Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 11
Lisa se enfurece e eu me arrependo de ter sido salva


Notas iniciais do capítulo

Para aguçar o conflito de vocês entre Riddle x Lestrange kkkk

Às novas leitoras, sejam muito bem vindas!❤



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Lestrange confundiu a minha cabeça com aquela declaração inesperada. Depois do nosso breve encontro, fui para o dormitório e não saí mais dali. Depois Druella chegou toda sonhadora porque havia passado o dia inteiro, praticamente, com o Black. Eileen estava decidida a não dar mais bola para o Weasley, e eu, estava confusa em relação ao Lestrange e ao mesmo tempo pensava no Riddle.

Achei melhor ir dormir porque o dia seguinte seria longo e difícil. Quando acordei, tomei um banho demorado, vesti o uniforme e desci para o café da manhã.

— Gatinha, guardei pra você! – disse o Lestrange apontando uma cadeira ao lado dele quando cheguei à mesa, e apesar de constrangida, aceitei o lugar. – dormiu bem?

— Dormi... mas estou muito desanimada pras aulas de hoje... pelo menos temos transfiguração! Adoro as aulas do Dumbledore. – eu respondi tentando manter uma conversa amistosa.

— Você é louca! – Lestrange respondeu e eu eu ri

— Sabia que a sta. Nott praticamente pediu Dumbledore em casamento ontem? – disse Riddle mantendo o tom de voz controlado, mas ao mesmo tempo irônico.

Todos os que escutaram começaram a rir incrédulos

— Você o que? – perguntou Lestrange com uma expressão perplexa enquanto abafava o riso.

— Eu só disse que me casaria com ele se ele fosse mais jovem porque ele faz o tipo que toda mulher sonha! Inteligente, educado, amável, carinhoso... – eu disse enumerando as qualidades do tio Dumb e também tentando me justificar – e você tem que parar com isso Riddle! - eu falei brava encarando Riddle que estava de frente pra mim.

— Pare de me descrever, Nott. – ele me interrompeu e todos voltaram a rir

— Cale a boca! – eu disse irritada e todos riram ainda mais. Já estava passando da hora de eu aprender oclumência. Não aguentava mais ter a minha privacidade sendo invadida por Riddle.

Após o café, seguimos para uma tediosa aula do Slughorn para revisar a poção do morto vivo. Não via a hora de acabar Hogwarts para me livrar dele.

Após a aula d Slughorn, tivemos a aula de Dumbledore, ou seja, a única aula que eu gostei. Dada a hora do almoço, eu segui para o salão principal quando vi Lisa Turpin parada em um canto com um olhar assassino pra mim.

— Você! – ela gritou apontando pra mim – você não vale nada! E eu que pensei que fôssemos amigas! – ela continuou a gritar atraindo a atenção de todos

— Calma, Lisa, o que eu fiz? – eu perguntei nervosa. Isso nunca tinha acontecido comigo

— Ele terminou o que mal começamos por sua culpa! Aposto como seduziu ele! – ela gritou – mas também, o que esperar da maior puta de Hogwarts?

— Lisa, se acalma! O que tá acontecendo? – eu perguntei enquanto um grupo de alunos se reunia volta da gente 

— Tá acontecendo isso! – ela gritou e partiu pra cima de mim sem que eu pudesse fazer algo e me acertou um soco na cara, depois puxou o meu cabelo e me jogou no chão.

Eu nunca havia brigado na vida e eu não sabia como me defender. Quando dei por mim, eu estava deitada no chão, implorando por clemência enquanto ela estapeava o meu rosto.

No começo, todos assistiam quietos, até que uma sensata alma – leia-se Druella – puxou a Lisa de cima de mim e a Eileen me ajudava a levantar.

— O que ta acontecendo aqui? – gritou o Riddle após passar pela multidão que se formava – vou contar até três e se alguém continuar aqui ganhará uma detenção. Você vem comigo, sta. Turpin.

Eu não os vi, porque mantinha meus olhos fechados. Senti-me ser levada para a enfermaria por Druella que me contou no caminho que todas estavam contra mim e à favor de Lisa e por isso não me defenderam. Apesar da surra, eu não conseguia chorar por estar em estado de choque. Quando chegamos à enfermaria, escutei a enfermeira que eu nunca lembrava o nome dizer:

— Minha querida, como isso aconteceu? Vou fazer uns feitiços curativos para evitar que hematomas apareçam e para fechar os cortes, mas a dor permanecerá, sendo necessário que tome a poção que lhe darei. – ela explicou e eu apenas fechei os olhos

Após ela realizar os feitiços curativos, ela me deu uma poção e mais um frasco contendo mais 6 doses para eu tomar mais tarde.

Saí desnorteada da enfermaria quando vi Lestrange vindo ao meu encontro.

— Desculpe, gatinha, eu não sabia que Lisa reagiriam assim! Eu disse que não queria nada com ela porque amava você. – ele disse se desculpando – mas ela me paga!

— Não vai fazer nada contra ela, Les. Ela não tem culpa, mas você sim! Por que fez isso? – eu perguntei embora já soubesse a resposta – eu disse que a nossa situação era complicada e que não podíamos ficar juntos depois de você ter dormido com ela, droga!

— Mas, eu tinha que ser sincero antes de iniciar um relacionamento que eu nunca conseguiria manter. Eu vou manter a minha promessa de tentar te conquistar, Claire. – ele retrucou.

— Mas você já parou para se perguntar se  é isso que eu quero? – eu perguntei

— É pelo Riddle, não é? Você gosta dele! Justo ele, Claire? – ele perguntou irritado – ele usa todas as garotas que ele já ficou. Ele tira a virgindade delas e depois as descarta!

— Não é pelo Riddle, é pela Lisa! – eu retruquei elevando o tom de voz – e engraçado você mencionar isso já que fez a mesma coisa com a pobre Lisa.

— Ele vai te fazer sofrer, Claire! Ele é meu amigo e eu sei das coisas que ele faz com as garotas, e eu não quero te ver sofrer! – ele continuou – você tem que me aceitar!

Após a última frase, Lestrange me beijou a força. Senti os braços dele me envolverem possessivamente e a sua boca encostar na minha me causando dor pelo soco que levei. Tentei usar a força que eu tinha para me soltar, embora em vão. Ele só me soltou quando me ouviu dar um gemido de dor.

— Então você é desses que agarra uma garota à força, não é? Eu havia tomado uma poção para anestesiar a dor e você fez ela ser em vão! Nunca mais faça isso! E por favor, se não puder ser meu amigo, mantenha distância! – eu terminei de falar e me afastei nervosa.

Pelo caminho, eu ouvia algumas garotas me xingarem de hipócrita, suja, puta e semelhantes. Eu nunca havia passado por algo assim porque apesar da minha liberalidade com os meninos, eu nunca me envolvi com homem comprometido, com exceção do ex professor de Herbologia, então eu tinha a amizade e até a admiração de todas.

Segui o meu trajeto até que dei de cara com o Riddle. Tentei me desviar dele porque eu não estava com humor para aguentar o sarcasmo dele, mas ele se colocou no meu caminho e segurou meu braço com leveza:

— Vem comigo, vou te levar pra um lugar seguro! – eu percebi que aquilo não era um pedido quando tentei me desvencilhar do braço dele e ele apertou o meu braço, me impedindo de sair.

Descobri que o lugar seguro era o quarto dele de monitor.

— Me espere aqui, eu vou buscar o seu almoço. – ele disse se virando pra sair

Quando ele fechou a porta, sentei-me na cama dele que estava completamente arrumada e comecei a observar o quarto dele. O ambiente era muito limpo e todas as coisas estavam arrumadas em seus devidos lugares. Riddle era, talvez, a pessoa mais organizada que eu conhecia, mas o que mais me chamou a atenção foi encontrar um caderno preto com o nome dele em letras douradas. Vencida pela curiosidade, abri o tal caderno e descobri que era um diário.

Embora eu tenha ficado com medo de ele aparecer, calculei que eu tinha alguns poucos minutos para dar uma olhada no conteúdo. Fui direto para as últimas páginas e descobri que ele estava obcecado por umas tais horcruxes. Repeti aquela palavra mentalmente para me lembrar de procurar depois o significado. Vi também a anotação de alguns feitiço que ele mesmo parecia ter inventado e o meu nome escrito repetidas vezes também. Será que ele faria algum feitiço comigo? Será que eu era alguma oferenda para as trevas?

Comecei a rir dos meus próprios pensamentos e devolvi o diário ao seu devido lugar para não ser flagrada por ele quando voltasse. Fiquei durante mais alguns minutos em silêncio até que ele apareceu com uma bandeja nas mãos e uma mochila pendurada em um dos ombros.

— Espero que goste do que eu arrumei pra você. – ele disse me entregando o prato – tomei a aliberdade de pegar algumas roupas suas com a Druella. Imagino que queira ficar um pouco longe de tudo. E, pensando nisso, vou voltar para os meus afazeres e te deixar um pouco sozinha. Ah, Naquela porta ali, há um banheiro por trás dela, se quiser tomar um banho... – ele terminou de dizer na voz mecânica de sempre, pegou o diario dele e saiu do quarto.

Um pouco de solidão cairia bem, então terminei de almoçar, tomei um banho, vesti uma camisola preta e com rendas, mas sem a mínima intenção de provocá-lo, deitei na cama dele e dormi.

Devo ter dormido por horas porque acordei com o barulho dele entrando no quarto, levando algo que deveria ser o jantar. Vi-o colocar em cima da cômoda, em seguida ele abriu o guardarroupa, pegou uma roupa e foi em direção ao banheiro, provavelmente para tomar banho.

Esperei ele sumir no banheiro e fui até a bandeja para comer porque apesar de ter só dormido, eu havia acordado com fome.

Minutos depois, ele saiu do banho com os cabelos molhados e uniformizado.

— Hoje terei que patrulhar os corredores – ele explicou numa voz monótona – que bom que já comeu. Volto em duas horas.

Dito isso, ele voltou a sair me deixando sozinha, então decidi explorar o quarto dele. Havia, na maioria livros, inclusive muito sobre animais mágicos o que eu estranhei porque ele detestava Trato das Criaturas Mágicas, mas como eu adorava os bichinhos, peguei um livro pra ler. Mas, imagine a minha surpresa ao descobrir que quando abri o livro, a última coisa que tinha era coisa sobre criaturas mágicas. O livro estava repleto de teoria sobre magia das trevas. Havia um capítulo dedicado aos inferi, e apesar daquilo ser macabro, comecei a ler ainda sim.

Devo ter passado as duas horas absorta naquele livro porque o vi voltar já com os cabelos secos e com uma expressão curiosa no rosto por eu estar lendo o livro dele.

— A magia das trevas também te atrai? – ele perguntou se aproximando da cama e se sentando na beirada dela – posso te ensinar, se quiser.

— É o meu primeiro contato com ela. Tem coisas assustadoras aqui. Tenho medo de encontrar um inferi pelas ruas agora... – eu disse, o que era verdade e ele riu – e por que eu não me espanto com o fato de você saber magia negra? Mas, que se dane, quero aprender também. – eu completei e ele deu um meio sorriso.

— Como foi o seu dia? – ele perguntou mantendo a voz baixa e o olhar fixo e inexpressivo em mim.

— Bom, depois de apanhar bastante, eu só dormi e comi, e agora eu estava lendo isso aqui... – eu disse fechando o livro e colocando ele ao meu lado na cama

— Sobre Lisa Turpin, consegui uma detenção para cada dia da semana pra ela durante duas semanas. Também tirei 50 pontos da Corvinal, o que nos favorece na competição das casas. Lestrange também já teve o seu castigo. – ele dsse continuando a me olhar

— Nossa, Riddle, não precisava fazer isso! – eu disse indignada porque assim as pessoas só me odiariam mais – por que você é assim?

— Assim como? – ele perguntou meio confuso.

— Legal às vezes e insuportável outras? Não tenho palavras pra agradecer o que fez por mim hoje. – eu disse e ele se aproximou um pouco mais de mim ao mesmo tempo que eu também, ficando praticamente sentada ao lado dele

— Só estou me desculpando pelo tapa que te dei no outro dia. – ele disse me lançando um sorriso encantador, me fazendo sentir os diabretes na barriga outra vez – aprendi a gostar de você, sta. Nott. Antes, pensava que você era só uma putinha mimada e burra que queria atenção, agora penso que além de uma puta gostosa é muito inteligente. Você tem potencial.
— Eu devo te bater ou agradecer? – eu perguntei aparentemente irritada ao mesmo tempo que queria rir pela sinceridade dele.

Ele ficou calado e começou a me olhar intensamente nos olhos, me fazendo sustentar o olhar dele. Segundos depois senti o toque do dorso da mão dele acariciando o meu rosto carinhosamente. Fechei os olhos para sentir o toque dele, ansiando para que aquilo não acabasse nunca, mas quando eu pensei que aquilo não podia melhorar, senti o toque suave dos lábios dele nos meus. Pela primeira vez, dávamos um beijo calmo e eu pude sentir cada pedacinho dos seus lábios frios sobre os meus. Eu queria beijá-lo pra sempre.

Aos poucos, senti o meu coração disparar e uma sensação pura e gostosa me invadir quando ele segurou minha cintura com firmeza e depois foi fazendo eu me deitar na cama, ficando por cima de mim. Pela primeira vez não tínhamos pressa de nada, o que me fez descobrir um Tom Riddle gentil e que o deslizar suave das mãos dele pelo meu corpo também podia ser excitante.

Pela primeira vez, eu fiz amor com Tom Riddle ao invés do sexo desesperado que fazíamos, e eu nunca me senti tão feliz desde há muito tempo.


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