Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 6
O motivo de eu ter sido tão rejeitada


Notas iniciais do capítulo

Agora devo demorar a postar os próximos... =/
Mas já teve muita safadeza aqui, hora de fazermos algo mais fofo!



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Perdi a amizade de Lestrange. Acontece que o Riddle conseguiu me prender nas estufas até às onze e meia da noite, e como eu tinha combinado às nove com o Lestrange, achei que nem valeria mais à pena ir, então, o Riddle em um gesto cavalheiresco me levou de volta até a sala comunal da Sonserina, mas chegando lá, a única alma viva e acordada era o próprio Lestrange, e ele não precisou deduzir muita coisa ao ver a minha roupa que antes impecável, estava toda amarrotada, os fios desgrenhados do Riddle que antes estavam milimetricamente alinhados sem falar nos nossos pescoços que estavam totalmente marcados por beijos e mordidas. Riddle ostentava um sorriso sarcástico e eu tentava me sentir culpada como se tudo tivesse acontecido sem que eu tivesse escolha. Lestrange, então, olhou-nos e se retirou porque afinal, ele não iria discutir com o Riddle e muito menos agora comigo. Então, foi assim que eu perdi um amigo.

Em contrapartida, ganhei um parceiro do crime: Riddle já havia me ajudado a invadir a sala do Slughorn para trocar a cerveja dele por urina de trasgo. Por que fizemos isso? A minha motivação foi vingança pelo clube ridículo dele, já o Riddle só quis ser solidário a mim.

Minhas amigas dizem para eu ter cuidado porque posso me apaixonar pelo Riddle, mas discordo totalmente porque a nossa relação é somente física. Não há amor quando faço sexo com ele, só desejo e tesão.

A única coisa chata nisso tudo é que descobri que metade das Harpias eram apaixonadas por ele. Obviamente, são loucas e masoquistas, mas a maioria são garotas que sonham com o príncipe encantado e que veem nele o cara bonito, inteligente, educado e perfeito que toda garota já sonhou um dia. Eu, por exemplo, tenho como príncipe encantado o Charlus Potter, mas ele assumiu o relacionamento com a Minerva, e como um dos fundamentos das Harpias é não travar disputa umas com as outras por causa de garotos, eu assisto estarrecida os dois passarem de mãos dadas pelo Castelo, mas não há problema, porque enquanto eles namoram, eu me divirto com o Riddle.

O nosso estudo das Mandrágoras está cada vez mais promissor e é possível que acabemos dois meses antes do prazo pedido, o que vai ser uma pena porque as noites nas estufas com o Riddle são realmente boas.

Hoje pela manhã, recebemos a notícia que haverá um baile de inverno no dia do natal, ou seja, mais uma missão para as Harpias: seremos nós a convidar os garotos. Eu até convidaria o Lestrange, mas como ele não fala mais comigo, optei pelo Dolohov.

— Toni, tenho uma proposta para fazer a você! – eu disse enquanto me jogava ao lado dele num sofá ao lado da sala comunal, enquanto ele me olhava surpreso – quero que me acompanhe ao baile de inverno,  topa?

— O que? Baile? Desculpe, Claire, mas eu já tenho um par... – ele disse olhando pro chão, incapaz de me encarar.

Eu não sabia que o Dolohov gostava de alguém porque até então ele vivia dando em cima de mim, mas então eu dei de ombros e aceitei ir atrás de outra pessoa pra ser o meu par. Resolvi então reviver os velhos tempo e fui até Malfoy.

— Abrax, acho que ficaríamos lindos juntos no baile de inverno, o que acha? – perguntei ao loiro que teve a mesma reação do Dolohov

— Ah, é que eu já convidei outra pessoa, Claire... – ele disse também olhando pro chão.

Seria até coincidência se o mesmo não tivesse se repetido com o Avery, Mulciber, Parkinson e o Flint. Como o Lestrange fazia falta pra mim nessas horas... ele sempre descobria tudo e me contava, mas ele mal olhava na minha cara agora. Comecei então a ficar deprimida porque eu nunca tinha sido tão evitada assim. Todos os meus amigos, meus ex casos e namorados haviam me rejeitado, e para completar, a Minerva veio me pedir ajuda para o vestido que ela usará acompanhando o Charlus, ou seja, estou em pedaços.

Decidi então que eu não iria a porcaria nenhuma de baile, e que iria para a minha casa passar o natal até porque eu já sentia falta dos meus pais e do meu irmão mais novo.

Juro que pensei em convidar o Mcnair, mas Claire Nott não poderia ser vista junta ao abobalhado do Mcnair.

Faltava exatas três semanas para o baile e nada de eu conseguir um par, sem nem ao mesmo saber o motivo, até a noite de sexta. Combinei de ir olhar a mandrágora com o Riddle porque no nosso último encontro, deixamos o vaso dela cair no chão fraturando alguns galhos dela, então eu e Riddle íamos lá todos os dias aplicar o soro regenerador para curar a nossa bebezinha. Mas então, chegando lá, decidi desabafar com ele, mesmo sabendo que ele gargalharia na minha cara.

— Riddle, você vai passar o feriado do natal na escola, não vai? – Perguntei já sabendo a resposta óbvia

— Sim, por que? – ele respondeu baixo enquanto pingava uma gotinha do soro em um galho da mandrágora

— Porque eu estou pensando em passar o feriado na minha casa. Então já que vai ficar aqui, se importa de ficar olhando a mandrágora sozinho por esses dias? Prometo cuidar dela sozinha pela mesma quantidade de dias que eu vou ficar em casa quando eu voltar. – eu disse tentando negociar com ele

— Pensei que ficaria para o baile de inverno... – ele respondeu ainda baixinho e mecanicamente enquanto examinava os demais galhos da mandrágora

— Você vai rir, mas eu vou te contar. É que e não consegui nenhum par para o baile, e olha que eu convidei os meninos... talvez você tenha razão e eu só sirva para satisfazer metade dessa escola enquanto a outra sente nojo de mim... – eu disse triste. A verdade é que eu estava depressiva depois que me vi sendo rejeitada por todo mundo.

— Talvez eu tenha me exaltado no dia em que disse isso e talvez eu tenha culpa no fato de ninguém querer ir ao baile com você... pronto, acho que por hoje já está bom de soro. – ele disse com o cenho franzido dando uma última olhada nos galhos da mandrágora

— Como assim você tem culpa? – perguntei confusa

— Eu disse que torturaria até a loucura quem se atrevesse a te convidar ou a aceitar um convite se para o baile porque eu irei levá-la. – ele disse me encarando sério pela primeira vez desde que iniciamos aquela conversa – e por que não tentou me convidar para ir com você já que agora estamos tendo uma relação mais íntima?

— Pera, você ameaça todo mundo, fazendo eu me sentir um lixo desprezado e espera até os últimos momentos para me convidar? – eu gritei com ele totalmente possessa de raiva –  Eu não te convidei porque pensei que você iria rir na minha cara já que é tão apático para tudo, até hoje me bilisco quando estamos transando só pra ter certeza que Tom Riddle sente tesão por alguém e não é um maldito de um robô irritante e sabe-tudo.

—  Não imaginei que reagiria assim, sendo assim, se preferir ir para a casa dos seus pais, eu acompanho a recuperação da mandrágora sozinho. – ele disse no mesmo tom apático habitual, mas sem um pingo de tristeza ou arrependimento.

— Você não sabe as coisas que passaram pela minha cabeça! – eu respondi ainda brava com ele –  estou muitíssimo irritada com você, mas saiba que você foi a primeira pessoa que eu pensei em convidar, mas como pensei que não daria certo, tentei com quem eu tinha certeza que não iria me recusar. Bom, iremos juntos então, mas na próxima vez não tente me controlar ou fazer algo assim de novo ou garanto que se arrependerá! – eu disse ameaçadoramente e ele ergueu as sobrancelhas em tom de de deboche

— Na próxima vez eu descubro se vale à pena o risco ou não. Agora, grite comigo de novo e você vai saber o que acontece com quem desperta a minha ira. – ele respondeu num tom que eu não sabia se era sério ou não

— Tá, agora cale a boca e venha me beijar! – eu disse e ele me envolveu nos braços dele em seguida


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