Go Rogue! escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 43
Capítulo 43 – Vida




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Capítulo 43 – Vida

                A explosão estava quase os alcançando. Se abraçaram mais forte, fechando os olhos e escondendo o rosto no ombro um do outro. Nunca quiseram tanto viver quanto naquele momento, mas estavam em paz.

 

“Confie na Força, Jyn.”

 

                “Mamãe... Papai... Está feito”, ela pensou. E nesse momento, mais que em qualquer outro em sua vida, ela acreditava na Força, e provavelmente Cassian também. Jyn tentou concentrar 100% de seu pensamento nele, na Força, nos dois, apenas os dois ali, não queria pensar no que os atingiu no momento de deixar esta vida. E assim foi. Ela seguraria seu cristal se estivesse com as mãos livres, ao invés disso abraçou Cassian mais forte. O medo lutava para tomá-la, mas Jyn fazia força para bloqueá-lo em seu cérebro. Sentiu o chão tremer mais e o impacto começar a atingi-los. Em breve deixariam o universo junto com Scarif. A luz tomou tudo em volta e o som estrondoso da destruição incomodou os ouvidos dos dois. Jyn nem percebeu quando sua consciência desapareceu e a sensação do abraço sumiu.

******

                Estava frio... Era difícil dormir assim, incomodava muito. Que dia era hoje mesmo? Onde ela estava morando? Coruscant? Não... Lah’mu. Não... Saw havia acabado de abandoná-la, estava por sua conta. Mas onde? Não conseguiu lembrar. Ela tinha que se encontrar com alguém... Quem era mesmo? Um homem de cabelo escuro e feições neutras, mas olhos gentis. Era alguém importante. Importante para ela. Não entendia como. Havia perdido todos que lhe eram importantes.

                Jyn abriu os olhos. Só havia milhões de estrelas e uma quantidade incomum de poeira estelar e fumaça em alguns lugares do céu em volta. Onde estava? Não se lembrava de ter dormido ao ar livre. Ficou olhando para as estrelas por vários minutos, quantos exatamente não sabia, sem encontrar forças para mudar de posição. Sua mente estava bem ativa, mas o corpo ainda mais exausto do que de costume. Virou-se para o lado, sentindo uma dor terrível percorrer seu corpo. Fechou os olhos com força e apertou os dentes e os punhos. Havia quebrado algo enquanto dormia? Quando a dor passou ela olhou em volta. Onde diabos estava? Destroços, areia, árvores caídas, uma destruição sem fim. A não ser no lugar onde ela estava. Fez um esforço para sentar e viu alguns rasgões em suas roupas e machucados através deles. A sua frente estava o oceano mais estranho e mais maravilhosamente lindo que ela já vira em sua vida. Assim como o céu, ele parecia inundado de estrelas brilhantes, azuis. E não era um truque de sua mente, realmente havia pontos brilhantes na água. Olhou para o outro lado e uma correnteza avassaladora de memórias a atingiu como uma bomba. Um homem ferido estava deitado ali.

                - Cassian!!

                Se arrastou até ele, imediatamente checando se respirava e encostando seu ouvido no peito no capitão. Estava vivo! Ergueu-se para olhá-lo novamente. Ferido, preocupantemente ferido. A camisa estava rasgada, expondo o ferimento de blaster no ombro e outros mais em seu torso.

                - O que vou fazer?

                Ela não tinha muitos conhecimentos médicos e não tinha sequer um kit médico. E se Cassian tivesse ossos quebrados, o que era provável após aquela queda da torre, ou órgãos danificados? Há quanto tempo estavam ali? Como haviam saído vivos? O que fazer agora? Deveria tentar acordá-lo? E se ele estivesse com dor? E se não aguentasse acordado? Encarou o rosto do capitão. Não havia sofrimento, mas não havia tranquilidade também. Jyn olhou para seu cristal e mentalizou novamente o dia em que o recebera de sua mãe. A Força... A Força os teria salvado da Estrela da Morte? Deixando o pensamento de lado, a rebelde decidiu que era mais prudente vasculhar o ambiente primeiro.

Jyn levantou-se da melhor forma que podia com seu corpo dolorido, e caminhou até onde a água do mar ia e vinha da praia, olhando primeiro para o horizonte, onde o oceano escuro se encontrava com o céu estrelado. Depois olhou para seus pés e se abaixou para observar as estrelas azuis dentro da água. Estendeu sua mão e a agitou, havia de fato pontos brilhantes dentro da água. Se eram animais minúsculos, plantas, ou qualquer outra coisa desconhecida Jyn não sabia, mas ela lamentou que algo tão lindo, que algo tão vivo, acabasse num lugar destruído daquele jeito. Scarif podia ser um planeta imperial, mas era um dos mais lindos que Jyn vira em sua vida, pensava isso desde que haviam chegado, e a perversidade do Império atingiu uma nova profundidade em sua cabeça, a aniquilação da vida, não só a humana e de outras espécies inteligentes, mas da vida inocente e pura que havia em cada planeta tomado pela escuridão. Seu coração se apertou e nesse momento sua dor parecia nenhuma diante da imensidão do que acabara de enxergar. Olhou outra vez para o mar, depois para Cassian, queria tanto que ele também o visse. Cassian... Precisava cuidar dele.

Afastou-se do mar estrelado e olhou na direção oposta, temendo outra coisa agora, encontrar os corpos de seus amigos entre os destroços, embora ela duvidasse que tivesse sobrado alguma coisa inteira de pessoas, objetos ou construções. Se encontrasse ao menos um kit médico, um único frasco de bacta... Era tudo que ela queria. Olhou Cassian de novo, temendo deixá-lo sozinho. Mas aonde ele poderia ir? E não havia mais ninguém vivo naquele planeta. Correu por entre a areia e as árvores caídas, levando alguns minutos para atingir o que antes era a cidade imperial. Não encontrara corpos ou armaduras de stormtroopers, nem queria, deviam estar todos soterrados, ela só precisava encontrar bacta. Caminhou para a primeira pilha de destroços que pareciam pertencer a uma nave. Mal sabia por onde começar. Puxou primeiro os pedaços menores de metal, árvores e construções que haviam se empilhado, cortando suas mãos em algum ponto do processo, mas continuou, e cavaria Scarif inteiro se preciso para encontrar algum recurso milagroso que ajudasse Cassian.

******

Cassian ia e voltava da consciência. Estava muito frio. Mas ele não tinha forças para reagir. Seu corpo parecia anestesiado ou dormente, como se estivesse sob efeito das drogas analgésicas utilizadas no medbay de Yavin 4. Quando conseguiu se manter acordado, a princípio não entendeu porque estava deitado numa praia. Era noite, e o céu era lindo. Mas por que ele estava jogado numa praia no meio da noite mesmo? Onde estava Kay? Tentou se mexer, mas seu corpo não obedecia, parecia incrivelmente pesado e exausto. Muitos minutos depois conseguiu levar seu braço até o peito. Ele estava ferido... A camisa estava rasgada. E doía.

— Jyn...

Jyn... Por que esse nome foi a primeira coisa que ele conseguiu pensar em pronunciar naquela situação estranha? Jyn!

— Jyn!

Ele lembrou. De tudo de uma vez. Como estava vivo?! Kay estava morto. Onde estava Jyn?!

Ele precisava se levantar. Mexeu o outro braço e tentou dobrar os joelhos. Tudo doía. Virou para o lado oposto ao tiro do blaster e um grito de dor escapou dele. Quando abriu os olhos, exceto pelo lugar onde estava, tudo que podia ver era areia e destruição, e o mar mais esquisito e mais belo que já vira em sua vida. Havia estrelas dentro da água. Queria ver mais de perto, mas essa não era sua prioridade. Jyn não estava à vista e não houvera resposta quando ele gritou. Seu coração começou a se apertar pelo pior. Como ele ainda estava ali e ela não, e vivo? Podia ter sido arrastada para mais longe, mas viva ou morta?

Fez um esforço que pareceu sobre humano para se sentar e observou os ferimentos em seu torso. Marcas ensanguentadas de dedos chamaram sua atenção. Dedos menores que os dele, ao lado de um corte ainda úmido do lado esquerdo do peito. Era recente. Tentou se levantar e andar, mas caiu antes de ficar de pé e reprimiu outro grito. Talvez ele tivesse ossos quebrados.

— Jyn... Jyn...! Jyyyn!!! Jyn...

Passos correndo começaram a se aproximar. Cassian fechou os olhos, estava cansado. Cansado demais para pensar no que fazer sobre a própria condição ou qualquer outra coisa. Alguém se ajoelhou ao seu lado, quase se jogando no chão. Mãos pequenas seguraram seu rosto.

— Shhhh...

Dedos delicados pentearam seus cabelos e ela beijou sua testa.

— Tudo bem... – a sargento falou baixinho.

O afago gentil em seus cabelos foi a única coisa que aconteceu por algum tempo. Cassian não se importava que durasse para sempre. Mas não podia ser egoísta agora. O quão ferida ela também estava?

— Jyn...

— Eu acho que não resta nada vivo ou inteiro aqui além de nós. Eu estava andando pela cidade. Não tem mais nada de pé, nem corpos eu achei. Estive procurando algo nos destroços de uma nave. O que achei é muito pouco, mas ainda é alguma coisa.

Cassian virou a cabeça na direção da mão dela e a rebelde afagou seu rosto.

— Muita dor? Faz duas horas que eu deixei você aqui pra procurar recursos. Você consegue entender o que estou dizendo?

O capitão abriu os olhos e olhou para cima. Olhos verdes preocupados e cansados o encaravam. Ela também estava machucada. Um corte no ombro esquerdo, outro na coxa direita, outro da lateral esquerda do corpo para o abdômen, todos vistos através de rasgões na roupa, além de arranhões menores em seu rosto. E as mãos estavam enfaixadas em bandagens manchadas de sangue.

— Jyn – falou baixo, além de cansado se sentia fraco.

— Feri minhas mãos nos destroços. Mas não acredito que seja grave. Encontrei um kit médico, infelizmente não inteiro. A destruição quebrou um dos vidros de bacta, só metade dele continuava a salvo, eu usei. Por sorte o outro estava no meio das bandagens inteiras que achei. Agora temos que cuidar de você.

— Como estamos vivos?

— Não sei... Antes do fim... Lembrei do que minha mãe me disse quando me deu esse colar. Você ainda acha que a Força é uma bobagem?

Cassian a encarou. Jyn achava que a Força os havia salvado?

— O lugar onde estamos é o único sem muito dano. Se você acha que a Força nos salvou, depois de tudo isso, eu não tenho motivos pra discordar.

Um gemido de dor de Cassian interrompeu a conversa. Jyn o olhou apreensiva até ele se acalmar, e pegou um pedaço afiado de metal que trouxera, rasgando a camisa dele para abrir a parte da frente.

— O que vai fazer, Jyn?

                - Se ainda não percebeu, você está horrível. Vou lavar isso e aplicar bacta. E há algo que você tem que ver – ela sorriu.

                E nesse instante Cassian a amou. Como ela conseguia sorrir naquela situação? A rebelde o ajudou a sentar e depois a ficar de pé, levando-o para perto do mar e sentando com ele perto da água. Cassian olhou as estrelas submersas e estendeu uma das mãos para agitar a água. As luzes continuavam lá. Era lindo.

                - Como o Império pode se apossar de um lugar assim? – Ele questionou.

                - Pensei o mesmo.

                Jyn molhou um dos pedaços rasgados de sua camisa na água salgada e o manteve apoiado em seu ombro enquanto começava a limpar os ferimentos com o braço livre. Cassian se conteve para não gritar e instintivamente escondeu o rosto no pescoço dela.

                - Vou tentar ser rápida – ela sussurrou, como que temendo machucá-lo com a voz.

                Cassian tentou se concentrar na própria respiração enquanto Jyn cuidava dele. Doía, por mais cuidadosa e gentil que ela fosse. Quando parou ela lhe deu um tempo para reduzir a tensão de seu corpo e o fez se deitar outra vez na areia. Cassian queria dormir, mas Jyn não deixou, insistindo que ficasse de olhos abertos e falando do quanto o céu estava lindo. Seus ferimentos arderam outra vez quando o bacta os cobriu, mas logo um alívio maravilhoso tomou conta dele e a dor desapareceu quase que completamente. Jyn permitiu que ele fechasse os olhos enquanto ela deitava a cabeça dele no colo e enfaixava seu torso. Estava tão cansado...

                - Você parece em paz – ele comentou.

                A rebelde ficou em silêncio, e Cassian pensou se seu cansaço o havia feito ter a impressão de falar com ela quando na verdade havia só pensado.

                - Krennic está morto. Esse planeta lindo está livre do Império, apesar de agora estar quase todo destruído. Toda a minha vida, nossa fuga de Coruscant, a fuga de Lah’mu, o assassinato da minha mãe, o sacrifício do meu pai, o treinamento e o abandono de Saw, nossos amigos mortos, a Rebelião... Parece que tudo agora faz sentido. Como se não faltasse nenhum vazio pra preencher. Me sinto livre. Pela primeira vez. Só tenho uma pergunta agora.

                - Qual?

                - Eu estava pronta pra morrer. Mas estou viva. O que eu vou fazer agora?

                - Acho que temos que pensar como sair daqui primeiro. Se sairmos...

                - Isso ainda não responde minha questão.

                - Se acontecer a Rebelião não vai desamparar você. Pode ir aonde quiser. Ou pode ficar. Você está em casa.

                Jyn o olhou.

                - Nem todos pensam assim.

                - Fala de Draven? Do Conselho? Mon Mothma pode resolver isso pra nós. Você ficaria?

                - Pra sermos mandados em outras missões suicidas separados depois?

                - Depois do que fizemos... Não sou de me aproveitar, mas acho que posso arranjar pra isso não acontecer. Fique, Jyn.

                Não era um pedido, era uma súplica. O encarou novamente, lembrou do elevador. Os dois haviam se beijado. E não era pela urgência da situação, ou porque estavam prestes a morrer juntos.

                - Você pode integrar a Inteligência, vai precisar do treinamento padrão, mas... Trabalhamos bem juntos, a Aliança valoriza isso, não faríamos missões separados.

                - Passei minha vida inteira sozinha. Não quero mais isso se puder mudar. Mas ainda é difícil confiar em todas as pessoas.

                - Você não precisa confiar em todas. Só nas que achar que deve.

                - Sim, é suficiente.

                O afago em seu cabelo de novo. Como Jyn queria mantê-lo acordado daquele jeito?

                - Vamos sair daqui.

                Antes que o sono o levasse completamente, deixou Jyn levantá-lo outra vez e os dois andaram lentamente para longe da água. Destroços, pedaços de árvores e areia era tudo que tinham, mas poderiam ao menos dormir mais protegidos da brisa fria que vinham do oceano. Jyn o levou até onde as árvores derrubadas se amontoavam, formando uma barreira entre eles e a imensidão de água. Ainda estava frio, mas não tanto. A sargento o deitou na areia e nas folhas, e Cassian respirou aliviado por finalmente poder ficar quieto em algum lugar.

                - Jyn...

                - Hum...?

                - Se sobrevivermos... Ninguém da Aliança pode decidir com quem quero partilhar minha vida.

                Jyn olhou para Cassian arregalando os olhos. Ela vinha pensando no que aconteceria se conseguissem voltar à Yavin. Ficariam separados, em quartos separados, só se veriam nas missões, e talvez nem em todas, o quanto ela se sentiria mal com isso. E Cassian agora estava mudando cada uma dessas possibilidades com apenas uma frase.

                - Eu quero que seja você.

                Jyn ficou muda. Estava escuro, mas ela sentiu o rosto esquentar, devia estar corando, mas estava feliz. Era demais, bom demais para tudo que vivera. Se prender a outra pessoa de repente parecia absurdo depois de passar a vida toda sozinha fugindo das pessoas, mas ela queria aquilo. Ela o queria também. Se conheciam há apenas um mês, mas haviam vivido o suficiente para uma vida.

                - Não faça isso comigo. Seu silêncio dói – Cassian falou.

                Cassian ficou aliviado quando uma mão pequena acariciou seu rosto, e pego de surpresa, mas satisfeito, quando os lábios dela cobriram os seus demoradamente. Quando se afastou, Jyn não disse nada. Deitou ao lado dele, e Cassian virou a cabeça para beijar a testa da sargento. Não podia abraçá-la, seus ferimentos não permitiriam tal movimento sem abrirem e sangrarem. Mas Jyn era leve o suficiente para repousar um braço em cima dele sem machucá-lo mais. Os dois pares de olhos se abriram, de frente um para o outro.

                - Bom? – Cassian sussurrou.

                - Bom – Jyn sussurrou de volta, sorrindo.

                Também sorriu para ela, finalmente se deixando levar pelo sono.

******

                - Garoto, se a Força tiver nos trazido até aqui só pra ver destroços quando outros soldados poderiam fazer isso, nunca mais eu confio num jedi! – Han reclamou.

                - A Força não engana ninguém. As pessoas é que a entendem errado. Eu recebi um chamado daqui. Eu ouvi depois que resgatamos Leia.

                - GGGGGRRRRRRRRRRRR..!!!

                - Chewie achou algo! – Leia correu na direção do wookie.

                Os três humanos rodearam uma enorme pilha de escombros de construções e naves, já a uma considerável distância da praia. Faziam poucos dias que toda a vida em Scarif fora supostamente dizimada.

O casal estava consideravelmente machucado, e provavelmente haviam perdido peso, mas não pareciam mortos. E eram os únicos que haviam encontrado até ali. Deitados ao lado um do outro, as mãos unidas como se suas vidas dependessem disso, e vidros de bacta e bandagens ensanguentadas descartadas ao lado. Isso explicava porque tantas pilhas de entulho de destruição pareciam ter sido reviradas.

                - Jyn? – Han e Leia se entreolharam ao falar ao mesmo tempo.

                - Conhece Jyn Erso? – O contrabandista questionou.

                - Desde que éramos crianças. Saw Gerrera esteve com ela em nossa base algumas vezes.

                - Mas quem é o outro? – Luke questionou.

                - Capitão Cassian Andor. Não somos próximos, mas o reconheço – Leia informou.

O garoto louro se abaixou ao lado do casal inconsciente, alcançando o cristal kyber de Jyn, e olhando do cristal para os outros três.

— Foi ela que chamou. Não é um jedi, mas ela deve ter conexão com a Força e nem sabe.

                Leia se abaixou ao lado de Luke, tomando o pulso dos dois rebeldes desfalecidos e observando outros sinais vitais. Ela sorriu.

                - Esperança... Volte à Falcon – ela disse a Han – E diga à Yavin 4 que dois de seus soldados estão muito debilitados, mas vivos. Luke e Chewie, vamos levá-los conosco.


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