A Sobrinha do Riddle escrita por Kathrina


Capítulo 2
Chapter One - Dream


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
E obrigado pelo favorito ♥



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1992

Ainda pensando em grandes pensadores, um grande pensador uma vez disse: "O sonho é a porta para seu futuro"

Seu nome? No momento me fugiu da cabeça, mas pode ter certeza, ele é/era um trouxa. Se eu pudesse falar com ele, perguntaria sobre os pesadelos. Eles são sonhos ruins, devem se encaixar em algum lugar.

Passei o dia inteiro deitada. Sei que deveria está aproveitando o resto de tempo que me resta aqui na Alemanha, mas minha birra não permitiu. Acabei dormindo boa parte do dia, o que poderia me ligar a horas de insônias mais tarde, ou não.

Odeio ter insônias, pois não consigo me entreter em nada, e apenas fico ouvindo meus pensamentos, alguns levam a assuntos que não deveria me importar.

— Mãe, aconteceu alguma coisa aqui? - Primeiro ouvi gritos, e não podia ser da televisão, já que o sinal saía do ar 22h00, isso foi a algumas horas atrás. Segui em direção ao quarto dela, tinha coisas no chão e ela estava com uma toalha, enrolada no corpo.

Minha mãe olhou assustada para mim, e depois desviou o olhar.

— Deveria estar dormindo mocinha - Dei de ombros, enquanto meus olhos corriam pelo quarto - Ande, vai dormir. - Meus olhos rolaram uma vez - Não revire os olhos para mim Meredith Riddle.

Minha mãe sabia o quanto eu odeio ser chamada por este nome, ela deve estar brincando comigo. Me virei e segui para meu quarto, com toda certeza, minha mãe estava escondendo algo, quando amanhecesse, iria cobrar explicação dela.

Juro, estava indo fazer o que minha mãe me mandou, mas assim que cheguei na porta do meu quarto, senti um vulto passar por mim, e depois tudo começou a rodar. E quando minha visão voltou ao normal, não estava mais na porta do meu quarto, e sim em uma construção antiga... Parecia um castelo de histórias trouxas.

— Tem certeza que está falando com a pessoa certa? - Um grito me chamou atenção, eu o conhecia de algum lugar, segui para frente da porta de onde vinha a voz - Devo o lembrar que nunca falei com ele?

Pela visão que tive pela brecha da porta, se tratava de uma conversa individual, não seria certo eu continuar escutando. Mas algo chamou minha atenção. Não, não foi o homem que tinha uma barba imensa, se algum dia eu tivesse acreditado em papai Noel, seria desta maneira que o imaginaria. A garota que falava, era ela que me chamava atenção.

— Calma menina. - A garota, depois de perceber que tinha ficado nervosa (Para mim, ela teria se entregado), ela se sentou - Achei que você poderia ter sido a única pessoa que encontrou seu irmão. Ele estava aqui, quando a câmara foi aberta. Ele poderia ter confessado a você algo que fez!

Observei aquela cena, a menina batendo o pé no chão. Isso é uma mania de minha mãe, quando fica nervosa, ela faz exatamente isso.

— Espere, - A garota deixou escapar - já acharam o culpado, anos atrás. O que, meu irmão tem haver com isso? E o que exatamente me liga a tudo isso?

Muitas perguntas, péssima maneira de fugir de um assunto. Isso deveria ser ensinado na escola

— O que faz aí? - Olhei para trás, e vi uma mulher, ela vestia um vestido verde oliva - E com você mesmo que eu falo. Deveria estar no dormitório, srta. Black! Esta conversa é em particular...

Se eu me assustei? Claro. Vou falar, só voltei a prestar atenção no restante da conversa quando a mulher levou a garota de cabelos negro para longe.

— O senhor acredita mesmo que ele o matou? - Me amaldiçoei mentalmente por não ter ouvido - Mas... Ok, eu não consigo acreditar. Se não for muito incomodo, eu quero ir para meu dormitório.

Ela se levantou e andou apressadamente para a minha direção, não deu tempo para dá licença, ela apenas saiu atravessando meu corpo.

Ok, isso está estranho. Onde estou e em que estou me metendo?

Antes que achasse as minhas respostas. A mulher, que tinha levado a garota que tentava espionar, entrou na sala.

— Então Albus, - A ruiva disse com um tom severo - conseguiu algo com a srta. Riddle?

Riddle. Bingo! Minha mãe. Era por isso que eu reconheci a voz. Mas o que esse senhor queria conseguir?

— Uma hora, ela irá nos contar!

E ele conseguiu me deixar mais curiosa. Mas não consegui matar minha curiosidade, já que tudo voltou a rodar, e estou bem aqui, onde deveria estar, no meu quarto.

Então tudo não passou de um sonho? O que isso quis dizer?

Preciso anotar tudo isso, pois vou perguntar a minha mãe, mas tarde.

— Filha, já está acordada? - Estava olhando para dentro do armário, quando ouvi a voz da minha mãe. A olhei - Ok, desculpa pela pergunta idiota. Arrume suas coisas, partiremos ainda hoje, para Grã-Bretanha.

Quando ela disse que iriamos para Grã-Bretanha, não achei que seria tão cedo. E antes que eu pudesse reclamar, ela já tinha sumido. Que saco!


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Notas finais do capítulo

Espero mesmo que tenham gostado.
Quero avisar que eu adoro Reviews. Ok?
Era apenas isso, Tchauzinho!



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