Scorly- 1 temporada escrita por Gih Freitas


Capítulo 3
Sherlock Weasley


Notas iniciais do capítulo

Lumus!
Boa leitura, espero que gostem!
Leiam as notas finais
Apareçam leitores fantasmas!
E brigada aos migos do grupo "potterheads" por estarem lendo!
Xoxo beijinhos!
Nox!



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POV AL

 A Grifinória tinha ganhado de 330x220. Estou muito orgulhoso da minha irmã. Ela estava radiante de felicidade. Até um balaço atingi-la na cabeça e desmaia-la na mesma hora.

—Lily! –gritei desesperado. James percebeu a situação e desceu da arquibancada.

—Alvo! Oque aconteceu com ela?

—Um balaço a atingiu na cabeça!

—Vai chamar madame Pomfrey! Eu vou carrega-la ate o castelo.

Eu peguei a minha Firebolt 0.1 e fui para a ala hospitalar o mais rápido que pude.

—Madame Pomfrey!

—Potter! Pra que essa gritaria?

—A minha irmã... Desmaiou! 

—Calma menino! Eu não entendi nada. Repita tudo de novo.

—A minha irmã...

—Lilian.

—Sim senhora.

—Oque tem ela?

—Foi atingida por um balaço! Na cabeça! E desmaiou!

—E onde ela esta?

—James esta trazendo ela.

—Cheguei. - disse ele chegando com a Lily nos braços.

—Coloquem-na aqui! –falou madame Pomfrey indicando uma maca próxima a janela. –James a deitou na maca e madame Pomfrey pediu para sairmos para poder examina-la melhor.

—Não vamos sair daqui. –disse James com ferocidade.

—Vão sim, e vão agora. 

—Desculpe madame Pomfrey, mas daqui eu e meu irmão não saímos.

Ela nos olhou severamente e não falou nada. Deve ter concordado.

—Me expliquem como foi que um balaço atingiu a cabeça dela se a partida tinha acabado?

—Eu não sei, mas...

—Oque James?

—Eu estava usando binóculos...

—Oque isso tem haver?

—Vi a Cotton murmurar alguma coisa. No mesmo momento em que Lily pegou o pomo.

—Jane Cotton? Acha que foi ela?

—Bem, não tenho certeza, mas você sabe o quanto elas se odeiam. Jane pode ter enfeitiçado o balaço contra a Lily...

—Como o Dobby fez com o papai em seu segundo ano? 

—Isso mesmo. Mas em toda caso, nenhum de nos dois bate em mulher... Mas é claro! Temos nossa Ruiva apimentada!

—A Rose! Bem madame Pomfrey, eu e James vamos resolver esse problema. Se a Lily der algum sinal, mesmo ele sendo pequeno, nos avise. –disse eu dando um beijinho na cabeça da minha irmã e sai com James.

—RUIVA LINDA, APIMENTADA E GOSTOSA! Cadê você? 

POV ROSE

—SCORPIUS MALFOY!

—Rose? Por que você tá gritando?  

—Eu vou não vou ficar fazendo rodeio nenhum, na verdade, vou ser bem clara, você tem alguma ideia de quem enfeitiçou o balaço contra a Lily?

—Eu não tenho nem ideia. E alias você tem noticias dela? Espero que ela esteja bem.

—Não deve ter sido um menino com certeza. Olha a quantidade de homens que tem só em Hogwarts! James, Al, Fred, Hugo e Louise...

—Eu!

—Você também, mas digo os que são da família. E ainda tem os gêmeos Scamander, que são primos de consideração dela, o John Finnigam e um dos melhores amigos (menino) dela e bem, como você mesmo disse também há você.

—Se você descobrir que é um menino, me avise, que ele levará uma surra da qual nunca se esquecerá.

—Porque os garotos acham que tudo se resolve na base da porrada?

—Simplesmente porque somos garotos.

—Isso é uma explicação sem nexo.

—Ah, eu não sei. Garotos são tipicamente meio brutos...

—E burros.

—Na verdade, os garotos não são burros, as garotas são mais inteligentes que nos, mas é claro, somos menos perigosos e vingativos do que vocês.

—Bem, então para você, os garotos são mais físicos e brutos quando se trata do ‘’bem estar’’ de uma garota, mas nos, as garotas apesar de não usarmos força bruta, somos mais racionais, oque nos torna mais perigosas?

—É exatamente isso. Sabe, quando estamos batendo uns nos outros, não pensamos muito, só esperamos que o adversário fique intimidado e com medo da nossa força. Oque importa para nos é que nosso adversário sinta dor, muita dor, e que pense duas vezes antes de fazer oque leve a ele apanhar de novo.  

—Meu irmão não pensa dessa forma.

—Você que acha...

—Esta sabendo de alguma coisa que eu não sei Malfoy?

—Não. Mas sabe, duvido que o Hugo nunca tenha dado e levado uma surra. Brigar é coisa natural de menino minha cara Rose.

—Por quê?

—Acho que fazemos isso para impressionar vocês.

—No caso ‘’vocês’’ seriam as garotas?

—Claro.

—E porque vocês acham isso que isso nos impressiona?

—É o seguinte, se brigamos, é porque queremos mostrar nossa força, se as garotas nos acharem fortes, vão querer ficar com agente, porque assim, se sentem protegidas.

—Bem, isso ate que tem sentido. Mas eu não sou o tipo de garota que precisa ser protegida... Posso ater não ser faixa preta em alguma arte marcial trouxa, mas eu sei me cuidar muito bem.

—Nisso, eu tenho que concordar... Mas Lily é o tipo de garota que precisa de proteção. Ela é a caçula da família, tem aquela aparência e jeito de boneca...

—Menos quando esta jogando quadribol ne? Se lembra de que ano passado que ela quebrou o braço da Jane Cotton? Foi o ultimo jogo do ano ates de irmos de volta pra casa. Lembro-me da professora McGonagall dizendo a Cotton que talvez ela não pudesse voltar a jogar quadribol, e foi assim que a Sonserina perdeu mais uma vez a taça de quadribol para a Grifinória...

—Não precisa me lembrar de que perdemos pra vocês de novo ok?  -disse ele com certa tristeza na voz.

—Não é isso... Pode ter sido ela. Digo a Cotton. Ela odeia Lily por ter quebrado o braço dela no jogo do ano passado, porque se não fosse pelo braço quebrado, a Sonserina teria ganhado, mas Jane não conseguiu mais jogar, então segundos depois James achou o pomo e nos ganhamos. Cotton deve ter ressentimentos da Lily, teve inveja do momento de gloria dela e enfeitiçou o balaço contra ela como forma de vingança, afinal, ela é uma garota! Tudo se encaixa!

Scorpius ficou realmente impressionado com a minha teoria ficou com aquela cara de quem esta encabulado e ainda sim esta pensando

—Você é genial.

—Vou procurar a diretora. Agora.

—Antes de ir, devia dizer ‘’obrigado’’não acha?

—Pelo oque mesmo?

—Eu falei que você é genial. –falou ele com um tom irônico.

—Hã... Obriga... Diretora McGonagall!

Ela deveria estar indo para a estufa numero dois, mas tive que ir falar com ela.

—Diretora!

—Weasley. Oque você quer? –perguntou ela com a severidade de sempre.

—Eu preciso falar com a senhora. É urgente.

—Passe mais tarde. Estou ocupada. Tenho que ir á estufa número dois para ver se as plantas que o professor Longbottom plantou semana passada já estão prontas para serem usadas amanhã pelos alunos do terceiro ano, e Rita Skeeter está me importunando para saber oque aconteceu com a Srta.Potter...

—É sobre isso que eu quero falar!

—Não insista Weasley, disse que estou ocupada e que é para passar depois.

—Mas senhora!

—DEPOIS!

Voltei ao salão comunal e tinha esperanças de encontrar o James e o Al.

—Senha? –Me perguntou a mulher gorda quando cheguei à porta do salão comunal.

—Bolas de dragão. –Entrei e vi Al, James, Lyss e Hugo conversando.

—Oi Rose! –Disse Lyss me dando um beijo.

—Hã... Oi meninos.

—Rose, agente procurou você por um tempão.

—Oque vocês queriam?

—Que você vá falar com a Cotton.

—Eu ia fazer isso.

—Ia? Não vai mais?

—Na verdade James, eu queria falar primeiro com a diretora, mas ela pediu para passar mais tarde. Então você também acha que foi a Cotton?

—Tenho certeza. Alvo também acha que foi ela.

Expliquei a mesma teoria sobre Cotton, a que eu contei para Scorp para os meninos. Eles ficaram igualmente impressionados.

Já estava anoitecendo e quase na hora do jantar. Eu realmente queria ir atrás da Cotton, quebrar a cara dela, mas isso prejudicaria muito a Grifinória. E eu não tinha nenhuma prova. E eu estava ficando cada vez mais impaciente, não estava aguentando mais.

—Aonde você vai?

—Não que eu te deva satisfações, mas estou indo perguntar a Cotton se foi ela.

—Deixa de ser burra Rose! Você acha mesmo que ela te falaria?

—Desde quando eu sou burra?

—Bem, desde nunca...

—Exatamente. A filha de Hermione Weasley SEMPRE tem um plano.  Eu vou precisar de umas coisas.

—Você precisa de ajuda?

—Se você for fazer por boa vontade, pode.

—Ótimo. Do que você precisa?

—Do mapa do maroto, pra verificar que não tem ninguém no estoque do professor Horácio, eu vou usar Veritaserium, par faze-la falar a verdade, da capa de invisibilidade pra ninguém me ver entrando no estoque e o meu gravador de voz, pra se ela falar a verdade vai estar tudo gravado para mostrar para a diretora.

—Bem, como você vai a fazer tomar o Veritaserium?

—Vou falar que ela precisa de um tônico para os nervos. Vou chegar falando o seguinte ‘’ Cotton, você esta realmente péssima. Toma esse tônico para os nervos, você vai se sentir melhor. ’’

—Acha mesmo que vai dar certo?

—Hugo, quando um dos meus planos deu errado?

Falei com James para pegar o mapa e a capa, ele disse que o meu plano era brilhante. Olhei no mapa e vi que Cotton estava nos jardins com Zabine. Fiquei imaginando se eles estavam conversando sobre o acidente de hoje mais cedo.

Fiquei coberta pela capa e me aproximei o máximo que pude para escutar. Liguei o gravador.

‘’Luke, olha oque aconteceu com a Potter!’’

‘’E daí?’’

‘’Nos podemos er expulsos do time de quadribol! Ate da escola! Meus pais trabalham no ministério! Se alguém descobre sobre isso, eu mancho a reputação deles!’’

‘’Escute isso não vai acontecer. É só você não falar nada para ninguém, e não seremos expulsos e você não vai manchar a reputação dos seus pais no ministério!’’

‘’Esta bem. Mas já vi que a Weasley esta de olho em mim. ’’

‘’Apenas negue. ’’

‘’Ninguém suspeita de você. ’’

 ‘’Que continue assim. ’’

Luke Zabine saiu. Cotton ficou com AQUELA cara de lerda. Me escondi, tirei da capa e reapareci onde ela estava. ‘’Hora do plano. ’’ Pensei quando guardei a capa e o mapa na bolça em que eu havia levado. Guardei o gravador no bolço da minha capa e me dirigi a Cotton com uma garrafa.

—Cotton? Eu realmente já te vi melhor do que esta no momento. Sabe, eu também estou meio nervosa, afinal apesar de eu adorar estudar, aqueles livros estão me deixando maluca! Estava passando por aqui e ia tomar esse maravilhoso tônico para os nervos, mas acho que você esta precisando mais do que eu.  Aceita?

—Bem, realmente Weasley, gosto do você tanto o quanto você gosta de mim, oque nos duas sabemos que não é muito, mas eu acho mesmo que preciso desse tônico...

—Pode pegar. –disse eu entregando a ela. –Ela deve ter bebido a metade. Ficou olhando pra baixo.

—Você fez aquilo com a Lily não foi?

—Não.

—Então quem foi? 

—Foi o Luke.

—Oque?! Explica isso direito.

—Eu não posso. Eu já disse que foi o Luke.

—Se foi o Luke, porque todos acham que foi você?

—Ele pensou o seguinte, já que eu odiava tanto ela por ter quebrado meu braço na final de quadribol, e por eu ter raiva dela por isso, enquanto ele enfeitiçava o balaço contra ela era pra eu fingir estar murmurando alguma coisa e não era pra piscar, por que o irmão mais velho dela estava usando binóculos e se ele visse ia achar que seria eu. Era pra todos acharem que era eu. Zabine já fez a Sonserina perder muitos pontos, então ele pediu que eu ficasse como a vilã da historia.

—Mas por que ele quis enfeitiçar aquele balaço contra ela?

—Ela era a nova apanhadora do time, e os Potter tem um talento natural para o quadribol, em qualquer posição em que fiquem. É também, nos não ganhamos um jogo contra a Grifinória há anos.

—Entendi. Vou indo, tenho que resolver umas coisas. –E desliguei o gravador.

Peguei minha bolça, sorri para mim mesma com orgulho e satisfação. Ameaça-la não iria adiantar. Tinha que ser um plano bem elaborado. Reparei que o jantar já devia estar começando, devia ser por volta das sete da noite. Estava indo para a sala comunal guardar a minha bolça e em seguida ia ao salão principal para jantar contar ao pessoal do meu interrogatório muito bem sucedido. Mas acabei por encontrar a diretora no caminho. E agora ou nunca. Oito ou oitenta.

—Diretora!

—Boa noite Weasley-disse ela um tanto impaciente.

—Er bem... Boa noite. Podemos conversar agora? Eu consegui provas.

—Sei que enquanto esse assunto não for resolvido você continuara a encher a pouca paciência que me restou, não estou certa?

Corei em silencio.

—Muito bem, já que insiste, vamos logo com isso.

Caminhamos ate a gárgula que leva ao seu escritório.

—Babuínos, bobocas balbuciando em bando.

A gárgula girou a mostrou a escada de pedra que levava ao escritório.

—Bem Srta.Weasley, quem é o culpado?

—Luke Zabine.

—Bem, onde estão as suas provas?

—Bem aqui. –Falei mostrando o gravador de voz.

—Que objeto é esse?

—Ah desculpe, é um gravador de voz. É um objeto dos trouxas.

—Hum... E onde você conseguiu?

—Minha mãe me deu antes das aulas. Pode ouvir agora?

—Certamente.

Ela ouviu a gravação duas vezes, e parecia encabulada.

—Inacreditável oque as pessoas fazem umas com as outras para ganhar uma partida de quadribol! Que absurdo! –Disse ela que parecia aborrecida.

—Oque a senhora vai fazer? –perguntei curiosa.

—Você verá. Olhe, falta apenas cinco minutos para o jantar. Vá.

—Weasley?

—Sim diretora?

—Com certeza herdou a inteligência da sua mãe. Seriamente, não achei que fosse usa-la. Achei que quando descobrisse o culpado você partiria pra violência.

—Sinceramente diretora, tive que me controlar muito. Eu faço o melhor que posso pra cuidar da minha família.

—Bem, posso dizer que herdou essa ‘’proteção familiar’’ do seu pai. Lembro-me quando sua tia, Gina, começou a namorar Miguel Conner, que quando estudava aqui, era de Corvinal, seu pai era igual espião do namoro dos dois. Queria ter certeza que o garoto não exagerasse com Gina. Era muito engraçado... –Disse ela com um pequeno sorriso. Sorri de volta, e sai da sala e me dirigi ate o salão principal.  Os professores estavam em seus devidos lugares. Quando cheguei ao meu ‘’grupinho’’, cumprimentei todos, me sentei entre Lyss e Al e de frente para o Hugo.

—E aí? –perguntou meu irmão.

—E aí oque garoto?

—Você conseguiu mostrar as provas pra McGonagall?

—Poxa Hugo! Isso devia ser uma afirmação e não uma pergunta. Você ainda duvida de mim?

—Não, eu não duvido de você Rose, mas conta aí oque aconteceu?

—Resumindo, não foi a Cotton, foi o Zabine.

—Como você pode acreditar nela?

—Veritaserium?

—Oque?

—Hugo, você só tem 15 anos! Relaxa!  E aí Lyss?

—Oi meu amor. –Disse ele com um sorriso. Dei AQUELE beijo nele, até ser interrompida pelo chato do Hugo.

—Rose, nada contra você namorar, mas da pra vocês dois pararem de se agarrarem na minha frente? Vocês parecem que estão se comendo!

—Escuta aqui seu pirralho, não tira a paciência que ainda me resta, fica quieto e calado, e me deixa namorar!

—Ei Al, sorte sua que a Lily não namora, depois fica aí nessa agarração na nossa frente. 

—Ainda bem mesmo. No dia que a MINHA IRMAZINHA ficar de agarração, principalmente na minha frente, eu acho que eu fico doido.

—Então você vai ficar doido daqui a pouco tempo. –falei rindo.

—Oque você quer dizer com isso?

—Boa noite crianças. –falou a diretora. –Antes de começarmos o banquete, eu queria dar alguns avisos. Alguns minutos antes do jantar, a Srta.Weasley me disse que havia descobrindo quem azarou o balaço contra a Srta.Potter. Sr.Zabine e Srta.Cotton, pela imprudência de seus atos a casa da Sonserina perde 50 pontos e ficarão sem jogar dois jogos de quadribol. Espero que lhes sirva como lição. –A casa da Sonserina começou a vaiar os dois e protestar. Nunca vi Zabine tão bravo. Cotton já era de se imaginar, estava chorando feito uma criança.  Bem, concedo a Rose Weasley, para a casa da Grifinória, 10 pontos. –Eles me aplaudiram, e me senti orgulhosa de mim mesma.

—Rose, eu me orgulho em te chamar de irmã.

—Valeu Hugo.

—Rose, você é genial!

—Obrigada Al.

—Não sei como você faz essas coisas, mas é demais!

—Eu sei, eu sei Jay. Eu explico melhor quando formos para a sala comunal, ou melhor, deixo vocês escutarem a gravação que fiz.

—Continuando com os avisos, prestem atenção, por favor. –Falou a diretora. –Dentro de um mês nos celebraremos o Torneio Tribruxo. –Todos começaram a gritar, conversar, aplaudir e ate mesmo uivar.

—Silencio! Eu ainda não terminei! –O povo excitado se calou. –Bem, como eu estava dizendo, vamos celebrar o Torneio Tribruxo este ano. Como todos sabem, da ultima vez que ocorreu o Torneio Tribruxo, um aluno de Hogwarts foi morto. Harry Potter, tendo 14 anos foi inscrito e apesar da surpresa e das dificuldades ele conseguiu ganhar a taça. O ministério da magia não vai interferir essa vez. Por isso, bruxos com 14 anos ou mais podem se inscrever. Vamos receber as escolas do Brasil e da Bulgária. Após a segunda tarefa, na noite de natal vamos ter o Baile de inverno, por isso, é obrigatório que usem traje a rigor. Lembrando que apenas alunos do quarto ano podem participar, porem se alunos mais velhos quiserem convidar os alunos do primeiro, segundo e terceiro ano, podem. –suspirou- Bom!

Depois de comermos muito, fiquei conversando com o pessoal sobre o Torneio Tribruxo e o baile de inverno.  Eu e as meninas ficamos imaginando como vamos querer nossos vestidos. Não vejo a hora de ir a Hogsmead comprar o vestido, ajudar Lily a escolher o dela... Tenho que ver a Lily. Vou chamar Jay e Al para me acompanharem.

—Vamos ver a Lily?- perguntei.

—Vamos. - Confirmaram eles.

—Boa noite madame Pomfrey. – Falamos em couro. –Podemos ver a Lily?

—Já é tarde da noite. Voltem amanhã de manha.

—Por favor!

—Já disse que não.

—Olha aqui, a senhora não vai me impedir de ver a minha irmã!

—Calma James...

—Calma nada!

—Por favor, madame Pomfrey. Não vamos demorar. –Disse Al.

Ela da um suspiro longo.

—Não se demorem.

Ela estava do mesmo jeito. Branca, pálida sem cor nas bochechas. Havia tulipas ao lado da cama.

—Madame Pomfrey, de quem são essas flores? –Perguntei.

—Scorpius Malfoy. Esteve aqui pelas cinco da tarde.

—Só faltava essa, o Malfoy dando flores pra MINHA irmã, quanta ousadia.

—Não é hora de bancar o “irmão ciumento” James.

—Ah James, boa sorte. - Disse Al derrepente. (Acho que ele fuma pó de flú ou pedra filosofal de vez em quando)

—Boa sorte com oque?

—De dar essa noticia pro pai e a mãe.

—Ah, tinha me esquecido disso... Rose?  

—Já entendi, eu escrevo. –falei sem reação.

Voltamos pro dormitório pra EU escrever a carta pros meus padrinhos. Na verdade era JAMES que devia estar fazendo isso.

Tia Gina e tio Harry,

Como vocês estão? Espero que bem. Tenho uma má noticia e uma boa. A boa é que Lily é realmente uma boa apanhadora, tanto que ganhamos o jogo contra a Sonserina porque ela realizou o milagre de pegar o pomo com um salto da vassoura (Não, ela não caiu depois desse salto). A má: Luke Zabine atiçou o balaço contra ela e... Bem, ele a acertou na cabeça e ela desmaiou. Esta na ala hospitalar desde o final do jogo. Ela não esta acordando, mas acho que não ira demorar. Quando ela acordar, mando outra carta avisando.

P.S: Descobri tudo sozinha.

P.S2: Espero que James leve uma bronca, porque era ele que devia estar lhe escrevendo. 

P.S3: Avise minha mãe que o gravador de voz foi útil para o meu feito.

Com afeto, Rose”.

Marie, a coruja de Lily, enviou a carta, afinal eu tenho um gato e não uma coruja.

—Mamãe vai me matar. –Lamentou-se James.

—Bem feito. –Zombei. –Você que tinha que ter escrevido pra ela.

—Ela vai me dar uma bronca.

—Com certeza vai. Eu lembrei a ela de fazer isso.

—Seu amor por mim é comovente. –Falou ele irônico.

Levantei o meu dedo médio e fiz cara de Fooda-se.

Passaram umas duas horas e Marie voltou trazendo... Não era uma carta, era um berrador.

“COMO ASSIM ELA DESMAIOU? JAMES SIRIUS POTTER! VOCE É UM IRMÃO MAIS VELHO MUITO IRESPONSAVEL! POR QUE FOI A ROSE QUE TEVE QUE ESCREVER? E VOCE ALVO, NÃO ACHE QUE ESCAPA DE MIM. SE JAMES NÃO TIVESSE ESCRITO POR QUE VOCE NÃO ESCREVEU? VOCES SE DIZEM OTIMOS IRMÃOS, MAS SO SERVEM PRA RECLAMAR DA ROUPA CURTA DA LILIAN E METER MEDO NOS CARAS QUE OLHAM PRA ELA! ESTOU FURIOSA! Rose, obrigado por ser corajosa o suficiente pra me falar. Se não fosse você, não ficaria sabendo disso ate a Lilian me contar. Digo a sua mãe oque me pediu. Ela vai ficar orgulhosa, assim como eu. Me avise mesmo quando ela acordar.

Gina”. 

—Eu disse, ela esta furiosa comigo.

—E não devia?

Ele me olha feio, mas ignoro. Chega Hugo e Lyss que me da um selinho.

—Gente, eu vou dormir. Quem me acompanha?

—Eu- Diz Lyss com aquele sorrisinho malicioso. (Se fosse só o sorriso...).

—Realmente estou doido pro próximo passeio a Hogsmead. –disse James.

—Por quê? –Pergunta Al.

—Al, não seja tapado! Pense bem, já que foi o Zabine, vou quebrar ele inteiro e com as mãos, e não tente me impedir.

—Agora eu que te falo, não seja tapado James. Por que eu iria te impedir? Tá doido? Se quiser ajuda estou à disposição.

—Quanto mais melhor. –James estava sorrindo maliciosamente.

—Então eu também quero participar do espetáculo. –Disse Hugo.

—Eu também. –Disse Lyss.

—Você não!

—Por quê? 

—Eles vão fazer isso porque são da família. Você ainda não é da família.

—Ela é minha amiga... Como assim “Ainda”? –Estava com uma cara de idiota. Um idiota lindo.

—Ué, agente não vai se casar no futuro?- Eu disse sorrindo.

—Com certeza vamos.

—Você tem sorte Lyss. –Falou Hugo.

—Com certeza tenho Hugo. Sua irmã é maravilhosa...

—Quem disse que eu estava falando dela? Você tem sorte porque vai ter o melhor cunhado do mundo, sabe que não tenho ciúmes, e não sou do tipo do James e do Alvo.

—Qual é o nosso “tipo” então moleque? –Perguntou James.

—Vocês são muito ciumentos. Protetores e bla bla bla... E eu não sou.  A Rose é uma garota livre pra ficar com quem ela quiser, mas se ela se fode, se ela vier chorar no meu ombro eu mando ela sair de perto de mim.

—Nossa Hugo, você é o irmão mais incencível que eu poderia ter...

—Não sou não. E que se eu te ver chorando eu acho que eu também choro.

POV SCORP

Eu estava bastante envergonhado e chateado. A Sonserina perdeu 50 pontos por causa de Zabine e Cotton, vamos ficar suspensos por dois jogos. Eu quase dei um soco na cara de Zabine. Não só por causa da Lily, mas por influenciar Cotton a se meter no problema.  Eu não sei se fico bravo ou com pena dela... Não. Eu não estou sentindo pena dela. Estou zangado, ela não tinha que ter concordado e tem capacidade de dizer “não” quando não esta afim.

Acordei as 08:00, e o café da manha surgiu magicamente nas bandejas e  jarros. Fui à ala hospitalar (Já nem preciso dizer oque fui fazer lá).

—Bom dia Madame Pomf...

—Ela esta do mesmo jeito. Credo, nem desmaiada essa menina consegue ter sossego. E vocês sempre aparecem cedo ou tarde demais.

(Com todo o respeito madame Pomfrey, vai se fuder.)

—Posso?

—Se eu dizer que não vale alguma coisa?

Às vezes eu QUASE me esqueço de que sou um cavalheiro. Que respeitos às mulheres mesmo elas sendo insuportáveis. Dei uma bufada baixa e me dirigi a ela.

—Oi menina marrenta. –falei colocando uma cadeira do lado da cama. –Sinceramente, acho que você acordou de noite e pensou “Vou ficar aqui dormindo fingindo esse desmaio, assim não terei que ir para as aulas...” Você tem a mente diabolicamente genial. Acho que você já dormiu demais. O que acha de acordar e aproveitar o sol enquanto pode? Espero que tenha gostado que te chamei de menina marrenta.

—É bem melhor que “bonequinha de porcelana”.-Disse ela quase num sussurro.

—Lily? 


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Notas finais do capítulo

Gente, eu vou viajar por causa do ano novo, o plano e postar um de tarde e outro de noite, mas se não der, vocês já sabem!
Xoxo beijinhos!



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