Bad Reputation escrita por CherryBomb91


Capítulo 9
Férias


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores ♥
Desculpe a demora, mas foi impossível atualizar semana passada, e tive um tipo de falta de imaginação.
Agradecendo desde já aos comentários e favoritos e espero que gostem desse capítulo, apesar de não está tão legal.
Boa Leitura.



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— Ignorância

Finalmente as férias chegaram, e com ela a preguiça que me fazia acordar depois das dez, vagabundear com os meninos pelas ruas até tarde, ou ficar espichada na televisão assistindo séries e desenhos enquanto coçava. Estava coçando muito. Claro que nessa primeira semana de férias não foi um mar de rosas, pois minha mãe me fazia trabalhar em casa, era chato, mas estava fazendo para ajudar a coroa.

E assim a primeira semana de férias se passou, entrando na segunda naquela mesma rotina monótona, mas não sentia nenhuma falta da escola, cruz credo, preferia ficar no meu tédio.

Era quarta de manhã e eu estava socada na casa do Naruto jogando Mortal Kombat 11 em seu quarto junto dele e de Sasuke. Eu observava eles jogando depois de ter perdido jogando com a Sonya Blade contra o Liu Kang do Naruto. Ele agora jogava com o mesmo personagem contra o Sub-Zero de Sasuke e o som da luta no volume considerado alto ecoava por todo o quarto ao mesmo tempo com os murmúrios de palavrões deles quando um conseguia desviar do ataque do outro.

Eu estava sentada num puff vermelho, observando o deslanche daquela luta, mas não conseguia evitar que meus olhos vez ou outra desviava para Sasuke, ao mesmo tempo que ele dava uma rabada de olhos para mim. É claro que eu desviava, voltando atenção para a TV enquanto mordia o canto de minha boca, torcendo para que um deles perdesse logo para liberar um Joysticket para mim. Queria desesperadamente ocupar minha mente para desviar a rota de meus pensamentos que iam sempre para o mesmo lugar. A boca do Sasuke colada na minha.

Isso era uma droga.

Depois do baile, a situação entre a gente estava meio que digamos... estranha. Não que eu estivesse agindo como uma idiota... quer dizer, as vezes eu me pegava agindo como tal, mas aquele frio no estômago como se tivesse borboletas sobrevoando sobre ele e a forma que minhas mãos ficavam soadas quando Sasuke estava por perto, como acontecia naquele exato momento era irritante.

Nós estávamos mantendo uma vida escondia de pequenos agarramentos pelos cantos quando estávamos sozinhos, e mãos bobas em lugares impróprios. Confesso que era meio excitante a adrenalina que corria nas veias com a sensação de que alguém pudesse nos flagrar, eu meio que estava gostando. E isso era ruim, pois setenta por cento dos meus pensamentos estavam voltados para quando iriamos ter mais um momento a sós para saciar aquela vontade de estar com seus braços em volta de mim.

E não, eu não estava apaixonada... eu acho.

E pela enésima vez naquele dia nós estávamos trocando olhares novamente e dessa vez, Naruto olhou para nós rapidamente antes de lançar um golpe no Sub-Zero de Sasuke esvaziando uma boa porcentagem de sangue de vida dele, o trazendo de volta para o jogo.

— Agora me fala, o que está acontecendo? – Ele perguntou, com o tom desconfiado e com a atenção na TV, apertando freneticamente os botões de seu Joysticket.

— Acontecendo o quê? – Me fiz de sonsa, sabendo perfeitamente que ele havia sacado alguma coisa.

Ele bufou, revirando os olhos.

— Não teste minha inteligência, Sakura...

— E você pensa? – Zoei, trazendo sua atenção para mim, ele estava com as sobrancelhas franzidas.

— Eu sei que está acontecendo algo aqui, vocês dois estão estranhos.

— Não está acontecendo nada, cabeção. – Disse Sasuke na mesma hora que seu Sub-Zero lançou um fataliti no Liu Kang dele em seu momento de distração e esvaziando todo o sangue de sua vida. – Ganhei.

— Droga – ele murmurou, fazendo uma careta, mas logo sua atenção se focou em nós novamente. – Pensam que não estou vendo que vocês dois estão trocando olhares toda hora.

Pulei do puff e arranquei o Joysticket de sua mão, pronta para negar até o fim os seus argumentos desconfiados e seu olhar apertado e acusatório como se quisesse captar qualquer deslize que pudesse acontecer.

— Você está imaginando coisas – sorri amarelo, eu era ótima nisso. – Agora vá para lá que chegou a minha vez.

Naruto se levantou da cama e ao contrário de que pensamos que iria para o puff esperar sua vez, ele estava indo em direção a porta.

— Aonde vai? – Sasuke perguntou, observando Naruto abrir a porta do quarto.

— Vou ao banheiro – respondeu e fechou a porta atrás de si, nos deixando sozinhos.

Sentei-me na cama e bufei enquanto procurava um personagem naquela grande lista para lutar.

— Que merda, Sasuke, isso que dá quando você não para de ficar me encarando.

— Eu que estou te encarando? – E me olhou com o cenho franzido e a boca crispada. – Toda vez que olho para você está me olhando.

Parei de apertar os botões do Joysticket e olhei para ele.

— É por que você está me olhando, caramba!

E o silêncio se formou ali, os seus olhos negros fitavam os meus e nenhum de nós dois ousava desviar. E novamente eu me via naquela tensão diante de seu olhar diferente que vez ou outra desviava para minha boca, e o fato de estamos próximos não ajudava em nada. Meu coração naquela hora resolveu se descontrolar nas batidas, contribuindo para que as minhas mãos ficassem mais soadas.

— Por que está me olhando assim? – Minha voz era mais baixa que um sussurro, seu rosto ficando mais próximo do meu e foi inevitável meus olhos não olhar para sua boca um pouco entreaberta.

— Assim como?

— Olhando para a minha boca.

O canto da boca dele se curvou num sorriso presunçoso.

— Você também está olhando para a minha.

E sua resposta era como querosene jogado na faísca que acendeu a nossa vontade para que assim os dois Joysticket cair no chão e nossas bocas amassadas uma na outra. Minhas duas mãos estavam em seus ombros e a sua estava em minha cintura, me trazendo para mais perto dele e a outra atrás da minha cabeça, por dentro de meus cabelos enquanto enfiava sua língua dentro da minha boca, movimentando nossos lábios.

Beijávamos como se a nossa vida dependesse daquilo, suas mãos em minha cintura me apertando mais e a minhas apertando seus ombros, impossibilitada de pensar com clareza. Principalmente o local aonde estávamos e muito menos as chances de ser pego no flagra era enorme e isso não demorou a acontecer.

— Eu sabia! – A voz alta de Naruto ecoou por todo o quarto.

Nos separamos como se um tivesse alguma doença contagiosa e olhamos para Naruto de pé no portal, nos olhando com um sorriso que indicava que suas teorias eram certas.

— Ai caramba.

Meus olhos estavam arregalados, e saltei da cama, ficando de pé. Sasuke fez o mesmo, a boca estava meio que vermelha e provavelmente a minha estava no mesmo estágio que a sua.

— Eu sabia que vocês estavam de rolo – ele adentrou o quarto apontando o dedo para nós.

Hora de bater em retirada.

— Acho que a minha mãe está me chamando – e corri para a porta, afim de escapar de perguntas que não conseguiria responder.

— Ei, Sakura, volte aqui! – Gritou Naruto com a cabeça para fora do quarto e me vendo descer as escadas em passos rápidos.

Apenas o ignorei e atravessei a sala em direção a porta de saída, mas fui interrompida pela voz da madrinha que vinha da cozinha, aparecendo quando estava com minha mão na maçaneta:

— Sakura querida, já está indo? Não vai ficar para o almoço?

— Desculpe, madrinha, mas prometi a minha mãe que iria chegar antes do almoço – menti, sorrindo amarelo e abrindo a porta.

Ela sorriu para mim concordando com a cabeça.

— Ok.

Saí daquela casa e atravessei a rua correndo e entrei na minha casa sendo arrebatada com o cheiro gostoso de comida que vinha da cozinha, assim como a voz de mamãe:

— Sakura?!

Retesei perto das escadas e caminhei em direção a cozinha, a encontrando mexendo as panelas, usando aquele vestido que parecia que tinha saído de um comercial de margarina. E isso não era um bom sinal.

— Sim, mãe.

Ela virou-se para mim, e minha nossa, ela estava maquiada e os cabelos loiros presos em um coque e ela usava saltos. SALTOS! E isso só queria dizer uma coisa...

— Se apronte por que Kakashi irá almoçar com a gente hoje, e daqui a pouco ele está chegando.

Foi inevitável não fazer uma careta, eu sabia que aquele paspalho iria vir, minha mãe não se arrumava assim atoa.

— A senhora está de sacanagem, né?

Ela apontou a colher de pau para mim, franzindo o cenho.

— E já vou avisando para se comportar e nada de piadinhas.

Apenas revirei os olhos e saí da cozinha indo para o meu quarto. Estava difícil conviver com aquele tarado frequentando a minha casa quase todos os dias, sentia vontade de vomitar só de pensar na melosidade de mamãe venerando-o como se fosse alguma maravilha do mundo.

Fala sério.

Meia hora depois a campainha toca e devido os blábláblás melosos lá embaixo o palerma do Kakashi havia chegado. Tomei um banho e coloquei uma roupa qualquer e desci depois que minha mãe me chamou.

Juro que tinha prometido a mamãe que não iria implicar com aquele comedor de mães, mas estava muito difícil de engolir o mela-mela e risinhos apaixonados e um ambiente falso de família. E o pior era Kakashi agindo com tanta tranquilidade como se fosse o chefe da casa e mamãe a sua querida e linda esposa.

Inspira, Sakura, e se controla. Disse para mim mesma, enquanto comia minha comida caladinha, e confesso que mamãe havia caprichado, estava muito gostoso.

— O seu risoto do camarão está ótimo, Mebuki – ele elogiou pela segunda vez enquanto levava uma outra porção a boca.

Mamãe se desmanchou em sorrisos e bebericou um pouco do seu suco de abacaxi.

— Obrigada, Kakashi. Nem ficou tão bom assim, pois acho que errei um pouco no sal.

Apenas ergui os olhos para mamãe que estava se sassaricando e auto se sabotando em seu tempero, pois eu sabia que ela não havia errado coisa nenhuma. O tempero estava perfeito no sal, ela apenas queria ser elogiada mais, e agarrar o professor Kakashi de uma vez pelo estômago.

— Mas para mim está muito bom.

Mamãe sorriu mais, levando um pouco do risoto a sua boca.

— Então, Sakura, como anda as férias? – Kakashi me perguntou, seus olhos em mim agora.

— Está uma droga nesse exato momento – resmunguei, nem dando o desfrute de olhar para ele, meu prato de comida era mais interessante.

— Sakura!

Mamãe me repreendeu, com uma franzida de boca para mim.

Fiquei calada o resto do almoço e o paspalho do Kakashi não puxou mais conversa comigo, achei melhor assim, pois não estava com vontade de ficar fingindo que estava satisfeita com ele parasitado na minha casa.

Subi para o meu quarto depois do almoço e fiquei jogada em minha cama bagunçada enquanto mexia no celular, navegando na internet. Eu cantava baixinho Ignorance de Paramore, enquanto tinha as batidas da música em minha mente.

 

If I'm a bad person, you don't like me

(Se sou uma pessoa ruim, você não gosta de mim)

Well, I guess I'll make my own way

(Bem, eu acho que vou fazer do meu próprio jeito)

It's a circle, a mean cycle

(Isso é um círculo, um ciclo vicioso)

I can't excite you anymore

(Eu não consigo mais te animar)

 

Estava pensando seriamente em colocar essa música no repertório de nossas músicas para serem tocadas na banda, eu gostava bastante da letra.

 

Where's your gavel? Your jury?

(Onde está seu martelo? Seu júri?)

What's my offense this time?

(Qual é o meu crime dessa vez?)

You're not a judge, but if you're gonna judge me

(Você não é um juiz, mas se você vai me julgar)

Well, sentence me to another life

(Bem, me sentencie para outra vida)

 

Don't wanna hear your sad songs

(Não quero ouvir suas músicas tristes)

I don't wanna feel your pain

(Eu não quero sentir sua dor)

When you swear it's all my fault

(Quando você jura que é tudo minha culpa)

'Cause you know, we're not the same (no)

(Porque você sabe, não somos iguais (não))

We're not the same (oh)

(Não somos iguais (oh))

Oh, we're not the same

(Oh, não somos iguais)

 

Yeah, the friends who stuck together

(É, os amigos que eram grudados)

We wrote our names in blood

(Nós escrevemos nossos nomes no sangue)

But I guess you can't accept that the change is good (hey)

(Mas acho que você não consegue aceitar que a mudança é boa (ei))

It's good (hey), it's good

(É boa (ei), é boa)

 

Well, you treat me just like

(Bem, você me trata como)

Another stranger

(Uma estranha qualquer)

Well, it's nice to meet you, sir

(Bem, é um prazer te conhecer, senhor)

I guess I'll go

(Eu acho que já vou)

I best be on my way out

(É melhor que eu vá pelo meu caminho)

You treat me just like

(Você me trata como)

Another stranger

(Uma estranha qualquer)

Well, it's nice to meet you sir

(Bem, é um prazer te conhecer, senhor)

I guess I'll go

(Eu acho que já vou)

I best be on my way out

(É melhor que eu vá pelo meu caminho)

 

Ignorance is your new best friend

(Ignorância é sua nova melhor amiga)

Ignorance is your new best friend

(Ignorância é sua nova melhor amiga)

 

Interrompi-me no refrão com o barulho que vinha da minha janela, e assustei-me quando vi Sasuke atravessando seu corpo por ela e entrar em meu quarto.

— Sasuke?

E me sentei na cama, tentando processar a sua entrada repentina em meu habitat, estranhando, pois isso não era do feitio dele. Quem pulava e entrava por janelas era eu.

Ele olhou para mim com seu corpo todo dentro e caminhava em minha direção.

Franzi o cenho.

— O que está fazendo?

— Entrando pela sua janela – respondeu como se fosse o óbvio, me fazendo revirar os olhos. – Vai mais para lá.

Ele me empurrou com seu corpo para se socar ao meu lado na minha cama, deitando como se aquele ato fosse o mais normal de todos. E sendo sincera, aquilo era normal. Mas diante da situação em que estávamos e da intimidade a mais que tínhamos, aquilo era um pouco estranho tê-lo ali deitado ao meu lado na cama.

— Folgado – resmunguei, dando espaço para ele e voltando a deitar também, procurando algo no meu celular, tentando ignorar seu Essencial da Natura impregnando todo o meu quarto e o fato daquelas borboletas estupidas ficarem agitadas no meu estômago. – O que faz aqui?

— Estou entediado.

E bocejou colocando os dois braços para detrás de sua cabeça e fechando os olhos.

Naquele momento eu fazia o possível e o impossível para agir naturalmente, e nem conseguia mais prestar atenção no que mexia no celular.

— Não quis matar o tédio no Naruto não?

— Naruto está uma droga metralhando-me de perguntas por ter nos pegado no flagra – e abriu os olhos e me fitou – por que você me deixou sozinho ali e meteu o pé.

Abaixei o celular e olhei para ele.

— Você poderia ter feito o mesmo. – Diante daquela cama de solteiro, estávamos apertados naquele pequeno espaço e nossos rostos dois palmos longe um do outro. – E quem mandou você me beijar logo ali.

Ele franziu o cenho.

— Você que me beijou.

— Uma ova, foi você, seu cara de pau.

— Tsc.. É uma droga ficar discutindo com você, tu é muito chata.

Minha boca se abriu um pouco, incrédula e dei um empurrão em seu ombro com o meu.

— Então vai embora.

E o silêncio se apossou entre nós. Nesse meio tempo eu já havia depositado meu celular em cima da mesinha ao lado de minha cama e agora nós dois fitávamos o teto como se tivesse algo de interessante nele.

Meu coração ainda batia num nível um pouco fora do normal, e minhas unhas cutucavam uma as outras, fazendo um pouquinho de barulho, sinal de que eu estava um pouco tensa. Sasuke parecia que não iria puxar qualquer tipo de conversa, e aquela situação estava começando a me irritar.

— Isso está ficando estranho.

— Estranho como? - Ele perguntou, sem me olhar.

— A gente - e virei meu rosto para o seu lado, fitando seu rosto. - Isso está na cara de que não vai prestar.

Ele agora virou seu rosto para mim.

— Não tem que prestar, só temos que curtir o momento.

Ergui as sobrancelhas.

— E depois?

— Não precisamos pensar no depois.

— Você é muito louco.

— Você também é.

Reprimi um sorriso, podia ver a sombra de um nos cantos de sua boca. Apesar de sermos diferentes e brigarmos por besteiras no cotidiano, tínhamos uma linha maluca de pensamentos quase igual. Ele desviou os olhos para o teto novamente e continuou, sua confissão me pegou de surpresa:

— Eu quero ficar com você.

— Quer?

Ele não respondeu, e sim me fez outra pergunta:

— Você também quer ficar comigo?

Prendi a respiração, e naquele momento todos os meus argumentos sumiram de minha cabeça.

— Ahn... eu... sei lá.

Ele me olhou e virou seu corpo para minha frente. Perto demais. Ele estava esperando por minha resposta, e a forma que ele me olhava, intenso, não ajudava para que meu cérebro começasse a trabalhar. Eu me sentia uma idiota quando Sasuke agia daquele jeito, sério sobre nós.

Cocei meu pescoço, virando meu corpo para sua frente também, encarando seus olhos negros.

— Tem os nossos pais, eles vão ficar em cima da gente nos controlando quando descobrir sobre o nosso lance.

— Lance?

— É, um lance. – Umedeci meus lábios e percebi quando seus olhos desviaram para eles. – E também tem os meninos, eles vão ficar enchendo o nosso saco.

— Eles não precisam ficar sabendo.

— O Naruto sabe.

— Ele é fechamento.

Pisquei algumas vezes, encurralada de todas as formas.

— Está propondo de a gente ter um lance as escondidas?

— Se você não quiser que ninguém fique nos enchendo...

E sua mão colocou uma mecha de meu cabelo para detrás de minha orelha, e num movimento rápido ele ficou em cima de mim, apoiando seu peso em seus braços que estava a cada lado dos meus ombros.

— E, aí? – Ele perguntou, e as pontas de seu cabelo tocava o meu rosto, me fazendo cosquinhas.

— Minha mãe está lá embaixo com o idiota do Kakashi – desconversei, depois que vi que seu nariz encostava o meu, já me sentia ansiosa por seus lábios.

— Não vamos fazer nada demais – me beijou lentamente e todo o seu corpo colou ao meu, todas as suas partes.

Meus braços enlaçaram seu pescoço e aprofundamos o nosso beijo, acostumada com sua língua dançando com a minha. Mas não demorou muito, pois ele se afastou, e estávamos ofegantes.

— Você não respondeu.

Abri meus olhos encontrando ele me esperando com sua imensidão negra que eram os seus olhos que me fitava com uma pitada de ansiedade.

— Ok. Agora cala boca e me beija – e o puxei para mim novamente sentindo-o sorrir contra a minha boca enquanto nos beijávamos com mais intensidade.

E foi assim que fechamos o nosso acordo de um lance as escondidas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Finalmente o nosso casal vai deslanchar, mas preferiram ficar na encolha kkk
Naruto pegou, armou direitinho para pegar os dois no flagra kkkkkk
Bom, espero saber suas opiniões, teorias para o futuro e as críticas são em vindas.
A música do capítulo é Ignorance da banda Paramore: https://www.youtube.com/watch?v=OH9A6tn_P6g
Nos vemos semana que vem.
Bjs ♥



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