As Sete Pérolas de Dicenam — HIATUS! escrita por Lia


Capítulo 3
Capítulo Três — Pétalas de Fogo


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteee!

Sou eu de novo (hurr durr?) com mais um capítulo fresquinho!

Nesta nova etapa vocês ganharão mais um pedaço saudável do bolo da Aliyah. Ela descobrirá vários novos meios e caminhos para ingressar no extraordinário mundo mágico colombiano. ♥

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/719123/chapter/3

= Capítulo 3 =

Aliyah jamais havia imaginado um lugar tão grande e extraordinário. O Salão era iluminado por centenas de esferas flamejantes que flutuavam no ar em um intervalo de dois metros e sobre cinco mesas largas e compridas, onde os estudantes de inúmeras idades já se encontravam sentados e escolhendo cada pedaço de frango como quem escolhe uma joia numa loja qualquer. As mesas estavam postas com pratos e taças para cada um. Na parte extrema do salão havia outra mesa comprida e na horizontal em que se sentavam e os professores.

O cheiro do peru assado e das carnes bovinas faziam o estômago de Aliyah roncar como nunca havia roncado antes, trazendo lembranças dos natais que passara na casa de sua avó Paty. E mesmo com tantas variações de uma só refeição, ela escolhera a sopa de feijão e um pouco de franjo; até o gosto era parecido com a comida da avó Paty, tirando o aspecto. A cada colherada, uma tsunami de lembranças invadiam sua mente e seus olhos se fecharam por incontáveis segundos. Lembrou-se da vez em que Marek e Nico discutiam por um pedaço de pão doce com geleia num café da manhã, isso fez com que pai Rocco desse um enorme discurso sobre união e sobre eles serem irmãos, que irmãos dividem tudo. No final, Nico encheu as mãos com os pãezinhos e os prendeu em seu estômago.

— Você entendeu alguma coisa? — Esha falava de boca cheia, alternando entre dar mordidas enormes no bife a sua frente e dar goles longos no suco de uva, fazendo um tosco bigode roxo por cima dos lábios.

— Sobre o que? — Respondeu, apanhando uma fatia de torta de chocolate e depois uma de limão.

Torta de limão era a sobremesa preferida de Makenna. Aliyah podia ser considerada como uma das crianças mais indecisas do mundo em relação a comida, ela queria tudo de uma só vez, mas sempre era repreendida pelos pais; diagnosticada por seu psicólogo do escritório ao lado de sua casa com Transtorno de Ansiedade Social a um ano atrás, fez com que seus pais lhe dessem toda a atenção do mundo, apesar de ser sufocante algumas vezes. Isso explica bastante coisa sobre ela; o fato de estar sempre atrás de seu pai, com medo de mudanças, nada adaptada a aceitar novas escolhas e novos lugares. Avó Paty vive lhe dizendo que neta dela não deve agir como uma menina bobinha, tem sempre de estar quieta, estudar situações, ser neutra para depois ser notada. Aliyah é um coelhinho dentro da cartola de sua família.

— Sobre o que a diretora Nuckmann falou. Será que é verdade?

— Ah, sobre isso.

Ela não sabia. Para livrar-se do estresse das perguntas confusas, acabou colocando os dois pedaços de torta em seu prato e misturando-os como uma gororoba cinzenta e açucarada. Deu a primeira mordida com um sorriso de orelha a orelha, satisfeita. Esha fez uma careta de desgosto.

Estava prestes a responder quando todo o cômodo prorrompeu em risadas sem motivo e pétalas de diferentes flores caindo em espiral do teto oval. Aliyah tomou um susto tão grande que teve de se segurar nas bordas de seu banco para manter-se erguida. Ela ofegou. E as pessoas à sua volta também. Cinco criaturas coloridas batiam seus pés minúsculos na direção da mesa da parte extrema do Salão. Uma tinha a pele surrealmente branca e olhos dourados como ouro, com três flores rosadas desenhadas da maçã do rosto esquerda; carregada de brincos longos e pratas e coberta por uma veste de ceda preta com cinza, caminhava, esbanjando a enorme pedra da mesma cor de seus olhos no peito. O véu, também branco, arrastava por todo o lugar que passava. Era difícil não prestar atenção em seus cabelos, loiros e presos num penteado tão alto que parecia fazê-la diminuir.

— Ah! Vocês chegaram! — Disse Nuckmann soltando uma risada e sendo acompanhada pelo resto do Corpo Docente.

Novamente, Aliyah ficou sem palavras. Logo após, vinha outra pequena moça da mesma estatura da primeira, desta vez, com a pele em um tom de azul tão escuro que era difícil saber onde seu nariz e boca estavam. Os olhos de um azul cristalinho examinavam o rosto de cada aluno e, sempre que o fazia, soltava um enorme bocejo, fazendo todos em um raio de um metro e meio dela também bocejarem. Usava várias plumas ao redor do pescoço e estava envolta em uma camisola branca, com a mesma joia enorme no corpo, porém bege; os brincos de pena caíam ao redor de seu rosto e sua orelha pontuda atravessava o cabelo castanho, dando mais destaque a faixa que usava no topo da cabeça. Ela pareceu dormir por alguns instantes, pois teve de ser acordada pela terceira mulher. Esta, diferente das outras, transmitia uma aura obscura e traiçoeira, com um sorriso travesso nos lábios e as sobrancelhas envergadas; vermelha como uma rosa e repleta de espinhos, deixando com que o cabelo esverdeado caísse como uma cascada em seu busto e as tranças pontudas simulassem uma espécie de perigo. Os brincos de cereja riam em voz alta e as penas pratas que saíam de seu vestido avermelhado não eram nada convidativas. Os olhos verdes piscavam diversas vezes para diversos objetos diferentes. Aliyah a adorou.

— Boa noite, senhora Rosea. — Um garoto ao lado de Aliyah a cumprimentou com um sorriso grande.

— São as...? — Gaguejou Esha, engolindo uma colherada de arroz com brócolis de uma vez só.

As últimas pareciam estar chegando agora, abraçadas. A mais dócil tinha marcas azuis no rosto e passava as mãos sobre a pele lilás, abrindo enormes caretas enquanto piscava os gigantescos olhos rosas; o cabelo bagunçado era loiro e parecia o de Esha, porém, as pontas eram roxas. A mesma faixa que estava sobre os cabelos da moça de azul estavam nela, porém, alaranjada como suas vestes. Definitivamente, a quinta não parecia feliz. Emburrada e de sobrancelhas franzidas, caminhava com uma enorme e suja corda, fazendo o vestido azul e verde parecer trapos; tinha um cabelo curto e ruivo, sua franja batia acima dos olhos e lembrava Aliyah um antigo desenho que seu avô fizera e lhe dera de natal. Os olhos cor de jambo pareciam dois enormes biscoitos. De pele esverdeada.

— São elas! — Outra aluna vibrou.

Professora Camille pareceu orgulhosa do conhecimento de seus alunos. Esha e Aliyah até esqueceram de suas refeições enquanto encaravam as fundadoras das cinco casas de Dicenam. Só quando se viraram que fora perceber as extraordinárias pétalas coloridas que cresciam de seus ombros e quadris, com pequenas folhas — Rosea tinha espinhos — nos tornozelos e canelas. É, definitivamente, eram elas.

Diretora Nuckmann içou a varinha e fez um pequeno aceno como se estivesse tentando atacar uma mosca, da ponta surgiu um longo par de asas, que decolou por segundos para o alto das mesas e aterrissou no centro de todo o Salão, como uma serpente enrolando-se em si mesma. Um conjunto de palavras se formou.

— Uma pequena introdução, cada um escolha uma parte! — convidou Nuckmann — Eu adoro essa parte. — dirigiu-se a um dos professores ao seu lado.

Os mais velhos de cada mesa entoaram em voz alta:

— Somos os Monitores! Cada um de nós tem um trabalho específico em uma das cinco casas de nossa Academia. Temos um dever e ele é manter cada um de vocês sobre os trilhos e responder dúvidas pendentes de matérias diversas. Seja ela complicada, enigmática ou, até mesmo, boba; iremos ajudá-los.

Um deles deu um passo à frente. Era um garoto que parecia um armário, de ombros largos e um cabelo loiro escorrido; vestia o mesmo uniforme de todos, porém sem mangas e prateado. Ele começou a falar, engasgando-se com o resto de maçã que comia:

— Sou o Ruffus, Monitor da casa Arum e hoje irei lhes explicar um pouquinho sobre nossa extraordinária escola — abriu um sorriso amarelo, terminando a fruta — Somos divididos em Escalões, respectivamente: A, B, C, F e Zero. Vocês, novatos, estão designados para o Escalão Zero e, como devem ter notado, não tem uma faixa etária específica. Há alunos de doze a catorze anos e de diferentes etnias, costumes pelos faciais — riu sozinho. Professora Camille pareceu não gostar da última parte — A explicação de cada Escalão e de mais curiosidades sobre a Academia de Aprendizado e Conhecimento Dicenam será feita amanhã de manhã, na aula de História da Magia.

Ruffus recuou o passo que tinha dado e colocou os palmos fechados na frente do corpo, esbanjando um sorriso sem mostrar os dentes. Desta vez, uma garota de cabelos encaracolados e pele de chocolate avançou, começando a sua parte da introdução.

— Bom, acho que Ruffus já explicou o que os novatos precisam saber sobre os Escalões. Eu sou a Alice Laurent, Monitora da Arum. — Alice reverenciou-se para a mesa de sua respectiva casa e os alunos se ergueram, repetindo o ato. A fundadora de Arum bateu breves palmas antes de se sentar, deixando sua pele pálida camuflar-se com o piso do Salão — Vamos lá: cada casa de Dicenam tem seu propósito. Como a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, na Inglaterra; o Instituto Durmstrang, no norte da Noruega ou Suécia, não me lembro bem; a Academia de Magia Beauxbatons, no sul da França e a Escola de Magia e Bruxaria Ilvermorny, em Massachusetts... — Alice recuperou o ar, secando o suor de seus palmos em seu uniforme escolar — Cada uma de nossas casas tem um propósito, uma característica. E não há ninguém melhor para lhes dizer tal característica como as próprias fundadoras!

Os tímpanos de Aliyah explodiram com a altura dos aplausos, com um susto, seguiu seus colegas. Rosea levantou-se primeiro que todas as outras, batendo o palmo estirado em cima de um prato vazio e causando um barulho fraco, porém serviu para todos se calarem.

— Me chamo Rosea. Sou a fundadora e a criadora da melhor casa que Dicenam já teve o prazer de ter. Mesmo não ganhando água o suficiente e nem o tempo suficiente para a porc... — O ser mágico engasgou-se com a própria palavra, recebendo um olhar de reprovação de toda a mesa dos professores.

De um segundo para o outro, a pele avermelhada passou a ser uma forma translúcida e em tamanho real de uma mulher, os olhos estavam brilhando e em forma de duas rosas. A boca estava fechada, mas isso não a impediu de transmitir uma voz macabra e rouca:

Se erguerá do trono, és o dono do mundo e da destruição.

Você é uma rosa.

Formosa, jeitosa, majestosa.

Perigosa.

Os aplausos voltaram na medida em que Rosea voltava a sua forma inicial, reverenciando-se e quase espetando o rosto sarnento de um garoto ruivo ao seu lado com seus espinhos. No momento em que a mesa de Aliyah parou de vibrar, Alice retornou ao seu discurso.

— Vocês acabaram de presenciar a frase-chave da casa de vocês. Em seguida, teremos o nosso maior símbolo lhes presenteando com um show!

A fundadora de Arum ergueu-se e retirou uma grossa pena alaranjada de sua cintura e seu vestido, limpando a garganta. Não houve transformação alguma, ela continuou calma e apenas começou a dizer palavras encorajadoras, mas não dirigia seu olhar para ninguém além dos alunos de sua casa.

Quando lhe disserem que a inteligência é uma dádiva, fuja.

É uma armadilha!

Ao paladar do certo, pode parar uma guerra que durou anos.

Como também pode prolongá-la.

Outra leva de aplausos e gritos animados. As apresentações seguiram conforme a imaginação que cada aluno permitia ter, se levantavam e começavam a falar. A fundadora de Helianthus liberou múltiplas pétalas de girassóis enquanto flutuava até perto das esferas flamejantes e depois caía em espiral, transformando suas pétalas em pingos de mel que aterrissavam em cima das sobremesas. Aliyah sentiu-se triste por quem não gostava de mel. Repassou a frase dela na mente diversas vezes, mas não importava o tempo que gastava tentando fazer seu cérebro funcionar, não estava dando certo.

Um girassol. Mas, não há sol, não há chuva.

Enquanto você estiver aqui, terá força.

Terá determinação, coragem e poder.

Muito poder.

Esha não parou um segundo sequer de comer, enviando mais e mais pedaços de carne para dentro de seu estômago. Os alunos de Sanctus Donum mantiveram as mesmas feições de sempre com o discurso de sua fundadora: sérios, sem mover um músculo e apenas olhando ao redor.

Era a vez de Dandelion e seus alunos já estavam bocejando. A Fundadora dormia por cima de um pudim de leite. Um aluno gorducho se levantou e recitou tudo bem lentamente, como se estivesse caindo nas tentações de seus pensamentos cansados.

Sua mente serve para mais coisas do que imagina...

Mas, para isso, precisa se levantar do sofá.

Os alunos de Escalões mais altos explodiram numa cantoria sincronizada no início. A canção falava sobre a Academia de Aprendizado e Conhecimento Dicenam, do quão bom era ser um bruxo em treinamento e como a Colômbia era um ótimo lugar para se viver com sua família bruxa.

Todos terminaram a música em tempos totalmente diferentes. E, por fim, só restaram Esha e Aliyah cantando sozinhas em uma mistura surreal de palavras em espanhol e em inglês, ao som de uma lenta marcha fúnebre. A Diretora Nuckmann foi uma das que mais aplaudiu, regendo os últimos versos com seu condão e, ao término total, as asas voltaram com rodopios para a ponta do objeto mágico, arrastando a enorme quantidade de comida consigo.

— Belíssima apresentação! Belíssima! — brandiu Professora Camille, secando as lágrimas. — Uma ótima forma de situar os novos alunos com nossa Academia! E agora, todos para cama.

— Andando! Andando!

Os novos alunos de Rosea seguiram seu Monitor entre os grupos que conversavam e se retiravam o salão e desceram a escadaria estreita de mármore branco. As pernas de Aliyah pareceram chumbo porque estava muito cansada e clamava por horas e horas de um bom e simples sono. Estava cansada o suficiente para não se surpreender quando os enormes mosaicos — a maioria relatando guerras bruxas antigas e autorretratos de figuras famosas — nas paredes começaram a se mover e a lançar risadas na direção dos alunos, ou que quatro vezes o Monitor os tivesse conduzido por portais escondidos que se abriam como uma flor desabrochando atrás de enormes colunas em espirais e desenhos rúnicos. Continuaram a caminhar para baixo em escadas absurdamente largas e algumas até íngremes demais; Aliyah já estava começando a se perguntar quando iam parar de andar quando de repente pararam.

— Julia? — chamou o Monitor, virado para uma parede alta e lisa, sem desenho algum.

No meiozinho da enorme estrutura havia um ponto brilhante rosa bem pequeno.

— Boa noite, Kevin — a bolinha brilhante pareceu rir, apesar de Esha achar que ela estava se engasgando. — Senha?

Pétalas de Fogo — disse Kevin e a fada voltou para dentro da parede.

A enorme estrutura fora caindo aos pedaços sem nenhum estrondo. Ao invés de enormes escombros esmagando Aliyah e seus colegas, um certo tipo de pó avermelhado saía de todos os cantos, revelando um túnel escuro e frio. Todos passaram pelo buraco. E num piscar de olhos se viram no dormitório de Rosea, um aposento triangular cheio de quadros, tapetes e almofadas fofas.

Kevin indicou os garotos a porta de seu respectivo dormitório e, as meninas, a porta delas. No final de uma escada em caracol estava tudo que Aliyah queria encontrar: sete camas com reposteiros de ceda vermelho-escuro com verde.

De algum jeito surreal, as malas já haviam sido trazidas e as roupas arrumadas dentro de armários com nomes e etiquetas. Cansadas o bastante para descerem ao lobby e puxarem conversa cobre o dia incrível, elas se enfiaram em seus pijamas e pularam na cama, enrolando-se nos cobertores.

— Acho que nunca comi tanto na história da minha vida — comentou Esha para Aliyah por cochichos abafados pelo travesseiro — Meu pijama até diminuiu! Ele está me apertando.

— Comida de primeira! — concordou, puxando suas vestes para cima e verificando se tudo estava certo.

Aliyah estava prestes a perguntar para Esha se ela havia provado as tortas de limão e chocolate e o rosbife, porém adormeceu quase que imediatamente.

Talvez Aliyah estivesse esperançosa demais sobre sua nova aventura ou talvez ela havia misturado doces demais, porque teve um sonho muito turbulento e esquisito. Estava sentada em seu jardim com Makenna, que não parava de conversar com ela, tagarelando que estava tudo errado e que ela deveria estar em casa, porque esse era seu destino e porque era isso que estava programado. Aliyah deixou claro que tudo estava bem e que iria levar uma torta de limão para ela quando as férias chegassem, mas Makenna foi ficando cada vez mais vermelha até se transformar num enorme monstro de quatro cabeças que gritava sobre o futuro estar errado e sobre as escolhas dela estarem fazendo mal a todo o mundo mágico.

Houve gritos histéricos em sua cabeça e Aliyah acordou, suada e trêmula. Enfiou-se de baixo do cobertor e cantou baixinho até o sono voltar a atingi-la.

Mudou de posição quatro vezes até ficar com calor e lançar o cobertor para fora de sua cama. Voltou a dormir e quando acordou no dia seguinte nem se lembrou do que tinha sonhado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, oi...

Bem, já vou dizendo que ao longo da história terão inúmeras referências em relação a Hogwarts (seria por que está envolvida com a história? Será? Uuuh), então não se espante caso ache alguma! A fanfic inteira é um puzzle para vocês, leitores, resolverem.

Deixem seus comentários, críticas, sugestões! Estou aberta a todos os tipos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Sete Pérolas de Dicenam — HIATUS!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.