To Die With The Sun escrita por MutantProud


Capítulo 55
Capítulo 55 - A Lua e a Estrela


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo meus queridos ♥ boa leitura!



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        Sophie e Erik saíram na outra extremidade da Floresta com Bicuço logo atrás deles. Já havia anoitecido, e os dois sabiam muito bem que não seria seguro ficar dentro da floresta no escuro. Ao saírem da Floresta, eles perceberam que o céu estava cinza, sem lua ou estrelas no céu.

         - Parece que Remus deu sorte. - Comentou Erik olhando para o céu.

        - Por que? - Perguntou Sophie observando ao redor para ver se não tinha ninguém por perto.

          - Hoje não seria noite de lua-cheia?

        - Eu realmente me esqueci desse detalhe. - Respondeu Sophie agora olhando para o céu. - Mas aparentemente irá chover, então, nada de lua!

          - E agora? O que fazemos com ele? - Perguntou Erik olhando para Bicuço.

         - Vamos deixar ele na floresta, é onde ele viveu durante a vida toda e com certeza mais seguro para ele. - Respondeu Sophie acariciando a ave. - Sem contar que Cornélio e a Comissão já devem ter ido embora.

          - Não consigo acreditar que realmente fizemos isso. - Disse Erik sorrindo. - Obrigado, Sophie.

         - Pelo o que? - Perguntou Sophie confusa.

          - Por essa aventura. É incrível. - Respondeu Erik olhando para a ruiva.

           - Ah meu querido amigo, ainda iremos viver várias aventuras. Guarde minhas palavras. - Respondeu Sophie rindo. - Vou soltar o Bicuço na floresta, volto logo.

           - Tome cuidado.

          Sophie assentiu e entrou novamente na floresta com Bicuço. Erik por sua vez suspirou e andou mais para frente, da onde ele estava, dava para ver o Salgueiro Lutador em cima da colina, se mexendo, se mexendo muito na opinião do alemão.

           Continuou encarando o Salgueiro durante todo o tempo em que Sophie não voltava, alguma coisa estava lhe dizendo que algo de errado havia acontecido, e alguma coisa também lhe dizia que tinha haver com Sirius.

           - Bic ficou contente quando eu tirei a corrente dele. - Disse Sophie saindo da floresta e indo até Erik. - Tá olhando o que?

             - Sophie, o que acha de irmos visitar seu padrinho? - Perguntou Erik sério para amiga. - Aquele Salgueiro agitado não me parece coisa boa.

          - Ele sempre fica agitado, Erik...

          - Quando alguém se aproxima dele. Ele fica agitado por algum motivo, não por vontade própria. - Retrucou Erik. - Algo me diz para irmos lá.

          - Bem, se você realmente quer ir, então tudo bem. - Disse Sophie. - Na verdade é até bom, podemos falar para Sirius sobre Pettigrew na cabana.

           Os dois subiram a colina em direção ao Salgueiro Lutador que estava começando a se acalmar novamente. Ambos pegaram as varinhas caso a árvore se mexesse e quando estavam já bem próximos, foi Sophie que pisou em algo estranho.

       - O que... Lumus. - Disse e a ponta da varinha se iluminou.

          Apontou para a coisa que havia pisado e sentiu o corpo gelar ao reconhecer a capa da invisibilidade jogada amaçada no chão.

         - É a capa? - Perguntou Erik ao lado dela.

        - Você disse que o Salgueiro estava se mexendo muito. - Murmurou Sophie pegando a capa e olhando para Erik em seguida. - Disse que ele só ficava assim quando alguém se aproximava.

           - Harry. - Disse Erik para Sophie.

         Não foi preciso dizer mais nada, os dois correram para dentro do Salgueiro.

 

 

 

           - ELE MATOU MINHA MÃE E MEU PAI! - Bradou Harry e, com grande esforço, se desvencilhou de Hermione e Rony que o retinham pelos braços, e avançou...

           Harry esquecera a magia – esquecera que era baixo e magricela e tinha treze anos, enquanto Black era um homem alto e adulto –, ele só sabia que queria ferir Black da maneira mais horrível que pudesse e não se importava se fosse ferido também...

          Talvez fosse o choque de ver Harry fazer uma coisa tão idiota, mas Black não ergueu as varinhas em tempo – uma das mãos de Harry segurou seu pulso magro, forçando as pontas das varinhas para baixo; o punho de sua outra mão atingiu o lado da cabeça de Black e os dois caíram de costas contra a parede...

         Hermione gritava; Rony berrava; houve um relâmpago ofuscante quando as varinhas na mão de Black emitiram um jorro de fagulhas no ar que, por centímetros, não atingiu o rosto de Harry; o garoto sentiu o braço magro sob seus dedos se torcer furiosamente, mas continuou a segurá-lo, a outra mão socando cada parte do corpo de Black que conseguia alcançar.

          - HARRY!

          Ele iria continuar desferindo mais socos em Black mas dois braços fortes o puxaram para longe; mesmo ele tentando lutar contra aqueles braços, ele foi arrastado para longe do corpo caído de Black. Ao olhar para quem o puxava, viu o rosto sério de Erik e por isso deixou-se levar para perto de Rony e Hermione, se sentando ao lado de Rony que estava com a perna esquerda sangrando.

 

          Após o enorme cão ter aparecido atrás deles, uma enorme confusão se estendeu antes de chegarem naquele momento exato. Em resumo, o cão que agora Harry sabia que era um animago e na verdade era Sirius Black, pegou a perna de Rony e o puxou para dentro do Salgueiro Lutador que era uma passagem para a Casa dos Gritos - que eles já sabiam por conta de Remus -, ele e Mione obviamente haviam ido atrás de Rony até o quarto em que eles estavam e foi ai que ele viu, frente a frente com o assassino de seus pais. Palavras afiadas foram surgindo entre Harry e Black até finalmente o garoto partir para cima dele.

 

            Quando Erik o soltou, ele se virou para Rony e Mione que naquele momento estavam assustados mas também parecendo muito surpresos enquanto olhavam na direção de Black. E Harry também ficou ao ver que sua irmã, Sophie Potter estava ao lado do assassino, o olhando com carinho e ao que parecia raiva.

           - Está bem, o que raios está acontecendo aqui? - Perguntou Erik olhando para Harry, Rony e Hermione. - E Sirius é melhor você ter uma boa explicação para a perna do Rony estar sangrando. - Disse se virando para Sirius que estava sentado no chão com uma das mãos nos lábios que estavam sagrando.

          Harry se sentiu orgulhoso pelo ato.

       - Ele está aqui. - Disse Sirius olhando para Sophie. - Eu o peguei, Sophie....

           - Não! - Exclamou Hermione ficando em frente de Harry. - Se você quiser matar o Harry, então terá que me matar! Sophie ele é Sirius Black!

         - Obrigada, Mione, eu realmente não percebi. - Resmungou Sophie com ironia e se levantando. - Deus, não era exatamente isso que eu planejei.

         - Mione, por favor, se sente, ninguém vai morrer, está bem? - Disse Erik gentilmente para a garota. - Se sente ao lado de Harry, se isso te fazer se sentir melhor, mas por favor, se acalme.

         - Como você pode pedir para ela se acalmar, sendo que tem um assassino bem na nossa frente?! - Exclamou Rony com uma das mãos segurando a perna.

         - Você tem segurado um assassino para cima e para baixo e aparentemente nunca reclamou. - Rosnou Sirius se levantando e ficando ao lado de Sophie.

         - Cala a boca, Sirius! Você não está ajudando! - Ralhou Sophie para o Black que se virou de costas e andou em direção a cama. - Olha, houve um grave mal entendido. Um mal entendido muito grande, está bem? Então vamos nos acalmar e conversar e... eu to sentindo uma dor de cabeça chegando.

         Sophie passou as mãos no cabelo e respirou fundo. Harry por sua vez estava totalmente sem entender o que estava acontecendo, seu coração estava batendo muito forte no peito, vários pensamentos estavam surgindo em sua mente.

           Será que o Ministro havia se enganado em relação de Sophie saber sobre o real motivo da morte dos pais, será que na verdade sua irmã acreditava que Black era inocente em relação as mortes dos trouxas por conta dele ser padrinho dela. Isso fazia mais sentindo, sua irmã estava sendo enganada por Black.

          - O que você fez com ela?! - Rosnou Harry se levantando e partindo para cima de Sirius novamente. - O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA IRMÃ??

         - Harry, não! - Exclamou Erik segurando Harry novamente. - Por favor, Harry se acalma.

           - O seu temperamento é o mesmo de Lily. - Comentou Black.

         - Não ouse dizer o nome da minha mãe! Seu maldito traidor! Você os matou! - Dizia Harry tentando se soltar dos braços de Erik.

          - Não nego que matei. - Disse muito calmo. - Mas se você soubesse da história completa...

          - A história completa? - Repetiu Harry, os ouvidos latejando furiosamente. - Você vendeu meus pais para Voldemort! Você está enganando a minha irmã! É só isso que eu preciso saber para matar você!

           - Harry... - Sophie começou mas Harry a interrompeu.

          - Ele matou nossos pais, Sophie. - Disse Harry com urgência para a irmã. - Ele entregou os nossos pais para Voldemort! Eu sei que ele é o seu padrinho também mas pensa no Remus. Pensa na nossa mãe e no nosso pai! Eles morreram, Remus sofre por causa dele! - Disse apontando para Black. Então olhou para ele, que ainda estava sentado na cama. - Você nunca a ouviu, não é? Minha mãe... tentando impedir Voldemort de me matar... meu pai tentando salvar ela e eu... e foi você que fez aquilo... você é que fez...

         - Por favor para. - Sussurrou Black abaixando a cabeça.

           - O que? Vai se fingir de coitado agora?! - Rosnou Harry.

           - HARRY PARA! - Gritou para sua surpresa, Sophie. - Vocês dois. Parem. - Sussurrou a última parte. - Primeiro, vamos deixar algumas coisas muito claras aqui. Um, você - olhou para Sirius. - não matou nossos pais. Não foi sua culpa. Você é tão inocente quanto Remus que também confiou naquele rato. Dois - virou-se para Harry. - Sirius não fez nada comigo, muito menos está me enganando. Três - continuou olhando para Harry. - Você vai se sentar e se acalmar e então iremos conversar. Está bem?

         - Mas.. Sophie... - Hermione tentou contra-dizer.

          - Mione, não tem o que se preocupar. Ele nem varinha tem....

        - Ele está com a minha varinha. E a varinha de Rony e Mione. - Disse Harry ainda em pé.

          - Sirius me dá essas varinhas. - Ordenou Sophie se virando para o Black que revirou os olhos e entregou as varinhas para ruiva. - Viu só, agora ele não tem. Como ele vai matar alguém se ele não tem varinha? - Então entregou as varinhas para Harry, Rony e Hermione.

         - Eu irei esmagar ele com as minhas mãos. - Rosnou Sirius olhando na direção de Rony que soltou um grito surpreso.

        - E eu irei azarar você se você não calar a boca! - Rosnou Sophie. - Ninguém vai morrer, Sirius.

           Erik suspirou e se sentou em uma cadeira que tinha no quarto, cruzou os braços e olhou para Sophie e depois olhou para Rony.

          - Segura esse rato como se sua vida dependesse disso. - Resmungou Erik para o ruivo. - Eu vou ficar muito irritado se ele escapar e Sophie mais ainda.

         - Do que você está falando? - Perguntou Hermione. - O que Perebas tem haver com isso?

          - Oh minha cara, Hermione, esse maldito rato tem tudo haver. - Resmungou Erik. - Sophie, acho que seria bom você começar a explicar um pouco.

          - Você pode fazer isso depois. - Rosnou Sirius se levantando e olhando para Sophie. - Me deixe matar o rato...

         - Sirius, pelo amor de Deus, eu não posso deixar você... - Sophie tentou dizer mas Sirius a cortou.

        - Eu esperei 12 anos em Azkaban, Sophie. 12 malditos anos apenas por esse momento. - Sussurrou Sirius ferozmente para Sophie. - Eu mereço matar ele!

         - O que o rato do Rony... - Harry tentou dizer mas Sirius o cortou.

        - Isso não é um rato, Harry. - Resmungou ele virando para Rony.

           - Que é que você está dizendo... é claro que é um rato... - Rony tentou dizer segurando Perebas apavorado.

          - Não, não é. - Confirmou Sophie calmamente. - É um bruxo.

         - Que atende pelo nome de Peter Pettigrew. - Os olhos de Sirius brilharam ao dizer o nome.

           Levou alguns segundos para os garotos absorverem o absurdo desta afirmação. Então Rony disse em voz alta o que Harry estava pensando.

          - Vocês estão loucos.

          - Ridículo! - Exclamou Hermione baixinho.

          - Peter Pettigrew está morto! - Afirmou Harry. - Ele o matou há doze anos! - O garoto apontou para Black, cujo rosto tremeu convulsivamente.

         - Tive intenção - Vociferou o acusado. -, mas o pequeno Peter levou a melhor... mas desta vez não!

           Então sem aviso prévio Sirius andou rápido até Rony e avançou em Perebas que se contorcia todo; Rony berrou de dor ao receber o peso de Black sobre sua perna que aparentemente estava quebrada.

            - Sirius, NÃO! - Rosnou Erik puxando Sirius para longe de Rony e o empurrando para o lado de Sophie. - Você já machucou ele o suficiente por hoje. - Resmungou se referindo a perna do ruivo. - Deixe-me dar uma olhada na sua perna, Rony. Eu ainda não sou médico mas... entendo algumas coisas.

           - Você não pode fazer isso assim Sirius, eles precisam entender... temos que explicar... - Sophie disse mas Sirius rosnou em resposta e começou a andar de um lado para o outro.

         - Podemos explicar depois! Me deixe matar esse maldito traidor!

        - Foi me dito que você andava muito impaciente nesses dias, Sirius. Mas eu não imaginei que era tanto assim. - Comentou uma voz calma que todos na sala logo reconheceram.

          Sirius se virou em direção a porta do quarto e seu coração falhou uma batida, disso ele tinha certeza. Parado, escorado na porta com os braços cruzados, estava Remus que olhava diretamente para ele. E ali, ele esqueceu de tudo, se esqueceu da presença de Pettigrew, de seus dois afilhados, de todos naquela sala o que mais importava para seu coração era Remus.

         Ele estava tão lindo, os cabelos estavam uma bagunça por conta do vento do lado de fora, usava um longo sobretudo marrom e caia bem com os olhos cor de âmbar que ele tinha e que sempre foi admirado por Sirius desde do primeiro dia que ele olhou para Remus. A vontade que ele tinha era de dizer mil desculpas, mil "senti sua falta", entre outras coisas que o lupino merecia ouvir de sua boca mas ele só conseguiu dizer:

          - Remus.

        - Olá, Sirius. - Disse Remus se afastando da porta e indo até ele, sem antes dar um breve beijo na testa de Sophie. - Você mudou, meu amigo.

         - Remus. - Disse Sirius novamente.

          Ele simplesmente não conseguia dizer mais nada do que o nome de Remus.

           - Todo esse tempo e eu esperei por você. - Continuou Remus ainda se aproximando de Sirius. - Esperando por algum sinal seu, ou que você viesse até mim. - Então parou em frente do moreno que era um pouco mais baixo do que ele. - Mas você é Sirius Black, teimoso e cabeça dura. Que quando coloca uma ideia na cabeça, não desiste dela por nada. Se você soubesse o quanto me machucou saber que você estava aqui mas nem sequer me chamou ou... Deus como eu quero te odiar pelo o que você me fez passar.

           Então ele ficou em silêncio olhando para o rosto de Sirius. O único barulho que podia ser ouvido era do Perebas guinchando tentando escapar da mão de Rony.

           - Mas infelizmente para mim e felizmente para você, eu nunca consegui te odiar por muito tempo, não é? - Perguntou Remus dando um breve sorriso.

           E foi isso, foi aquele pequeno sorriso que fez Sirius sair do transe e sem dar chance para Remus recuar, ele puxou o corpo do lupino e deu o abraço mais apertado que ele era capaz de dar. Escondeu o rosto na curva do pescoço de Remus e deixou um sorriso escapar quando sentiu os braços do mais alto rodearem seu corpo e apertá-lo de volta.

           - Me desculpa, Remus... me desculpa, me desculpa, me desculpa, por favor. - Murmurou Sirius fechando os olhos e apertando mais o corpo de Remus. - Me desculpa por ter te abandonado, por não ter voltado imediatamente para você... eu senti tanta a sua falta...

            - Eu também senti sua falta, Sirius. - Murmurou Remus de volta. - Por favor, me diz que você vai voltar pra casa comigo.

             - Para todos os lugares do mundo, eu vou com você, Remus. - Disse Sirius se afastando e dando um sorriso. - Você, Sophie, Harry e eu, juntos finalmente.

           A menção de Harry e Sophie, Remus se virou para todos na sala, voltando a perceber que ele não estava sozinho com Sirius.

          Sophie olhava para ele com os olhos cheios de carinho e lacrimejados, Harry parecia confuso, Erik sorria calmamente, Rony estava com os olhos arregalados e Hermione estava entre sorrir e surpresa.

           - Vocês resolveram fazer uma festa? - Perguntou Remus para Erik e Sophie que riram.

          - Uma festa seria muito melhor. - Resmungou Erik em meio ao riso.

        - Eu o achei, Remus. - Disse Sirius pegando a mão do Lupin. - Ele está aqui! Vamos matá-lo!

          - Sirius... - Remus apertou a mão do moreno.

          - Eu não entendo. - Disse Harry de repente. - O que... Remus ele...ele... matou...

          - Céus, Harry, me desculpe. - Sussurrou Remus se afastando de Sirius e se ajoelhando ao lado do afilhado, tocando no rosto do mesmo. - Eu sei que isso deve estar sendo bem chocante para você mas você precisa me ouvir. Sirius não traiu seus pais.

          - Mas... O Ministro disse... as testemunhas disseram que ele era o assassino, Remus, ele matou 12 trouxas... eu não consigo entender.

           - Eles não viram o que pensaram que viram, Harry. - Sirius disse devagar dando um passo para frente. - Eu não matei aquelas pessoas.

          - Todos pensaram que Sirius tinha matado Peter. - Confirmou Lupin acenando a cabeça. - Mas eles estavam enganados, Harry. Sirius não matou aquelas pessoas e muito menos matou Peter. Peter está vivo. Na mão de Rony, Harry.

          Harry olhou fixamente nos olhos do padrinho. Ele conseguia ver a verdade nos olhos de Remus mas era difícil aceitar.

          Então Hermione falou, numa voz trêmula que se pretendia calma para Remus.

         - Mas Remus... Perebas não pode ser Pettigrew... não pode ser verdade, o senhor sabe que não pode...

           - Por que não pode? - Perguntou Remus calmamente, como se estivessem na sala de aula e Hermione apenas levantasse um problema relativo a uma experiência com grindylows.

         - Porque... porque as pessoas saberiam se Peter Pettigrew tivesse sido um animago. Estudamos animagos com a Profª McGonagall. E procurei maiores informações quando fiz o meu dever de casa, o Ministério da Magia controla os bruxos e bruxas que são capazes de se transformar em animais; há um registro que mostra em que animal se transformam, o que fazem, quais os seus sinais de identificação e outros dados... e fui procurar o nome da Profª McGonagall no registro e vi que só houve sete animagos neste século e o nome de Pettigrew não constava da lista...

        Então para a surpresa da garota, Remus riu.

         - Oh Mione, Sophie tinha razão. Das bruxas da sua idade você é a mais inteligente. - Comentou ele sorrindo com carinho para Hermione. - Tem razão como sempre, e é nesse ponto que eu irei provar para vocês que esse rato é Peter Pettigrew. E fazer vocês entenderem que Sirius não é um assassino. - Disse a última parte olhando diretamente para Harry. - Você confia em mim?

       - Sempre confiei. - Concordou Harry sem pensar duas vezes.

       - Muito bem. - Dito isso, ele se levantou e olhou para Rony. - Segure esse rato como...

       - Se a minha vida dependesse disso, já entendi. - Resmungou Rony e Mione lhe deu um tapa na parte de trás da cabeça.

          - Bem - Remus virou-se para Sirius que estava atrás dele. -, me deixe explicar tudo, está bem? Isso irá acabar hoje, você me entende? A partir de agora iremos lidar com tudo isso juntos, como uma família, entendeu?

       - Sim. - Respondeu Sirius.

      - Confia em mim? - Perguntou novamente agora para Sophie.

        - Sempre. - Respondeu ela.

        - E você? Confia em mim? - Perguntou olhando diretamente nos olhos de Sirius.

       - Com a minha vida.


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Notas finais do capítulo

Talvez, ainda saía mais um capítulo hoje ♥ Me digam o que acharam nos comentários ♥ Até o próximo



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