Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 15
Tenho um encontro e volto para o meu grupo




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Uma semana se passou desde a última vez que falei com Tom Riddle à sós, quer dizer, excetuando, às vezes, que tínhamos que cuidar das mandrágoras, mas nunca mais nos envolvemos e eu não vejo mais o olhar de desejo dele pairar sobre mim. 

Isso me deixa feliz e ao mesmo tempo triste porque apesar de eu ainda gostar dele, sei que para o meu próprio bem, eu não devo mais ceder aos encantos dele, então nossa relação voltou a ser cordial: ele agora é só monitor chefe, parceiro no trabalho de herbologia e  meu professor de magia negra.

Falando em professor de magia negra, nossos encontros na sala precisa não poderiam ser melhores. Aprendi a resistir a maldição imperio, minha maldição cruciatus está cada vez mais forte e hoje usei a minha primeira maldição da morte: matei o rato do Charlus Potter.

— Isso é incrível! Matar! Nunca pensei que me tornaria uma assassina! – eu exclamei feliz e ao mesmo tempo surpresa.

— Matar um rato não te torna uma assassina – disse Riddle frio e monótono durante uma das reuniões dos comensais da morte, como ele chamava – mas você foi bem. Alguns aqui não conseguiram matar de primeira. Por hoje é só. Hoje tenho que patrulhar os corredores. Semana que vem no mesmo horário. – ele disse encerrando a reunião e saindo da sala precisa em seguida.

— Você me assusta, Claire. – disse Lestrange com um olhar divertido – eu e Malfoy apostamos que você não conseguiria executar a maldição da morte. Malfoy venceu.

— Não acredito que apostou que eu não conseguiria, Les... acha que estou acima de tal crueldade? E é como Riddle disse: é so um rato e o rato do Charlus Potter! – eu disse satisfeita. Eu havia pego uma implicância tremenda com ele. – vamos praticar agora? – eu perguntei me referindo à oclumência

— Tá animada, hein gatinha. – ele respondeu, e apesar de estar cansado, não recusou. Lestrange não sabia dizer não pra mim.

Eu já havia feito grandes progressos na arte da oclumência. Às vezes, eu pegava Riddle me olhando com o cenho franzido como se estivesse tendo alguma dificuldade em ler a minha mente, e isso só me dava mais ânimo para continuar estudando.

Lestrange também estava fazendo grande progresso e isso o deixava feliz porque ele tinha um certo receio do Riddle porque o psicopata havia criado uma implicância com ele depois que ele se declarou pra mim, então qualquer doce pensamento que o Les tivesse sobre mim, Riddle se irritava mais fácil, o que era trágico e ao mesmo tempo divertido.

Malfoy terminou o noivado, de fato, e veio atrás de mim tentar reatar o relacionamento, mas é óbvio que eu disse não é listei diversos motivos para a minha negativa, sendo um deles o fato de eu não gostar dele o suficiente para ficar só com ele, então se eu aceitasse o relacionamento, eu o trairia pelo menos com uns cinco caras diferentes por semana, então ele desistiu da ideia do namoro e voltou para a ex noiva.

Sei que tenho me sentido bem por esses dias, parece que tudo voltou ao normal e eu me sinto até melhor: sem Elieen e Riddle em minha vida.

Eu praticamente expulsei Eileen do dormitório. Agora dividimos ele com uma menina que até hoje não aprendi o nome. Druella acabou ficando do meu lado e também não fala mais com Eileen, agora somos só nós duas.

— Assim que nos formarmos, na primeira semana você terá que ir comigo me ajudar a escolher o meu vestido de noiva, Claire. – disse Druella que agora só sabia falar de casamento porque ela e Cygnus não queriam esperar muito, mas eu entendo, eles estavam apaixonados.

— É só você dizer o dia! Eu estou pensando em estudar finanças para trabalhar em um posto importante no Gringotes da França, mas claro, só depois da minha viagem pelo mundo. Quero ficar alguns meses viajando. – eu disse, o que era bem a verdade.

— Você bem que podia dar uma chance ao Lestrange agora que não tem mais nada com Riddle. Cygnus disse que ele está criando coragem para convidar você para o próximo passeio a Hogsmeade, vê se aceita. – pediu Druella.

Lestrange era o melhor amigo de Cygnus e como Druella era a minha melhor amiga, ela torcia para essa união.

— Claro que vou aceitar! Adoro o Les! O tempo que tenho passado estudando oclumência com ele têm sido muito divertidos, agora sobre dar uma chance, vamos ver como as coisas acontecem... – eu respondi. – e falando nele...

— Druella, posso roubar essa linda gatinha? É que eu preciso muito falar com ela agoea. – ele perguntou à minha amiga e Druella apenas abriu um sorriso e deixou que eu fosse sem reclamar. – quero te fazer um convite!

— E que convite? – eu perguntei tentando parecer curiosa, quando na verdade eu já sabia qual era.

— Hogsmeade... no próximo sábado. Vamos juntos? – ele perguntou meio inseguro por medo da resposta.

— Vamos! Mas, não invente de me levar ao Café da Madame Puddifoot porque aquele lugar é patético! – falei fazendo-o rir porque apesar de ele não dizer que aquilo seria de fato um encontro, eu sabia que seria.

— Eu sei que você prefere lugares como o Cabeça de Javali. Você é uma garota diferente e é por isso que eu te a... gosto tanto. – ele se corrigiu provavelmente para evitar me assustar, mas eu sorri porque achei uma atitude fofa.

— Eu também gosto muito de você, Les. Então está combinado. Tenho um encontro no sábado – eu disse animada, e ele pegou a minha mão e beijou.

Após o convite, seguimos para a beira do lago para conversarmos e praticar Oclumência, então fui surpreendida pela Lisa Turpin. Claro que eu fiquei apreensiva porque agora além de tudo, eu estava sentada com Lestrange. Ambos ficamos em alerta, então ela se aproximou e sorriu. Pra mim, ela parecia demoníaca, mas para Lestrange, ela era sincera.

— Claire, eu quero falar com você à sós... – ela disse sem nem olhar para Lestrange que fez menção de não sair, mas eu pedi que ele se afastasse e ele ficou olhando de longe, como se precisasse me socorrer a qualquer momento.

— Claire, eu quero me desculpar pelo mal entendido do outro dia... – Lisa começou meio hesitante e bem sem graça também – eu e todas as meninas queremos que você volte para as Harpias porque além de ser uma criação sua, as coisas não são as mesmas sem você! Precisamos das suas orientações e da sua coragem. Se tiver algo que eu possa fazer por você...

— Você me pegou super de surpresa, Lisa. – eu comecei a dizer espantada. Eu não esperava mesmo por aquilo – Estou surpresa com você e as meninas por me quererem de volta e é claro que eu te desculpo! Não precisa pedir duas vezes! – digo e me levanto para abraçá-la.

— Quanto a ele... – disse Lisa indicando Lestrange com a cabeça após me soltar do abraço – pode ficar com ele. Estou namorando Weasley agora e o Lestrange gosta de você de verdade, então nós nunca seríamos felizes. – Ela termina dando de ombros – Amanhã temos reunião das Harpias. Compareça por favor! – ela pediu.

— Les é um amigo... – eu comecei repetindo a mesma história de sempre, mas parei aí – te desejo toda a felicidade do mundo, Lisa, você merece! Então amanhã eu estarei de volta pra ver aquela meninas que eu adoro! – eu comentei feliz e ela sorriu pra mim.

Nos despedimos, e quando ela se afastou, Lestrange voltou correndo preocupado com o que poderíamos ter conversado.

— Eu vi vocês duas sorrindo, mas mulheres podem ser encantadoras até quando estão trocando ameaças. – ele disse preocupado e eu ri.

— A questão é que agora eu posso ir a Hogsmeade com você sem me preocupar em magoar alguém. – eu disse e ele sorriu.

Quando demos por nós, já estava na hora de voltar para a sala comunal, e eu estava tão cansada que rapidinho eu quis ir dormir. A verdade é que além de cansada, eu estava ansiosa para voltar a rever as Harpias. Eu gostava muito das reuniões e eu sentia muita falta delas também.

Adormeci com esse pensamento, e quando amanheceu o dia, eu sabia que não consegui conseguiria me concentrar em nada de tanta expectativa que eu estava sentindo pela reunião. Lembro de que quando eu fui expulsa, fui me queixar com Dumbledore porque não era justo porque eu não tinha culpa se o Les gostava de mim e além do mais, foi eu quem criou o grupo.

Dumbledore havia me acalmado e disse que as meninas iriam reconsiderar, e mais uma vez o tio Dumb estava certo. Agora eu iria pedir dicas pra ele para melhorar a minha oclumência. Ah, eu estava tão feliz.

— Professor! Eu estou estudando oclumência! Eu e Lestrange. – eu disse quando havia acabado a aula de transfiguração – mas acho que não conseguimos mais prosseguir sozinhos. O senhor tem alguma dica para melhorarmos, seja livros ou qualquer outra coisa?

— É um nível avançado de magia, mas fico feliz que dois jovens como vocês tenham interesse em aprender esta técnica. Posso ceder um livro muito interessante sobre o assunto. Está em meus aposentos. Posso entregá-lo durante o jantar? – perguntou Dumbledore

— Mas é claro, professor! Eu e o Les vamos cuidar muito bem do livro! – eu disse animada. – ah, professor, Lisa Turpin veio me pedir para voltar para as Harpias! Estou tão feliz!

— Que notícia boa, Claire! Eu sabia que isso aconteceria! – Dumbledore disse com um sorriso no rosto. Ai, que vontade de abraçar o tio Dumb de tão fofo que ele é.

— Sim, e o mais engraçado é que eu acabei de aceitar um convite do Les pra ir a Hogsmeade, mas Lisa diz que não se importa porque está com o Weasley agora... – eu respondi. Dumbledore era meu confidente, inclusive eu já havia contado que gostava do Riddle, só deixando de fora as nossas noites de sexo e os ataques dele a mim.

— Mas não é dele que a senhorita gosta, não é? – perguntou o professor tornando as expressões faciais sérias – O amor é algo lindo, mas também pode ser muito triste quando brincam com nossos sentimentos.

— Não exatamente, professor, mas o Riddle não é homem pra mim e nem pra ninguém. Les gosta de mim e eu também gosto um pouco dele... não sei, mas eu tô querendo algo mais sério agora... não digo que já tenho intenções de casar, mas eu quero um companheiro que se importe... o amor vem com o tempo – eu expliquei

— Compreendo. Pois então, senhorita, nos vemos no jantar? Agora preciso falar com o diretor Dippet e você tem a sua reunião. Conte-me depois como foi. – o sorriso bondoso voltou a aparecer no rosto dele.

— Pode deixar, professor, e mais uma vez, obrigada. – eu respondi encerrando o assunto e me afastando. Agora era a hora mais esperada do dia pra mim.

Fui praticamente correndo até a sala em que, habitualmente, aconteciam as reuniões das Harpias e para a minha surpresa, quando eu cheguei, fui aplaudida por todas. Todas sorriam pra mim e davam vivas pela minha volta.

Levei as mãos as boca enquanto olhava a cena com incredulidade, então Lisa veio ate mim e me entregou um buquê das mais lindas flores e me abraçou como sinal de desculpa.

Fiz um pequeno discurso sobre o quanto eu estava grata com aquilo tudo e logo começamos a reunião com elas me atualizando sobre as vidas delas. Achei melhor não contar do Lestrange ainda, mas evitei falar sobre qualquer coisa que elas me perguntavam sobre o Riddle. Se eu iria esquecê-lo, o primeiro passo seria não falar mais nele.


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