Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 27
Uma conversa indesejada


Notas iniciais do capítulo

Galera, por gentileza, deem uma olhada nessa fic! Juro que nao irão se arrepender!

https://fanfiction.com.br/historia/720392/Love_is_Forever/


Prometo responder os comentários ainda hoje!!!

Boa leitura!



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Acordei no dia seguinte com uma tremenda dor de cabeça. Eu ainda estava nua na cama dele, mas ele já havia se levantado, e estava só de cueca, com os cabelos úmidos e sentado em uma cadeira me observando com uma caneca de café na mão.

Levei uma das mãos até a cabeca, pressionando-a fortemente como se aquilo fosse aliviar dor. Vi que ele tinha o peito e a barriga todos arranhados e perguntei que horas eram.

— São dez da manhã. – ele disse calmo e mecânico, então eu dei um pulo.

— Merlin! Tenho que voltar pra casa! – eu digo praticamente pulando da cama e indo até o espelho analisar as minhas marcas e ver o meu vestido – Riddle, você rasgou o meu vestido! – eu digo em tom de censura e desespero.

— Calma, madame Lestrange, não te deixei nenhuma marca para não ter problemas em. Casa, e por que não toma um banho enquanto eu reparo o seu vestido? Se bem que você fica melhor sem ele... – ele diz indicando uma portinha no fundo do quarto que daria para um banheiro, mantendo um sorriso sarcástico no rosto. E eu obedeço porque não havia tempo para discutir.

Assim que saio do banho, enrolada em uma toalha, vou até as minhas roupas que já estão separadas e começo a vesti-las com pressa.

— Sempre que precisar, é só me procurar. – ele diz sarcástico pra me provocar – diga ao seu marido que ele não precisa me agradecer por deixar a esposa dele mais calma.

— Vá pro inferno, Riddle, não seja ridículo ou azaro você! – eu digo irritada e ele ri – isso foi um erro! Não deveria ter acontecido! - continuo enquanto termino de me vestir.

— Ah, mas deveria sim. Era o que nós dois queríamos... – ele diz tomando mais um gole de café. Eu reviro os olhos e vou dar uma conferida na aparência.

— Droga, eu estou horrível! – eu digo tentando ajeitar o meu cabelo da melhor forma possível.

— Pra mim está maravilhosa. – ele responde e eu sorrio ruborizando

— Bom, então tchau... – me despeço e ele larga a caneca em algum lugar e vem em minha direção.

— Tchau – ele diz me puxando pela cintura e me beijando nos lábios suavemente, fazendo os diabretes se agitarem em minha barriga – obrigado pela noite. 

Olho pro chão instintivamente, sorrio nervosa e saio o mais depressa que posso dali, pra eu não mudar de ideia e querer ficar um pouco mais.

Agora o desespero estava para começar: como explicar para o Lestrange que eu havia passado a noite fora? Então fui para a casa da minha melhor amiga pra ver se ela me socorria e me ajudava a pensar em alguma coisa, e foi assim que eu fiz. Desaparatei na casa da Rachel e toquei a campainha compulsivamente, até que a vem atender assustada.

— Nossa, Claire, você tá horrível! Onde você esteve? – ela perguntou – Lestrange estava aqui mais cedo e eu disse que você dormiu aqui, mas que estava indisposta...

— Céus, você me salvou! – eu disse abraçando ela com força – acabei passando a noite com ele, por que você saiu de lá? Se tivesse ficado, isso não teria acontecido! – eu digo entrando e subindo com ela para o quarto.

— Teve uma hora em que vocês conversavam com o rosto muito próximo um do outro. Ele te olhava como se fosse te devorar a qualquer momento, e vocês sempre me olhavam impacientes e reviravam os olhos quando eu dizia alguma coisa. Então achei melhor sair e deixá-los à vontade... – ela diz dando de ombros.

— E o que o meu marido perguntou? Como ele estava?

— Preocupado. Ele disse que vocês brigaram na noite passada e que se sente culpado por você ter exagerado na bebida ontem, aí eu disse que você não estava chateada com ele, e que só tinha exagerado na bebida mesmo porque estávamos animadas, mas que você me mataria se eu te acordasse naquela hora. – ela explica – E bom, é melhor você se trocar, colocar uma roupa minha e ir pra casa. Qualquer coisa, diga que eu te emprestei.

Mas quando vou fazer o que ela disse para cumprir o plano, o elfo doméstico da Rachel aparece dizendo que o meu marido estava lá em baixo e queria falar comigo.

Foi a deixa perfeita. Me descabelei mais do que eu já estava para fingir que eu havia acabado de acordar, coloquei um pijama da Rachel e desci esfregando os olhos. Lestrange veio quase que imediatamente me abraçar.

Então Rachel mandou servir um café da manhã e nós três ficamos lá tomando café e conversando.

Garanti para Lestrange que estava tudo bem, inclusive combinei de fazer alguma coisa à dois junto com ele à noite. Eu só tinha que me manter longe de Tom Riddle para não cometer mais nenhuma besteira.

Então decidimos ir ao show de uma banda bruxa alemã que estava na cidade e depois comeríamos e beberíamos algo em algum pub bruxo antes de voltarmos para casa. Só nós dois, longe do trabalho dele e da culpa que eu estava sentindo.

— Sabe, meu amor, você está com uma carinha cansada... não quer dormir um pouco? Aproveito e tiro um cochilo com você. – ele sugere e eu concordo.

Dormimos de conchinha e eu confesso que senti muita vontade de chorar pela culpa que eu estava sentindo, ainda mais pelo aconchego que eu estava recebendo do meu marido. Eu me sentia tão mal quanto alguém pode ficar, mas por fim eu adormeci.

Quando eu acordei, ele estava escrevendo algo na escrivaninha do nosso quarto, provavelmente estava trabalhando, mas assim que me viu, se apressou em parar para que eu não brigasse com ele.

— E então, gatinha? O que que fazer? – ele pergunta me olhando atentamente.

— Quero ficar abraçada com você o dia todo, até a hora do show... – eu respondo e ele sorri voltando pra cama.

Deito sobre o peito dele e ele fica alisando as minhas costas enquanto conversamos sobre qualquer coisa, até que ele toca em um assunto delicado:

— Amor, já pensou em ter filhos? Eu adoraria ser pai de pelo menos quatro moleques nossos, bom talvez de três meninos e de uma menina, porque assim os três poderão proteger a nossa garotinha – ele diz sonhador e eu suspiro.

— Já pensei, mas não agora. Quero fazer uma carreira antes... daqui a uns cinco anos, talvez, voltamos a falar nisso... – eu digo me esquivando.

— Cinco anos? Deveríamos pensar nisso agora. Não quero ser pai velho...

— Mas você só tem dezoito anos! – eu digo e ele ri.

A verdade é que eu não me imaginava tendo filhos com ele. Eu gostava da nossa vida do jeito que era e eu penso que filhos estragariam tudo, já que ele ficaria enfiado em trabalho o tempo inteiro e eu teria que cuidar das crianças sozinha.

Mas então a história se repetiu. Blink veio avisando que meus pais estavam no andar de baixo para me visitar. Então, levantamos apressados, trocamos a roupa e descemos para recebê-los.

— O casal mais lindo de Londres. – dizia a minha mãe ao nos abraçar. Eles tratavam o Lestrange como se fosse filho deles, sempre foi assim.

— Você fica tão diferente assim, com roupas de casa... todos dizem como você impõe respeito, mesmo sendo tão jovem... – disse o meu pai ao ver Lestrange com os cabelos despenteados, uma camisa velha e um short. Eu estava do mesmo jeito.

— Não venha falar de trabalho aqui, pai! Já estou cheia de ciúmes do chefe dele. – eu disse fazendo todos rirem e o Lestrange ficar constrangido.

— Ah, mas todos são assim, filha, o Ministério mexe com a gente... – disse o meu pai cheio de importância fazendo eu e minha mãe revirarmos os olhos. Agora eu entendia o aue ela passava.

— Acho que vocês precisam de filhos! – disse a minha mãe – foi assim que eu parei de brigar com o seu pai por não me dar atenção! – ela continuou e Lestrange me olhou com uma cara de que aquilo era seria a solução para os nossos problemas.

— Ah, não. Já tivemos essa conversa mais cedo e eu só vou engravidar depois que me estabelecer profissionalmente. – eu respondi convicta e Lestrange suspirou apenas.

Então trocamos de assunto e a hora voou, tanto que já estávamos prontos para sairmos e curtirmos o show.

Eu usava um vestido preto curto e Lestrange jeans com uma camisa preta de botão, e agora ele parecia só o Lestrange, o garoto que estudou comigo, e não o homem de responsabilidades que só viva para o trabalho que agora mora comigo.

O show foi ótimo e nos divertimos bastante, e por fim, fomos até o pub para bebermos e comermos um pouco, e para nossa surpresa, vimos Malfoy e Dolohov conversando. Malfoy tinha uma mulher bonita sentada no colo dele que definitivamente não era a esposa dele e Dolohov estava acompanhado de uma garota também.

Assim que eles nos viram, acenaram para que fossemos até eles.

— Que surpresa boa! – eu disse enquanto abraçava todos para cumprimentá-los – está bem acompanhado, hein, Malfoy.

Malfoy sorriu sem graca e a mulher pareceu satisfeita, provavelmente não sabia que ele era casado e pensou que eu estava sendo gentil com ela.

— Não sabia que já tinha chegado, Dolohov. – disse o meu marido para poder desviar o clima da conversa que eu já ia puxar.

— Casamento do Avery. – ele respondeu como se aquilo fosse óbvio – se eu não viesse, ele me matava. E aquela sua amiga, Claire? Ela se adaptou bem a Londres?

— Sim, e eu estou ajudando ela...

— Falando nela, algum de vocês se lembra de um tal Sebastian? – me interrompeu Lestrange – ela disse que conheceu um cara com esse nome que estudou em Hogwarts no nosso tempo.

— Não era ninguém não, no fundo o cara mentiu pra ela. Ela o reencontrou e ele disse que mentiu o nome porque era casado, sabe como é, homem sem caráter que deixa a mulher em casa para se divertir na rua e iludir garotas. – eu digo aproveitando para alfinetar Malfoy que me fuzila com os olhos.

— Bom, melhor arrumarmos um lugar pra nós, não nos levem a mal mas quero curtir uma noite à dois com a minha mulher. – diz Lestrange, mas no fundo ele estava com medo de eu dizer o que não devia para Malfoy.

Então nos despedimos e fomos nos sentar do outro lado do pub. Bebemos e nos servimos de porções que vendiam naquele lugar enquanto eu contava da minha rotina no Gringotes e ele das coisas que aprendeu no ministerio. Debochamos de pessoas estranhas que ali chegavam até que resolvemos voltar pra casa.

Lestrange me procurou naquela noite para transar comigo, mas eu simplesmente não podia ainda, porque se fizéssemos aquilo, eu estaria me desrespeitando e desrespeita a ele, e Lestrange não merecia isso. Então, só dormimos mesmo abraçados.


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