Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 2
Noite gostosa e um flagra inesperado


Notas iniciais do capítulo

Tem cenas +18, conforme a indicação.
Mari Meurer, muito obrigada por ter lido e gostado. Esse capítulo é dedicado a você!

Talvez eu demore um pouco para postar o próximo, mas é claro que tendo comentários, eu posso ter um surto de criatividade e postar algo loguinho.



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A noite não demorou a cair, ao contrário da minha excitação que subia. Logo eu teria momentos únicos com um quintanista da Corvinal que apesar de mais novo era extremamente bonito, então eu não pude deixar de sorrir com a possível ideia de ser eu a primeira pessoa que o garotinho iria beijar. Eu gostava do ar inocente e do medo de fazer algo errado que eles emanavam quando estavam comigo.

Meu encontro seria por volta das nove da noite, mas como sempre, eu me atrasaria alguns minutos. Apesar de ansiosa, eu não podia externalizar isso a eles.

Já passava das sete e nada do Tom Riddle vir discutir os horários dele para nos organizarmos para o trabalho. Aposto que ele me faria perder o meu encontro, mas eu não deixaria barato se isso acontecessse.

Agora eu estava na sala comunal da Sonserina. Eu usava uma camisola bem mais curta e decotada do que o habitual, o que fazia as garotas me olharem com desprezo e os garotos com desejo. Falando em garotos, enquanto eu esperava o Riddle, eu tentava me distrair com as piadas que Dolohov me contava tão dedicadamente só para ver se conseguia arrancar algum sincero sorriso meu, e até que ele conseguia às vezes.

— Com quem você aprende essas piadas, Dolohov? – perguntei após rir de uma sobre um cara bêbado que tropeçava em um beco – isso é o tipo de coisa que os trouxas gostam de fazer. Não vai me dizer que agora mantém amizade com essa ralé? – perguntei arqueando as sobrancelhas

— Não diga isso nem de brincadeira, Claire! – Dolohov respondeu indignado, me fazendo rir outra vez – Sempre que estou de férias em casa, meu pai recebe uns amigos dele para jogatinas que eu também participo. Daí acabo me inteirando.

— Por um momento, pensei que andava com os trouxas. Sabe que eu te adoro, não é Toni? Mas vou ter que pedir pra sair porque o Riddle vem lá e eu preciso discutir meu trabalho com ele, sabe como ele pode ficar intragável quando o desagradam, não é? – perguntei para alfinetar porque embora eles tentem manter segredo sobre o clube de extermínio que eles têm aqui, eu já sabia de tudo, inclusive do quanto o chefe da gangue podia ser cruel com os seus próprios subordinados.

Minhas frases surtiram o efeito esperado porque as expressões de Dolohov se tornaram duras e repletas de medo. Quando Riddle me viu, veio rapidamente em minha direção, só não foi mais rápido do que Dolohov ao se afastar. Joguei os meus cabelos para um lado só para que não houvesse nenhum obstáculo entre os olhos de Riddle e meu decote e cruzei as pernas sensualmente quando ele estava prestes a sentar ao meu lado.

— Por pouco não discutiríamos isso hoje. Eu lhe disse que dormiria cedo hoje, então por que demorou? – eu o repreendi e ele franziu o cenho ao me lançar um olhar penetrante, mas a sua voz estava tão suave e mecânica como sempre.

— Desculpe, eu tinha umas coisas para resolver, mas vim o mais rápido que pude. – ele me respondeu em um quase ssussurro – mas seria prudente começarmos logo então, não quero mais lhe ser um incômodo.

— Você sempre será um incômodo enquanto usar essa falsa cortesia comigo, mas vamos ao que interessa. Estou ocupada o dia todo durante as segundas, quartas e sextas. Na terça só tenho aula na parte da manhã, e na quinta na parte da tarde. – eu disse enquanto mostrava um papel com os meus horários anotados – Aos sábados eu faço os meus deveres e no domingo reviso as matérias. É muito ruim pra você se trabalharmos à noite?

— Depende dos dias, pois tenho as minhas rondas de monitor. – ele respondeu baixo, mas com um ar de importância – mas, o meu horário é bem parecido com o seu, veja. – ele continuou me entregando uma folha tão impecável que nem parecia estar dobrada no bolso da calça dele. Céus, até a letra dele é mais bonita que a minha.

— Como conseguiu ter uma terça-feira inteira livre? Eu também queria ter um sábado no meio da minha semana. – eu disse analisando os horários dele que de fato eram parecidos com os meus, exceto pela terça feira dele que era livre e a quinta que era cheia. – Acho que dois dias por semana são o suficiente para trabalharmos. Quando você tem suas noites livres?

— Tenho segunda, quarta e sexta livres. – ele me respondeu no mesmo tom de voz polido – ser monitor chefe me dá o privilégio de ter um dia livre, mas em compensação, tenho que entregar um relatório por semana ao diretor Dippet informando as ocorrências que tivemos durante a semana. Não é nada de mais, mas leva tempo.

— Ainda bem que eu recusei o distintivo de monitora quando recebi um. – eu disse com um sorriso torto que ele não retribuiu – então podemos trabalhar nas quartas e nas sextas? Uma hora em cada dia deve bastar. Está bom pra você, sr. Monitor? À propósito, já encomendei nosso bebê mandrágora.

— Está ótimo assim. Se me permite, terei que me retirar. – ele disse se levantando sem olhar pra mim – preciso me trocar para mais um ronda noturna. Boa noite, sta. Nott.

— É Claire! Tão inteligente pra algumas coisas e lerdo pra outras! – eu gritei quando ele se afastou. Parecia que além de monitor chefe, a função desse menino era a de me irritar.

Mas, Riddle não estragaria a minha noite, então decidi chamar minhas melhores amigas Eileen Prince e Druella Rosier para me ajudarem com a maquiagem ou alguma coisa diferente para impressionar o meu bebê da Corvinal.

— Eu estava pensando em ir nua, só com esse roupão por cima, mas sabe como são esses meninos novinhos, ele vai acabar se empolgando e querendo algo mais que uns beijinhos e eu não tô a fim de sexo hoje. Estou tão cansada...

— Você não tem medo? Se continuar assim, não vai conseguir nenhum noivo... – disse Druella me oferecendo uma camisola vermelha de cetim para eu desistir da ideia de ir nua para o encontro.

— Noivo, Druella? Francamente... eu sou uma mulher independente, não preciso de homem nenhum, eles é quem precisam de mim! – eu respondi com firmeza pegando a camisola da mão dela – quando eu terminar Hogwarts, trabalharei no ministério, e serei tão bem sucedida que choverão pretendentes pra mim e se alguém fizer eu me apaixonar, talvez eu me case, mas fora isso... o que acha desse batom? – perguntei pegando batom vermelho rubro que realçava os meus lábios e cabelos.

— E o Riddle? Não tem medo dele se vingar pelo modo como o trata? – perguntou a Eileen que eu sei que morre de medo dele

— Ele é só um garotinho mimado que está acostumado a ver as pessoas aos pés dele, mas eu não sou assim. Eu sinto tesão pelo Riddle, não medo. Aliás, medo eu tenho de não conseguir pegá-lo antes da formatura, é o único medo em relação a ele que eu tenho. Como estou? – perguntei finalizando a pergunta.

— Está deslumbrante! – elas responderam em uníssono.

Eu realmente estava magnífica. Não fui nua como na minha ideia original, mas eu vestia uma camisola cetim em vermelho vivo, com o roupão da Sonserina jogado por cima. Os meus cabelos, deixei-os soltos, realçando a cor do batom que eu usava nos lábios. Eu estava irresistível, se o meu bebê da Corvinal não gostar, é porque não é de mulher que ele gosta.

Saí cuidadosamente das masmorras para que Riddle não me encontrasse, já que ele sabia das minhas intenções naquela noite. Andei silenciosamente como uma gata até que consegui chegar na Torre da Astronomia. O gatinho da Corvinal já estava à minha espera, e ao contrário do que eu acreditava, ele não estava nem um pouco nervoso. Assim que eu terminei de subir, ele me agarrou com força, me pressionando sobre as ameias da torre colando os nossos corpos. Enlacei o pescoço dele com os meus braços e o beijei com desejo, invadindo a boca dele com a minha língua. Ele mordia a minha boca quando paravamos de nos beijar para  pegarmos ar, e em seguida voltava a me beijar de novo.

Não era nem de longe o que eu imaginava que seria, mas estava tão excitante que eu não quis parar. Em poucos minutos, senti o membro dele enrijecer me deixando excitada também. Eu não queria transar com ele ali agora por medo do Riddle aparecer do nada, mas eu tinha que recompensar aquele garoto pela tão gostosa surpresa.

Entao, eu o empurrei com força e antes que ele pudesse reagir, desci a calça dele junto com a cueca e comecei a chupar o membro dele intensamente, mas como tudo que é bom dura pouco, eu descobri que apesar do excelente beijo e da deliciosa pegada, ele era muito inexperiente, tanto que não demorou muito a gozar em minha boca, acabando com a diversão mais rápido do que eu imaginava.

Subi a calça do garoto, e já ia me preparar para ir embora quando ele me puxou pra ele. Eu pensei que ele ia me retribuir o favor, mas ao invés disso, ele desceu uma das mãos até a minha intimidade e introduziu dois dedos dentro de mim. Foi altamente inesperado e inegavelmente gostoso, então após eu ter tido os meus momentos de prazer, voltei para a sala comunal da Sonserina, mas durante o trajeto, eu tive uma surpresa: me deparei com Malfoy e Avery torturando um trouxa da Lufa-Lufa a mando do Riddle que se encontrava com os braços cruzados e um olhar satisfeito. Assisti àquela sessão de tortura porque nunca havia visto alguém levar uma maldição cruciatus, mas quando tudo finalmente acabou, vi Malfoy e Avery se distanciarem enquanto o Riddle obliviava o trouxa. Riddle era fantástico em feitiços e eu o observei até o fim, mas quando eu me virava para ir embora, eu escutei a sua voz fria e monótona dizer que era pra eu ficar.


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Notas finais do capítulo

Se não nos encontramos antes, quero desejar um feliz ano novo para todos vocês! Que 2017 seja melhor que 2016.
Beijos!



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