que sim, ainda havia pessoas trabalhando lá. Mas por quê? Com qual propósito? E por que justamente os ácidos?

Hannah tirou sua câmera de dentro do bolso de seu casaco e começou a tirar várias fotos dos tanques, os quais borbulhavam com seus ácidos mortais. Estava empolgada para descobrir mais sobre aquilo tudo, o que estava por trás daquela história.

De repente, o clima calmo e recompensador se transformou em algo ameaçador, quando Hannah ouviu passos atrás de si. Rapidamente, a ruiva se virou, guardando sua câmera no exato minuto. Ela deu de cara com um homem encapuzado, e este tirou seu capuz da cor preta, mostrando ter cabelos castanhos, olhos negros e a pele branca, porém bronzeada.

— Quem é você? O que está fazendo aqui? – ela perguntou, assustada.

— Hannah, Hannah... você nem sabe a metade da história... Não faz ideia do que está havendo, não é?

— Como assim? Como sabe meu nome? – ela perguntou, afastando-se de perto dos corrimões, para não correr mais riscos do que já estava correndo no momento.

— Eu fico me perguntando... – ele colocou a mão no bolso de seu próprio sobretudo ao mesmo tempo em que falava. – se você realmente acredita que a morte dos seus pais foi um acidente. – assim que ele falou aquilo, Hannah calou-se por uns instantes, pensando.

— E não foi?

— Não. – no mesmo instante que ele respondeu, tirou uma arma do seu casaco e rapidamente a apontou para Hannah, que levantou as mãos, assustada. Ela não tinha boas lembranças com pessoas portando armas, já que há alguns anos, a torturaram e a fizeram de refém.

— Por favor! Eu não fiz nada de errado! – ela implorou, sentindo as lágrimas queimando-lhe os olhos. O pavor já havia tomado conta de seu ser, sua mente se encontrava em uma confusão total.

— Ajoelhe-se. – ele mandou, e Hannah obedeceu. – Sabe, não sou eu quem quer você morta. Só estou fazendo o trabalho sujo. Meu chefe está de olho nas empresas da sua família há muito tempo. E você sabe, quando chegam as oportunidades, não podemos perdê-las. Pelo menos foi isso o que ele me disse. – o homem encostou a arma na testa de Hannah, que suspirou pesadamente.

— Você não precisa fazer isso. Por favor! – ela pediu mais uma vez, controlando-se para não entrar em pânico.

— Últimas palavras? – ele perguntou, deixando o clima mais tenso e mórbido ainda.

— Vai pro inferno. – ela disse e cuspiu na cara dele.

— Até que faz sentido. – ele comentou, limpando seu rosto com a outra mão.

Quando ele estava prestes a puxar o gatilho, Hannah fechou os olhos, concentrando-se. Parecia que o resto do mundo não existia mais, somente ela e a arma que estava prestes a tirar sua vida.

3... 2... 1... Ela abriu os olhos, na sua percepção, tudo estava em câmera lenta. Hannah pegou a arma rapidamente com as duas mãos, apontando-a para longe ao mesmo tempo em que desviava do tiro. Ela levantou-se, correu, e jogou a arma em um dos tanques de ácido. Agora tudo havia voltado ao normal, e ela se lembrara de quem realmente era. Não era a vítima, dessa vez, ela sabia se defender.

— Mas como?! – o assassino perguntou para si mesmo, desacreditado.

— Seu chefe está de olho na minha família há muito tempo? Parece que não foi tempo suficiente. Ele deveria saber que aos dezesseis anos eu fui sequestrada, e que por causa disso, eu aprendi a me defender. – ela respondeu, sua voz firme. O homem emitiu um grunhido de raiva, correndo até Hannah para matá-la.

Quando ele chegou perto o suficiente, Hannah chutou seu rosto forte e velozmente, em um golpe inesperado, fazendo-o ficar zonzo por uns instantes. Ele passou a mão em sua boca e viu que estava sangrando.

— Olha aqui, sua vadiazinha, eu estou cansado de ser bonzinho com você! – ele exclamou, irritado.

— Eu não quero problemas.

— Ah, mas você já tem um. – assim que terminou sua frase, o mesmo partiu para cima de Hannah novamente, que estava na defensiva até então.

Não importava quantos golpes Hannah bloqueava, nunca eram o suficiente, o assassino nunca desistia. Ele a olhava como se fosse um dever a ser cumprido, como se fosse obrigado a matá-la. Até que, ele finalmente a acertou, um soco certeiro, que a fez cair no chão. Ele sorriu, satisfeito.

— Vamos terminar logo com isso! – ele falou, sua voz era insana. Ele puxou Hannah pelos cabelos, até o fim do andar que os mantinha em pé, depois, só podiam ver-se os tanques abaixo deles. Hannah gritava e contorcia-se, tentando lutar contra ele, mas o mesmo chutou seu rosto, fazendo-a ficar atordoada por mais tempo. – Bem, você jogou minha arma preferida em um desses tanques, nada mais justo do que eu te jogar agora. – assim que terminou de falar, ele pegou Hannah no colo, mas a mesma voltou a contorcer-se de novo, ele a derrubou, e ela acabou apenas se segurando com as duas mãos naquele andar, se não se segurasse, cairia direto no tanque. – Você não desiste mesmo, não é...

— Nem você! – ela arfou, enquanto lutava para segurar-se.

— Só que eu vou te matar. – ele pisou nas mãos dela, a dor era insuportável, e em algum momento, ela teria de se soltar.

Até que, finalmente, ela não conseguiu mais lutar, Hannah soltou-se, o assassino sorriu com a desistência da ruiva. Agora, ela estava em queda livre, gritando o mais alto possível. Mas até Hannah sabia que ninguém a ouviria. Era o fim. Tudo por causa de sua ambição. Eles mataram seus pais, e agora Hannah estava prestes a morrer. O medo era a emoção que mais sentia no momento, medo do desconhecido. Ela simplesmente apagaria? Será que iria doer?

O corpo da ruiva mergulhou no ácido, que queimava-lhe como fogo, fazia sua pele arder como nunca antes. Ela tentava nadar para a superfície, mas a dor a impedia. Já estava ficando sem ar, o líquido mortal invadia seus pulmões enquanto ela estava em pânico, contorcendo-se e tentando nadar de algum jeito, sem sucesso algum em suas ações. Sentia agora que sua cabeça estava prestes a explodir, não iria aguentar mais.

Subitamente, Hannah começou a lembrar-se dos momentos mais importantes de sua vida, e de algumas memórias que seriam impossíveis serem lembradas se ela não estivesse prestes a morrer.

Em sua mente, ela estava vendo tudo como uma criança, que corria feliz por um jardim cheio de rosas vermelhas, rindo, ela virou-se e viu seus pais adotivos, Thomas e Anna, sorrindo e acenando para ela.

Logo ela se viu andando na biblioteca da escola, agora ela tinha por volta de uns 12 anos, ela estava procurando algum livro para ler, até que um chamou sua atenção: Alice no País das Maravilhas.

— Hannah McLean, eu estou apaixonado por você. – disse Sam, um antigo colega de Hannah.

Os dois estavam observando as estrelas à noite, e quando ele disse isso, os dois se olharam e então, aconteceu, seu primeiro beijo. Hannah sentiu um frio na barriga e estava bastante envergonhada.

Ela se viu correndo por sua cidade natal, tirando fotos de tudo o que via, sorrindo alegremente.

— Mãe, pai... eu quero ser uma jornalista! – revelou, e os dois se entreolharam, orgulhosos.

Ela se viu chegando em Gotham Gazette, empolgada, e todo seu primeiro dia de trabalho, quando conheceu Castiel.

— Por favor, me soltem! Eu não fiz nada para vocês! O que querem comigo? – perguntou amedrontada, quando tinha 16 anos.

— Cala a boca! – disse um dos ladrões, apertando um botão, o qual fez Hannah tomar um tremendo choque, o qual a fez tremer sem parar enquanto ele não tirava o dedo do botão, até que ele finalmente tirou, e Hannah ficara atordoada, prestes a desmaiar.

Hannah se viu andando por Gotham, admirando os vários prédios.

— Eu sei que é falta de educação... – disse Evelyn Nichols, enquanto passava um batom vermelho sangue. – mas eu ouvi sua conversa.

Lembrou-se de seu beijo com Castiel, e do quanto ele era um homem honesto. Lembrou-se também de sua conversa com ele no carro, quando ele estava a levando para o enterro de seus pais.

— Shh... está tudo bem agora, filha. Você está segura. – disse Anna McLean, sua mãe, enquanto a abraçava, Hannah estava encolhida e com medo. – ninguém mais vai te machucar, você vai aprender a se defender sozinha.

Ela se viu trancada em seu quarto, acendendo um isqueiro e queimando uma bíblia, seu rosto parecia morto, ela não demonstrava emoção alguma.

Todas as lembranças começaram a ficar mais fracas e turvas, e agora, Hannah não conseguia mais ver nada em sua mente, somente uma escuridão. Ela sentiu uma tontura, e não lutou contra isso. A ruiva começou a “dormir”, mas nunca mais acordaria de seu sono. Pelo menos não sentia mais nenhuma dor, tanto física quanto emocional. Finalmente estava livre.

[...]

Quando Evelyn entrou no banco, já estava impaciente. O trânsito em Gotham estava congestionado, como sempre, e ela levou mais de uma hora para chegar no banco, que não devia ser menos de 8km de distância do prédio das Empresas Wayne. Ela ainda esperou mais uma boa meia hora até ser finalmente atendida.

— Próximo – chamou o atendente.

Evelyn deu um passo à frente, mas quando ia abrir a boca para falar, o som de uma explosão e vários gritos chamaram a atenção de Evelyn para a entrada do banco. Havia um buraco na parede, e uma van entrara por ali. De repente, algumas pessoas com máscaras de palhaço saíram da parte de trás do veículo, portanto fuzís e metralhadoras, e em seguida, uma mulher e um homem, igualmente armados, saíram também.

Evelyn sentiu um calafrio percorrer seu corpo assim que encarou os dois. Estava diante dos assassinos mais perigosos e lunáticos de toda Gotham City, e possivelmente de todo o estado também. Como morou a maior parte da vida numa cidade pequena e muitas vezes seu pai não tinha dinheiro nem para pagar a conta de luz, Evelyn só os vira na televisão umas três ou quatro vezes, e nunca pudera reparar bem em sua aparência devido à má qualidade do aparelho. E talvez tenha sido melhor, porque ela logo imaginou que ficaria vários dias sem dormir se os tivesse visto quando era criança.

A mulher tinha um sorriso diabólico em seus lábios, parecendo se divertir muito apenas com o medo que sua presença causava. Além disso, era loira, alta e parecia bastante atlética. Estava com um uniforme azul que dizia "Mudanças do Frank", provavelmente um disfarce ou coisa assim. O homem então, nem parecia direito um ser humano. Seu sorriso era mais que deformado: chegava a ser insano e perturbador, como se alguém pudesse ir parar no Arkham só de olhar demais para ele. Era alto e esguio, não parecia muito forte, mas algo nele dizia que tinha alguns truques na manga... Seu cabelo, verde e excêntrico, estava descabelado, e vestia o mesmo uniforme azul que sua cúmplice.

Tudo aconteceu muito rápido. Os bandidos desceram da van e olharam ao redor, inspecionando os clientes aterrorizados. Um dos seguranças tentou gaguejar alguma coisa, mas Harley Quinn atirou em sua cabeça e ele morreu no mesmo instante.

— Se alguém ficar de gracinha, vai ter o mesmo fim que o idiota aqui!

O Coringa empurrou a mulher e deu um passo à frente, como se dissesse: "Eu mando aqui." Ela murmurou algo como "Sim, senhor" e ficou quieta em seu lugar. Ele olhou para todos novamente com seu sorriso doentio:

— Por que essas caras? O show nem começou ainda! – e simplesmente jogou um saco no chão. – Sejam obedientes e ponham seu dinheiro e objetos de valor aqui, sim?

Algumas pessoas, petrificadas de medo, não ousaram se mexer. Outras, tentaram correr desesperadamente.

— Ninguém gosta de trapaceiros – e dizendo isso, atirou nos fugitivos. – Estão olhando o quê? – disse, atirando contra pessoas aleatórias. Sua cúmplice ria, apontando a arma para os outros clientes do banco, enquanto eles colocavam tudo que tinham no saco.

A essas alturas, os outros capangas já tinham matado todos os seguranças e estavam pegando o dinheiro com os atendentes. O alarme soava alto e o pânico era geral. Evelyn apenas torcia para que a polícia aparecesse logo, estava desesperada e não sabia o que fazer. Ela não conseguia pensar direito e estava com muito, muito medo. Quando viu a mira de uma metralhadora apontando para ela, rapidamente tirou seu colar e jogou no saco, junto com todo o seu dinheiro e seu relógio.

Depois do que pareceu uma eternidade, ela ouviu a sirene da polícia, mas antes que pudesse respirar aliviada, sentiu alguém colocar o braço contra o seu pescoço e arrastá-la pra fora.

— Ponham as armas pra baixo, ou eu estouro os miolos dela! – gritou o Coringa.

Relutantes, os policias obedeceram. O Coringa, levando Evelyn consigo, Harley Quinn e os capangas entraram na van e arrancaram, dirigindo rapidamente e sumindo da vista dos policiais antes que eles sequer tivessem a oportunidade de entrar nas viaturas.

— O que vamos fazer com ela, pudinzinho? Estripá-la, torturá-la, degolá-la...? – perguntou Harley normalmente, sorrindo.

— Não sei bem ainda... Estava pensando em esquartejá-la e jogar os restos para os nossos bichinhos – respondeu ele, também sorrindo.

— P-Por favor, não me machuquem, eu não fiz nada! É dinheiro que vocês querem? Eu tenho muito dinheiro! Só por favor, por favor... – Evelyn olhava para os dois, apavorada.

— Quieta, garota estúpida! – disse o Coringa, dando um tapa no seu rosto, fazendo-a se calar. – Já temos tudo que queríamos, agora só vamos nos divertir.

— Eu sei o que vai divertir vocês! O Batman, hum? Eu não gosto dele também, ele é um chato e intrometido! Vamos negociar, sim? Eu ajudo vocês a pegarem o Batman e vocês me deixam viver, que tal? Estamos de acordo? – tentou Evelyn, desesperada.

— Você acha que somos imbecis? – Coringa deu uma gargalhada. – Qual seria a vantagem de ter você trabalhando para nós?

— Bem, eu sei quem é o Batman! Mas ele não sabe que eu sei, posso ajudar vocês a pegá-lo sem levantar suspeitas.

— Podemos torturá-la até que fale qual é a identidade dele!

— É, mas aí eu não ajudaria vocês a capturá-lo. Eu sou influente, esperta e conheço o Morcego, posso ser de grande ajuda. Tem certeza de que quer recusar uma proposta como essa? – perguntou Evelyn, sorrindo.

— Você é surda, garota? Já dissemos que n...! – começou Harley, mas Coringa a interrompeu.

— Aceitamos sua proposta. Mas não esqueça que agora você é nossa empregada, e eu faço o que bem entendo com meus empregados! – ele disse agressivamente, e então sorriu mais uma vez. – Faça o que eu mandar e talvez você fique inteira, entendido?

— Claro! Sim, senhor, entendido!

— Então cale a boca, e se eu souber que está ajudando o Batman, você vai sofrer tanto que vai desejar que eu te mate!

[...]

O Cavaleiro das Trevas dirigia o Batmóvel em uma velocidade absurda por Gotham City, depois de tanto investigar, ele descobrira exatamente onde Coringa e Harley Quinn estavam se escondendo. Era hora de por um fim em tudo aquilo, prendê-los no Arkham, e então, talvez, as coisas voltassem ao normal. Mas bem sabia ele que isso era impossível. Havia muito mais naquele plano. Demoraria muito para tudo voltar ao “normal”.

Batman estacionou e saiu, o local era vazio e silencioso, mais um grande lote abandonado. Furtivamente, ele andou até as portas de entrada e colocou pequenas bombas com luzinhas que apitavam, afastou-se rapidamente, vendo as portas explodirem de longe. Logo ele entrou no local, preparado para qualquer coisa que o atacasse, qualquer possibilidade. Mas o mesmo surpreendeu-se quando somente viu caixas velhas e cacos de vidro, mais nada.

Isso tudo pode ser uma armadilha... Pensou ele, andando pelo local, observando cada canto, o teto e até mesmo o chão. Foi aí que o mesmo encontrou uma mesa improvisada, feita com algumas das caixas, em cima dela tinha um pequeno bilhete. O mesmo pegou o bilhete, curioso.

Olá, Batman!
Como você está? Espero que surpreso! Eu sabia que você iria descobrir meu esconderijo em pouco tempo, então... decidi entrar em ação logo. Afinal, a festa só começou. Em breve Gotham City estará mergulhada no mais puro e insano caos! Se mudar do antigo esconderijo não me parecia uma má ideia, já que você estragaria meus planos, como sempre faz. Bem, eu vou dar uma dica de onde você deveria estar nesse exato momento, e onde com certeza vai ir correndo assim que descobrir. É o banco de Gotham! Opa! Parece que falei tudo... Bem, você irá se surpreender quando chegar lá! Todos estarão... Sem reação!
Sinceramente, Coringa.

— Desgraçado! – Batman grunhiu furioso, amassando o bilhete em suas mãos e saindo o mais depressa possível do local.

[...]

O Morcego chegou rapidamente ao banco, tudo estava sob controle, mas todos pareciam extremamente tristes. Havia policiais checando o local, ambulâncias paradas, vários paramédicos levando corpos em macas para dentro delas. Batman observou tudo, sentindo-se desolado. Parecia que estava perdendo a esperança aos poucos. Várias pessoas trabalhadoras, pais e filhos, morreram nessa noite somente apenas porque foram ao banco. Será que nenhum lugar de Gotham era seguro mais?

— Qual é a situação? – ele perguntou, aproximando-se do comissário Gordon, que parecia bastante preocupado.

— Todos estão mortos. – Gordon fez uma pausa, suspirando pesadamente. – Eles levaram uma refém.

— Você sabe quem foi?

— Alguns detetives checaram, o nome dela é Evelyn Nichols e ela trabalha nas Indústrias Wayne.

— Eu vou procurar por Coringa e Harley Quinn novamente. Salvarei Evelyn Nichols ainda hoje. – Batman falou determinado.

— Boa sorte nisso... – desejou o comissário desacreditado, enquanto Batman se retirava do local.


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