Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 9
O baile baile aconteceu e uma coisa estranha também


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo +18 pra vocês haha
Obrigada pelos comentários, suas lindas! ❤



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Estou viciada na sala secreta que o Riddle me mostrou! Sempre que posso, vou até lá, mentalizo um divã e um lugar tranquilo, e passo horas pensando no meu pai e refletindo a minha vida. O que eu queria mesmo saber é qual era o preço por ele ter me mostrado essa sala.

As Harpias agora querem dicas de sedução para usarem hoje no baile com os garotos que elas gostam e eu aconselhei frases maliciosas no ouvido, dança sensual e uma leve arranhada na nuca. Esses ingredientes tiram qualquer coisa de um homem e eu mal posso esperar pra elas me contarem o resultado disso tudo.

Acontece que desde a minha briga com o Riddle, nunca mais transei com ele e eu confesso que sinto uma falta tremenda do sexo selvagem que fazíamos, mas eu tenho que ser forte e resistir aos encantos dele, o que é bem difícil porque sempre que estamos nas estufas, ele entra na minha mente, vê meus pensamentos incontroláveis e tenta me beijar. Às vezes eu deixo, mas claro que empurro ele logo depois de sentir o gostinho da boca dele naminha e brigo com ele.

Hoje é o baile, minha mãe me obrigou a ir mesmo sem par mar, embora alguns caras como o Lestrange e o Dolohov tenham dito que dispensariam o par deles só pra ficarem comigo, mas é óbvio que eu os proibi de fazerem isso, então eu disse pra eles pedirem aos pares deles uma dança comigo e caso elas permitam, aí sim aceito dançar com eles.

Para o baile, comprei um vestido preto, justo, decotado, com as costas de fora e batendo até a metade das coxas combinado com um salto alto. Vulgar a minha escolha? Talvez, mas eu queria provocar e arrancar suspiros. Então combinei o meu look com uma maquiagem muito bem feita e um batom vermelho escarlate. Deixei meus cabelos soltos e pronto: eu estava pronta para arrasar! 

Minhas amigas também estavam bem bonitas, mas eu me destacava porque estava muito provocante.

Quando chegamos ao salão que estava cuidadosamente enfeitado, Eeilen foi encontrar o Weasley e eu me sentei em um dos puffs. Naquela noite eu só tinha um objetivo: tomar um porre de suco de abóbora, mas meus planos foram interrompidos por um convite ilustre pra dançar: Alvo Dumbledore. Nem preciso dizer que aceitei na hora!

Deixei-me guiar até a pista de dança com o tio Dumb que exibia um sorriso bondoso e quase paternal no rosto e logo começamos a dançar, eu com as mãos no pescoço dele mantendo uma respeitosa distância e ele com as mãos de leve em minha cintura.

— Fico muito feliz que a senhorita tenha reconsiderado a ideia do baile e tenha me concedido a honra dessa dança. – disse o professor bondosamente pra mim – está muito bonita, embora um pouco arrumada demais — ele completou se referindo à minha roupa

— Na verdade, fui obrigada a vir pela minha mãe professor, e eu aceitaria um convite do senhor até para ir ao Ministério da Magia, e olha que é algo que eu considero chatíssimo – eu disse fazendo-o rir da última coisa que eu disse – ah, professor, eu estou além do meu tempo e eu não perderia a oportunidade de usar um vestido deslumbrante!

— Presumi que não – ele respondeu se referindo ao meu último comentário – e como a senhorita está em relação ao seu pai? Saiba que pode sempre recorrer a mim, senhorita, tenho realmente apreço por você. – ele completou me fazendo querer abracá-lo.

— Está tudo na mesma, já estou até conformada. E eu sei que posso, professor, o senhor é a melhor pessoa que tem nessa escola! – eu disse sincera e ele pareceu se emocionar – inclusive se fosse mais jovem, eu me casaria com o senhor! – eu completei e ele riu ruborizado

— Sinto-me honrado, senhorita. Mas, nas atuais conjecturas, acho que só poderei oferecer mesmo o meu apoio paternal, oh, vou deixá-la dançar com o senhor Dolohov – ele disse quando o Toni se aproximava indeciso se me pedia para a próxima música ou não.

Olhei para o lado e vi que o par dele estava de acordo com a nossa dança, então segurei a mão de Dolohov e começamos a dançar uma música animada. Até que ele dançava bem, foi bem divertido. Mas quando a música acabou, ele se afastou, sendo substituído por Avery. Ah, Avery... estava tão sedutor nesse terno que eu faria uma loucura se eu não soubesse que a Greengrass gostava dele. Furar o olho de uma Harpia, jamais. Depois foi a vez de Malfoy, Black, Selwyn e o Rowle, e quando eu já ia me sentar, vi o Lestrange se aproximar. Eu não iria mesmo deixar de dançar com ele, então aceitei a mão dele na hora.

A música agora voltara a ser calma, mas não a ponto de dançarmos agarradinhos, então ele colocou uma mão na minha cintura e eu coloquei uma no ombro dele, e começamos a nos balançar ao ritmo da música.

— Você está ainda mais linda que o normal, Claire. – ouvi Lestrange dizer com os olhos fixos nos meus. Todos que eu dancei fixavam o olhar mais no meu decote que em mim, mas o Lestrange me olhava nos olhos.

— Você também não fica atrás, Les, parece um príncipe! – eu disse o que era verdade e ele sorriu um sorriso apaixonado. Eu conhecia bem aquele tipo de sorriso para identificar o que era.

Quando outros garotos sorriam assim pra mim, eu ficava radiante porque significava que mais um sucumbiu aos meus encantos, mas quando vi essa expressão no rosto do Lestrange, senti medo por não conseguir corresponder às expectativas dele. Eu gostava muito do Les, achava-o bonito, divertido e carinhoso, mas apesar de ter ciúme dele com outras meninas, eu sabia que aquilo não era amor e eu não queria magoá-lo.

— Queria que você fosse o meu par hoje. Seria como um encontro, mas é uma pena termos que nos separar após o fim dessa música – ele disse tristemente porque eu garanti que seria só uma música e nada mais

— Você veio com outra pessoa, não faz sentido trocar de par. E eu também queria que você fosse meu par hoje. – eu disse o que era verdade.

Então ele veio tentar me beijar e eu só o abracei porque não iria beijar o par de outra. Se houvesse algo pra mim e pro Lestrange, resolveríamos depois. Lestrange pareceu não gostar do meu afastamento, se tornando frio durante o restante da música que quando acabou, nos separamos sem dizermos uma palavra. Agora sim eu iria para o meu sofá porque havia começado as músicas lentas e eu duvido muito que alguma garota me cederia o par delas.

Meus pés já começavam a doer por conta do salto, então eu nem me importei de ir para o puff. Na verdade, eu queria até um pouco de solidão, mas solidão é algo que eu nunca terei enquanto eu estivesse no mesmo lugar que Tom Riddle.

— Poderia ter tido um par pra esse tipo de música se não tivesse feito drama. – escutei aquela voz aveludada, mas sem o controle habitual, embora a fala dele estivesse arrastada, ele embolava algumas palavras. Riddle estava bêbado?

— Se meu antigo par não tivesse me agredido, talvez sim. E por que está falando mesmo comigo? Não mandei ficar longe? – eu respondi embora não estivesse com raiva porque queria ver como era o Riddle bêbado, e ele percebendo isso, se sentou ao meu lado, bebericou um pouco do copo que bebia e disse: - troque de copo comigo!

Eu sabia que no copo dele deveria ter algum tipo de bebida alcoólica, e como era exatamente isso que eu estava precisando, troquei de copo com ele. Ele jogou meu suco de abóbora fora e encheu o com o líquido de uma garrafa que ele guardava dentro do paletó. Fiz uma careta ao provar daquela bebida alcoólica.

— Não reclama não, é o máximo que eu consegui. – ouvi-o dizer pra mim. – você está mais gostosa que o habitual, Claire, queria transar com você agora!

Ali eu tive certeza de que a noite seria produtiva porque primeiro: ele estava despido da capa de bom moço que ele ostentava. Segundo: ele me chamou de Claire, quando sempre me chamava de senhorita com a intenção de me irritar. Gargalhei com o comentário e respondi.

— Olha só, pra quem tinha nojo de mim e não ficava de quatro por mim, soa um pouco contraditório, não é monitor? – eu perguntei jogando na cara dele coisas que ele já havia dito pra mim – eu transaria com você agora também se você não fosse tão babaca.

— Você é rancorosa, não devia levar a sério as coisas que eu falo quando estou com raiva, ainda mais antes de ter provado desse seu corpinho. – ele me respondeu com um sorriso malicioso nos lábios. Até bêbado ele era irresistível – esqueça que eu sou babaca e vamos pra algum canto transar, a não ser que goste de ver seu adorado Lestrange beijando a sua cópia mal feita.

Na mesma hora, olhei para onde Lestrange estava e me deparei com ele beijando a menina que havia levado para o baile. A garota também tinha os cabelos ruivos e até me lembrava vagamente. Senti um aperto no estômago, virei o copo do Riddle e pedi pra ele voltar a enchê-lo, o que ele fez sem questionar.

— Esquece, não vamos transar hoje. – eu respondi decidida e ele riu

— Então vamos dançar. Aproveita que ainda consigo ficar de pé. – ele disse se levantando, mantendo a postura hereta e me estendendo a mão.

Então eu pude reparar a roupa do Riddle. Ele vestia um terno negro com camisa e gravatas negras. Ele parecia uma figura aristocrática das trevas. Lembrava o Drácula, amigo de meu pai. Ele estava tão gostoso que eu aceitaria dormir com ele enquanto ele lançava a maldição cruciatus em mim. Parei os meus olhos sob o olhar negro e intenso dele, então peguei a mão dele e fomos até a pista de dança.

A música que tocava ainda era lenta, então ele colocou as mãos suavemente sobre a minha cintura e eu o abracei deitando a minha cabeça no ombro dele já que com o salto, eu ficava quase da altura dele.

Era incrível como eu conseguia me por em estado de alerta ao mesmo tempo que me sentia segura nos braços dele. Fechei os olhos e pedi pra música não terminar nunca.

Mas ela terminou, e algo estranho aconteceu. Me afastei um pouco do Riddle e me virei para olhá-lo, fazendo os nossos olhos se encontrarem. Mais uma vez me senti absorvida pelo olhar fundo e penetrante dele, e eu decidi que a única coisa que eu queria era continuar a olhá-lo. Então ele sorriu um sorriso verdadeiro e tão bonito que me trouxe a sensação de ter diabretes alucinados na barriga.

A última vez que senti algo assim era quando eu ainda namorava Charlus Potter. Instintivamente, voltei a abraçá-lo forte e ele acariciou os meus cabelos, certamente já sabendo do que se passava na minha cabeça.

Em instantes, a música voltou a ficar agitada e eu dancei dezenas dela com o Riddle. Era engraçado dançar com ele porque apesar de dançarmos bem, sempre inventávamos um passinho no meio da música que nos fazia gargalhar gostosamente ou então eu dançava sensualmente pra ele e ele me olhava maliciosamente antes de gargalhar.

Foi uma das melhores noites que eu tive na vida e eu não queria que ela acabasse nunca, mas então ele me puxou pra ele sussurrou com uma voz grave que me causou arrepios: - Tá na hora de conhecer o meu quarto de monitor, vem comigo.

Não recusei o convite e seguimos direto pra lá.

Eu não tive muito tempo para reparar o quarto dele porque assim que chegamos, ele já veio me agarrando. Nos beijamos loucamente enquanto tentávamos tirar a roupa um do outro. Ele se irritou com o meu vestido que era difícil de tirar e eu ria das tentativas dele, até que ele conseguiu e me jogou na cama.

Já deitada na cama, ele veio pra cima de mim, estando só de calça e me beijou intensamente, mas parando o beijo de repente é transferindo-o para o meu pescoço enquanto tirava o meu soutien, o que não foi nada difícil. Riddle era habilidoso, o que significava que já havia ficado com muitas garotas antes.

Assim que ele conseguiu tirá-lo, ele parou para admirar os meus seios, o que me fez corar enquanto ele sorria maliciosamente. Todas as vezes que transamos, o máximo víamos era a parte de baixo um do outro. Nunca tínhamos nos visto nus complementamente. Em segundos ele já estava dando leves mordiscadas em um dos meus seios enquanto massageava o outro com as mãos, me arrancando leves gemidos.

Aos poucos ele foi descendo os beijos pelo meu corpo até chegar na minha intimidade. Ele dava leves chupões por cima da calcinha que me levavam a loucura. Eu seria capaz de gozar só daquele jeito, mas impaciente do jeito que ele é, tirou a minha calcinha com rapidez e começou a me chupar.

Eu já tinha ganhado sexo oral de outros caras, mas nenhum me arrancou gemidos tão altos quanto Tom Riddle. Em poucos minutos, eu me contorcia na boca dele e gozava, e como eu não era mal agradecida, me sentei na cama, fazendo-o se deitar e tirei a calça dele para retribuir o favor. Ele gemia alto e suspirava enquanto eu o chuapava, mas antes que ele pudesse gozar, me sentei sobre o seu membro e comecei a cavalgar enquanto ele me encarava e acompanhava os meus movimentos com as mãos em meu quadril. Depois ele pediu pra eu ficar de quatro enquanto puxava os meus cabelos, e terminamos com ele por cima de mim, me beijando ou falando sacanagens no meu ouvido.

Tive um dos melhores orgasmos da minha vida quando chegamos chegamos ao ápice juntos. Estávamos exaustos porque além de termos bebido, tivemos um sexo intenso.

— Hoje você dorme aqui, vem! – ele disse me puxando pra ele e eu obedeci

Deitei a cabeça sobre o peito dele enquanto ele me abraçava e juntos, adormecemos.


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