Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 7
Quero o Lestrange de volta e o Riddle Longe de Mim


Notas iniciais do capítulo

Acabou que nao demorou.
Galera que acompanha, vamos comentar também né



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Me arrependi de ter aceitado ir ao baile com o Riddle. Agora ele se sente o dono de mim. Ontem mesmo, ele teve a ousadia de dizer que não queria mais me ver conversando com qualquer garoto que não fosse ele. Não preciso dizer que gargalhei na cara dele, não é? Em resultado, brigamos feio e eu atirei um visgo do diabo nele. A sorte é que ele é perito em feitiços, se não morreria asfixiado porque eu não iria ajudá-lo não. Juro que pensei que ele iria me azarar quando vi aqueles dois olhos vermelhos se livrarem do meu ataque, mas para a minha surpresa, ele me pegou à força. Teria sido um estupro se eu não tivesse gostado.

Aquela noite me custou uma dor na coluna muito forte porque ele me jogou no chão quando veio me pegar. Ele é a delicadeza em pessoa.

Lestrange segue sem falar comigo, então o meu melhor amigo agora se tornou o Dolohov. Dolohov era russo, mas apesar de ter crescido na Inglaterra, ele ainda preservava o charme de sua terra natal, era fascinante.

— É uma pena você ter recusado o meu convite, Toni, mas será que o Riddle falou algo sobre você recusar um beijo meu? – eu perguntei sorrindo pra ele enquanto acariciava os seus cabelos negros e olhava em seus olhos verdes. Dolohov sorriu inseguro porque ele sabia que eu estava saindo com o Riddle.

— Como sabe que recusei o seu convite por uma ordem do Riddle? – ele perguntou meio nervoso, mas ainda com aquele sorriso vacilante

— Ora, porque o psicopata me contou. Deveria ter me dito a verdade, Toni, agora você me deve um favor, e eu quero cobrá-lo com um beijo. – eu respondi me aproximando dele rápido demais para ele não ter tempo de recuar. Eu nunca havia beijado o Dolohov apesar de achá-lo bem bonitinho. Eu não podia terminar Hogwarts sem ter ficado com os caras mais interessantes daqui.

Mas voltando ao beijo do Dolohov: era gentil e indeciso entre me beijar com mais intensidade ou continuar nessa gostosa leveza. Eu optei por continuar a beijá-lo calmamente porque eu não podia fazer movimentos bruscos. Ah, se o Riddle nos pega...

Com esse pensamento, encerrei o beijo com um selinho e ri de cara que o Dolohov fez após o beijo.

— Sempre gostei de você, Claire, mas tome cuidado: Riddle não vai gostar nada de ver a garota dele aos beijos com outro. – disse o Dolohov amedrontado. Frouxo é o que ele é.

— Garota dele? Eu não pertenço a ninguém, Toni, só a mim mesma. – eu respondi

— Tudo bem, mas é que ele pediu pra ficarmos longe de você, pra ser sincero estou me arriscando muito aqui com você – continuou ele receoso e eu quase ri. Eles davam muita moral pro Riddle por isso que ele age assim

— Então faça o risco valer à pena! – eu disse puxando o Toni para mais um beijo, mas dessa vez ousando passar uma mão por baixo da camisa dele para sentir a pele quente e macia dele.

Arranhava levemente as costas dele durante o beijo, mas quando nos separamos, vimos o Riddle nos olhando. Só para provar que ele não mandava em mim, puxei o Dolohov pra mais um beijo que sem entender nada, correspondeu.

Fiquei durante todo o meu tempo livre junto ao Dolohov, Malfoy e Avery que chegaram depois. Toni não era o Lestrange, mas ainda sim era muito divertido, e falando em Lestrange, eu soube pelos meninos que ele estava gostando realmente de mim e que queria me pedir em namoro. Fiquei triste porque talvez eu aceitasse, agora fiquei sem namorado e sem o meu melhor amigo. É estranho falar de um garoto com outros que eu já peguei, mas no fundo, éramos todos amigos. Malfoy, inclusive estava noivo, embora contra sua própria vontade.

Mas, como tudo que é bom dura pouco, teríamos mais uma aula pra assistir naquele dia, pelo menos era a do tio Dumb que fez questão de perguntar como iam as Harpias e eu contei tudo a ele, com exceção das confissões que as garotas fizeram. Como eu queria que fosse ele o diretor da Sonseina e não aquele inútil do Slughorn.

Pedi para as minhas amigas me acompanharem após a aula até os jardins para conversarmos, o que foi uma ideia excelente porque fazia um dia muito agradável. Sentamos em baixo de uma árvore próxima ao lago.

— Estou profundamente preocupada com o meu vestido para o baile porque tive nem um mês para mandar fazê-lo ou para escolher um modelo. Se bem que considerando o meu par, nem preciso me arrumar muito... se ainda fosse o Charlus ou o Lestrange – eu disse tristemente porque havia perdido os dois. Sabe aquela história de só darmos valor depois que perdemos? Então...

— Charlus está firme com a Minerva e o Lestrange, pelo que ouvi, vai com uma menina da Corvinal – Druella me disse e eu suspirei triste – à propósito, Claire, quero sua ajuda pra ficar mais sensual. Eu realmente gosto do Cygnus, e já que vocês já tiveram um caso, podia me ajudar a conquistá-lo...

— O Cygnus? – eu perguntei rindo – Bom, se ele te convidou para o baile antes que você o fizesse, é porque ele tinha medo de você convidar outro, então ele se adiantou e fez na frente. O conselho que te dou é ser você mesma e não ser tão santinha se ele quiser alguma carícia mais quente, mas não libere tudo ainda! – completei rindo vendo a Druella me escutar com atenção – mas você vai com o Weasley, não é, Eeilen?

— Sim. – Eeilen torceu o nariz – fui recusada por três dos caras que eu queria convidar, e eu sabia que o Weasley tinha um leve interesse em mim, então para eu não ficar sozinha...

— Fez bem, mas ele não é de se jogar fora, só é desleixado com a aparência, mas deve ser mais são que o Riddle. Tinha que ver a cara que ele fez quando me viu beijando o Toni...

— Louca! – falou Druella alto até demais – Ele vai machucar o Dolohov por isso e você também, você não pode ficar com dois ao mesmo tempo, Claire

Para a Druella, beijar alguém significa já assumir um noivado com a pessoa, então pra ela, eu era uma mulher adúltera. Respirei fundo e respondi.

— Mas a questão é que eu não estou com ninguém. Com o Riddle é sem compromisso! – eu disse impaciente – você e o Lestrange deviam entender isso!

— Enquanto elas não entendem, vamos voltar para o Castelo porque já está na hora de jantar. – disse Eeilen, e nós acatamos.

Ao entramos no salão que já estava cheio, tive que me sentar de frente para o Riddle que me olhava com um olhar assassino. Já sabia que mais tarde teria que escutar as ladainhas dele, mas tentei ignorá-lo e comecei a puxar assunto com o Dolohov que respondia seco, então me calei.

Após o jantar, todos foram para as salas de suas casas, mas eu fui passear pelos corredores antes de seguir para as masmorras, e como eu me arrependo disso...

Eu estava andando distraída quando senti aquele aperto forte quase esmagando o meu braço.

— Me solta, seu bruto! Quer me deixar com marcas roxas no dia do baile? – eu gritei com ele – se meu braço estiver horroroso, eu não vou!

— Ai de você se me deixar plantado! – ele disse em quase um rosnado – o que é, Nott? Agora vai andar se esfregando com todos os caras daqui? Eu mandei não se aproximar de mais nenhum homem!

— Eu sempre me esfreguei em todos os caras e você nunca se importou, não sei o porque disso agora! – eu disse me livrando do aperto dele – não vai dizer que está apaixonadinho e com ciuminhos? – eu perguntei fazendo voz de criança e os olhos dele ficaram vermelhos outra vez, mas eu já estava acostumada

— Não sou o Lestrange. – ele disse ríspido – agora você é minha mulher e vai fazer o que eu mando!

— Cai fora, Riddle! Você nunca vai mandar em mim ou mordo essa miséria que você tem entre as pernas com tanta força que ficará aleijado – cuspi aquelas palavras na cara dele e ele me devolveu com um tapa bem forte no rosto, que me faria cair se ele não tivesse me segurado em seguida.

Eu já era capaz de sentir o gosto do sangue que saia do meu lábio. Meus olhos se encheram de lagrimas involuntariamente e eu o encarei e tentei acertar um soco na cara dele, mas ele segurou a minha mão com muita facilidade. Ele era mais forte e mais rápido que eu.

— Vai se arrepender disso, seu desgraçado. Nunca mais fale comigo e esqueça o baile! – eu disse com a voz embargada pelo choro que queria vir com força.

Não era nem pelo tapa e nem pela dor, mas era o fato de ninguém nunca ter batido em mim. Ele realmente era alguém perigoso. Ele continuou a me encarar com os olhos rubros e então me beijou, e o beijo seria ótimo, cheio de luxúria com aquele leve gosto de sangue, mas pra mim, naquele momento, não teve graça. Resistir seria inútil. Então fiquei imóvel enquanto ele me beijava, até que vendo que eu não corresponderia, ele me soltou.

— Acabou? Já posso ir? – perguntei num tom de desprezo, e vendo que ele não iria responder, me virei e voltei para a sala comunal.

Ele era louco, e eu ainda mais por ter me metido com ele.


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