Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 28
Avery casa e eu comemoro da melhor forma possível




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/720322/chapter/28

Um mês se passou e o casamento de Avery não tardou a chegar, e naquela manhã eu já havia brigado feio com o Lestrange porque, basicamente, ele queria me obrigar a engravidar o mais rápido possível porque além de ele querer ser pai logo, isso faria bem à reputação dele no trabalho, então passamos o dia inteiro sem nos falar direito, só melhorando um pouco quando chegou a hora de irmos para o casamento.

Já havia virado rotina brigas desse tipo e era muito desgastante. Eu também havia apanhado o hábito de beber com mais frequência e em doses maiores porque além de eu estar irritada o tempo todo com essa ideia maluca de filhos que o meu marido tinha, era um jeito de eu esquecer um pouco o Riddle, para eu não ir atrás dele e fazer outra besteira.

Era fato que eu não conhecia a noiva de Avery ainda, porque ela não vinha de uma família tradicional da Inglaterra. Ela era francesa e se formou na Beuxbatons. Não faziamos ideia de como Avery  a conheceu, só sabíamos que ele estava completamente apaixonado por ela. Mas, também, não era por menos: ela era metade uma veela.

Malfoy e Mandy seriam os padrinhos já que Malfoy era o amigo mais chegado de Avery na escola.

Eu comprei um vestido longo, decotado e vermelho para acompanhar Lestrange que vestia um smoking muito bonito com a gravata vermelha para combinar com o meu vestido, e modéstia parte, eu deveria ser uma das mulheres mais bonitas da festa porque homens e mulheres me olhavam, o que fazia Lestrange ficar com ciúmes e orgulhoso a ponto de colocar a mão em minha cintura como se quisesse mostrar que eu era a esposa dele, ainda que estivéssemos meio brigados.

Após cumprimentarmos os nossos conhecidos, avistamos Dolohov em pé conversando com ninguém menos que Riddle.

No começo, Lestrange não queria cumprimentá-los porque eu meio que havia criado uma rivalidade entre o meu marido e o Tom. Claro que a a rivalidade era motivada, mas ainda sim, criava-se um clima tenso quando eles estavam perto na escola.

Então, após eu convencê-lo, fomos cumprimentar os dois. Riddle nos olhou com o mesmo olhar inexpressivo de sempre e nos cumprimentou cordialmente. Dolohov fez o mesmo, mas com impaciência, como se eu e Lestrange tivéssemos interrompido uma conversa importante.

— Quanto tempo, Riddle! Não nos falamos desde a escola? – perguntou Lestrange agora portando um ar superior por estar assumindo um cargo importante no ministério, enquanto Riddle era só um balconista em uma loja macabra e idiota.

— Parece que sim. – respondeu Riddle secamente.

— Fico um pouco chateado em encontrá-lo aqui, visto que não compareceu ao meu casamento com a Claire. Faziamos questão da sua presença. – provocou Lestrange com um sorriso torto no rosto.

— Não se chateie, porque se eu tivesse ido, eu raptaria a noiva, e você sabe que eu teria sucesso na missão. Talvez ela até estivesse ao meu lado agora... – Riddle retrucou fazendo Dolohov arregalar os olhos e eu segurar o riso. Lestrange ficou vermelho de tanta raiva. – Estou brincando, é claro. – Ela disse dando um tapinha no ombro de Lestrange que o encarava sério.

— Bom, o importante é nos revermos, não é? – perguntei para quebrar o clima – Até o Toni veio! Aliás, Toni, deveria nos convidar para passar uma temporada na sua mansão! Não sabem como a mansão dele é fabulosa! Fiquei lá com a Rachel...

— Falando nela, você poderia tê-la trago... – disse Dolohov meio desapontado. Eu sabia que ele havia gostado dela.

— Ela não foi convidada, Toni. – eu digo enquanto apoio a cabeça no ombro de Lestrange que me abraça possessivamente como se isso fosse me afastar do Riddle.

— Ah, se eu soubesse... – ele disse pensativo – mas estão todos convidados a conhecer a minha mansão na Dinamarca, até o Tom vai. – ele disse se dirigindo ao Riddle que sorriu. Eu achei muito estranho porque eles não eram tão chegados assim na época de escola e agora do nada aparentavam a ser os melhores amigos. Eu tinha que descobrir o que estava acontecendo.

Então passei pelo meu primeiro momento constrangedor em público com Lestrange: o elfo doméstico veio oferecer uma taça de vinho para todos nós, e quando fui pegar a minha, Lestrange segurou a minha mão com a intenção de me impedir.

— Ainda é cedo para uma dama beber. – ele disse me olhando calmamente e eu franzi o cenho em incredulidade. Lestrange sabia que eu odiava ser controlada e que aquilo significava um ingresso para comprar briga comigo. Então eu percebi que ele só fez isso para mostrar ao Riddle que ela tinha algum tipo de controle sobre mim. Foi a gota d'água.

— Eu decido quando é a hora de beber. – eu respondo enérgica, pego uma taça com a outra mão e a viro de uma vez só, tomando todo o seu conteúdo até que ela esteja vazia em segundos.

Riddle soltou uma risada suave e Dolohov observava tudo com atenção, então para o espetáculo ficar melhor, devolvi a taça à bandeja que o elfo doméstico levava e peguei outra enquanto olhava desafiadoramente para Lestrange que me encarava com raiva.

Então atraímos a atenção de todos, e para mantermos as aparências, Lestrange fingiu ver alguém do outro lado, deu-me um beijo no topo das cabeça e se afastou. Assim que ele o fez, os rapazes gargalharam com vontade.

— você não mudou nada, Claire. – disse o Toni quando parou de rir.

— E por que mudaria? Lestrange é meu marido e não o meu dono. – eu digo e Riddle me olha intensamente, à altura que eu devolvo o olhar.

— Estava aqui conversando com Antonin sobre algo interessante. – Riddle começou a falar mecanicamente e baixo, fazendo com que eu me esforçasse para escutá-lo – nunca mais tivemos os nossos encontros para estudar magia de verdade. Deveríamos por em prática tudo o que aprendemos.

— Realmente, interessante. Aquelas reuniões eram o ponto alto da minha semana. Eu adorava. – eu respondo – está querendo nos reunir de novo? Por isso está falando com Toni como se ele fosse seu velho amgo de infância só para persuadí-lo? Vai me chamar de Clairezinha agora? – eu pergunto divertida e ele sorri.

— Esperta! Mas, não pretendo reuni-los agora, só estou dizendo para estarem preparados. – ele diz e eu suspiro decepcionada.

— Que pena, pensei que voltaríamos a ter emoção – eu respondo e eles sorriem.

Então não há mais tempo para a conversa porque a noiva havia chegado. Como Lestrange estava do outro lado do salão, algo me dizia que ele queria que eu fosse atrás dele, mas como ele saiu de onde eu estava ele porque quis, eu preferi continuar com o  Riddle e o Dolohov para assistir a cerimônia. A noiva de Avery realmente era linda e eu confesso que senti ciúmes ao ver Riddle comê-la com os olhos desde a hora que ela entrou. Tudo bem que era porque ela era uma veela, mas mesmo assim...

Então eu comecei a lançar comentários maldosos sobre como é a vida de casada e sobre como o marido muda depois que casa. Então contei a eles o quanto Lestrange era viciado em trabalho e no quanto estava me pressionando para termos filhos.

Riddle me incentivava a beber para eu relaxar e Toni ficava meio indeciso entre o que opinar porque ele era amigo do Les e não queria ficar mal com ele.

Então a bebida deixou meu ambiente com eles mais agradável, e após cerimônia e após servirem a comida, eu fui para a pista de dança com Dolohov. Dancei respeitosamente com ele, mas eu sabia que isso atrairia a atenção de Lestrange.

Não deu outra: ele veio furioso em minha direção e começou a questionar sobre o fato de eu ter bebido bastante. Então discutimos mais uma vez, só que dessa vez baixo para não chamar a atenção, e voltei a me sentar onde eu estava: com Riddle e Dolohov.

— Lembrem-se de nunca se casarem ou vocês podem ficar insuportáveis! – eu digo fazendo os dois rirem – ele tem que entender que eu não sou a filha dele para obedecê-lo, só você que me entende, Toni. Devia ter me casado com você. Com o Riddle não porque ele é maluco. – eu digo já complemente alta pela bebida, e Dolohov e Riddle riem, mas Riddle faz uma cara de ofendido, fazendo Dolohov rir ainda mais.

Então começamos a conversar sobre as mais diversas coisas até que peço para Dolohov ir pegar docinhos que estavam servindo do outro lado da festa. Assim que ele se afasta, eu digo para o Riddle: - vamos lá pra dentro? Preciso de você agora! – eu convido e ele solta uma gargalhada, não sei se por surpresa ou pelo fato de eu estar bêbada ou pelo fato de eu estar propondo sexo a ele ali, numa festa de casamento e com o meu marido presente.

— Está bêbada, Claire. Eu não vou me aproveitar de um mulher bêbada. – ele diz com um sorriso divertido brincando nos lábios.

— Por favor, não me negue sexo também, já não basta Lestrange fazer isso... – eu lamento e ele recomeça a rir.

— Está bem, vá na frente. Vou bater um papinho com o Malfoy e te encontro em alguns minutos... para não levantar suspeitas. – ele responde e eu abro um sorriso.

— Ótimo, mas não demore, se não vou ter que me aliviar sozinha! – eu digo e ele ri, se levantando em seguida.

Segui rumo a casa de Avery e o esperei ansiosamente lá num canto discreto no Hall de entrada. Passados alguns minutos, ele entra apressado e com um sorriso malicioso nos lábios.

— Alguém o viu? – eu perguntei e ele balançou negativamente a cabeça com uma cara de quem estava achando aquilo tudo divertido – estive aqui na casa de Avery por muitas vezes e eu sei que ele tem um quarto aqui no andar de baixo que ele recebe a tia que não pode andar. Vamos pra lá! – eu termino puxando ele pela mão que me acompanha sem nenhuma resistência.

Ao chegarmos ao quarto que para nossa sorte abria com um feitiço simples, entramos e fechamos com um feitiço complexo, e assim que me viro, me jogo em cima do Riddle já beijando-o com desejo e dando passos para a frente, fazendo ele recuar até cair sentado na cama.

— Calma, Claire! – ele pede rindo porque normalmente é ele quem me ataca assim.

— Cale a boca! Não me peça pra ter calma com você. – eu respondo e ele ri mais ainda.

Então me ajoelho aos pés dele, abro o zíper da calça dele com pressa fazendo ele levantar o quadril pra eu abaixar a calça junto com a cueca dele. Nesse momento, olho nos olhos dele com desejo, fazendo ele me devolver o mesmo olhar e começo a chupá-lo. Em poucos segundos, ouço ele suspirar o deixar escapar algum gemido rouco até ele ficar totalmente duro.

— Ah, Riddle, você é sempre tão gostoso... – eu digo enquanto ele me ajuda a tirar o meu vestido e a minha calcinha para eu sentar no colo dele.

Ouço ele suspirar quando me penetra, colocando as mãos em minha cintura em seguida para acompanhar os meus movimentos enquanto eu rebolava no colo dele. Se alguém estivesse na casa, com certeza me ouviria porque eu gemia alto, fazendo com que Riddle tivesse que tapar a minha boca para não nos denunciar.

Então ele manda eu sair do colo dele, me joga na cama e vem pra cima de mim, me penetrando logo em seguida e metendo rápido e forte, nos arrancando gemidos descontrolados até gozarmos juntos. Sinto o líquido dele me preencher e então ele sai de cima de mim, tornando a vestir a calça e secando o suor do cabelo e da testa.

— Isso é que é mulher! – eu o ouço dizer enquanto me ajuda a subir o meu vestido – você é muito gostosa. Queria te foder a noite toda, mas temos que voltar. – ele diz.

— Você deve me achar uma vadia, não é? – eu pergunto ajeitando o meu cabelo o melhor que posso.

— Eu sei que você só é vadia assim comigo...

— É porque eu te amo. – me viro e dou um selinho nele – te amo, te amo, te amo e te amo. – vou dando um beijo nele a cada declaração.

— É, então pegue o seu amor, guarde e volte pra festa do jeito combinamos. – ele responde seco, mas sei que está feliz pelas minhas declarações.

— Deixe a porta do seu quarto no Caldeirão Furado aberta que repetimos mais vezes. – eu respondo dando um último beijo nele e ele volta a sorrir divertido.

Então terminamos de nos ajeitar no espelho do quarto e combinamos de dizer que eu passei mal e estava vomitando no banheiro, e ele havia se perdido por aí. Eu voltei pra festa interpretando o papel de mulher enjoada e Lestrange veio todo preocupado pra ficar ao meu lado. Acho que na cabeça dele, eu havia bebido muito e passado mal por causa dele, mas eu não ligava para o que ele pensava. Aquela fugida com o Riddle não estava me causando nenhum remorso, e era isso que me assustava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lady de Hogwarts (hiatus)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.