Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 5
Era para estudar Mandrágoras e não Anatomia


Notas iniciais do capítulo

Cenas fortíssimas +18 hahah
ou não
Espero que gostem! ♥



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Mantive a minha promessa de ficar longe do Riddle e me preocupei em conseguir a minha permissão com diretor Dippet para o meu clube só para mulheres que se chamaria “Harpias de Hogwarts” ou “HH” para simbolizar que éramos mulheres com H maiúsculo. Felizmente, com a ajuda de Dumbledore, o clube está oficialmente criado, e tivemos a nossa primeira reunião ontem, que foi domingo. 


Na reunião, eu pude perceber que as garotas de puro sangue sofriam mais que as nascidas trouxas por terem que suportar casamentos arranjados para manterem a linhagem pura. Ainda bem que meus pais já perderam a esperança comigo em relação a isso. Descobri também que o Riddle não é assexuado como eu pensava. Ele, literalmente, come quieto e destroça corações. Então, a lição do dia foi unirmos forças para superarmos desilusões e nos impormos mais para fazermos aquilo que desejamos de verdade. Confesso que me senti realizada com a reunião de ontem, apesar de que houve um momento em que a McGonagall, uma menina estranha dá Grifinória, confessou estar apaixonada pelo Charlus Potter fazendo com que eu quisesse matá-la por isso. Por Merlim, acho que ainda amo o Charlus Potter.
Falando nele, ele pediu para se sentar comigo na aula de transfiguração e, apesar de não conversarmos muito devido ao fato de Dumbledore ser rigoroso, foi bom sentir o calor que emanava do Charlus bem pertinho de mim. Ao fim da aula, ele veio me parabenizar.


— Ouvi falar muito bem da reunião do seu clube de ontem. – disse Charlus com o sorriso mais lindo que eu já vira – as garotas não param de comentar. Daria tudo para saber o que rolou lá.


— Ah, Charlus se continuar assim, vou pensar que só se aproximou de mim para saber sobre a inauguração do meu clube. Mas, como eu sou boazinha, vou adiantar que falamos sobre coisas de mulheres. – eu disse com um sorriso travesso – logo, só sendo mulher pra saber. 


— Muito engraçadinha você, Claire, mas se toda mulher tem seus segredos, não vou mais tentar descobri-los. – ele disse ainda risonho 


— Mas, você sabe que pra você eu contaria todos os meus. – eu disse tornando o meu tom de voz sério – às vezes fico pensando em como as coisas seriam a gente não tivesse terminado. Será que estaríamos noivos? Nos casaríamos após Hogwarts ou optariamos por uma viagem pelo mundo só nós dois?


— Eu não sei, Claire, mas evito pensar sobre isso porque acho que estou apaixonado por outra garota. Na verdade, eu queria saber se a garota que eu gosto  falou sobre mim na reunião de vocês ontem... – disse Charlus direto demais, acabando com toda a esperança que eu tinha de reatar alguma coisa com ele 


— Eu não acredito que você só está falando comigo pra saber de outra mulher! – eu respondi gritando quase histérica fazendo todos pararem para me olhar e o Charlus ficar vermelho com vergonha 


— Calma, Claire! Deixa eu explicar... – ele pedia baixinho 


— Calma? Você me pede calma? Vá pro inferno, Charlus Potter e nunca mais fale comigo! – eu finalizei gritando e saindo furiosa pelo corredor em direção às masmorras. É por isso que eu virei puta! Não há lugar pro amor nessa minha vida.


Quando cheguei à sala comunal da Sonserina, encontrei o Lestrange sentado e sozinho. Fui até ele e me sentei ao lado dele com os braços cruzados. Ele me olhou curiosamente e perguntou:


— O que foi? – disse parando de ler o livro e me olhando atentamente 


— Nada, só acabei de levar um fora de um cara que costumava ser importante pra mim. Por isso a necessidade do meu clube só para mulheres! Vocês usam a gente! – eu disse com raiva – temos que mostrar pra vocês que não somos manipuláveis!


— Calma, gatinha, o mundo inteiro pode dar fora em você que eu sempre estarei aqui. – ele disse me puxando para ele e apesar de eu saber que aquilo era só uma conversinha, eu achei fofo da parte dele.


Fechei os olhos ao senti-lo fazer cafuné em mim. Lestrange sabia ser fofo quando queria. Acho que ele era o meu melhor amigo homem. 
— Lestrange... – eu chamei me soltando do abraço dele – me beija?


Não precisei fazer um segundo pedido, na mesma hora ele me beijou daquele jeito urgente e com desejo que eu sempre consegui identificar no beijo dele. Aprofundei o beijo, dando leves moedinhas na boca dele só pra saber até onde aquilo iria dar, e como se ele esquecesse que estávamos na sala comunal, ele desceu uma das mãos até a minha coxa e apertou enquanto a outra embolava os meus cabelos com as mãos e repuxava levemente. Senti-me excitada na hora e arranhei a nuca dele em resposta. Separamos os nossos lábios quando começamos a ofegar. 


— Hoje à noite  tenho trabalho com o Riddle. Devo acabar às nove. Me encontra na torre da astronomia pra terminarmos o que não podemos fazer aqui, você vai? – perguntei mesmo sabendo que ele não recusaria 


— Serei pontual. – ele respondeu com um sorriso malicioso no rosto – pensei que esse dia nunca fosse chegar 


— Pois é, mas chegou. Seja pontual mesmo porque quero aproveitar cada segundo do pouco tempo que vamos ter. – eu disse enquanto olhava para os lados pra ver se tinha alguém olhando, e quando vi que não, pressionei a mão levemente sobre o membro dele enquanto mordia o labio, fazendo-o gemer baixinho.


Depois dos meus amassos com o Lestrange, chegou a hora mais temida do dia: descer até as estufas para cuidar de uma mandrágora junto com o Riddle. Cheguei cinco minutos atrasada, e esse pequeno atraso já serviu para fazê-lo me olhar com cara de poucos amigos quando eu me aproximei. Conforme o prometido, eu não iria mais provocá-lo, então o cumprimentei muito educadamente e ele respondeu ao meu cumprimento no mesmo tom polido, apesar de sua voz soar mecânica.


— Trouxe esse lampião pra nos ajudar. Acho a luz dessa estufa muito fraquinha pra estudar à noite. – eu disse posicionando o lampião ao lado da nossa muda de mandrágora, e como eu sabia tanto dessa iluminação? Eu costumava me pegar com o Avery aqui, e sempre deixávamos a luz acesa por medo de esbarrarmos em alguma espécie selvagem. Bons tempos.


— Ótimo. Estou em dúvida sobre como fazermos a nossa introdução. Citamos as características das mandrágoras logo de cara ou fazemos um breve contexto histórico sobre a origem delas? – ele perguntou concentrado e tão sexy. Foco, Claire, foco! 


— Acho melhor um contexto histórico porque soa mais “cult” – eu disse e ele sorriu de canto 


Estávamos nos tratando como dois estranhos. Apesar do clima ser de somente estudo, eu percebi que o Riddle também pode ser agradável e quando ele está estudando, ele não tem mais aquele tom fingido na voz, muito pelo contrário, ele é empolgado, atento e até divertido. Sim, eu disse divertido! Eu observava todas as características da planta e ele anotava em uma prancheta, depois fazíamos teorias sobre como o mundo acabaria se fosse invadido por mandrágoras gigantes porque o grito dela pode ser fatal. Por fim, decidimos que gostaríamos de ser mandrágoras por um dia para assassinarmos aqueles que nos desagradam, no meu caso Charlus Potter, no dele eu não sei e não fiz questão de perguntar. 


Foi realmente divertido e produtivo trabalhar com ele, tanto que passamos quinze minutos do combinado, o que me fez ficar apreensiva porque eu tinha um encontro marcado com o Lestrange. 


— Não demore muito nessa sua noite de sexo, nem todos os monitores são benevolentes como eu. – ele disse me provocando depois de nos despedirmos. Merda, ele estava lendo a minha mente e eu não podia fazer nada


— É muito deselegante ler a mente de uma dama sem o devido consentimento, Riddle, logo você que é tão educado, deveria saber. – eu respondi tentando parecer educada porque não queria mais colecionar mais um hematoma no braço. Ele apenas riu e se aproximou 
Mais uma vez, eu tive a sensação de ter o rosto dele bem perto do meu. Seus olhos negros me encaravam profundamente, como se tivessem o poder de sugar a minha vitalidade. Em poucos segundos, eu já estava completamente perdida e hipnotizada pelo olhar dele. Totalmente entregue às vontades dele. Senti meu coração disparar quando ele tirou uma mecha de cabelo delicadamente do meu rosto, então dessa vez foi eu que o beijei. 


Beijei-o da maneira mais selvagem e profunda que eu poderia beijar, ao que ele correspondeu sem nenhuma resistência. Senti as mãos dele deslizarem pelas minhas costas indo até a minha bunda, me segurando e pressionando para cima como se quisesse me erguer. Eu o abracei pelo pescoço e segurei-o com firmeza até que ele me pegou no colo sem nenhuma dificuldade. Ele parou de me beijar e olhou ao redor na esperança de encontrar um espaço vazio na mesa onde as plantas se encontravam e para a nossa felicidade, havia um espaço no que me cabia perfeitamente bem sentada. Após ele me sentar ali, voltamos a nos beijar intensamente. Eu abri as pernas totalmente pra ele se posicionar entre elas, fazendo com que eu percebesse ele ficar excitado durante o beijo. Naquele momento, eu não pensei no Lestrange, eu só pensei que queria me entregar a Tom Riddle. 


Então, sem nenhuma cerimônia, empurrei-o de leve e desci as calças dele até onde as minhas mãos alcançavam, liberando o seu lembro viril que me pressionava durante o beijo. Eu queria chupá-lo, mas a necessidade de tê-lo era maior, e ele percebendo isso, me puxou mais para a beirada da mesa, subiu a minha saia, chegou a minha calcinha para o lado com as mãos e penetrou tudo de uma vez só. Eu estava tão molhada que foi impossível conter um gemido ao senti-lo dentro de mim. Já ele, sem esboçar nenhuma reação, começou a chupar e a morder o meu pescoço enquanto se movimentava dentro de mim num delicioso vai e vem. Eu gemia o nome dele e arranhava a nuca dele enquanto ele me possuía, metendo cada vez mais rápido e deixando escapar uns gemidos roucos próximo ao meu ouvido. Não sei por quanto tempo ficamos ali, mas foi impossível conter um grito quando gozamos juntos, sim, eu permiti que ele derramasse o líquido dele dentro de mim. Estávamos ofegantes quando chegamos ao ápice juntos. Nos olhamos brevemente, então ele se separou de mim,  voltando a subir as calças. 


— Realmente, você estava certa quando dizia que podíamos ter momentos prazerosos juntos. Mas, lamento por Lestrange, já são dez e meia... a não ser que ainda vá se encontrar com ele. – ele disse arqueando uma das sobrancelhas num sorriso sarcástico porque ele sabia que tinha me satisfeito por completa naquela noite.


— Acho que já tive a minha dose de prazer por hoje. – eu respondi me recompondo, tentando manter a minha dignidade após me desfazer nos braços dele sem pudor nenhum – Lestrange vai ter que esperar. Outros momentos virão. – Eu disse descendo da mesa e me ajeitando para voltar apresentável para a sala comunal, mas quando eu já ia saindo das estufas, ele me puxou com violência  e me beijou de novo.


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