Os Originais escrita por Rodriguues


Capítulo 4
Capítulo 4: Revelando o Oculto!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, fiquem um pouco desanimado pela falta de comentários, sendo que tem muita visualização, então agradeço a quem comentou e estou postando esse capítulo hoje em homenagem a vocês que comentaram, se não fossem vocês tinha dado esse enredo por finalizado, acho que não custa nada deixar um comentário, afinal escrevo cada linha aqui com afinco afim de expressar pontos diversos num mundo paralelo como a série.
Vamos ao que interessa. o



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Hayley estava atenta aquilo tudo, não notou que Hope saiu de perto dela e engatinhava até onde Christian estava, quando ela a viu ameaçou ir até ela, mas notou uma barreira invisível que não a deixava passar, provavelmente foi ele que a criou.

            - O que está acontecendo? Ele está perdendo muito sangue. - Gritava Hayley preocupada com ele e agora com sua filha que engatinhava até as costas dele.

            - Todo ritual desse nível requer um sacrifício e ele é o sacrifício. - Respondeu Freya tentando atravessar a barreira invisível, mas também não conseguia. Klaus e Elijah socavam a barreira tentando quebrá-la, mas era impossível.

            - Ele pretende se sacrificar por Davina? - Pergunta Elijah assustado, Kol olha para ele perante a pergunta, e em sua cabeça ele se perguntava, até onde aquele estranho iria, com pessoas que ele mal conhecia.

            As velas envolta do corpo de Davina começaram a ser consumida pelas chamas azuis e formavam um circulo envolta do corpo de Davina, mas um passo em falso e o corpo dela seria consumido pelas chamas, uma ventania saia do corpo de Christian, ele não conseguiria manter aquilo por mais tempo, Então Hope a pequena lobinha toca nas costas dele e aquela ventania diminuiu e ele também cuspia menos sangue.

            - Não conseguirei te manter viva por mais tempo, essa é sua última chance, Hope está do meu lado, se você não aceitar eu e ela teríamos morrido em vão. - Disse ele mentindo essa última parte sobre a Hope, ele a viu arregalar os olhos e xingar em latim. Então ele mostrou a sena em que Hope estava atrás dele com a mão em suas costas, mostrou o rosto de seus amigos e do namorado dela que gritava seu nome sem parar.

            - Droga. - Ela gritou mais uma vez e segurou as mãos de Christian e tudo sumiu.

            - Consegui. - Afirmou ele pegando Hope que estava em suas costas, antes que ela fosse jogada pra longe, as chamas envolta do corpo de Davina se dissipou e ela puxou uma golfada de ar e sentou-se, ele procurava por ar com urgência. Então sua atenção voltou-se para a pequena Hope que parecia dormir de cansada, achou graça daquilo, afinal a pequenina havia lhe ajudado, mas então ele sentiu um peso em seu corpo, um cansaço, abraçou Hope e deixou-se levar pelo peso até tocar suas costas no chão e tudo escurecer, ele sabia que Hope estava segura, pois tomou cuidado para que ela ficasse em seu peito dormindo e por fim, lembra de sorrir ao ver Kol correr até Davina e a beijá-la e abraçá-la como nunca.

            Três dias se passaram desde que Christian apagou, Elijah ficou esse tempo todo do seu lado, Davina também, ela se sentia culpada por ele estar naquele estado, Hope de vez enquanto engatinhava até o quarto dele, vez ou outra Hayley a trazia e quando a procurava e não a achava, sabia onde encontrá-la, a pequena lobinha havia gostado de Christian, mas o que mais incomodava era o fato de ele ter feito o que fez e eles si quer o retribuíram com um simples agradecimento, ela não sabia o estado dele, só lembra do que Freya lhe disse, que ele não respirava, mas sentia uma forte barreira mágica o protegendo

            Eles estavam almoçando, era o de sempre, todos com cara de defunto, o único que parecia se divertir era Klaus, que comia alegremente, Rebekah o repreendia, mas como sempre não adiantava, ele fazia o que bem entendia.

            - Cadê Hope? - Pergunta Klaus olhando para onde Hope estava e não a encontrando, Hayley ao ver que ela não estava onde havia a deixado, se levantou rapidamente e correu para as escadas, mas parou bruscamente ao vê-lo.

            - Bom dia! - Cumprimenta Christian sorrindo com Hope em seus braços, ela sorria e brincava com o nariz dele, ele estava sem camisa e usava uma calça de moletom branca, estava descalço, ela correu até ele e o abraçou murmurando palavras de agradecimento, ele retribuiu o abraço e sorrindo o trio, andaram até a cozinha, onde ele podia sentir o cheiro delicioso do almoço. Quando ele entrou na cozinha todos os que estavam sentados beliscando a comida, se levantaram com um largo sorriso nos lábios e o abraçaram, Klaus permaneceu em seu lugar de pé, mas o cumprimentou num aceno de cabeça. - Calma pessoal, ainda não estou bem. - Disse ele pedindo socorro, seu sorriso se alargou ao ver Davina, ela estava bem.

            - Obrigada! - Agradeceu ela abraçando ele e depositando um beijo em sua bochecha, Kol foi até ele e o abraçou e também lhe agradeceu várias vezes.

            Após os cumprimento ele se sentou, Hope continuava em seu colo atenta a tudo, não fazia bagunça na mesa, apenas apreciando a presença dele.

            - Bem, quero comer, parece que faz dias que não como. - Disse ele num tom brincalhão. Freya colocou um prato com comida a sua frente e ele agradeceu.

            - Na verdade três dias. - Responde ela, com um alívio no olhar. - Você está apagado por três dias, o que aconteceu lá? - Pergunta ela, olhando em seus olhos, que naquele momento havia perdido o brilho.

            - Não sei. - Disse ele incerto. - Lembro de recitar o feitiço, Davina se levantar, Hope dormindo no meu peito e eu cair lentamente tomando cuidado para não acordá-la e por fim tudo escureceu. - Respondeu ele dando de ombros e experimentando um pouco do almoço.

            Ele comeu calado, ninguém ousou perguntá-lo mais nada, ele comia educadamente apesar dos dias sem se alimentar, ele parecia estar acostumado com aquilo, Davina sentiu pena, ela havia passado pela morte duas vezes e sabia como aquilo era ruim  e ali estava ele, agindo normalmente como se já tivesse passado por aquilo várias vezes, mas ela sorriu ao ver que Hope pegava na mão dele um gesto que ela pedia por comida e sorriu ainda mais, quando ele diminuiu a quantidade de comida na colher e a levou na boca da pequena, que mastigou adorando o que comia.

            - Freya depois eu irei analisá-la. - Disse ele olhando sério para ela. - Você me desobedeceu e usou magia. - Ela havia parado de juntar os pratos e o encarou temerosa.

            - Usei para verificar seu estado, quando você estava naquelas condições. - Respondeu ela voltando a pegar os pratos e os colocar na pia. Ele apenas murmurou algo que ele percebeu como um fim de assunto.

            - Hayley e Niklaus irão treinar juntos. - Disse ele levando seu prato para a pia e se surpreendeu ao ver Elijah lavando-as. - Freya e Davina treinarão juntas. - Disse ele pegando um dos prato limpo e secando. - Rebekah, Kol e Elijah treinaram juntos. - Disse por fim, depositando o prato no armário. A confusão era eminente em suas cabeças, mas o tom usado por Chris dizia que não adiantava reclamar, até Klaus acatou as ordens sem pestanejar.

            - Você nos separou por nossas habilidades? - Pergunta Davina pegando um prato seco das mãos de Christian. - Eu e Freya por que somos bruxas, Hayley e Klaus por serem híbridos e os outros três por serem vampiros? - Pergunta ela compreendendo a classificação.

            - Sim, primeiramente vocês irão encontrar a essência de seus poderes e só depois que o verdadeiro treino começa. - Disse ele terminando de secar um copo. - Iremos dividir também as tarefas domésticas. - Disse ele e Klaus protestou.

            - Você não poderia estalar os dedos e tudo ficar limpo? - Pergunta ele sendo irônico.

            - Sim, que graça teria? - Retribui ele com um pequeno sorriso. - Que graça teria ver o "rei" dos vampiros lavando as louças? - Pergunta ele segurando uma risada.

            - Agora ele te acertou em cheio Nik. - Comenta Bekah num tom brincalhão, começando a rir também. Klaus então bufa deixando se levar pela brincadeira de mal gosto ao seu ver.

            O almoçou foi bom, a tarde chegou rapidamente, seria uma tarde tensa, pois começariam o treinamento e isso não seria nada fácil.

            - Primeiro começarei com os três vampiros. - Christian os levou para uma área cercada por árvores atrás de sua mansão. Ele sentou-se juntamente com os três debaixo de uma enorme árvore. Freya e Davina estavam sentadas no outro lado em uma árvore, ambas estavam em um estado de meditação. Klaus e Hayley estava no porão trocando socos e chutes em sua forma hibrida. - Primeiro irei desligar o lado humano de vocês, mas pra isso preciso vasculhar suas mentes á procura do gatilho para isso. - Quando ele disse isso, Elijah recuou um pouco, sua face se fechou em um carranca, aquela ideia não o agradara, afinal ele tinha a porta vermelha, algo que ele já aceitou que vai carregar por toda eternidade.

            - Acho melhor não. - Disse ele se levantando e saindo dali correndo, como uma criança que apronta e corre de sua mãe com medo do castigo.

            A tarde continuou normalmente apesar do imprevisto, Kol e Bekah liberaram sua humanidade e ficou o resto do dia naquela posição, seus olhos negro, suas veias destacadas nos olhos, aquilo era assustador, mas era algo preciso, eles precisavam lidar com o monstro dentro deles e aquela seria a melhor forma de obter resultados, expôr suas fraquezas e seus medos para alguém, liberaria seu lado assassino. Rebekah foi mais difícil de controlar, apesar de que, o dia todo ela se passa por uma meiga vampira que ama seus irmãos, mas quando sua humanidade fora desligada ela se transformou em outra pessoa, o desejo de matar, sua raiva estampada em seu rosto, tudo aquilo fazia parte dos planos de Christian, para que eles usassem seus verdadeiros poderes e aquela era apenas uma etapa, o problema seria Elijah, ele tinha algo á esconder, uma dor que carregaria sozinho.

            Chris tomou um banho e subiu até o quarto de Elijah, iria conversar com ele, afinal ele não poderia ficar sem treinar. Bateu duas vezes na porta e esperou que a abrissem. Elijah segundos depois abriu a porta, ele usava uma calça moletom preta, não usava camisa, com a mão livre ele secava os cabelos, havia acabado de tomar banho. Quando ele viu quem batera suspirou, afinal já sabia sobre o que se tratava a presença dele ali, mas Christian ficou ali, encarando os olhos castanhos de Elijah que deu espaço para que ele entrasse.

            - Eu esperava aquela sena de Klaus, afinal ele não gostaria de ter sua mente invadida e seus planos mais ardilosos revelados. - Ele entrou pisando duro, já indo direto ao assunto, Elijah jogou sua toalha sobre a cama e sentou-se na beirada. Chris o encarava sério esperando uma resposta.

            - Isso é uma maldição que carrego. - Comenta ele. - Não durmo, pois sonho com isso todos os dias. - Responde ele com pesar. Christian aliviou sua expressão e virou-se para a janela do quarto e viu seu reflexo na janela, seus cabelos negros estavam desalinhados e úmidos ainda, mechas caiam sobre seus olhos azuis como o céu sem nuvem, usava uma camisa regata branca e sua calça moletom também branca, ele gostava de ficar descalço dentro de casa, sua expressão era de preocupação.

            - Você não sabe a diferença de uma maldição para um trauma. - Comenta ele ainda sem se virar. - Essa sua mania de limpeza não é uma maldição, é um trauma. - Sussurra ele voltando seu olhar para Elijah, que não compreendia, afinal Chris estava mais abalado do que ele. Então sem pensar duas vezes, ele retira sua camisa regata. - Esse será nosso segredo. - Então ele bateu as palmas das mãos duas vezes e uma tatuagem preta apareceu em seu peito, o desenho tinha o formato de uma capa preta segurando uma foice.

            - O que é isso? - Pergunta Elijah se levantando e contornando a tatuagem com a ponta de seus dedos, seus olhos analisavam a imagem, mas nada vinha em sua mente sobre aquele desenho.

            - Isso é a minha maldição. - Comenta ele tendo os olhos castanhos sobre o seu. - Minha mãe que fez, naquele dia, lembro me de ter ficado doente. - Seus olhos se focaram outro ponto da sala, eles estavam distantes como se pudesse ver a sena novamente. - Eu era criança ainda e minha mãe com medo de me perder para a morte, fez um ritual sacrificando uma cidade inteira e me amaldiçoando com a imortalidade, toda vez que eu sofro um ferimento fatal e a beira da morte a tatuagem se ativa e eu não consigo morrer. - Comenta ele com pesar, desviando os olhos azuis dos castanho que o olhava intensamente, então ainda constrangido se vira para a janela.

            - E essa daqui? - Pergunta ele olhando para as costas de Christian e passando os dedos nela.

            - Isso são as "Asas de Gabriel", uma maldição que me permite voar entre dimensões, um presente de minha mãe quando eu fugi de casa. - Responde ele olhando além das janelas, seus olhos se perderam por alguns segundos, mas voltou a consciência quando Elijah o abraçou por trás e afundou seu pescoço nos de Chris, que se surpreendeu, podia sentir o corpo molhado do outro, a respiração, seu cheiro, não se afastou do abraço, fazia tempo que ninguém o abraçava daquela forma. - Vocês vampiros correm numa velocidade alucinante, podendo quebrar quilômetros em apenas alguns segundos. Essa minha tatuagem, permite eu voar pequenas distâncias e voar entre dimensões. Minha mãe me amaldiçoou com ela, pois no dia que eu fugi de casa ela, disse que era pra mim fugir e me esconder onde ela não me achasse, caso ela me encontrasse haveria derramamento de sangue.

            - Sua mãe é louca. - Comenta ele apertando o abraço. - Já que você confiou a mim isso, irei confiar a você minha mente. - Disse ele segurando nos braços de Chris e o puxando para a cama, ele sentou Christian e deitou sua cabeça em seu colo, nenhum dos dois parecia incomodado com aquilo.

            - Tem certeza disso? - Pergunta Christian incerto, Elijah apenas assentiu com a cabeça e fechou os olhos. Então o bruxo colocou seus dois dedos direitos em sua testa e fechou seus olhos se concentrando.

            Uma versão mais nova e cabeluda de Elijah corria por um beco apertado, sua boca estava cheia de sangue, assim como, seus corpo e suas mãos, estavam vermelhas e era sangue, mas a frente voz sofrida de uma mulher corria, o barulho de seu salto era ouvido pelo beco, a mulher corria, ela setina dor, seu pescoço sangrava e ela corria por sua vida, Elijah vinha logo atras com um sorriso psicopata em seus lábios, então a mulher parou de frente a uma porta vermelha e a abriu com dificuldade, pois a porta era pesada, ela entrou e deu mais alguns passos e logo um grito de angustia foi ouvido, Elijah então passa pela porta vermelha e a fecha logo em seguida, então os gritos da mulher se torna mais intenso e sôfrego, barulho de presas sendo cravadas em sua pele fora ouvido e logo então os gritos foram se cessando, até ouvir o barulho de um corpo sendo jogado contra o chão.

            Elijah abriu os olhos com força, como se acordasse de um pesadelo, ele estava suado, sua respiração suplicava por ar, levantou-se bruscamente e olhou ao redor, achou Chris com um olhar calmo e sereno, fazendo com que ele se acalmasse, então num pequeno sorriso, apontou para seu colo novamente, pedindo que Elijah deitasse ali novamente e ele assim o fez, a presença de Chris o acalmava ele sabia disso.

            - Já que você me confiou isso, lhe darei um presente. - Comenta ele acariciando os cabelos e Elijah que estava perdido na imensidão daqueles olhos azuis e daquele sorriso perfeito, ele ele viu a ponta dos dedos de Chris brilhar e ele tocá-los em sua testa e logo seus olhos ficaram pesados e foram se fechando e ele viu tudo escurecer.


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Notas finais do capítulo

Perdoem meus erros ortográficos, por mais que eu leia e releia, haverá sempre um erro desapercebido.
Espero que tenham gostado.
Caso algum dos leitores tenha uma fic boa pra me recomendar, agradeço, estou procurando algo pra ler, aqui em casa está cheio de livros, mas sempre tem espaço pra mais um. ♥



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