Scorly- 1 temporada escrita por Gih Freitas


Capítulo 23
A Terceira Tarefa


Notas iniciais do capítulo

Lumos!
Esse capitulo deu muito (muito) trabalho pra fazer, por isso encha de comentários porque eu mereço!
TO DE VOLTA MINHA GENTEEE
Nox!



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POV LILY

Após dois meses deste ano, chegou o dia da última tarefa. Meu namoro com Scorpius passou por algumas conturbações no final de Janeiro... Ele estava muito ciumento, e isso já estava enchendo o meu saco. Foi o seguinte, na ultima semana do mês, eu, Bia e Carol saímos para tomar um chocolate quente, aproveitando o cobertor de neve que ainda se estendia pela Inglaterra. Depois do ano novo, que ainda estávamos no outono, o frio chegou com força, e nos três já tínhamos combinado de sair pra tomar um chocolate quente num final de semana que fossemos a Hogsmead, mas pela correria dos estudos, fomos empurrando ate pro final do mês, e ate ai, tudo tranquilo. Nos tomamos chocolate quente, e o meu estava do jeitinho que eu gosto, com cravo e muita canela. Só que houve um problema. O trem não podia sair da estação pela quantidade de neve nos trilhos, então tivemos que esperar uns caras irem lá pra tirarem a neve, so que isso demorou muito, tipo muito mesmo. Tanto pra eles chegarem quanto para remover a neve e ter certeza que os trilhos não deslizariam pela neve. O pior é que não tinha como avisar o Scorpius, ou seja, preocupação.

—Será que da pra andar logo com isso? O meu namorado deve estar pirando de preocupação! –Falei furiosa aos caras que pareciam enrolar de proposito. Estava anoitecendo e a temperatura esfriava cada vez mais, eu estava prestes a congelar!

—Calma Lily, eles estão fazendo o que podem...

—É Lily, fica calma. Alguma hora a gente vai embora. Prefiro esperar aqui ate amanha do que ir num trem que tem o perigo de sair dos trilhos. –Bufei e me sentei num banco esperando impacientemente. Após meia hora, estávamos sentadas numa cabine do trem aguardando. Eu estava com muito, muito frio. O trem estava gelado, e ao falarmos, dava pra ver a nuvem de fumaça que se formava. Então foi so que eu me toquei. Era um dementador. Primeiro atacou a Carol, depois senti a sensação de angustia. Graças a Deus, e a Bia, eu e nem Carol desmaiamos. O Patrono de Bia foi bom o bastante para espanta-los dali. Me senti a fraca, com fome e com muita dor de cabeça. Estava realmente estressada. Quando chegamos em Hogwarts, tudo que eu queria era  poder jantar, tomar um banho quente e me enfiar debaixo dos cobertores. Mas quando vi Scorpius, percebi que minha programação teria que esperar. Com certeza ele esperava uma boa satisfação.

—Oi Scorp...

—ONDE VOCE ESTAVA? –Acho que nunca o vi tão bravo. Antes que eu pudesse responder, ele estava gritando de novo. –VOCE TEM IDEIA DO QUE JÁ ESTAVA SE PASSANDO PELA MINHA CABEÇA? COM QUEM VOCE ESTAVA?

—Com as meninas...

—SUA MENTIROSA! NÃO DUVIDO NADA QUE ESTAVA POR AI COM UM GAROTO QUALQUER!

—VAI A MERDA SCORPIUS! VOCE ACHA QUE EU SOU O QUE UMA VADIA?

—ESTA AGINDO COMO UMA! SAI DIZENDO QUE VAI TOMAR A MERDA DE UM CHOCOLATE QUENTE COM AS AMIGAS E VOLTA QUASE OITO HORAS DA NOITE! –Ele havia colocado o dedo na minha cara e me olhava querendo me intimidar. Talvez pelo meu humor estivesse péssimo, dei um tapa muito bem dado na cara do meu namorado. Sim, você não leu errado.

—Se acha que eu sou uma das vadias que você já comeu, por que esta namorando comigo? Você esta muito enganado Scorpius Malfoy, e da próxima vez que você sonhar em colocar o dedo na minha cara, eu quebro a sua mão, e não importa que você seja meu namorado, eu vou fazer isso! Você acha que eu vou deixar você me desrespeitar desse jeito? É muito bom você sair da minha frente agora, porque ao contrario eu vou estupefar você lá pra puta que pariu!

—EU NÃO VOU PRA LUGAR NENHUM, E QUERO VER VOCE ME TIRAR DAQUI!

—SEU IDIOTA, SAI!

—NÃO! – Agora ele vai ver!

—ESTUPEF... –Bem na hora, James passou no corredor e me impediu de lançar o feitiço.

—O QUE RAIOS ESTA ACONTECENDO AQUI?

—Pergunte para a sua irmã...

—PERGUNTE PARA ELE, QUE NEM SABE O QUE ACONTECEU COMIGO NAS ULTIMAS HORAS E VEM COM CINCO PEDRAS NA MÃO E ME CHAMANDO DE VADIA!  -James lançou um olhar de dar calafrios ate na alma para Scorpius.

—Do que você chamou a minha irmã, Malfoy? –Scorpius baixou a bola e permaneceu calado. –RESPONDA! –Ele não respondeu, e acabou por levar um soco na cara do meu irmão. Se fosse em outra ocasião, eu teria o defendido, e provavelmente estaria brigando com James, mas pra sincera eu gostei um pouco, foda-se o namoro, ninguém me chama de vadia e sai impune! O soco foi tão forte que deu pra se escutar um estalo. Bem feito. –Escute aqui Malfoy, você é um babaca em achar que minha irmã estava traindo você! Se não sabe o que aconteceu, eu explico. Ela chegou so agora porque os trilhos do trem estavam com muita neve, e o motorista so sairia quando a neve fosse removida. Além de esperar sobe uma temperatura de -10 graus minha irmã e a amiga dela foram sugadas por um dementador no trem! – A noticia foi mais forte que o soco na cara que James havia dado nele. Na mesma hora, Scorpius me olhou com os olhos cheios d´água, mas eu dei meu olhar mais decepcionado e frio, e sai para o Salão Principal, eu estava realmente faminta. Encontrei Hugo sentado sozinho na mesa do jantar, e decido fazer companhia a ele.

—Graças a Deus! –Disse ele me abraçando e afagando meu cabelo. –Estávamos todos preocupados com você! –Eu retribui o abraço e me senti feliz por ele se importar comigo.

—Preciso comer algo. –Eu estava fraca por conta da fome, do dementador e do stress do dia todo.

—Claro, vou te servir. –Após comer, Hugo me fez explicar o que havia acontecido comigo, quando falei sobre o dementador ele pareceu preocupado.

—Você esta bem? Precisa de alguma coisa?  -Eu sorri.

—Esta...Quer dizer, eu estou com frio. –Ele sorriu.

—Vem cá. –Ele me envolveu com um braço e eu apoie a cabeça em seu ombro. Considero o abraço de Hugo o melhor do mundo, pois além de encaixar perfeitamente, ele é quente. Poderia ter passado a eternidade ali, me aquecendo aos poucos e conversando com meu primo favorito. Percebi que Scorpius estava sentado a mesa da Sonserina, me nos observando, e ele parecia com mais ciúmes do que poderia controlar. Fingi que nem vi, e continuei ali ate perceber que eu estava muito cansada. Hugo foi comigo para o salão comunal. Desejamos boa noite um para o outro e fomos aos nossos dormitórios.

Pelos três dias que se seguiram, Scorpius e eu não nos falamos. E por mim que permaneça assim. Acho que ele estava arrependido e também muito envergonhado, mas no quesito orgulho, conseguimos ficar empatados. Estava saindo da aula de Historia da Magia quando dei de cara com ele na porta, me esperando. Fingi que ne o vi, e segui meu caminho para o almoço. Estava conversando com Katherine, uma garota da minha turma (muito gente boa por sinal) quando ele me abordou com um olhar de cachorro abandonado.

—Precisamos nos falar Lily.

—Eu não tenho nada pra falar com você Malfoy. E você perdeu o direito de me chamar pelo apelido quando preferiu me chamar de vadia.

—Mas...

—Saia da minha frente, agora não tem James pra me impedir de te estupefar. –No final do dia Scorpius veio CHORANDO pedir desculpas. Se xingando de babaca, estupido,, idiota e por ai vai... Acabei aceitando. Com um pequeno preço...

—Eu aceito suas desculpas. Contanto que faça meu dever de casa por duas semanas.

—FEITO! –É, ele estava realmente desesperado.

POV ALVO

Se não fosse madame Pomfrey para me dar um sonífero, eu conseguiria dormir. Estava ansioso, mas também com medo. Quer dizer, mesmo que no ultimo Torneio Tribruxo Cedrico tenha morrido, meu pai ganhou. Eu quero isso também. A prova seria às quatro horas. A neve continua, mas não na mesma intensidade. Tomei um café da manha tranquilo, no almoço eu estava meio tenso, mas meia hora antes da prova, tomei dois calmantes. Mel me deu um beijo e desceu para os jardins, que é onde vai começar a prova. Vi todos lá reunidos, e me dando incentivo. Aquilo realente e animou, pois mostrou que as pessoas acreditam em mim. Apesar de tudo, notei algo errado. A Lily não estava ali. Olhei para Scorpius com um olhar que perguntava, Ei, cadê ela? Helena e Albert se posicionaram ao meu lado e pareciam estar tão nervosos quanto eu. (ou ate mais). Foi montado nos jardins uma grande tenda onde as pessoas ficariam. Os pais dos campeões puderam vir, então meu rosto se iluminou quando vi meus pais. Os pais de Helena estavam presente, e ouvi eles falarem em português antes da prova, porem, apenas o pai de Albert, o grande ex-jogador da Bulgária Vitor Krum estava presente. Minha tia Hermione estava sentada com os filhos na arquibancada, e desta vez ela parecia mais com a tia Hermione do com a Ministra da Magia, usava roupas informais (porem adequadas) e suas expressões estavam mais suaves, o que é um milagre, pois o ministério a deixa muito tensa, mas eu sabia que se algo acontecesse, ela estaria pronta para entrar em ação com a equipe de aurores do ministério. Minerva adentrou na tenda, e ela parecia empolgada. Após todos estarem posicionados em seus lugares, ela começou a explicar algumas coisas sobre o torneio, so então nos deu atenção.

—Eu gostaria de saudássemos esses três jovens, que demonstrarão coragem, bravura e inteligência. Não importa quem ganhe hoje, os três são campeões apenas por estarem aqui. Uma salva de palmas para o senhor Albert Krum, da Durmstrang! –Aplausos. –Uma salva para a senhorita Helena Dias, da Castelobruxo! –Mais aplausos. –Uma salva de palmas para o senhor Alvo Potter, de Hogwarts! –Mais aplausos. –Excelente! Agora, cada um recebera questões a serem resolvidas, lembrando que vocês começam apenas com uma, e a cada uma desvendada, mais uma questão. Boa sorte! –Não entendi muito bem, mas ok. Minerva deu um pequeno pedaço de pergaminho. – Lembrando que, as questões são as mesmas para todos, mas nenhum dos três começaram pela mesma questão. Comecei a ler a primeira questão e tive que quebrar minha cabeça para pensar.

Questão 1 - Planta De Galhos Longos, Onde Sai De Seu Toco, Espinhos Urticantes. Ricocheteia Seus Galhos Como Nodo de Defesa a Qualquer Bruxo Que Tente Extrair Suas Vagens.

Não era difícil em dizer que a pergunta esta ligada a Herbologia. Com sorte, eu presto atenção nas aulas, por isso conclui que aquilo era um Arapucoso, ou como todos conhecem, Salgueiro Lutador. Eu estou ferrado.

Conjurei objetos para poderem extrair a vagem da planta, que como eu penso, deve ser importante para a próxima questão. Depois de três rasteiras, consegui por um milagre extrair a vagem da planta. Próxima questão.

Questão 2 - Como você pretende passar pela porta? Vá a questão 3 e descubra! 

Não gosto desse tipo de coisa.

Questão 3 – Prepare com este ingrediente (e mais outros que você deve encontrar) o que lhe fara avançar para próxima questão.

Apesar disso me parecer um pouco confuso, não era impossível, por isso supus que a vagem que eu extrai seria para fazer alguma poção. O complicado foi lembrar a poção que levava vagem. Mas é claro, a poção do morto vivo! Ainda bem que sou bom com poções e Herbologia, pois sei exatamente o que devo fazer. Fui na estufa numero quatro procurar os outros ingredientes que eu precisaria usar para usar a poção. Entre eles estavam Losna, Raízes de valeriana e Raiz de asfódelo em pó. Juntei com a vagem, acabei achando um material de poções antigo e preparei a poção do morto vivo com perfeição. Próxima questão.

 Questão 4 – Volte a questão 2 e descubra como passar pela porta!

Nessa eu levei um pouco mais de tempo. Que porta seria aquela? A o que ela me levaria? Onde ela estava? Então liguei os pontos. Para que uma poção do morto vivo preparada com perfeição tinha haver com a porta? Pensei mais um pouco, e me lembrei que essa poção é usada pra adormecer as pessoas...Será que eu havia que  lança-la em alguém que estava vigiando a porta? Então, assim eu adormeceria os vigilantes, pegaria a chave, abriria a porta e descobriria o que havia lá dentro...Acho que sim. Fui correndo para dentro do castelo disposto a achar essa tal porta. Percebi que havia diabretes na porta. Com cautela, joguei a poção em cima deles, que caíram no chão. Peguei a chave que destrancava a porta, e a abri. Fiquei meio desapontado, pois encontrei apenas um baú. Havia uma chave em cima dele, então supôs que fosse a sua chave. Após destranca-lo, encontrei o arroz com feijão de todo o jogador competente de quadribol. Se você pensou em “Quadribol através dos séculos”, acertou. Realmente aquilo me deixou muito confuso. Eu tinha apenas um pergaminho com questões que se revelavam sozinhas a cada uma que eu alcançava, um baú e duas chaves...Mas é claro, minha varinha! Assimilei o que mais me lembra quando penso em quadribol...Vassoura. JÁ SEI! TENHO QUE TRANSFIGURAR O BAÚ EM UMA VASSOURA! Brilhante! Próxima questão!

 Questão 5 – como você fara para chegar à torre de astronomia? O único jeito é ir voando!

Vassoura, voar, torre de astronomia. Entendi o porquê do “O único jeito é ir voando!” enquanto voava ate lá, percebi que o chão não existia. Foi subsistido por uma nevoa que daria a entender que não havia fundo.  Por ser quem sou, em vez de ir por dentro do castelo, sai pela janela com a vassoura transfigurada e senti a brisa gelada no meu rosto. Pude ver a neve por varias partes do local. Cheguei então a Torre de astronomia. Próxima questão.

Questão 6 – Para onde a sua lua esta indicando?

Se tem uma matéria que eu odeio, é astronomia. Nunca prestei atenção nas aulas, aproveitava para tirar um cochilo. Ao contrario da minha irmã, eu não gosto e nem acredito em signos, gosto apenas de observar o sol, a lua e as estrelas. Ainda não estava de noite, então tive que me virar pra descobrir para onde a lua indicava. Comecei a usar as coordenadas lunares e solares que estavam num livro na mesa. Li e fui fazendo alguns cálculos malucos, olhava para o livro e comparava com a lua do céu. Fiz isso varias vezes, e vi que a Lua costuma apontar para o Sul no inverno. Comecei a pensar no que estava ao Sul dos terrenos de Hogwarts, e estava torcendo para ter errado a coordenada, pois o Lago Negro ficava ao sul, e nesse frio nem morto eu entro lá! Próxima questão...

Questão 7 – Volte à estufa numero quatro e encontre o que lhe é necessário

A única que encontrei foi um Guelricho sobe a mesa. Não acredito que vou ter que mergulhar naquele Lago!

Questão 8 – Você tem uma hora, entendeu? 

Antes que eu entrasse no lago, Minerva apareceu conjurando uma bolha de calor para não permitir que eu congelasse. Coloquei o Guelricho na boca e pulei de ponta cabeça no lago. Brânquias surgiram perto das minhas orelhas ,meus pés e minhas mão se transformaram em algo que eu nem sei explicar, acredito que foi pra se adaptar a água. Não sabia o que eu havia encontrar, mas lembro do meu pai me dizendo que tínhamos que achar alguém de quem gostássemos no fundo do lago. Seria a mesma prova? Após uma meia hora nadando e nadando, vi uma garota com longos cabelos ruivos com os pés presos a algas. Era a Lily! Ela parecia ter sido morta por afogamento, aquilo me assustou um pouco. Grindylows a vigiavam com foices douradas. Em volta ao pescoço dela, havia um colar com uma chave solitária e um vidrinho contendo uma mensagem. Fui nadando ate ela, desamarrei seus pés e a levei comigo para a superfície. Quando chegamos a superfície, conclui que ela também devia estar sendo envolvida pela bolha de calor. Conclui também que Helena e Albert não estavam nem próximos de me alcançar, e isso me animou. Após sair da agua, tive dez minutos para me secar, vestir uma roupa quente e continuar com o enigma. Peguei o colar que estava a chave e a mensagem. Abri o vidrinho e nela dizia: “Literalmente a chave de todos os seus problemas, ou portas... Use a cabeça e faça bom uso!”. Uma vez meus tios estavam vendendo chaves encantadas nas Gemialidades Weasley. Elas tem apenas um formato, mas podem abrir qualquer porta. E na embalagem havia uma frase bem parecida com essa. Não custa tentar. Próxima questão.

Questão 9 – Esperamos não ter faltado com a aula de duelos.

Era exatamente o que eu havia pensado. Essa belezinha abre qualquer porta! Bingo! Voltei as pressas ao castelo que estava mais gelado que o comum. Pensei ser apenas o clima gelado lá de fora, mas era... UM DEMENTADOR! E não era apenas um, e sim dez deles! Faltei pirar! Pensei numa lembrança muito feliz (minha primeira vez com a Mel) e produzi o melhor patrono da minha vida. Então percebi que ele se transformou em um cachorro! Eu finalmente consegui produzir um patrono corpóreo! Isso é algo para se orgulhar! A coisa que mais me surpreendeu foi que cada dementador era guardião de uma caixa com a coordenada que me levaria ate taça tribruxo. Todas juntas me levaram para uma tapeçaria, não entendi nada. Então me lembrei de que havia passagens secretas no mapa do maroto que ninguém conhecia. Seria essa mais uma? Por isso, ergui o tecido grosso e felpudo e encontrei uma porta, e eu estava com a chave encantada que abre qualquer porta! BINGO!

Questão 10 – Parabéns a você, campeão tribruxo! Pode parecer o final, mas ainda não acabou. Você deve levar a taça para os jardins, e pode não parecer difícil, mas esteja preparado, iram fazer de tudo para isso não acontecer.

E lá estava ela, com três cabeças de dragão esculpidas a perfeição, banhada a prata e com bruxo escrito. Nem acredito que consegui! Mas como a questão havia dito, não seria tão fácil leva-la para os jardins, por isso sai com máximo silencio. No caminho havia diabretes, explosivins, aranhas, bichos papões e outras coisas bizarras. Mas nada foi mais bizarro do que encontrar um garota com menos de dez anos me encarando. A garota se transformou em nevoa preta, e a única coisa que eu pude sentir antes de cair no chão é que eu havia sido atacado por um obscurial.

POV LILY

Depois de Alvo ter me tirado da água, me sequei, coloquei uma roupa mega quente e resolvi ficar sentada na arquibancada aguardando aquilo tudo acabar, e realmente eu não vejo a hora de acabar, eu tive UM jogo de quadribol o ano inteiro, e depois da terceira tarefa, os treinos vão voltar, assim como os jogos. Não vejo a hora de ouvir Lohan narrando as partidas da fora ais cômica possível. Scorpius disse que havia quase quatro horas de disputa, e nada de ninguém ganhar. Estávamos conversando calmamente ate a Helena Dias chegar correndo desesperada com lagrimas nos olhos. Achei que ele pudesse ter ganhado, mas não havia taça nenhuma em suas mãos, e o choro não remetia a felicidade...

—POR FAVOR, VOCES TEM QUE IR PARA O CASTELO! O POTTER FOI ATACADO POR UM OBSCURIAL, DEVE ESTAR PRESTES A MORRER! –Quando ouvi aquilo senti minha pressão baixar, mas Scorpius me sustentou. Era como se o mundo tivesse parado ao meu redor. Minha mãe estava desesperada, e meu ate meu pai estava fora de si. Todos ficaram na verdade. A tia Hermione ficou muito surpresa, mas ainda sim mantel a cabeça no lugar, mandando sua esquadra seguir Helena ate onde Alvo estava. Minerva pediu para todos terem calma, mas como poderia? Por isso, Minerva nos deu a permissão para aparatar ate o castelo, quando desaparatamos, percorri meus olhos pelo corredor frio e dei de cara com duas cenas de causar pesadelos. A  primeira era de uma garotinha estirada ao chão, e não tive a menor duvida que ela fosse a obscurial, ou seja, estava morta. A segunda era de meu irmão com o corpo aparentemente sem vida e com ramificações pretas. Principalmente no rosto. Só eu fui corajosa o bastante para me aproximar, abraça-lo e chorar como nunca havia chorado antes.

—Você não pode fazer isso comigo Alvo! Levanta, por favor! –Meu choro era complementado por longos e soluços sofridos, e eu teria ficado ali ate ele acordar, mas James, que estava com os olhos marejados, me tirou a força para que madame Pomfrey pudesse o leva-lo para a ala hospitalar. Mel chegou ofegante, pois não aparatou conosco. Ela já estava chorando, e assim como eu, ela tinha quase certeza que o pior estava para acontecer. Então, eu comecei a rezar. Mesmo eu não seguindo uma religião, sabia que era importante ter fé, por isso implorei a Deus e todos que pudessem me ouvir para pouparem a vida do meu irmão. Três horas mais tarde,  Madame Pomfrey disse que ele ainda vivo, mas por um fio, e que ela não tinha nenhuma estrutura para tomar conta dele, então o levamos para o St.Mungus, onde sempre tem vários médicos de plantão, inclusive o Draco, que é cirurgião, e na mesma hora se dispôs a atender o caso do meu irmão. Vi que ele foi para uma sala de cirurgia, e nos informaram que não tinha horário pra ele sair de lá. Eu tentava não pensar no pior, mas acabava contrariando a mim mesma. Ficamos sentados nas cadeiras do corredor, eu, Scorpius, meus pais, James e Mel. Todos nos estávamos cansados e com os olhos inchados. Quando olhei no relógio, vi os ponteiros marcarem meia noite e sete, ou seja eu completei dezesseis anos. Mas não era essa a forma que eu esperava de passar meu aniversario. Sei que esse vai ser o pior aniversario da minha vida.


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Notas finais do capítulo

ESSE CAPITULO DEU MUITO TRABALHO PRA FAZER
FIQUEI DUAS HORAS MONTANDO ESSE ENIGMA, POR ISSO COMENTEM MUITO!
Até o próximo capitulo!



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