A bela fera! escrita por Souza


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração. .. voltei! *-*
Não demorei muito não é? Espero que gostem desse capítulo, eu particularmente gostei muito!
— Boa leitura! Nos vemos lá em baixo :*



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Pov Isabella 

 

Era realmente ele. Tá certo que haviam muitas luzes, mesmo assim eu era capaz de reconhece – lo. Ele me encarava. Por que diabos isso? Será que eu estava fazendo algo de errado? Tenho certeza que não. Todos ali estavam fazendo a mesma coisa. 

 - Aquele lá não é o chefão?  - Grito ao ouvido de Alec por conta da música  alta, que a essa hora, já estava fazendo um rombo na minha cabeça. Eram raras as vezes em que eu saía, sempre tinha que cuidar da casa e dos meus irmãos. E eu amava isso. Para mim, não tinha coisa melhor do que ver eles comendo uma comida da qual eu mesma preparei,  com a ajuda deles é claro. Adam sempre foi mais fechadão, na dele, mas era muito transparente,  ou seja, o que quer que sentia , ele deixava transparecer, tipo uma coisa que ele sentia mas que não queria que ninguém soubesse , saía sem que ele percebesse. O que eu achava fofo demais. Ele sofreu muito com a morte da mamãe, e mais ainda depois que tentei me matar. É horrível pensar que eu ia deixa – los. Enrique sempre foi o mais extrovertido, talvez por ser o menorzinho. Uma criança como qualquer outra, a alma inocente e pura. Tinha as bochechas tão grandes que eu quase matava ele de tanto apertar. Agora com dez anos ele se  sente O adulto, o que claro, não me impede de apertar suas bochechas. Ele detesta. Faz cara de bravo. Ai que eu não me controlo, aperto mais e mais.

— É sim amore. Nem sempre ele está por aqui. Sua noite de sorte! – Após gritar no meu ouvido, Alec lança uma piscadela pra mim. Como é?!

— Noite de sorte?! Por que? – Alec sorri .

— As meninas que chegaram junto com você me disseram que ele não tirava os olhos de ti , mulher!  Tá certo que ele não presta nenhum pouco, mas você não precisa prestar também!  - Minha risada quase ultrapassa as batidas da música.  Ah fala sério!  - Não sei do que você ri. Eu iria querer um gato como ele me olhando de cima a baixo! Com certeza eu queria. – Alec completa. 

— Alec.. por favor em. Ao invés de ficar aí falando asneiras você poderia me ajudar! Com certeza eu não vou ficar pra sempre nesse lugar! Caramba eu preciso voltar pra minha família!  - Ele me encara.

—  Bella, eu já expliquei à você. . Não  tem como  

— Vamos para um lugar menos barulhento? Preciso te contar uma coisa. – Ele me olha, pega na minha mão e novamente sai me puxando dentre aquela pequena multidão. 

Saímos da boate e ficamos num corredor que dava acesso aos quartos. Essa merda só tinha corredores. Escuros aliás. 

— Quando eu estava vindo para cá , eu conheci uma mulher. – Tomo a decisão de falar à Alec sobre Alice. Ele poderia me ajudar a pensar em alguma coisa. – Alice é o nome dela. Ela me disse que a muito tempo tentava acabar com todo esse esquema ..Só que não tinha provas o suficiente. Então ela decidiu entrar diretamente nessa organização através do tráfico de pessoas. Sim, ela é doida, mas é a nossa única chance. Com certeza ela entende melhor disso aqui do que todos nós. Preciso saber para qual clube ela foi mandada. Apenas isso. Por enquanto. – Alec me olha com uma cara de quem não está  entendendo nada. Sua boca forma um pequeno O. 

— E por que ela disse essas coisas à você? – Ele pergunta .

— Ela disse que confiava em mim. .e que isso era muito raro.

— Estranho... 

— Estranho nada. Eu também estou confiando em você. 

— Mais estranho ainda! – Ele dá aquele sorriso brincalhão , o que me faz sorrir também. – Tudo bem.. Você pode confiar em mim. Só que , eu não faço a mínima idéia de como ajudar. – Droga, alguma brecha essas caras devem ter. 

— Sei lá , pensa em algum lugar que vocês nunca estiveram e que só é permitida a entrada dos trogloditas de preto. 

— Trogloditas GOSTOSOS de preto. – Alec me corrige. 

— Foco Alec! – Ele estava certo. Alguns eram bonitinhos. Ele ri.

— Não posso fazer nada se você arrumou um gay louco por sexo e homens gostosos pra te ajudar! – Ele estava certo. Meu Deus, o que eu fiz pra merecer? 

— Bom, você sabe tudo daqui.. E eu confio em você. Nem sei por que, mas confio. 

— Tá,  tá. Eu também já te amo. Acho que tem um lugar sim.. E que por acaso é bem vigiado! Não dá Bella. Eles não vacilam. – Alec diz.

— Ok. Só me mostre onde é. Vou pensar em algo. – Finalizo por fim.

— Tá,  amanhã eu mostro. Agora será que podemos voltar pra festa?  Nem meia noite é ainda! E eu nem se quer dancei. – Ele me olha com uma cara tipo “a culpa é sua piranha” , e volta a me arrastar pra boate.

 

A essa altura o pessoal já estava todo na pista de dança. Nenhum sinal do Thiago, graças ao bom Deus. 

— Vem, vamos voltar pra lá!  - Alec estende a mão para mim.

— Ah não!  Aqui está bom. E eu não quero topar com o Thiago. Aliás,  você me paga! 

— A Bella, o cara é lindo! Aproveita! 

— Você sabe que só tenho um foco aqui. - Eu e Alec estávamos num cantinho da boate, um pouquinho longe da pista de dança. Eu podia observar bem toda a extensão da boate dali.

— Sim, eu sei... mas não custa nada, não é?  - Ele e aquele sorrisinho. Nossa, como ele pode conseguir tudo o que quer com apenas um sorriso ? 

— Está bem. Quem sabe. Mas eu não vou pra lá não. 

— Quer que eu chame ele aqui? 

— Não Alec! Você é muito babaca sabia?! 

— Sabia. Poxa Bellinha... Vamos esquecer de tudo só um pouco..  Você vai gostar de dançar. . 

— Eu danço só se for com você.  Ai sei que não corre risco deu engravidar . - Ele cai na gargalhada. 

— Os gays também tem espermatozoides sabia? 

— Claro, o que eles não tem é a vontade de fazer sexo com uma mulher!  

— Eka, sexo com uma mulher, isso até me deu uma tontura aqui, ai vou caaaair! - Ele finge um desmaio. Tem gente mais retardada? 

— Para Alec! Deixa de ser tapado! 

— Ai,  grossa.  Vem, então dança comigo! 

— Tá,  mas deixa que eu te puxo! - Agarro em sua mão e saio puxando ele em direção a pista de dança. 

 

Não faço a mínima idéia de qual música é, Alec balança sensualmente aquele belo corpo e algumas mulheres da pista o observam, com água na boca. Sim sim, ele chama bastante atenção.  Só não pode abrir a boca, por que se não, elas percebem o quão másculo ele é. Tá,  eu não danço tão bem assim, mas da pro gasto. Alec esfrega seu corpo no meu, quem vê até pensa que é hetero. Mas caramba... Como é deliciosa aquela sensação de corpo a corpo. É,  eu realmente preciso beijar na boca. Claro que não será na do Alec.  Meu boy magia me gira e fico de frente para onde as pessoas pedem suas bebidas, o enorme balcão.  Continuamos dançando e ele tinha razão. A sensação é de liberdade.  Eu nunca tinha experimentado, era algo novo. Por isso todos gostavam de se reunir ali, para esquecer tudo, todos os motivos que levaram eles até lá, todas as pessoas que eles tiveram de abandonar. A música os tornava vivo. Decido então,  viver.  

Uma onda de poder passa por todo meu corpo , me remexo ao som da batida. É mais que extraordinário.  Me viro de costas pra Alec e danço para ele. Ele me puxa pela cintura e danço juntamente com seu corpo. 

— Tá arrasando piranha!! - Ele grita em meu ouvido. Sou obrigada a ri. Me viro de frente para ele novamente. Uma figura surge atrás de Alec. Figura na qual insiste em me encarar. É Liam. Ele está com um copo em mãos,  bebida, é claro. Está sentado todo torto num banquinho do bar. Seu cabelo está todo bagunçado. Puta que pariu. Ele me encara com seus olhos azuis que agora estão extremamente escuros.  Não sei identificar se é por conta de todas as luzes do local ou se eles realmente escureceram mais que o normal. Ele simplesmente observa. Frio. Seu contato comigo é direto. Azul contra azul. A música cessa. 

— Ele está me encarando de novo. - Falo ao ouvido de Alec. 

— Quem? 

— Liam. - Um sorriso malicioso surge naqueles lábios irresistíveis de Alec. 

— A onde? 

— No bar. - Falo e Alec vira de uma vez para olhar. Meu Deus!!! Mas que anta! - Caramba  Alec! Eu disse que ele estava olhando! - Falo bastante puta, baixinho em seu ouvido. 

— Ah para de drama! Vamos lá beber alguma coisa, deu uma sede minina. - Ah não!  Ele só  pode tá de sacanagem. 

— Você ficou louco?! Não vou lá!  Não agora!

— Bella, o que foi em? Deixa de ser chata. Vem. É só entrar no jogo. - Ele pisca pra mim e sai em direção ao bar. Desgraçado,  eu ainda acabo com ele!  O que será que ele vai aprontar? Saio atrás dele, afinal, não tenho escolhas. 

 

— Júnior, vou querer duas tequilas. - Ele pede ao Barman. Sou obrigada a ficar do lado do loiro. Fecho os olhos ao sentir seu perfume. Aquilo me embriaga. É uma delícia.  Ele ainda está sentado de costas para o bar, e de frente para a pista de dança. Sinto uma vontade incontrolável de olhá - lo.

— Meu amor, pedi tequila, pode ser? - Que porra o Alec tá fazendo?! Tenho vontade de ri incontrolavelmente. Ele acaricia meu rosto, como se fosse me beijar. Sinto os olhos de Liam queimarem minhas costas. Alec sorri , o que soa como um "sim, ele está olhando pra você!". Entro na brincadeira. 

— Claro, sem problema. - Me aproximo mais do corpo de Alec. Tá,  isso tudo é bem estranho. Com certeza iríamos ri horrores disso depois! Ficamos ali por um bom tempo até que o deus grego que Alec observava , se aproxima. O cara é uma perfeição. Cabelos longos de dar inveja a qualquer mulher, castanhos, da cor de seus olhos. Ombros largos , bem alto, e um corpo que só Jesus. Ele acena com a cabeça pra mim e eu quase derreto. Alec então. .. 

Ele diz algo no ouvido do meu boy magia e seu sorriso é maior que o mundo. 

— Já volto Bella! - Ele sai puxando o deus grego pela mão, todo animado. Nessa história toda quem sobra sou eu. MUITO OBRIGADA ALEC. Eles dançam juntinhos ao ritmo da música. Ao final, Alec tasca um beijão no deus grego. 

Eu só consigo ouvir a gargalhada de Liam. Ele estava rindo de mim! Eu mato o Alec!  A gargalhada de Liam é gostosa, assim como ele todo. Só que eu não aceitavam o fato dele ri de mim!

— Fala sério!  - Liam diz. Ele estava falando comigo?  - Gay? - É,  com certeza era comigo. 

— Sim, mas um gay bem gostoso. Não é?  - A risada de Liam cessa.

— E do que adianta? - Ele pergunta sorrindo.

— Bom, pelo menos ele não ficou só me olhando a noite inteira. - Resolvo provoca - lo. Seu rosto se escurece. Vejo um desejo tão grande que meu corpo reage. Cada músculo dentro da minha barriga se contrai. Ele morde o lábio inferior, bem forte. Não consigo parar de olhar para aqueles lábios. 

— Aqui moça! Desculpa a demora! Tá cheio hoje. - O Barman me tira do tranze. Agradeço aos céus. Recupero meu juízo. Liam não diz mais nada, só fica ali me encarando. Bebo as duas tequilas. Aquilo desce queimando minha garganta. Merda.  

— Você não deveria estar aqui. 

— Ah é?  E por que? - Pergunto ao loiro.

— Você passou mal hoje cedo.  - Todas as palavras ditas por ele saem numa voz extremamente  calma. É irritante. 

— Já estou melhor. - Ele sorri.

— Acredito que sim. 

— Ooi meu bebê. .. Você que-r dançar comigo ? - Amanda praticamente cai em cima dele, bêbada.  - Por que você está falando com essazinha ai?  Ela est-á te incomodando? Posso tirar ela daqui... É só v-ocê mandar ! 

— Amanda, eu não quero dançar com você,  só quero que você saia daqui. - Ele segura nos dois pulsos da garota e profere cada palavra na mesma calma, só que frio. Bem frio. 

— Ah não. . Eu sou lou-ca por você. . Faz amor comigo Liam , por favor . - Eu encaro aquilo tudo com uma cara de "que porra é essa?". Amanda está fora de si, além de estar acabada. Sua maquiagem está toda borrada. - A culpa é dessa idiota ai não é?  Eu acabo com ela aqui agora mesmo Liam.. É só você pedi, amor. . - O loiro fecha os olhos e suas mandíbulas estão cerradas. Ele se levanta e vai até o Dj, Amanda fica o observando de longe. 

— Ai galera... show acabou! Desculpa mas é a ordem que recebi. - O dj anuncia e todo mundo vaia. Algumas luzes vão se apagando. Uma boa quantidade de pessoas se dirige à saída enquanto uma pequena quantidade se dirige à entrada para os corredores do clube. Amanda grita por Liam, mas nem eu mesma vejo mais ele. Ela olha com desdém para mim. Seus olhos queimam em puro ódio. Nossa que medo. Alec se aproxima de mim, de mãos dadas com a perfeição. 

— Oooooooi amigaaaa! 

— Não vem com porra de amiga! Você foi um  filho da puta Alec! - Amanda se afasta, pelo menos isso. Não seria nada agradável a presença dela agora. 

— Nossaaa por que ta tão agressiva? Diego, essa é minha amiga super calminha que te falei, Isabella. - Diego sorri e me estende a mão. Aperto gentilmente. 

— O Alec é um filho de uma mãe. Fique sabendo disso. Prazer em te conhecer. Agora temos que ir.. Vem. - Puxo Alec. 

— Ah não! Pera ai, eu nem me despedi! - Ele fala todo triste, por um instante sinto dó. Um instante bem rápido. O deus grego sopra  um beijo no ar para ele. Fala sério,  tem coisa mais gay? DÃ, é claro que não!  

— Por que você está assim? O que eu fiz? 

— O que você fez? O que você fez? - Pergunto histérica. - Você quer que eu faça uma lista?! 

— Ãn. .Não será preciso.. - Ele ri descaradamente. - Perdão. .É que eu queria ele faz tempo! Te juro! Isso aí já vem rendendo desde muitas baladas atrás!  

— Ok. Mas você poderia não me meter em furada mais? Sem joguinhos por favor! 

— Tá bom chata! Mas eai ...rolou alguma coisa com o Liam? - Ele me pergunta com um sorriso safado nos lábios. Fecho a cara pra ele. - Tá,  tá bom...Não tá aqui quem perguntou. 

— A Amanda caiu bêbada em cima dele. Acho que foi por isso que ele terminou a balada cedo.

— Ah mas com certeza foi! Nunca terminam com a boate antes das três da manhã. Nem duas horas é direito. Mas o que aconteceu?  

— Estávamos conversando , se é que aquilo pode ser chamado de conversa... e ela apareceu do nada se entregando pra ele. Deu pra ver que ele estava furioso.

— Porra, tinha que ser a Amanda!  Eu estava quase levando o gato pra uma das cabines. - Alec diz choroso. Bem feito. Pra alguma coisa o showzinho daquela garota serviu. Alec havia sido castigado pelo destino. Tem coisa melhor? Aquilo melhorou gradativamente o meu humor.  

— Bem feito. 

— Iiih, desculpa ter feito aquilo contigo. Foi mal. - Ele diz sincero. 

— Tudo bem. Só não faz de novo! Não quero ninguém rindo de mim.

— O Liam riu de você?  - Ele sorri. Fecho a cara novamente. - Desculpas. .Quer dizer.. Ele tem bom humor tá vendo?

 

Alec me deixa na porta do quarto feminino. Minha primeira noite no clube. Bom, vamos lá! 

 

Pov Olliver 

 

 

Estou no meu quarto, a luz é fraca. Estou preso a uma cadeira. O que há de errado? Me mexo na tentativa de me soltar mas o nó em meus pés e mãos são fortes. Estou usando apenas uma box preta, a minha favorita. Fico de frente para a cama, minha visão do quarto é pouca. Sinto uma unha arranhar de leve o meu pescoço. Procuro pela figura atrás de mim. Isabella.  Ela sorri ao me olhar. Retribuo. Ela vem para minha frente e me observa de cima a baixo, faço o mesmo. Porra. Ela está uma delícia.  Usa uma blusa solta regata de cor rosa claro, que vai até seus quadris. Ela usa também uma calcinha estilo fio dental, da mesma cor que a blusa e um salto enorme, preto. É minha perdição.  Não consigo parar de olhar para ela. 

— Gosta do que vê? - Ela diz sorrindo.

— Gosto. Muito. Você também me parece satisfeita. 

— E estou. - Ela sorri maliciosa e se aproxima. Isabella se apoia com as mãos nos dois lados da cadeira e se inclina para me beijar. Fecho os olhos e sinto seus lábios tocarem o meu num selinho rápido.  Seu perfume é doce, maravilhoso. 

— Por que estou preso aqui? 

—Por que hoje sou eu quem mando. - Ela diz próximo à minha boca. Tento beija - la,  ela recua e sorri. Ok, ela quem manda. Por enquanto. Ela sai de perto de mim e pula em cima da minha cama , pega o controle do som e o liga. A música eu não conheço mas é sensual. 

— Vai dançar pra mim? Eu tinha planos melhores... - Digo esperançoso.  

— Não, não, não. Estou morta de vontade de dançar. - Ela se aproxima e senta no meu colo. Uma perna de cada lado. Caralho. O copo a corpo é perfeito. - Mas, quero dançar aqui.

— A vontade. - Sorrio apenas. A essa altura eu já estava louco. Suas duas mãos vão para a minha nuca e sobem até meus cabelos. Ela puxa, forte. Sinto uma mordida de leve no queixo e depois vários beijos ali e pelo meu pescoço, me contorço. Ela percebe e começa a rebolar em cima de mim ao som da música. Ah merda. É sexy pra caralho. Meu sangue esquenta, o ar parece bem mais quente ali dentro. Seus lábios tocam o meu, sua língua parece travar uma batalha intensa com a minha. O beijo é selvagem, cheio de luxúria, desejo. Ela morde meu lábio inferior e não tem como segurar o gemido. Ela reage pressionando seu quadril para baixo. Estou completamente duro e louco pelo corpo daquela mulher.  Isabella para e quase brigo com ela, retira a blusa e agora não falta mais nada. Ela usa um sutiã de bojo da mesma cor que sua blusa e calcinha. Seus seios não eram enormes, tamanho normal, com certeza caberiam em minha mão perfeitamente. 

— Você é linda .. - Sorrio e ela distribui selinhos  perto da minha boca e ouvido. É muito gostoso. Isabella volta a movimentar seu quadril de uma forma tentadora. Para frente e para trás, então rebola , para um lado e para o outro e novamente ela rebola. A música aumenta. Aumenta muito. 

 

— Olliver!  Meu Deus, olha seu rosto, você está todo suado! Deixa eu ligar o ar para você.  - Maria me acorda. Mas que porra de sonho foi esse?!  Estou completamente molhado de suor e .. duro. 

— Maria... ãn. . Por que diabos você me acordou?! Que horas são?  - Coloco um travesseiro no meu colo, é constrangedor. Maria não percebe nada, graças a Deus. 

— Desculpe. O pessoal do clube ligou, falaram que tentaram ligar para o seu celular mas você não atendia.. disseram que precisam muito falar com você. São três e quarenta. - Mas que merda! 

— Ok, eu vou ligar pra lá agora mesmo. 

 

Pego meu celular e ligo para Taylor , meu homem de confiança.  

— O que há de errado? Porra são três horas da madrugada!  

— Desculpe senhor, houve uma briga na ala feminina. A coisa foi feia. Amanda Swan e Isabella Hernandez. Devo tomar providências ou o senhor resolverá?  - Hmmm, com certeza eu poderia resolver aquilo. 

— Já estou a caminho. - Falo por fim.

— Ok. 

 

Visto qualquer merda de roupa, escovo meus dentes e explico a Maria que vou sair. Pego minha moto e parto em direção ao clube. Em menos de quinze minutos eu chego. 

 

— Onde elas estão?  - Falo a Taylor e me sento na minha enorme cadeira , na minha sala. 

— Já estão sendo trazidas para cá. Precisaram passar antes pela enfermaria. - Caramba a coisa foi feia mesmo então!  A porta se abre e uma Amanda completamente acabada entra , juntamente com Josh ,  atrás deles está Isabella e Marcos. Puta. Que. Pariu. Ela está vestida da mesma forma em que estava no meu sonho, só que agora ela usava um dos paletós dos meus homens e estava descalça. Seu cabelo estava todo bagunçado, sexy. Ela tinha um pouco de sangue perto da sobrancelha esquerda e também perto da boca. Era a coisa mais selvagem e gostosa que eu já havia visto. Ela me encara. Engulo o seco e tento recuperar o controle de todo meu ser .

— Bom, vamos lá.


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Notas finais do capítulo

E foi isso! Gostaram? *-* Não gostaram? :(
Não esqueçam de comentar! Favoritar e recomendar também u.u
Amo vocês, bjs e até logo!
Souza.



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