To Die With The Sun escrita por MutantProud


Capítulo 36
Capítulo 36 - Aniversário




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   Hello, it's me. Exatamente meus queridos! Minha inspiração finalmente voltou e isso significa? Sim, vários capítulos! E agora sim, eu posso dizer:

                         BEM VINDOS, AO PRISIONEIRO DE AZKABAN!


        Harry podia dizer que as férias nos Dursley's havia sido muito boa. Assim que a irmã e os amigos se acomodaram na casa, tudo havia mudado. Por conta do medo que os tios e o primo sentiam sobre os novos bruxos que habitavam aquela casa e principalmente por conta do Erik e de Sophie; que eram os que sempre lhes lançavam olhares irritados, Harry estava sendo muito bem cuidado.

     Graças à irmã e os amigos, ele comia a mesma quantidade de comida que os Dursley's, não precisava seguir a dieta que o Duda estava "fazendo", e muito menos agir como o empregado da casa.
      Quando era hora do café da manhã, Erik e Sophie faziam ovos mexidos para eles com suco e depois que todos comiam, eles saíam da cozinha e iam passear um pouco pela vizinhança. Os Dursley's não comiam com eles, eles esperavam Harry e os outros saírem da cozinha para eles mesmos prepararem o café. E era desse jeito na hora do almoço e janta. Quanto mais os Dursley's o deixassem em paz, mais ele gostava.

       Sophie, Harriet, Charles e Erik se acomodaram em seu quarto. Sophie e Harriet em um colchão e Erik e Charles em outro. Eles passavam as noites ou fazendo lição, ou conversando sobre as novidades do mundo bruxo, ou sobre os Weasley's que ainda estavam no Egito, ou sobre Remus como o novo professor de Hogwarts. Ou seja eles tinham muita coisa para conversarem.
       
     Mas além disso tudo, havia algo que não havia nem piorado e nem melhorado. A relação de Sophie com tio Válter. Toda vez que os dois se esbarravam em algum lugar da casa, eles discutiam. Harry ainda se lembrava muito bem quando Sophie descobriu que todo o material de Harry estava preso no armário sob a escada, e que ele havia sido proibido de tocar neles, ela quase pulou na garganta do tio Válter. Harry acredita que se Charles não tivesse segurado Sophie, ela teria enforcado o tio com as próprias mãos.

      Entre esses contra tempo que acontecia na casa, Harry havia aprendido que o quinto ano em Hogwarts era um dos piores, se não o pior. Charles, Harriet, Erik e Sophie estudavam muito e tinham mais lições de casa do que ele.

       - Isso é por conta dos N.O.M's, Harry. - Explicou Charles suspirando depois de ter feito a lição de casa de poções. - É um horror para todos do quinto ano.

       - É o teste mais importante para se sair bem depois da escola. - Disse Harriet irritada por conta da lição. - Charles, me ajuda aqui? Aquele crápula do Snape passou justamente o que eu mais odeio em poções.

      - Sem contar que a partir do quinto ano você já tem que pensar no que vai querer se tornar. - Disse Sophie fazendo lição de runas antigas.

        - Sério? - Perguntou Harry curioso.

        - Uhum... - Remsungou Erik. - Você é chamado pelo diretor de sua casa, e ele vai conversar com você sobre o que você quer ser.

        - E o que vocês querem ser? - Perguntou Harry sorrindo.

        - Eu quero ser jornalista. - Disse Sophie sorrindo. - Ou escritora de livros.

       - Quero ser aurora! - Exclamou Harriet alegre. - Acabar com o crime.

       - Quero ser médico. - Disse Erik dando um leve sorriso. - Eu gosto de ajudar pessoas.

       - Eu quero ser professor. - Disse Charles com os olhos brilhando. - Ensinar é algo que me alegra.

       - Hum... Eu não sei o que eu quero ser... - Disse Harry pensativo.

       - Você não precisa pensar nisso agora, Harry. - Disse Sophie gentilmente. - Apenas aproveite.

       Foi no dia 25 de Julho que as corujas de Hogwarts haviam chegado para os cinco. A lista de Harry não havia sido tão grande como ele imaginava que seria:

       "Material dos alunos do 3° ano:

     • O Livro Padrão de Feitiços (3ª série), de Miranda Goshawk
 
    • O Livro Monstruoso dos Monstros
 
    • Esclarecendo o Futuro, de Cassandra Vablatsky
 
    • Transfiguração para o Curso Médio"

      - Bem, pelo menos desta vez não tem Lockhart. - Disse Harry fazendo os outros rirem.

        - É verdade. - Concordou Sophie sorrindo. - Iremos para o Caldeirão Furado depois do aniversário do Harry, pode ser?

          - Sim, ai a gente já aproveita para ficarmos lá. - Disse Erik olhando para a própria lista.

        O aniversário de 13 anos de Harry havia chegado rápido. Os cinco estavam no quarto fazendo lição quando o relógio bateu meia noite. Todos lhe desejaram parabéns e lhe deram presentes: Erik havia lhe dado uma bolsa nova que toda vez que rasgasse ela iria se costurar sozinha e se alguém tentasse roubá-la ou azará-la ela ia reagir contra a pessoa. Charles havia lhe dado um livro sobre estratégias de jogo de Quadribol, o que seria muito útil para Harry. Harriet havia lhe dado uma gaiola nova e maior para Edwiges e para total felicidade de Harry, a gaiola limpava sozinha. Sophie por sua vez havia lhe dado de presente um pomo de ouro que ficava voando por todo quarto e sempre voltava para Harry.

     - Obrigado, gente! - Exclamou Harry depois de ter recebido os presentes.

      - A festa ainda não acabou! Vou pegar o bolo que eu e Charles fizemos para você. - Disse Sophie sorrindo e saindo do quarto.

       Assim que Sophie havia saído, cinco corujas - uma delas era a própria Edwiges que ele havia soltado alguns dias atrás - haviam entrado no quarto de Harry e cada uma trazia um pacote e uma carta.

      - Parece que os outros também lhe compraram presentes, Harry. - Disse Charles sorrindo.

      - Vamos abrir!! - Exclamou Harriet animada e curiosa.
  
      "Caro Harry,
        Feliz aniversário!

    Olhe, estou muito arrependido daquele telefonema. Espero que os trouxas não tenham engrossado com você. Perguntei ao papai e ele acha que eu não devia ter gritado."

    Harry se lembrava muito bem do incidente com o telefone. Ele estava na sala quando o telefone havia tocado e por azar havia sido o tio Válter que havia atendido. Ele não gosta nem um pouco de lembrar daquele dia.

   "...O Egito é incrível. Gui nos levou para ver os túmulos e você não ia acreditar nos feitiços que os velhos bruxos egípcios lançavam neles. Mamãe não quis deixar a Gina ver o último. Só continha esqueletos mutantes de trouxas que violaram o túmulo e acabaram com duas cabeças e outras esquisitices.
     Nem consegui acreditar quando o papai ganhou a Loteria do Profeta Diário. Setecentos galeões! A maior parte foi gasta nesta viagem, mas eles vão me comprar uma varinha nova para o próximo ano letivo."

    Harry lembrava-se bem demais do dia em que a velha varinha de Rony se partira. Acontecera quando o carro em que os dois voaram para Hogwarts batera de encontro a uma árvore nos jardins da escola.

 

   "Estaremos de volta uma semana antes do ano letivo começar e vamos a Londres comprar minha varinha e os livros da escola.  Alguma chance de nos encontrarmos lá? Não deixe os trouxas arrasarem você!   

   

       Faça uma força para ir a Londres, Rony.


      Ps: Percy virou monitor-chefe, recebeu a carta de nomeação na semana passada."

      Harry voltou então sua atenção para o presente e o desembrulhou. Dentro havia um objeto que parecia um pequenino pião de vidro. Debaixo, mais um bilhete de Rony.


     "Harry — Isto é um "bisbilhoscópio" de bolso. Dizem que quando tem alguma coisa suspeita por perto, ele acende e gira. Gui falou que é porcaria que vendem a bruxos turistas e que não é confiável porque ontem, durante o jantar, ficou acendendo o tempo todo. Mas ele não percebeu que Fred e Jorge tinham posto besouros na sopa dele.
  
     Tchau, Rony."

       - Isso realmente pode ser útil la lá na escola. - Comentou Harriet observando o bisbilhoscópio.

    Harry pôs o bisbilhoscópio em cima da mesa-de-cabeceira, onde o pião ficou parado, equilibrado sobre a ponta, refletindo os ponteiros luminosos do despertador. O menino admirou-o feliz por alguns segundos, então apanhou o pacote que Edwiges lhe trouxera.

    Dentro deste também havia um presente embrulhado, um cartão e uma carta, desta vez de Hermione.


     "Caro Harry,

    Rony me escreveu contando o telefonema que deu para o seu tio Válter. Espero que você esteja bem.

      Estou de férias na França neste momento e não sabia como ia mandar o meu presente para você - e se eles abrissem o pacote na alfândega? -, mas então a Edwiges apareceu! Acho que ela queria garantir que você recebesse alguma coisa no seu aniversário, para variar comprei o seu presente pelo reembolso coruja; vi um anúncio no Profeta Diário (mandei entregar o jornal no meu endereço de férias; é tão bom continuar em dia com o que está acontecendo no mundo dos bruxos). Você viu a foto de Rony com a família que saiu no jornal na semana passada? Aposto que ele está aprendendo um monte de coisas. Estou com inveja - os bruxos do Egito antigo são fascinantes. Aqui também tem histórias de bruxaria locais interessantes. Reescrevi todo o meu trabalho de História da Magia para incluir algumas coisas que descobri.

   Espero que não fique grande demais - são dois rolos de pergaminho a mais do que o Profº. Binns pediu. Rony diz que vai a Londres na última semana de férias. Você também vai poder ir?
    Será que sua tia e seu tio vão deixar? Espero realmente que possa. Se não, a gente se vê no Expresso de Hogwarts no dia 1º de setembro!

    Afetuosamente, Hermione.

   P.S. Rony contou que Percy virou monitor-chefe. Aposto como ele está realmente satisfeito. Quem não parece ter gostado é o Rony."

      - Estranho, eles não sabem que vocês estão aqui? - Perguntou Harry para Erik.

      - Sophie quer fazer surpresa sobre o cargo de Remus como novo professor, então ela mandou uma carta para Fred e Jorge falando que não poderia levar você para o Largo este ano sabendo que os dois diriam para os outros e Rony diria para Mione. - Respondeu Erik.

        - Cheguei com o bolo. - Disse Sophie sorrindo. - Eu demorei porque encontrei Válter na cozinha e bem.. . Acabei perdendo a paciência.

        - Eu nem sabia que você tinha paciência. - Disse Charles fingindo surpresa.

        - Irei fingir que não ouvi. - Respondeu Sophie sorrindo. - Oh, os outros já lhe mandaram os presentes pelo visto.

         - Sim, vou abrir o da Mione agora. - Disse Harry feliz. - Rony me deu um bisbilhoscópio.

         - Isso vai ser útil lá na escola. - Comentou Sophie.

      Harry sorriu e abriu o pacote de Hermione já acreditando ser algum livro mas não era. Seu coração deu um enorme salto quando ele rasgou o papel de embrulho e viu um belo estojo de couro preto, com dizeres em letras prateadas: Estojo para manutenção de vassouras.


    - Uau, Hermione! - Exclamou Harry baixinho, abrindo o estojo para ver dentro.

      - Cara, a Mione é a melhor! - Disse Sophie surpresa. - Não são muitos lá na escola que tem um desses.

    Havia um frasco grande de líquido para polir cabos, uma tesoura prateada e reluzente para aparar cerdas, uma pequena bússola para prender na vassoura em viagens longas e um manual “Faça a manutenção da sua vassoura”.

    À exceção dos amigos, o que Harry mais sentia falta de Hogwarts era o Quadribol, o esporte mais popular do mundo mágico - extremamente arriscado, muito excitante, que se jogava montado em uma vassoura. Harry, por acaso, era um ótimo jogador de Quadribol: fora o menino mais novo do século a ser escolhido para um time da casa em Hogwarts. Uma das coisas que Harry mais prezava na vida era sua vassoura de corrida, uma Nimbus 2000.


       - Esse aqui parece ser de Hagrid. - Disse Harriet entregando para Herry a carta com o embrulho.

      Harry deixou o estojo de lado e pegou o embrulho. Reconheceu os garranchos no papel pardo do embrulho na mesma hora: eram de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts. 
    Ele rasgou o papel de embrulho externo e viu um pedacinho de alguma coisa em couro verde, mas antes que conseguisse desfazê-lo direito, o embrulho estremeceu de um modo estranho e o que havia dentro se fechou com um estalo - como se a coisa tivesse mandíbulas. Harry congelou. Sabia que Hagrid jamais lhe mandaria uma coisa perigosa de propósito, mas, por outro lado, seu amigo não tinha a visão de uma pessoa normal sobre o que era perigoso.  
  
    Todos sabiam que Hagrid já fizera amizade com aranhas gigantescas, mas nocivas, com cães de três cabeças dados por gente que ele encontrara em bares, e contrabandeara ovos de dragão, um bicho ilegal, para dentro da cabana em que morava. Harry cutucou o embrulho, nervoso. A coisa tornou a se fechar com ruído, o garoto apanhou o abajur na mesa-de-cabeceira, agarrou-o com firmeza com uma das mãos e ergueu-o acima da própria cabeça, pronto para desferir uma pancada.

       - Você realmente pegou um abajur para bater no presente? - Perguntou Sophie erguendo uma sobrancelha.

      - Vai que é um bicho... - Disse Harry olhando para o embrulho.

       - A baixa isso, Harry. - Disse Erik pegando o embrulho da mão do garoto. - Vamos ver o que é.

       Ele puxou o resto do papel e Harry percebeu que era um livro.

       - "O Livro Monstruoso dos Monstros." - Leu Erik. - Não é aquele livro...

        - Que usamos no terceiro ano. - Resmungou Sophie irritada. - Harry, eu lamento por você.

         - Esse livro não é de Deus. - Mumurou Harriet chorosa.

         - Ele está na sua lista? - Perguntou Charles para Harry.

         - Sim, ele está. - Disse Harry observando Erik fazer carinho no livro. - Porque está fazendo carinho no livro?

          - Para ele se acalmar. -Explicou Erik. - O livro é bem... nervosinho. Você faz carinho nele, e ele deixa você abri-lo.

         - O que diz a carta do Hagrid? - Perguntou Harriet.

       Harry pegou a carta e leu em voz alta:

      "Caro Harry,
        Feliz aniversário.

    Achei que isto pudesse lhe ser útil no ano que vem. Não vou dizer mais nada aqui. Conto quando a gente se encontrar.

   Espero que os trouxas estejam tratando você bem.

    Tudo de bom, Hagrid."  


      - Certo...  Bem, de quem é o próximo presente? - Perguntou Charles sorrindo.

       - É do Remus!! - Exclamou Harry alegre e abrindo o presente.

     Remus havia lhe mandado vários chocolates que Harry gostava muito e outros que Harry ainda não havia visto antes.

       - Chocolate. É tão ele fazer isso. - Disse Sophie rindo. - O que diz na carta?

      Harry sorriu e abriu a carta:

     "Caro Harry,
       Feliz aniversário!

      Como estão as coisas na casa dos seus tios? Sophie não matou nenhum deles, eu espero."

      - Nossa, Remus. Você é muito engraçado, por que não vai trabalhar em um circo? - Perguntou Sophie cruzando os braços.

      "Me perdoe pelo presente simples, mas eu não tive tempo de fazer as compras desde do dia em que cheguei aqui.
       Quero fazer um bom trabalho para Dumbledore, e estou muito feliz, principalmente porque todos os professores me aceitaram menos, é claro, Snape. Mas isso não é surpresa.
       Enfim, logo estarei de volta a Londres para levar vocês para as compras dos materiais.

       Carinhosamente, Moony.

      PS: Sophie, Erik, Charles e Harriet é bom vocês estarem estudando para os N.O.M'S. Teremos bastante coisa para estudar esse ano."

        - Ele me desanimou. - Resmungou Charles cruzando os braços.

         - Bem vindo ao meu mundo. - Disse Sophie sorrindo para o garoto de olhos azuis.

       Harry deu uma leve risada, e foi para a quinta coruja, um belo espécime pardo, no qual soube imediatamente de onde viera, porque além de trazer o terceiro pacote, ela trazia uma carta com o escudo de Hogwarts.

       Reparando que era bem mais grossa do que de costume, Harry abriu o envelope, puxou a primeira página do pergaminho de dentro e leu:

     "Prezado Sr. Potter,

    Queira registrar que o novo ano letivo começará em 1º de setembro. O Expresso de Hogwarts partirá da estação de King's Cross, plataforma 9 e ½, às onze horas.
     Os alunos de terceiro ano têm permissão para visitar a aldeia de Hogsmeade em determinados fins de semana. Assim, queira entregar a autorização anexa ao seu pai ou guardião para que a assine.

   Atenciosamente, Profª. McGonagall Vice-Diretora."

       - Os Dursley's não irão querer assinar. - Disse Charles se sentando no colchão em que dormia.

       - O Remus não pode assinar? - Perguntou Harry olhando para Sophie.

       - Infelizmente não. Remus é o meu padrinho, então ele tem apenas a minha guarda. O seu padrinho... - Sophie parou.

        - Eu sei. Morto durante a guerra contra Voldemort. - Disse Harry dando um suspiro.

         - Isso. - Disse Sophie concordando  e olhando rapidamente para Erik, Charles e Harriet.

       - Bem, depois pensamos nisto. Vamos comer o bolo e dormir. - Disse Erik sorrindo de lado.

      Harry guardou os presentes e foi comer o bolo junto com os outros. Eram quase duas da manhã quando todos foram para cama, Harry voltou para a cama e se esticou para riscar mais um dia no calendário que fizera para contar o tempo que faltava para regressar a Hogwarts.

       Deitou, tirou os óculos e sorriu. Sem dúvida aquele havia sido um dos melhores aniversários que ele havia tido e ele não o esqueceria.

      


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