Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 1
Decidi começar um diário


Notas iniciais do capítulo

Fic movida a comentários. Se eu não os tiver, certamente desanimarei, então se você estiver gostando, não deixe o samba morrer.



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Sinceramente, eu conto os dias para sair de Hogwarts. Já passei e aprontei muitas coisas aqui nessa escola, mas parece que ultimamente nada mais tem tanta graça. Estou no meu último ano de Hogwarts, e por conta disso, decidi escrever esse diário com as minhas memórias do último ano. Antes que eu me esqueça, sou Claire Nott, pertenço a Sonserina, tenho 17 anos e embora eu já tenha saído com mais da metade dos puro sangue de Hogwarts, continuo sendo a garota mais cobiçada dessa escola, e por que? Porque eu tenho e sou tudo o que eles desejam, mas que nunca terão por muito tempo.

Eu sempre fui terminantemente contra quase todas as regras possíveis. Tenho as melhores notas da escola depois do irritante sabe-tudo do Riddle, e apesar de eu saber que aquela imagem de bom moço que ele ostenta não passa de uma farsa, Riddle ainda é um cara certinho já que é calado demais e responsável demais.

Eu sou totalmente o oposto disso. Um exemplo disso? Meus pais me criaram para ser uma dama e assim conseguir arrumar um casamento decente com alguém com o sangue mais puro que possa existir. Eles ficariam encantados se um dia eu anunciasse meu noivado com o Abraxas Malfoy, por exemplo, mas isso é algo que decididamente eu não vou fazer porque ele não é muito bom de cama. Quer dizer, ele é até bem gostoso, mas não o suficiente para que eu queira transar só com ele a vida inteira, então meu casamento com o Malfoy está fora de questão. Charlus Potter até seria uma boa, ele é doce, gentil e me proporcionou bons momentos na torre da astronomia, mas é simpatizante dos sangues ruins, então não daria muito certo porque por mim, essa ralé seria exterminada da face da Terra.

Fora o Abraxas, o Charlus, Cygnus Black, Avery e um professor que nos deu aula de Herbologia no ano passado, mas que foi expulso a ser pego aos beijos comigo, eu não transei com mais ninguém desse lugar, o que não significa que eu não tenha dado uns bons amassos por aí. Talvez eu não seja tão rodada quanto tentam fazer parecer.

Hoje eu tive aula de Herbologia com o novo professor, e o ridículo inventou um desnecessário trabalho em dupla que ele fez questão de sortear, e advinhe qual foi a minha dupla? Sim, o irritante e sabe-tudo do Tom Riddle. Ele é um gostoso, não posso negar, mas deve ter gelo entre as pernas porque ele sabe que eu tropeçaria e cairia nos braços dele propositalmente, mas tudo o que ele faz é responder a tudo o que eu pergunto com uma irritante educação e num tom de voz tão baixo que quase não sou capaz de escutar, mas ainda sim, a cara de psicopata me instiga. Sei que ele tem um quarto só pra ele pelo fato de ele ser monitor chefe, então será que se eu o aguardasse pelada lá, ele tiraria essa máscara fria que ele ostenta e me atacaria? Bom, um dia eu descubro e relato aqui.

Mas, voltando a aula, assim que o professor de Herbologia anunciou as duplas, senti o olhar inexpressivo dele cair sobre mim, mas algo no olhar dele dizia que era pra eu ir até ele para discutir a tarefa porque ele não gastaria uma grama de energia para vir até mim. Revirei os olhos e fui ao encontro dele.

— Você vai tirar essa mochila para eu sentar ao seu lado, ou eu terei que jogá-la no chão, ou você espera que eu fique em pé aqui esperando a sua boa vontade? – eu disse com arrogância porque esse jeito dele me irrita, parece um robô.

— Desculpe. – Ouvi-o dizer numa voz tão baixa e sem emoção que senti vontade de bater nele. Mas, para a minha alegria, ele, enfim, tirou a mochila do lugar e eu me sentei ao lado dele.

Joguei o meu cabelo todo para um lado e relaxei no banco, encostando o cotovelo propositalmente no braço dele só pra sentir um pouco do calor daquele homem em mim. Pensei que ele ia deixar, mas ao contrário do que eu pensei, vi ele afastar um pouco o corpo dele de mim e a suspirar impaciente. Eu que não ficaria aqui sendo rejeitada por ele, então voltei a sentar normal no banco e fui direto ao assunto sobre o trabalho.

— Seria bom decidirmos o que fazer nesse trabalho. Eu sugiro estudarmos as mandrágoras porque além de perigosas, podem ser terrivelmente letais. Um pouco de adrenalina faria bem, não acha? – Perguntei a ele que pela primeira vez me olhou com um leve interesse

— Então a senhorita gosta de um pouco de perigo e adrenalina? Que interessante. – ouvi a resposta dele como em um sussurro, mas que apesar de tudo não possuía sarcasmo – acho as mandrágoras uma boa escolha. Quando começamos?

— Gosto e não me chame de senhorita, Riddle, me chame de Claire! Nos conhecemos há alguns anos e além do mais, agora somos parceiros de herbologia. – eu o repreendi sustentando o olhar dele, e Merlin, essa cara de psicopata que ele tem me excita – acho que seria bom conhecermos os horários de aula um do outro para podermos marcar os nossos encontros. Vou informar o diretor Dippet sobre a nossa escolha para poder pedir ao meu pai que me envie uma muda dessa aberração para estudarmos juntos.

— Desculpe-me. – ouvi-o responder mecanicamente e tão baixo, como se fosse um robô – encontrarei-a mais tarde na sala comunal para compararmos os nossos horários e para fazermos o nosso para esse trabalho, tudo bem? – ele me perguntou sem alterar o tom de voz

— Ótimo. Esperarei até umas nove porque quero dormir cedo hoje. – eu menti porque na verdade, encontraria um garoto da Corvinal na Torre da Astronomia

— Fico encantado em saber que a senhorita mantenha o hábito de dormir cedo, mas aconselho a não sair do dormitório após o toque de recolher, até porque a Torre da Astronomia é perigosa à essa hora da noite. – ele me disse como se tivesse lido os meus pensamentos, será Tom Riddle um legilimente? Tenho que aprender oclumência, aliás, vou pensar no quanto ele é gostoso e se ele realmente for um legilimente, ele vai sorrir ao sentir que o meu corpo o deseja. Acertei, ele é legilimente porque quase deu um sorriso. – Senhorita? – ele me chamou a atenção porque eu fiquei calada com os meus pensamentos.

— O que eu disse sobre me chamar de senhorita? E me desculpe, mas eu estava pensando em vampiros, lobisomens e todo tipo de criatura medonha, se é  que me entende. – eu respondi e ele sorriu dessa vez – você devia sorrir mais, Riddle, fica mais... interessante.

— Vou lembrar de seguir o seu conselho, Claire. – ele me respondeu me tratando pelo nome pela primeira vez. Eu sorri e ele voltou a ficar sério.

— Então nos vemos, Riddle. Até mais tarde. – me despedi me levantando até porque a aula já havia terminado.

Eu já devo ter mencionado aqui o quanto acho Tom Riddle irritantemente irritante, mas como eu também mencionei aqui, ele é extremamente bonito, inteligente, gostoso e com um ar misterioso muito convidativo. Ele tem os cabelos mais negros que um garoto pode ter, é mais alto que todo mundo da nossa turma e tem os olhos mais frios e mais cruéis que os meus já contemplaram. É como um anjo caído, é como a noite e seus mistérios. Daria tudo para desvendar Tom Riddle, para sentir a pele macia dele sobre a minha e para fazê-lo gemer o meu nome enquanto dou prazer a ele, mas nem sei se ele sente ao menos atração por mim. Logo eu, com os meus cabelos vermelhos como o fogo, com inocentes olhos verdes e com um corpo que daria inveja a qualquer mulher com mais idade do que eu.

Não sei nem se o sangue dele é puro, mas eu sei que se não fosse, ele não teria aberto a Câmara Secreta. Sim, Abraxas Malfoy me contou na noite que eu lhe tirei a virgindade que Tom Riddle é o herdeiro de Slytherin.


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Notas finais do capítulo

Havendo erros de digitação, por favor, me avisem. Obrigada gente, beijos! ♥



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