Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 26
Conheço Sebastian e acrescento mais um item ao meu inventário de culpa


Notas iniciais do capítulo

Se você é menor de 18 anos, não leia :P



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Acordei com um café da manhã na cama sendo levado pelo Lestrange como pedido de desculpas. Eu até achei fofinha a atitude dele, mas eu ainda estava chateada porque eu precisava dele mais do que nunca e ele não estava lá porque estava pensando no trabalho idiota dele.

Então ele queria me levar pra jantar e depois ter uma noite só nossa no lugar que eu quisesse, mas eu neguei.

— Hoje vou sair pra beber com a Rachel! Não me espere acordado porque devo chegar pela madrugada. – eu digo em negativa ao convite dele.

— A vantagem de você chegar bêbada é que vai estar mais vulnerável a fazer o que eu quiser de você. – ele diz com um sorriso malicioso.

— A não ser que você me negue sexo de novo por estar ocupado demais pensando no seu chefe. – eu respondo e ele suspira fundo.

— Não vai mais acontecer, minha gatinha. – ele responde – agora preciso ir. – ele diz me beijando nos lábios, pegando a maleta do trabalho e desaparecendo do quarto.

Eu nem tinha combinado nada ainda com a Rachel, mas eu faria isso mais tarde.
Após o café, fui para o meu segundo dia de aula, mas sem antes mandar uma carta para Rachel, convidando-a para beber comigo.

Soube que a Rachel aceitou o convite quando a vi parada na porta do Gringotes quando o meu exaustivo de aula acabou.

— Você tem que parar com essas cartas, Claire... é meio chato abrir a janela pra receber uma coruja. Todos ficam olhando. – ela diz e eu não me importo.

— Se eu parar, você não vai mais receber convite para beber... – eu digo e ela ri – briguei com o meu marido ontem, nem estamos nos falando direito.

— Nossa, por quê? – ela perguntou.

— Ele me negou sexo! – eu respondo e ela tem uma crise de risos. Fecho a cara e volto para o Gringotes junto com ela para sacarmos dinheiro para a bebedeira, porque o Caldeirão Furado não aceitava nada que não fosse dinheiro em espécie

Ainda era cedo para irmos pra lá, e então fomos até a Floreios e Borrões para comprar um livro que eu tinha vontade de ler. Perdemos um bom tempo na livraria antes de seguirmos rumo ao caldeirão furado.

— Não te contei, mas revi Tom Riddle e meu coração pareceu saltar pela boca. Acho que ainda não o esqueci... – confesso a Rachel que sorri

— Eu sabia! Quando a coisa é intensa do jeito que vocês dois eram, é difícil esquecer. Acho que nem ele esqueceu. – diz Rachel.

— É, mas agora estou casada e não posso mais entrar nos joguinhos dele que sempre acabam com nós dois na cama e eu me arrependendo depois. Lestrange é um bom homem, prometi fazê-lo feliz.

— Mas ele te nega sexo... – diz Rachel

— Mas ainda sim... ah, chegamos!

Deixei o assunto morrer quando chegamos à porta do Caldeirão Furado. Por ser sexta-feira, o bar já começava a ficar lotado, fazendo com que eu e Rachel tivéssemos dificuldade para encontrar um lugar vazio para bebermos. Vagamos os olhos por toda extensão do pub, até que Rachel me chama.

— Olhe, Claire! É ele! Sebastian! – ela diz apontando em direção em que o cara estaria.

Tive dificuldade para enxergar, mas para a minha surpresa, o Sebastian não era Sebastian: era Tom Riddle.

Fiquei perplexa e perguntei se era mesmo aquela pessoa e ela confirmou. Eu não entendia o porquê de ele ter mentido o nome.

— Rachel, aquele não é Sebastian, é Tom Riddle. O meu Tom Riddle. – eu digo fazendo-a ficar confusa e decepcionada, mas então caminhamos em direção a ele.

Tom estava sentado sozinho em uma mesa bebendo algo que parecia whisky, mas em um copo duplo. Ele vestia um terno negro do mesmo tipo que eu o vi no dia anterior, levando a crer que aquele era o uniforme de trabalho da Borgin & Burkes, e olhava distraidamente para qualquer lugar, tanto que não percebeu quando eu me aproximei.

— Olá, Sebastian. – eu digo parando ao lado dele.

Ele me olha inexpressivo, olha para Rachel e esboça um meio sorriso debochado.

— Que surpresa agradável, madame Lestrange. – ele diz com sarcasmo - sentem-se! – ele nos convida e nós nos sentamos quase que imediatamente. – olá, srta. Watson.

 

— Por que mentiu o nome? – perguntei.

— Porque é divertido. Faço qualquer coisa para fugir de ser Tom – ele respondeu tomando outro gole – peçam copos e bebam comigo.

— Divertido pra quem? – Rachel perguntou irritada.

— Desculpe se feri seus sentimentos, srta. Watson. – ele responde debochado dando uma leve risada. Ele já estava bêbado. Por fim Rachel dá de ombros. – e então, Sra. Lestrange, por onde andou por esses tempos? Nunca mais ouvi falar sobre você.

— Viajando pelo mundo como eu sempre quis. Foi então que conheci a Rachel. – eu digo e ele assente. – vi tantas coisas... vi até dementadores nascerem e eu lembrei de você na hora!

— Por um acaso eu sugo a sua felicidade e o seu bem estar? – ele pergunta arqueando as sobrancelhas.
— É claro que não, mas falávamos sobre isso na escola. – eu digo me explicando – conheci clãs de lobisomens e vampiros, fui pedida em casamento pelo próprio conde Drácula, aprendi o idioma dos sereianos, tantas coisas... – comecei contando sobre a minha viagem, as coisas que vi, as pessoas que conheci, detalhando tudo, e diferente de Lestrange, ele ouvia tudo com atenção e interesse.

— Uma aventura e tanto. – ele disse ao final do meu relato – eu não esperava menos de você. – ele completa com um sorriso encantador que atiça os diabretes da minha barriga.

— Mas, três meses é muito pouco. Eu queria ficar no mínimo por um ano, mas meu marido não pode deixar o trabalho...

— Desde quando você é controlada por alguém? – ele pergunta  divertido.

— Não sou controlada por ele, mas é difícil ficar longe do marido por tanto tempo, se é que me entende. – eu digo com um sorriso malicioso que ele retribui.

Foi então que percebi que havíamos excluído Rachel da conversa, então começo a perguntar a ela coisas sobre a América, embora já soubesse de tudo, e em pouco tempo, Riddle e eu estamos fazendo comparações de hábitos ingleses com os americanos de Rachel. Isso nos fazia rir muito, talvez pelo fato de estarmos os três já completamente bêbados.

Então Riddle nos conta sobre o seu trabalho na Borgin & Burkes e eu percebo que aquilo não é tão ruim e chato do jeito que parecia, e que até tinha lá a sua graça.

Ele nos conta também que não pretende ficar ali a vida toda, e que estava pensando no que fazer ainda. 

Depois ele caçoa de eu querer trabalhar no Gringotes, já que eu sempre fui propensa a gastar dinheiro.

Por fim, estamos absortos de novo em um assunto só nosso e cheio de duplos sentidos. Rachel percebe que está rolando um clima entre nós, então ela se despede e se afasta, me deixando sozinha ali com ele.

Já estávamos indo pra quarta garrafa de whisky quando ele segurou a minha mão e eu deixei.

— E o casamento? Como vai? – ele pergunta com a voz controlada e arrastada por conta da bebida.

— Nada mal, pelo menos tem sido melhor do que eu imaginei...

— Seu status de mulher casada me enche de tesão. Queria relembrar os velhos tempos. – ele me corta,  me olhando malicioso e eu sorrio sem graça.

— Não posso, sou casada. – eu digo mostrando a aliança e então ele me beija repentinamente, e eu, de tão bêbada correspondo.

Na hora eu não pensei se alguém poderia estar nos observando, eu só queria saber de sentir o sabor dos lábios dele outra vez. Então por estarmos perto, ele desce uma das mãos até a minha coxa, levantando um pouco o meu vestido e a aperta. Ninguém estava vendo pelo fato de a mesa estar tampando, então ele sobe um pouco mais a mão, indo até a minha intimidade, comecando a me estimular por cima da calcinha.

É o suficiente para eu soltar um gemido durante o beijo e morder o lábio inferior dele.

Então ele aumenta as carícias e em pouco tempo, o tecido da minha calcinha está completamente úmido.

— Ah, Dane-se o que é certo, me leva pra algum lugar. – eu digo já não me importando em trair o meu marido, talvez pelo acontecimento da noite passada.

Eu não precisei pedir duas vezes, e logo Riddle me levou para o quarto que ele alugara no Caldeirão Furado.

O quarto, parecia muito simples, mas eu não tive muito tempo para analisar porque assim que ele trancou a porta, ele veio pra cima de mim, me pegando no colo e me jogando na cama para cair por cima de mim em seguida.

Parecia que ele estava tão necessitado quanto eu porque as mãos dele eram ágeis e rasgavam o meu vestido só para tirá-lo mais rápido do meu corpo, mas eu não me importava, tudo o que eu queria era senti-lo outra vez.

Então comecei a me livrar das roupa dele do jeito que eu podia, até que ele abriu as minhas pernas com violência, se colocando entre elas para me penetrar com força. Gemi alto ao senti-lo dentro de mim e ele se inclinou sobre mim, segurando os meus seios com as mãos e começando a me foder com força e velocidade.

Eu estava descontrolada e gemia o nome dele alto a cada estocada que ele me dava, e ele também gemia o meu, então ele  aproximou os lábios próximos a minha  orelha e pediu, com a voz rouca, para eu rebolar pra ele.

Então ele saiu de dentro de mim,  se deitou com a barriga pra cima e me olhou cheio de desejo enquanto eu atendia o pedido dele. 

Ele suspirou quando eu fiz ele me penetrar de novo e comecei a rebolar. Às vezes ele me olhava nos olhos ou os fechava, mas eu sempre gemia o nome dele cada vez mais alto sem me importar se alguém ao lado de fora poderia escutar.

Por fim gozamos juntos e eu me deitei ao lado dele já completamente exausta e feliz. 

— Isso foi melhor do que quando estávamos na escola... - eu disse quando recuperei o fôlego.

— Muito mais gostosa do que  eu me lembrava. – ele disse após alguns segundos – e pelo visto o casamento não está tão bom assim. – ele terminou me puxando pro peito dele. Eu sentia tanta falta de ficar assim com ele após o sexo...

— Meu casamento está ótimo, Riddle! – eu disse enquanto o abraçava e ele colocava a mão em minha cintura

— Tão bom que quase te levei a loucura agora! Lestrange não está fazendo um bom trabalho– ele respondeu rindo e eu bati nele, apesar de ele estar certo.

Não sei dizer quando, mas minutos depois, já estávamos adormecidos. Dormi antes mesmo de começar a sentir culpa.


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