Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 3
Duelei com Tom Riddle


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo do ano!



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Respirei fundo com impaciência. O que eu tinha acabado de ver era grave. Usar uma maldição imperdoável a em um aluno era pedir para ser expulso de Hogwarts além de garantir uma passagem direta só de ida para Azkaban. Apesar da gravidade da situação, eu não estava com medo. Nunca temi Tom Riddle e nenhum ser vivo que já andou por esse chão. 

Enquanto eu pensava, Tom Riddle se aproximou de mim portando um olhar ameaçador e a varinha em punho. Vaguei os meus olhos da varinha até o rosto dele e esperei que ele se manifestasse.

— O que eu lhe disse sobre sair do dormitório após o toque de recolher? Você pode ganhar uma detenção por isso, sabia? – ele disse intimidador com o mesmo tom de voz frio e mecânico de sempre

— Oh, me desculpe, acho que tinha me esquecido disso, mas diga-me, monitor, qual seria a punição para aqueles que torturam os sangues-ruins e depois o obliviam para que eles não se lembrem de nada? – eu perguntei atrevida, como disse, eu não tenho medo do Riddle, e ele pareceu notar isso.

— Você é muito corajosa ou muito tola para se por em meu caminho. Você não vai contar a ninguém sobre o que viu aqui, você entendeu? Porque se contar, vai descobrir o quanto eu posso ser perigoso. – ele respondeu ficando ainda mais perto. Agora o rosto dele estava a poucos centímetros do meu, tão perto a ponto de eu sentir o hálito fresco dele enquanto ele falava.

— Por que tão perto, por acaso pretende me beijar? Bom, eu acabei de chupar um garoto e ele gozou na minha boca, então se ainda quiser me beijar... – eu disse sarcástica e ele sorriu maligno, mas não se afastou – mas fique tranquilo, Riddle, eu sou a favor dessa militância contra os sangues-ruins. Na verdade, você faz um favor para todos nós representando os interesses de quem realmente pertence a esse mundo. Salazar ficaria orgulhoso de você!

— Aprecio que concorde com a minha ideologia, senhorita, mas aconselho ficar longe. Posso me transformar no seu pior pesadelo se continuar a bisbilhotar onde não deve. – ele respondeu ignorando o meu comentário sobre o beijo e sobre seu antepassado – vou te levar de volta ao dormitório, me acompanhe. – ele finalizou segurando o meu braço com força e praticamente me arrastando pelo corredor até às masmorras

— Você está me machucando, Riddle, me solte que eu sei ir sozinha! – protestei em vão e continuei a ser arrastada à força por Riddle e céus, como ele era forte! Como eu o desejava...

Ao entrarmos na sala comunal, ele me jogou com violência no sofá e,me deu um último aviso dizendo o que aconteceria comigo se eu dissesse a alguém algo sobre o que vi e saiu, indo provavelmente em direção ao quarto dele. Esfreguei o meu braço com força na esperança de evitar um hematoma que estaria reluzente em meu braço no dia seguinte e fui me deitar. Por sorte, minhas amigas estavam dormindo, então após fazer a minha higiene pessoal e escrever essas páginas, deitei-me em minha cama e comecei a pensar nos acontecimentos de hoje, até que adormeci, tendo uma noite sem sonhos.

Acordei mais cedo que o normal, e pelo horário que era, se eu voltasse a dormir, eu não conseguiria acordar sem sono no horário certo. Então, sem a possibilidade de fazer uma escolha melhor, tomei um banho demorado, vesti o uniforme e desci para o salão principal para tomar o café da manhã, e para a minha surpresa, Charlus Potter já se encontrava na mesa da Grifinória. Lembra que eu mencionei aqui que eu já havia dormido com Charlus Potter? Então, a verdade é que fomos namorados quando estávamos no 4° ano. Ele foi meu primeiro e único amor, e o primeiro homem da minha vida também. Ficamos juntos até a metade do quinto ano, mas o fato de ele ser partidário dos sangues-ruins deteriorou a relação bonita que nós tínhamos. Acho que o término mexeu tanto comigo que eu acabei virando puta, mas eu não me importo. Hoje, não sou mais apaixonada por ele, mas eu guardo boas lembranças de tudo que a gente já viveu. Supirei ao contemplá-lo tomar café e ler um livro e me dirigi até um canto da mesa da Sonserina que estava ocupada só por mim até aquele momento.

Hoje seria um dia legal porque tínhamos o clube do duelo. O clube do duelo era uma reunião que ensinava os alunos a combaterem, embora eu pense que expeliarmus não vai nos ajudar em uma guerra lá fora, até porque meus pais apoiam Grindelwald, então não tenho com o que me preocupar ja que estou no lado vencedor. Após uns minutos, a mesa da Sonserina começou a se encher. Druella e Eileen vieram se sentar uma de cada lado meu, mas quem eu esperava ver ali erao Riddle. Quando ele chegou, ele simplesmente me ignorou da mesma maneira que fazia todos os dias. Ou ele  vai fingir que nada aconteceu ou vai ficar na minha cola, e eu torço para que seja a segunda opção.

A primeira aula do dia foi de feitiços, e por ser uma aula muito chata, chamei o Lestrange para sentar comigo ao fundo. Lestrange era um caso antigo, sempre nos pegávamos de vez e quando além de mantermos uma amizade muito legal. Talvez eu dê pra ele algum dia, só pra agradecer os anos de dedicação e pegada gostosa que ele tem me proporcionado.

— Essa reta final é demasiada irritante! Eu quero aprender coisas novas e não ficar revisando essas velharias! – eu reclamei enquanto executávamos um feitiço para reduzir as coisas de tamanho.

— Calma, gatinha, você vai agradecer se esse feitiço for pedido nos NIEMs e depois você deveria saber quem nem todo mundo aqui é genial como você. – ele disse calmo. Eu amava isso no Lestrange. Acho que ele é a paciência que me falta.

— Tem razão, mas não vejo a hora de acabar essa escola, sabe? Me sinto em Azkaban presa aqui! Já peguei quase todos os garotos interessantes daqui, já aprendi tudo o que eu tinha de aprender, em outras palavras, eu sou maior de idade! Eu quero curtir a vida. – desabafei fazendo drama e olhando triste para o Lestrange. Ele sorriu e me deu um beijinho rapido na testa.

— Vai ter a vida toda pra isso, a não ser que se case porque se assim for, duvido que o seu marido deixaria você curtir a vida. – ele me falou após executar o feitiço com perfeição quando o professor estava olhando – eu por exemplo, não deixaria. – ele completou me olhando com um sorriso torto no rosto

— É por isso que não vou me casar com você, Lestrange. Quando eu me casar, quero um marido que entenda que eu sou uma mulher independente e que faço as minhas próprias regras. Eu vou respeitá-lo, claro, mas ele terá que confiar em mim. – eu retruquei e risquei o nome dele mentalmente da minha lista de futuros e possíveis noivos.

Após a aula de feitiços, teríamos o clube de duelos. Eu segui até a sala da professora de Defesa Contra a Arte das Trevas abraçada ao Lestrange como se fôssemos um casal de namorados porque essa assim que andávamos quando estávamos juntos, além do que Lestrange era bonito e eu não gostava que as outras meninas olhassem pra ele. Quando chegamos a sala, Lestrange me abraçou por trás, pressionando levemente o seu membro contra a minha bunda propositalmente mas eu não me importei, porque como eu disse, ele me agrada.

A professora Marrythought chegou acompanhada do professor Slughorn para começar a nossa aula de duelos. Hoje a aula seria junto com os alunos da Corvinal, o que me fez rir porque vi o meu bebê de ontem olhando pra mim e pro Lestrange aparentemente arrasado.

— Na aula de hoje, vamos fazer da seguinte maneira: um aluno se apresentará e todos os que quiserem enfrentá-lo, levantarão a mão, então o aluno que se apresentou escolherá o seu oponente, podemos fazer assim? – perguntou a professora e todos concordaram – agora, quem vai ser o primeiro a querer se apresentar? – perguntou a professora e a única mão a ser seguida no ar foi a de Tom Riddle.

O silêncio que se instalou na sala foi instantâneo. Parecia que ninguém queria enfrentar o apático do Riddle. Talvez pelo fato de ele, sem querer mandar Dolohov para a ala hospitalar com um único feitiço na aula passada, embora ele alegue que não foi proposital, mas há controvérsias. Lestrange me contou que Dolohov havia irritado Riddle mais cedo.

— Ora, ninguém quer enfrentar o Riddle? – perguntou o professor Slughorn com um sorriso de orelha a orelha enquanto o Riddle olhava inexpressivamente para um canto qualquer

— Eu me manifesto, professor. – falei alto enquanto levantava a mão. Escutei Lestrange sussurrar pra mim o quanto eu era tola por fazer isso, vi Riddle e os demais me olharem surpresos e os professores com olhares divertidos.

— Suba até aqui então, minha cara. – disse o Professor, e eu obedeci após me soltar dos braços de Lestrange – muito bem, muito bem! – continuou o professor

Assim que subi, prendi meu cabelo num rabo de cavalo e vi o Riddle se aproximar do mim para apertar a minha mão sem tirar os olhos dele dos meus. Após o cumprimento, fizemos uma reverência e demos três passos antes de lançarmos os feitiços.

Expeliarmus!— disse Riddle

Protego!— Eu gritei na esperança do feitiço sair mais forte porque a varinha de Riddle era potente. Para a minha surpresa, consegui bloquear o feitiço dele e com uma rapidez que até eu mesma duvidei que era capaz de ter, eu gritei – Estupefaça!

Protego!— ele falou a tempo de me bloquear, mas cometera um deslize ao se desequilibrar quando deu um passo pra frente

Estupore! – eu voltei a gritar e o feitiço passou de raspão por ele, fazendo o cair sentado no chão.

Fez-ae um silêncio no salão e ao invés de eu aproveitar para finalizar o Riddle, eu comecei a dançar uma dança sensual e ao mesmo cômica porque não é todo dia que alguém consegue atingir um feitiço em Tom Riddle ainda que de raspão. Riddle me olhou com o cenho franzido  e uma cara divertida antes de me estuporar. Fui reanimada pelo professor Slughorn e apesar de Riddle ter ganho o duelo, eu havia me tornado o centro das atenções naquela aula.


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