Bad Reputation escrita por CherryBomb91


Capítulo 15
Ressaca


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores!
Ainda lembram da história?
Desculpe a demora, mas tive um bloqueio criativo no capítulo, acontece :P
Bom, agradeço aos comentários e favoritos e espero que gostem.
Boa Leitura.



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— Ignorância.

Acordei com o som de algum bicho morrendo dentro do banheiro. Meus olhos abriram, observando a claridade que entrava pela janela que clareava todo o quarto. O dia já havia amanhecido.

E novamente aquele som soou e vinha do lado de fora.

Sentei-me na cama, sentindo uma dor insuportável na minha cabeça, me fazendo fechar os olhos com força.

— Ai – minha mão estava sob ela.

Abri os olhos novamente, atordoada, olhei para os lados enquanto as lembranças chegavam aos poucos em minha memória.

Sasuke.

Ele não estava no quarto.

E novamente o som se fez presente mais uma vez, me fazendo levantar e sair do quarto. A porta do banheiro estava aberta e quando aproximei vi Sasuke vomitando na privada.

Meu rosto se contorceu numa careta de nojo.

— Eca.

Ele virou sua cabeça para o lado e me fitou e... Meu Deus, ele parecia um morto-vivo, estava verde e desfigurado.

— Eu estou morrendo – ele murmurou, uma mão espalmada na parede ao lado do botão da descarga.

— O que você quer mais? Bebeu como se fosse um cachorro.

Seu rosto se contorceu numa careta e apertou o botão da descarga e sentou-se na tampa da privada, apoiando os cotovelos nas pernas e a cabeça nas mãos.

— Nunca mais vou beber.

— Atá, deixa só a ressaca passar. Vou preparar um antiácido para você – e uma aspirina para mim.

Desci as escadas e fui direto para a cozinha. Minha mãe costumava guardar os remédios dentro de um potinho branco com uma cruzinha vermelha estampada dentro dos armários. Quem é que guarda remédios na cozinha? Só a minha mãe mesmo.

Peguei o potinho no lugar de sempre e remexi aquela pilha de remédios – minha mãe era precavida, sempre tinha remédio para tudo – e achei a cartela de sonrisal. Peguei uma daquelas pastilhas efervescente e joguei dentro do meio copo de água. E depois de tomar uma aspirina, subi as escadas e encontrei Sasuke na mesma posição.

— Aqui – estendi o copo com o remédio já diluído para ele.

Sasuke levantou a cabeça e pegou o copo, olhando suspeitamente para o líquido.

— O que é isso?

— É o que vai fazer você parar de vomitar. Toma logo. Não é ruim não, tem gosto de limão.

Sasuke ficou alguns segundos olhando o copo antes de tomar o remédio em dois grandes goles. Em seguida estendeu o copo para mim.

— Não é tão ruim assim.

— Eu disse – respondi, pegando o copo e deixando em cima do lavabo, observando seu estado lamentável. – Na boa, Sasuke, você está um lixo.

Ele suspirou, cansado.

— O que aconteceu ontem?

— Você não se lembra? – Perguntei, lembrando-me do vexame que ele fez na rua e o vídeo que acabei por gravar. Tinha que enviar para o Naruto depois.

— Só quando estava no bar bebendo com o Gaara.

Pelo jeito ele não lembrava do vexame, isso iria deixar as coisas bem interessante mais tarde.

— Hm – dei de ombros e mudei o assunto: - Você deveria tomar um banho, está catinguento.

Automaticamente Sasuke levantou o braço e deu uma cheirada no sovaco.

Fiz cara de nojo.

— Isso é cheiro de macho – ele disse me olhando com um meio sorriso de lado, que se fosse numa outra ocasião eu acharia sexy, mas naquela ocasião, estava parecendo um zumbi do Resident Evil.

— Você é nojento – e comecei a caminhar para fora do banheiro, escutando a sua gargalhada.

— Ei.

Parei no portal e olhei para a sua carcaça que ele chamava de corpo.

— O quê?

— Tem nenhuma roupa minha que você roubou não?

Como ele ousa achar que eu tenho roupas dele aqui na minha casa? O que fica em minhas posses são minhas e de mais ninguém.

— Para seu governo, não sou nenhuma ladra. Todas as minhas roupas são adquiridas honestamente.

As suas sobrancelhas arquearam para cima.

— Tão honesta quanto uma nota de três.

Virei todo o meu corpo para ele, as mãos nos quadris e o cenho franzido.

— O que você está querendo dizer?

Ele apoiou as mãos nos joelhos e tomou impulso para ficar de pé, e o cheiro de insosso, de bebida e gambá evaporou com tudo, me fazendo dar um passo para trás, tampando o nariz com a mão.

— Meu Deus, Sasuke, você está quimicamente podre.

E a careta se formou em seu rosto.

— Não precisa exagerar.

— Eu vou procurar algo para você vestir.

Saí correndo até meu quarto querendo o máximo ficar longe desse garoto. Eu quero aquele Sasuke que só cheirava a Kaik da Natura e não aquele que cheirava um animal em decomposição.

Abri meu guarda-roupas e remexi em minhas roupas, puxei a camiseta do Mind Flow - que havia pego dele uns tempos atrás quando dormi em sua casa - e uma calça de moletom masculina que peguei das roupas que minha mãe vendia. Bom, essa eu havia escolhido e estava paga.

Levei as duas peças e as deixei em cima da tampa da privada, escutando o barulho e o vapor do chuveiro quente do banho que Sasuke tomava do outro lado da cortina. Saí rapidinho do banheiro antes que minha mente começasse a desenhar as anatomias dele.

Entrei no meu quarto e fui até a janela, passando a cortina e tirando um pouco a claridade.

Me joguei novamente na cama enquanto meus olhos ardiam em sono. Agarrei meu celular que estava ao lado e olhei as horas, sete e cinco da manhã. Puta que pariu, só havia dormido por três horas.

Percebi que havia um monte de ligações perdida de meu pai – acho que o coroa ainda estava me procurando – e outra ligação perdida de minha mãe. Será que meu pai havia se comunicado com ela? Ah, deixa quieto.

Comecei a mexer no celular e cliquei no vídeo que havia feito na madrugada. Comecei a rir baixinho com a imagem de Sasuke sendo aparado por Naruto enquanto cantava Fall Out Boy.

— Tenho que mandar isso para o Naruto.

Selecionei o vídeo e mandei para ele pelo WhatsApp com a seguinte legenda:

Guarde essa relíquia como se sua vida dependesse disso.

Quando ia clicar novamente no vídeo para terminar de vê-lo, uma notificação de Shikamaru chegou ao mesmo tempo que o chuveiro desligou.

Nossa, acho que o Sasuke acabou com toda a água da caixa d’água.

Saí do Naruto e fui ver o que Shikamaru havia me mandado. Era um vídeo e a bolinha de carregar ainda estava girando. Acho que a internet estava ruim. Fazer o quê quando se tem assinatura de internet clandestina por que é mais barata, cai sempre.

Em seguida veio uma mensagem de texto:

Aí Pink D. vê se ficou bom o vídeo editado

É só um pedaço dele

Olhei para o vídeo que ele enviou e agora estava o baixando, a lista azul da bolinha estava na metade ainda.

Passando a noite em claro Shikamaru?

Virou vampiro agora?

E sua resposta foi o emotion de um dedo do meio.

Reprimi um sorriso, imaginando sua cara de bunda. O vídeo do nosso show de ontem carregou, cliquei no play e logo o vídeo começou a rodar. Eu estava com o microfone na mão e balançava a cabeça nos primeiros acordes de guitarra, sendo seguido da bateria e contrabaixo. Os meninos estavam bem maneiros ali no palco com seus visuais de caras cafajestes. E quando deu minha vez, soltei a voz cantando Ignorance de Paramore:

 

If I'm a bad person, you don't like me

(Se sou uma pessoa ruim, você não gosta de mim)

Well, I guess I'll make my own way

(Bem, acho que vou fazer do meu próprio jeito)

It's a circle, a mean cycle

(É um círculo, um ciclo maldoso)

I can't excite you anymore

(Não consigo mais te animar)

 

Mano, eu estava muito foda naquela jaqueta de couro, que aliás, estava ali jogada no chão, bem no cantinho junto das outras roupas. Eu havia começado a me movimentar pelo palco, indo para o lado aonde estavam Gaara e Neji.

 

Where's your gavel? Your jury?

(Onde está seu martelo? Seu júri?)

What's my offense this time?

(Qual é o meu crime desta vez?)

You're not a judge, but if you're gonna judge me

(Você não é um juiz, mas se você vai me julgar)

Well, sentence me to another life

(Bem, me sentencie para outra vida)

 

Era notável o quanto a galera estava elétrica ao som e cantavam aos gritos comigo. E naquelas estrofes, Sasuke me dava o apoio com sua voz enquanto eu ia para o outro lado do palco:

 

Don't wanna hear your sad songs

(Não quero ouvir suas músicas tristes

I don't wanna feel your pain

(Não quero sentir sua dor)

When you swear it's all my fault

(Quando você jura que é tudo minha culpa)

'Cause you know we're not the same (no), we're not the same (no)

(Porque você sabe que não somos iguais (não), não somos iguais (não))

Oh, we're not the same

(Oh, não somos iguais)

 

Senti o colchão ao lado afundar. Pausei o vídeo, chegando mais para o lado para que Sasuke deitasse. Agora ele estava limpo e cheirando ao meu sabonete.

Mano, essa nossa intimidade era coisa de outro mundo, na moral.

— O que está vendo aí? – Ele perguntou, virando o seu corpo de lado e passando uma perna para cima da minha.

Folgado.

— O pedaço do vídeo editado do nosso show de ontem que o Shikamaru me mandou agora. – Fitei seu rosto que estava melhor do que antes, o que o bom banho quente não faz. Ele olhava para mim. – Você tomou banho com o meu sabonete?

— Te incomoda?

— Ahn... acho que não. – Aproximei meu rosto e cheirei seu pescoço. Apesar do cheiro do meu sabonete, ainda sentia vestígio de seu cheiro natural. - Está cheiroso – e gostoso. Mas isso ele não precisava saber para não subir mais o seu ego engrandecido.

— Estava me esculachando no banheiro – e num movimento rápido ficou por cima de mim como se fosse um lobo faminto. Mordeu meu lábio e o puxou com o dente. – Você podia ser um pouco mais delicada as vezes – murmurou, próximo a minha boca.

Nem era preciso dizer que eu estava caidinha e toda cadelinha por ele, que exalava seu poder de sedução. Soltei meu celular - que caiu no meu tapete - e agarrei sua camiseta.

— Cala a boca e me beija logo – e o puxei, colando as nossas bocas.

Sasuke me beijava com tanto fervor, nossas línguas enroscado uma na outra. Sentia as suas mãos passearem por minhas coxas desnudas enquanto nos esfregávamos, me fazendo sentir a sua excitação pressionar minha pélvis. Um calor subia e tomava conta de todo o meu corpo e não hesitei em puxar a sua camisa para cima. Sasuke separou de minha boca e me ajudou a arrancar aquela camiseta, a jogando longe.

Eu ofegava, meu peito subindo e descendo, meus olhos passeavam por seu abdômen ganhando forma. Sasuke aproximou novamente e agora beijava meu pescoço, sua mão adentrando minha blusa e agarrando meu seio. Gemi com aquela sensação gostosa, me deixando excitada.

Posso dizer que não demorou para ficarmos sem roupas e no meio daquele rala-rala, Sasuke lembrou-se da camisinha e foi até as suas roupas que havia jogado no canto aonde estavam as minhas.

Não demorou para que ele voltasse para cama com toda a sua virilidade e me fazendo tornar-se sua por completo.

Eu não me lembrava como havia sido a minha primeira vez, estava bêbada o suficiente para lembrar do rosto do indivíduo que havia entregado a minha virgindade. As únicas lembranças que tinha eram vultos e o quanto eu gemia como louca e ria muito, mas os detalhes eram apenas pontas soltas.

Agora era diferente, eu lembraria de ter me entregado a Sasuke e de como ele ficava majestoso nu. Lembraria de como meu corpo havia o recebido bem, como se fossemos feitos um para o outro. Eu podia dizer que essa era minha segunda primeira vez, e ela havia sido perfeita.

Ofegávamos, cansados, um ao lado do outro depois de nosso ato carnal. Meus olhos estavam fechados e minha respiração estava pesada. O meu corpo estava sensível, ainda podia sentir a sensação do corpo de Sasuke no meu, de suas mãos me segurando firme... era maravilhoso.

Mordi o lábio e sorri enquanto abria os olhos lentamente, virando a cabeça e fitando Sasuke que me olhava enquanto ofegava cansado.

O canto de sua boca ergueu-se para cima e desviou seus olhos para o teto.

— Isso foi demais.

— Foi perfeito - e desvirei meus olhos e fitei o teto também. – A nossa primeira vez foi perfeita.

Mais do que perfeita, melhor do que imaginei que fosse.

E o silêncio reinou por alguns segundos, mas logo a voz de Sasuke soou, baixa:

— Essa não foi a nossa primeira vez.

Pisquei duas vezes e virei meu rosto para ele, apoiando o meu corpo meio levantado no cotovelo, o cenho franzindo.

— Como assim, não é a nossa primeira vez? Do que você está falando?

Sasuke suspirou, sentou-se na cama e me fitou com seus olhos negros.

— Essa não foi a primeira vez que transamos.

Agora quem havia me sentado na cama era eu. Puxei o cobertor para cobri minha nudez e Sasuke agarrou a calça que estava no chão e a vestiu, ficando com os pés para fora da cama.

— Sasuke, que história é essa? – Enrolei o lençol em torno do meu corpo e fiquei de joelhos da cama.

Seu corpo virou-se para mim e sua expressão parecia em dúvidas.

Franzi mais o cenho, as peças querendo se encaixar, mas eu não deixava que elas se encaixassem. Isso era louco demais.

— Sasuke.

— A gente ficamos na festa do Kimimaru – ele disse de uma vez, rápido e sem enrolação.

Agora eu estava pasma, olhando o seu rosto sério, revelando o maior mistério de toda a minha vida que envolvia a perca da minha virgindade.

— Não pode ser – murmurei, balançando a cabeça para os lados. – Você está mentindo.

— Sakura – ele tentou me tocar, mas me afastei.

Pulei daquela cama, estava atordoada.

— Não pode ser você. Se fosse contigo que dormi naquela noite você tinha me falado.

— Sakura... – ele também se levantou – deixe-me explicar...

— Por que você não me contou que dormimos juntos, Sasuke? – Agora minha voz era alta, o fitando com uma certa raiva. – Por que você fugiu e me deixou sozinha naquela cama?

— Por que eu tive medo da sua reação – sua voz também aumentou e se aproximou de mim.

— Isso é conversa – e dei outro passo para trás, mas Sasuke deu mais outro e segurou meus braços. – Me solta!

— Me escuta – sua voz se alterou mais, me olhando os olhos –, por favor.

— Me solta!

— Eu também não me lembro daquela noite, tudo que sei era que acordei ao seu lado. Eu estava surpreso quando vi a gente naquela situação – balançou a cabeça para os lados -, não imaginei que faríamos aquilo. Eu havia bebido muito e você também...

Senti meus olhos marejar, mas engoli o choro.

— Aquela era a minha primeira vez.

— E foi a minha também.

Se fosse numa outra situação eu até me gabaria internamente por ter desvirginado o Sasuke assim como tirei o seu BV, mas naquele momento estava irritada e chateada por ele ter escondido algo tão importante por pura covardia.

Ridículo.

Consegui me desvencilhar de seus braços e com uma mão o empurrei três vezes, querendo socar aquela cara dele.

— Eu pensei que tinha sido abusada, usada, sei lá mais o que... e você com a verdade esse tempo todo, seu imbecil!

— Eu também não me lembro daquela noite, caralho. Entenda!

Apontei para ele.

— Não entendo porra nenhuma – e agora apontei para a porta. – Cai fora da minha casa agora.

— Sakura...

— Vai embora, Sasuke – e desviei dele e fui até as minhas roupas jogadas no chão e as catei. – Não quero ver a sua cara.

Soltei o lençol e vesti a calcinha e logo o meu baby-doll velhinho que eu adorava, mas isso não vinha ao caso, pois não tem como narrar o quanto eu amo esse baby-doll, pois o babaca do Sasuke agarrou o meu braço, me fazendo olhá-lo.

— Me escuta – e fitou meus olhos. – Eu gosto de você, Sakura.

Puxei meu braço e me soltei dele. Crispei a boca, arqueando a sobrancelha, irônica.

— Só por que transamos?

Ele suspirou, irritado, passando a mão no rosto.

— Não é por que transamos, sua idiota. Eu gosto de você desde que me entendo por gente.

Aquilo havia me pego de surpresa, e posso dizer que me desestabilizou por alguns segundos. Mas eu estava com raiva, não iria deixar ele me manipular com sua conversa. Isso era só era conversa, certo?

Cruzei os braços e empinei o nariz, excepcionalmente durona.

— Você só está tentando me amolecer e virar o jogo ao seu favor.

— Seja mais inteligente, Sakura. – E se aproximou novamente, segurou meu rosto com as duas mãos. - Qual é a garota que aturo um teço do que você faz comigo?

— Você anda com um monte que não tem como saber.

Não iria facilitar para ele.

— Tudo que fiz foi para chamar sua atenção, sua tola. Mas parece que você nunca enxergou o quanto eu sou caído por você.

Que droga, Sasuke, não faça essa cara. Minhas sobrancelhas vacilaram. Não diga o que estou pensando que você vai dizer.

E como se tudo conspirasse contra mim, Sasuke disse o que minha consciência zangada não queria ouvir, e que meu coração sempre desejou, o amolecendo como se fosse uma calda de chocolate.

Ahn?

— Eu te amo, porra. Está bom para você?

Sim, ele havia dito e agora meu coração que era o maior traidor batia com força, e as borboletas no meu estômago viravam vespas assassinas. Puta merda, eu tinha aquele garoto na palma da minha mão. Era isso mesmo autora?

Minhas muralhas haviam sido derrubadas e agora eu agia como se fosse um E.T.

— V-você... você me... me... ama?

E aquele meio sorrio ergueu na boca de Sasuke. Aquele sorriso meio cafajeste, meio sexy, meio arrogante, meio canalha...

Filho da puta!

Estava dando o seu golpe final em mim.

— O que você acha? – Sussurrou, sua boca próxima a minha, meio que beijando os meus lábios.

Suas mãos safadas agora estavam em torno de minha cintura e me puxava contra seu corpo. Acho que amoleci. Não tem como resistir aquele Uchiha, ele era gostoso demais, e seus toques me fez clarear a memória e lembrar das nossas safadezas em cima da minha cama.

Eu soaria pervertida se o jogasse naquela cama novamente e abusasse de seu corpo?

Acho que sim. A minha mente agora era podre de perversão.

What?

E como se os anjos quisessem me proteger daquela tentação, o meu telefone começou a tocar. Aquilo havia sido o gatilho para eu despertar, meus olhos abrindo mais. Me afastei de Sasuke, dando muitos passos para trás.

— Não vou cair na sua lábia, seu conquistador de quita! Estou muito puta com você!

— Sakura.

— Vaza! – E abanei com a mão em direção da porta. - Xô! Não te quero mais! Sai!

— Ok! – Sua voz saiu alta, abrindo os braços, visivelmente irritado. – Não vou mais ficar aqui e ser esculachado por você.

Ele foi até a sua camiseta que estava no chão e a vestiu, em seguida pegou o resto das suas coisas que estavam em minha cômoda e saiu do meu quarto como um boi bravo. Não demorou para escutar o som dos seus passos pesados descendo a escada e da porta sendo fechada com força.

Suspirei, agora mais calma com tudo aquilo, sentindo que minha cabeça iria explodir e o som irritante daquele celular não ajudava muito. Na boa, eu tinha que trocar aquele toque urgentemente.

Peguei meu celular que estava jogado no chão, era minha mãe que me ligava. Já imaginava o que poderia ser.

Atendi, levando ele até o ouvido e escutando a voz estridentemente irritada, apavorada e preocupada de minha mãe:

— Sakura?

— Oi, mãe – sentei-me na cama.

— Aonde você está? Seu pai me ligou afobado, alegando que você fugiu de casa. O que você aprontou, Sakura? Você está bem?

— Mãe, se acalma. Eu estou bem. Estou na nossa casa. Apenas não aguentei aquele lugar, era muito mimimi e estava com saudades de você.

Podia escutar ela suspirar do outro lado da linha.

— Minha filha, não faça mais isso, eu fiquei preocupada... a propósito, como entrou dentro de casa? Acho que você percebeu que eu não estava... eu estou...

— Na casa do comedor de mães. Sim eu já sei – revirei os olhos. – Fica de boa, eu usei a chave reserva.

— Você tenha mais respeito com o Kakashi, mocinha.

Revirei os olhos mais uma vez, e ela voltou a falar.

— Bom, daqui a pouco eu chego aí, estou morrendo de saudades você.

Sorri, sentindo a saudade tomar conta de mim. Cara, eu amo muito a minha mãe.

— Eu também.

— Bom, vou avisar o seu pai do ocorrido e depois ligue para ele e se desculpe pelas suas traquinagens.

— Ok, farei isso mais tarte.

— Tudo bem. Te amo, minha filhota.

— Também te amo, mãe.

Joguei meu corpo todo para trás no colchão e suspirei profundamente. Tantas coisas aconteceu e só era... – olhei as horas no celular - oito horas da manhã ainda. O dia havia começado estupidamente agitado.

Olhei novamente a tela do celular e movida pelo lado da vingança peguei o sagrado vídeo do vexame de Sasuke e mandei para ele. Contei até cinquenta e logo sua resposta apareceu como eu imaginava.

FILHA DA PUTA!

Gargalhei maleficamente, me sentindo a Paola Bracho.

— Você ainda não viu nada, Carlos Daniel.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Bom, gente ainda estou meio que bloqueada e estou meio indecisa com o capítulo, não me agradou muito.
Mas quero saber suas opiniões, teorias e as criticas são bem-vindas.
A história está na reta final, só faltam mais três capítulos e um epílogo. Mas já garanto uma segunda temporada, já escrevi até alguns capítulos, sem terminar essa ainda kkk
Bom, nos vemos semana que vem.
Bjs

OBS: LINK DA MÚSICA MAIS TARDE.....



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