Previously in Twilight Shadows…

“...—Edward,cuidado! — gritei e seu primeira instinto foi virar toda a direção do carro, em pouco tempo tudo ficou escuro...

... —Como você pode? — perguntei deixando as lagrimas caírem sobre minha face.

...—Eu avisei Bella , você é minha e de mais ninguém... — disse sorrindo sarcástico e todos o encaravam sem entender nada...

—Feliz aniversário! — Exclama uma doce voz que a muito tempo não escuto me fazendo abrir os olhos e me deparar com aquela criatura loira sorrindo ao meu lado.

—Lexi! — Disse a abraçando...

... —Bella! — Gritei seu nome e ela virou para mim, caminhei em sua direção ficado cada vez mais próximo dela.

—O que você está fazendo aqui? —Perguntou aborrecida—Você não devia estar com a sua amiguinha loira? —Ela desdenha e eu riu me aproximando cada vez mais—Quer saber de uma coisa, você é um babaca! Igual ao seu irmão e igual ao Edward...

Eu a interrompo colando meus lábios nos seus, ela abre a boca lentamente permitindo passagem da minha língua, que começa a dançar lentamente com a dela nos proporcionando uma sensação incrível. Choques eram disparados em meu corpo e eu a queria cada vez mais, ela colocou os braços ao redor de meu pescoço e com meu braço em sua cintura a puxei cada vez mais para mim. Quando percebi que lhe faltava ar terminei o beijo com vários selinhos, ela sorriu para mim e eu retribui o riso.

—Eu estou completamente apaixonado por você, Bella— disse afagando seu rosto corado e ela me puxou para um outro beijo...”

Capítulo 8

POV NARRADOR

Mystic Falls, 1964

Dentro da floresta de Olympia, além dos cantos dos pássaros eram ouvidos os galopes de um cavalo que carregava consigo uma bela carruagem. Dentro da mesma haviam três pessoas, um cocheiro valente, uma mulher de pele negra com o ar misterioso e uma jovem branca de cabelos castanhos e olhos de cigana oblíqua e dissimulada.

—Falta muito para a plantação Lockwood? — Perguntou a morena ao cocheiro.

—Não vai demorar. —Respondeu a criada— Entramos em Mystic Falls.

—Ótimo—Respondeu a jovem bufando.

Continuaram a percorrer o caminho até o centro da pequena cidade, porem algo estava errado. O cocheiro diminuiu a velocidade da carruagem até para-la totalmente.

—O que foi agora? — Perguntou a dama a sua companheira.

—Um cavalheiro está com problemas na carruagem— respondeu a criada olhando pela janela.

—Nesse ritmo só chegaremos à noite— respondeu a jovem revirando os olhos, porem algo dentro da morena dizia que ela deveria ver quem estava do lado de fora. Seu coração pulava muito rápido em seu peito, sua respiração estava descontrolada e suas mãos suavam frio. Ela pegou seu leque e começou a se abanar, com esperança de aliviar essa sensação estranha. —O que importa se...

A moça ficou sem palavras quando seus olhos encontraram a figura que seu cocheiro ajudava. Ele usava roupas da época e apesar de estar tentando arrumar a carruagem, estavam sem nenhum amassado, seu cabelo castanho bem claro quase um loiro caiam em seu rosto e seus olhos eram de um verde penetrante.

—Quem é aquele? —Perguntou a jovem, ela continuou a admirar o rapaz pela janela da carruagem—Ele é tão bonito. —A menina não conseguia disfarçar a curiosidade sobre o jovem—O que acha, Emily? —A carruagem voltou a andar, aproximando mais sua janela da figura máscula agachada em frente a uma roda. —Acha que a família dele aceitaria uma jovem órfã de Volterra?

A moça sorriu para sua criada que retribuiu o ato em imediato. Assim a carruagem foi em direção ao pequeno centro da cidade...

(...)

O filho mais novo do grande barão Joseph Salvatore, foi designado para receber a nova hospede da mansão. Os criados entram eufóricos na sala de música avisando o rapaz que a carruagem havia adentrado no terreno, o mesmo levantou se de seu piano e caminhou até a varanda de entrada da casa.

Os funcionários principais da família se posicionaram enfileirados próximo a carruagem, o jovem rapaz colocou seus braços para trás ficando um uma coluna perfeitamente reta, o cocheiro desceu para abrir a porta. As mãos do jovem Salvatore suaram frio, seu coração pulava freneticamente em seu peito e sua respiração ficou irregular por um momento, em seus 17 anos ele nunca havia sentido isso. Ele estaria doente? Pensou.

A criada ajudou a bela dama de cabelos castanhos e cacheados descer da carruagem e foi nesse momento que o seu olhar encontrou aqueles olhos castanhos de cigana oblíqua e dissimulada. Algo lhe puxava para perto da moça e ele não tinha consciência do que estava fazendo, seus pés caminharam sozinhos em direção a ela.

—Seja Bem-vinda senhorita Petrova— disse a reverenciando, mas a moça quebrando totalmente a norma estendeu a mão ao jovem.

—Por favor, me chame de Katherina— diz a jovem, no mesmo instante o rapaz segura sua mão e a beija.

Ele jamais havia encontrado uma moça tão bonita e sem perceber naquele instante entregou seu coração a ela...

(...)

Mas tarde naquele mesmo dia, os dois irmãos Salvatore jogavam um novo jogo o qual o mais velho aprendeu quando estava servindo ao exército. Eles corriam pelo pátio um tento tirar a bola do outro, mas o mais novo já estava ficando fadigado de tanto correr.

—Espere irmão— disse o de olhos verdes colocando as mãos no joelho e tentando regular sua respiração.

O mais velho de olhos azuis continuava a correr com a bola até que jogou a mesma para o irmão, que a agarrou mesmo cansado fazendo o soldado rir. Stefan nem percebeu mais seu irmão correu em sua direção tentando tomar-lhe a bola, o mesmo retomou o folego e voltou a correr. No meio da diversão alguém pigarreia chamando a atenção dos dois.

—Devo dizer-lhes o quanto é engraçado vocês correndo atrás da bola? —Perguntou a moça

—Senhorita Katherina— diz Damon lhe reverenciando

—Eu gostaria de brincar junto— ela sorri

—Damon, explique as regras— disse Stefan.

—Para que regras Stefan? —Perguntou a jovem de uma maneira que fez os irmãos se arrepiarem—A vida é melhor sem regras...

Quando os dois menos esperavam Katherina pegou a bola da mão de Stefan e saiu correndo pelo jardim da casa, ambos se olharam incrédulos coma travessa atitude da dama, mas logo voltaram a brincar. Isso era o que a misteriosa jovem queria, brincar com os jovens herdeiros Salvatore e tudo que ela almeja, ela alcança...

(...)

Meses se passaram desde a chegada da tal órfã na mansão Salvatore e a cada dia que se passava a jovem conquistava a todos ao seu redor. Ela havia conseguido o que mais queria, o amor de Stefan Salvatore e de brinde ainda ganhou o coração do irmão. Mas como na vida nem tudo são flores, o mal que perseguia a jovem Volturi a encontrou e ela precisava fugir ou morreria.

Os irmãos Salvatore haviam descoberto seu segredo, a moça era uma vampira e o que ela queria era ter os dois com ela por toda a eternidade. Em uma noite, Emily previu que Klaus estava chegando e rapidamente contou a Katherine, pois elas precisavam fugir.A jovem era egoísta e não queria perder os jovens irmãos, então na mesma noite Katherina hipnotizou os dois e deu seu sangue para eles. Não havia mais tempo, ela precisava fugir, mas Alaric Salvatore irmão mais novo de Joseph era uma pedra em seu sapato, o mesmo já desconfiava do que a moça realmente era, pois estudava misticismo e criaturas sobrenaturais. O moço era conhecido pela cidade como louco e a jovem teve seu álibi por conta da fama do senhor.

Katherina dedurou todos os vampiros da cidade para o prefeito Lockwood, em troca de sua morte forjada. Mais de 27 vampiros foram mortos no incêndio na antiga igreja da cidade e a jovem vampira fugiu com a sua criada bruxa, mas o que ela não esperava era que os irmãos Damon e Stefan fossem tentar “salva-la”. Os Salvatore acabaram mortos pelo próprio pai, por vergonha de em ver os filhos conspirando com o mal, mas consequentemente eles retornaram a vida como vampiros. Joseph Salvatore foi morto por um “animal” no quintal de sua mansão e seu irmão Alaric desapareceu. Stefan e Damon Salvatore se afastaram e cada um seguiu seu caminho, voltando a se encontrar muitos anos depois...