To Die With The Sun escrita por MutantProud


Capítulo 35
Capítulo 35 - Olá titios.


Notas iniciais do capítulo

Hello ❤ desculpem a demora meus queridos mas aqui está o início de Prisioneiro de Azkaban!! Eu espero que vocês gostem desse capítulo apesar dele ser curtinho mas eu prometo que o próximo já vai ser maior e cheio de problemas kkkkk kkkkk boa leitura!!



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Sirius sentia a adrenalina correndo por suas veias e  o coração batendo rápido e forte no peito, parecia que iria sair pela garganta. Era uma coisa que ele nunca imaginou fazer. Por Deus, ninguém nunca tentou fugir de Azkaban de uma maneira tão arriscada como a que ele pretendia.

      As únicas coisas que o motivavam naquele momento, a continuar tal plano maluco eram Remus, Sophie e Harry. Apenas eles. Era por eles que ele fugiria, era por eles que ele vingaria a morte de Lily e James.

    Havia se passado três dias desde da visita de Fudge e nesse meio tempo Sirius havia pensado em mil maneiras para fugir daquele lugar e só uma conseguiu ser boa o suficiente.

       E lá estava ele, em sua forma animaga olhando para a porta de sua cela. Ele já podia sentir os dementadores se aproximando com sua horrível refeição. Tentou-se acalmar novamente e nesse momento a porta foi aberta.

        Dois enormes dementadores, entraram na cela. Sirius choramingou e rápido e silencioso ele saiu pela porta por baixo dos dementadores. Olhou para os lados e ficou com medo, havia vários dementadores naquele lugar. Nos cantos, nos lados, em tudo. Ele conseguia ouvir os gritos dos presos, choros, murmúrios, e isso fazia ele se sentir mais horrorizado.

       Continuou andando silenciosamenre porém rápido, tomando cuidado para nenhum dementador o ver. Então ele chegou a porta onde dementadores entravam e saiam a cada um segundo e ele soube que ali ele teria que correr.

       Pensou em Harry e Sophie. Pensou em como as duas crianças que ele mais ama no mundo deviam estar. Pensou em Remus e sentiu o coração apertar de saudade e carinho. Ele precisava fazer isso, ele precisa voltar para a sua família. Voltar para um lar.

       Sentindo uma nova força surgindo em seu coração, Sirius Black correu por meio de milhares de dementadores e passou por todos eles até ver a luz de um dia nublado e chuvoso mas ele não parou até chegar na beirada do topo da ilha. Olhou para atrás e viu vários dementadores voando á cima de Azkaban e depois olhou para baixo da Beira.

       Ele morreria. Não havia outra resposta. Seria impossível atravessar aquele mar para chegar a Londres. Bem, seria esse o pensamento de qualquer outra pessoa.

      Mas Sirius, tinha apenas o pensamento em três pessoas. E por essas três pessoas. Ele cometeria o impossível se tornar possível. Sem olhar para trás novamente, Sirius latiu e pulou para dentro do oceano.

      Largo Grimmauld n°12.

     Remus acordou suando e com a respiração acelerada. O coração batia forte e o corpo todo doia por conta da última transformação que havia sido à dois dias atrás. Respirou fundo e tentou se acalmar. Ele conseguia ouvir vozes no andar de baixo, eram de Sophie, sua afilhada. E os melhores amigos dela, Harriet Lovegood, Erik Lehnsherr e Charles Francis que estavam passando as férias com eles enquanto os Weasley's estavam em uma viagem para o Egito.

       Ele percebeu que a voz de Sophie já estava bem próxima de seu quarto então rapidamente secou um pouco do suor do rosto e fez a melhor cara de sono que podia. E fechou os olhos pois sabia que a afilhada iria entrar sem bater na porta como sempre fez.

       - Deus lhes dê a paz, alegres lobisomens. - Cantou Sophie ao abrir a porta. - Vamos lá lobinho! É hora de acordar e cantar com os pássaros.

       - Eu sou um lobisomem...

       - Eu sei. - Respondeu Sophie se jogando na cama e se deitando ao lado do padrinho.

        - Eu mato passarinhos...

        - Oh, meu adorado Moony. Você não mata nem uma nojenta barata. Imagina matar um lindo pássaro. - Comentou Sophie rindo. - Vamos lá, o pessoal está esperando e temos que buscar o Harry. Ele já ficou tempo demais com os Dursley.

      - Eu sei. - Respondeu Remus se espreguiçando. - Mas é a lei do Ministério que o aluno tem que ficar com o responsável durante pelo menos um mês inteiro.

       - Odeio isso. - Resmungou Sophie revirando os olhos. - Odeio muitas coisas relacionadas ao Ministério.

       Remus sorriu e continuou deitado na cama olhando para o rosto de Sophie. Ela era tão linda, tão fofa e teimosa, ela era perfeita.

       - Você deve estar cansada de ouvir isso... Mas se parece tanto com sua mãe. - Sussurrou Remus para ela que sorriu. - Exceto os olhos.. tem...

        - Os olhos do meu pai. - Completou Sophie. - Você quer ficar na cama hoje? Sei que ainda não está completamente recuperado.

        - Não, já estou bem. - Disse Remus suspirando. - Vamos lá.

        Os dois se levantaram e Remus se espreguiçou novamente, com os dois braços apoiados na cama e balançando a cabeça.
 
        - Você parece um gato fazendo isso. - Comentou Sophie rindo.

        - Eu sou lobisomem e você insiste em querer fazer eu parecer um puddle. - Resmungou Remus abrindo um sorriso.

         - Ah não.. . Você não é um puddle. Nem mesmo um cachorro. - Disse Sophie fazendo uma falsa cara pensativa. - Você é um gato mesmo. Veja só: É preguiçoso, calmo demais, faz cara emburrada e eu não sei devo comentar a sua maldita mania de deitar naquele sofá colocar sua cabeça em meu colo e pedir por carinho.

        - Essa última é você que faz isso. - Disse Remus cruzando os braços.

          - Detalhes Moony, detalhes.

        Remus ia responder quando ouviram Charles gritando pelo nome deles. Os dois correram para o andar de baixo e encontraram, Erik, Charles e Harriet na cozinha olhando para a mesa onde parecia ter um jornal.

      - O que houve? - Perguntou Remus se aproximando dos três.

      - Eu acho que não vai ser uma boa ideia vocês irem buscar o Harry. - Disse Harriet olhando para Remus e Sophie.

       - Do que vocês estão falando? O que estão lendo? - Perguntou Sophie mais confusa.

        - Disso. - Disse Erik dando espaço para Remus e Sophie que rapidamente se aproximaram e olharam para a manchete.

       - Não... - Murmurou Remus arregalando os olhos.

        A manchete dizia:

      BLACK AINDA FORAGIDO

     Sirius Black, provavelmente o condenado de pior fama já preso na fortaleza de Azkaban, continua a escapar da polícia, confirmou hoje o Ministério da Magia.


     - Estamos fazendo todo o possível para recapturar Black. - Disse o Ministro da Magia, Cornélio Fudge. Ouvido esta manhã. - E pedimos à comunidade mágica que se mantenha calma.

    Fudge tem sido criticado por alguns membros da Federação Internacional de Bruxos por ter comunicado a crise ao Primeiro-Ministro dos Trouxas.

    - Bem, na realidade, eu tinha que fazer isso ou vocês não sabem? - Comentou Fudge irritado. - Black é doido. É um perigo para qualquer pessoa que o aborreça, seja bruxo ou trouxa. - O Primeiro-Ministro me garantiu que não revelará a verdadeira identidade de Black. E vamos admitir quem iria acreditar se ele revelasse?”

     Enquanto os trouxas foram informados apenas de que Black está armado (com uma espécie de varinha de metal que os bruxos usam para se matar uns aos outros), a comunidade mágica vive no temor de um massacre como o que ocorreu há doze anos,
quando Black matou treze pessoas com um único feitiço.

       Abaixo havia uma foto de Sirius mas Remus só conseguia olhar para os olhos. Os olhos que outrora brilhavam lindamente.

        - Tem um outro jornal antes deste? - Perguntou Sophie para Erik que concordou com a cabeça.

         - Aparentemente sim. - Respondeu Erik.

        - E como não recebemos o primeiro? - Perguntou Sophie irritada.

         - Lembra que eu comentei com você e com Remus que não havíamos recebido o jornal de ontem... - Começou Charles.

           - Sim, lembro. Eu não dei muita bola pois estava com dor de cabeça. - Respondeu Sophie.

           - Pois bem, eu e o Erik procuramos saber o porquê de não termos recebido o jornal de ontem. E esperamos lá na porta para ver se realmente não estava sendo entregue e encontramos Monstro pegando o exemplar de hoje.

            - Monstro?! - Disse Sophie ficando irritada.

            - Sim. Ele já estava com o jornal de hoje nas mãos. Eu fui rápido suficiente para pegar da mão dele antes que ele sumisse. - Disse Erik olhando preocupado para Remus que estava ficando pálido. - Remus, sente-se aqui. Vamos.

        Erik ajudou Remus a se sentar enquanto Harriet pegava água.

       - Maldito Elfo. - Murmurou Sophie suspirando.

       - O que fazemos? - Perguntou Charles. - Quer dizer... Não acho que o Ministério vá deixar Harry sair de casa. Mesmo que para cá.

         - Devemos contar para ele? - Perguntou Harriet. - Contar a verdade sobre Sirius para ele?

         - Não seria sábio. - Os cinco se viraram e viram Albus Dumbledore parado na soleira da porta da cozinha.

         - Diretor? - Exclamou Sophie surpresa. - O que faz aqui?

        - Bem, dois motivos me trazem aqui. - Começou o diretor se aproximando de Remus e dos alunos. - Mas, primeiramente, fico feliz por ver os senhores Xavier e Lehnsherr aqui. Sempre soube que uma hora a senhorita Sophie lhes ajudaria.

        Erik e Charles se encararam confusos e com as bochechas um pouco vermelhas.

        - É um prazer em vê-la novamente, Srta.Lovegood. - Disse Dumbledore agora sorrindo para a loira. - E claro, Sophie e Remus...

        - É um prazer em vê-lo novamente... senhor. - Comentou Remus tentando se levantar.

        - Por favor Remus. - Disse Erik revirando os olhos e fazendo Remus se sentar novamente na cadeira. - Fique sentado, irei fazer um omelete para você. O senhor irá querer alguma coisa, Diretor?

         - Eu aceito um chá se não for incômodo. - Disse Dumbledore se sentando em frente para Remus. - Como está jovem amigo?

         - Cansado... - Murmurou Remus dando um leve sorriso. - E essa notícia de Sirius...

          - O que o senhor quis dizer com não contar para o Harry? - Perguntou Sophie olhando para o diretor.

          - Essa não foi exatamente as minhas palavras..  - Comentou Dumbledore olhando para Sophie.

         - Senhor..

        - O que eu quis dizer com "não seria sábio" é o que é. - Disse Dumbledore simplesmente.

          - Desculpe senhor, mas creio que não entendi. - Disse Charles ficando ao lado de Sophie.

          - Meu caro, Charles, veja bem. Harry é um jovem impulsivo. Muito parecido com o pai e ele tem uma mania muito intensa - que devo dizer que Sophie também tem - de sempre ajudar os outros. - Disse Dumbledore. - O que você acha que aconteceria se ele soubesse que o padrinho dele está sendo acusado injustamente pelo Ministério da Magia por um crime que ele não cometeu?

        - Tentaria ajudá-lo. - Disse Erik se aproximando com um prato de omelete e uma xícara de chá. - Aqui, Remus. Diretor, seu chá.

         - Obrigado Erik. - Agradeceu Remus dando um leve sorriso.

        - Um maravilhoso chá, Erik. - Elogiu Dumbledore sorrindo.

        - Obrigado senhor. - Disse Erik. - Irei fazer um suco para você, Remus.

         - Você vai ser um maravilhoso marido, liebe. - Comentou Harriet rindo.

        - Uma boa observação, Harriet. - Disse Dumbledore também dando uma leve risada. - Enfim, Erik você acertou. Harry tentaria ajudar Sirius a todo custo.

         - Talvez se explicarmos... - Sophie começou mas parou ao ver o olhar de Dumbledore sobre ela. - Ok. Entendi. Ele é tão teimoso quanto eu e não vai entender.

         - É uma questão de ajudar o Sirius, Sophie. - Disse Dumbledore. - Ele deve ter tido um motivo sério para ter fugido e o Ministro me disse que na última visita dele em Azkaban, Sirius ficou repetindo algo muito suspeito.

        - Que seria?

       - Ele ficou repetindo: "Ele está em Hogwarts" várias vezes na presença de Cornélio.

        - O que isso significa? - Perguntou Remus confuso.

        - Não sei mas isso trás problemas para Sirius. Pois seja qual for o motivo de sua fuga, ele está fugindo para Hogwarts e o Ministério acredita fielmente nisso. Principalmente pois acham que se Sirius fugiu o motivo é...

        - Harry. - Disse Remus olhando para Dumbledore. - Acham que ele fugiu para matar Harry.

       - Infelizmente. - Disse Dumbledore depois de um suspiro.

       - Dumbledore tem razão. - Disse Remus olhando para Sophie. - Se Harry descobrir, vai querer ajudar Sirius e pode estragar... seja lá o plano que aquele cachorro tiver. - Resmungou a última parte.

         - Então o que fazemos? - Perguntou Sophie. - Harry vai descobrir sobre Sirius Black.

         - Sim, ele vai. E vocês quatro irão falar para ele. - Disse Dumbledore sorrindo para Sophie, Erik, Charles e Harriet. - Além de eu ter vindo aqui falar sobre a fuga de Sirius, eu vim aqui com uma proposta para você Remus.

         - Que proposta seria essa? - Perguntou Remus visivelmente curioso.

        - Bem, depois do incidente com o último professor de Defesa Contra as Artes das Trevas - Olhou para Sophie que deu uma leve risada. - Eu estou procurando por um novo professor e é uma vez andando pelos corredores de Hogwarts, eu ouvi três jovens comentando sobre como você, meu caro Remus, seria um ótimo professor.

       Sophie, Harriet, Erik e Charles abriram um enorme sorriso e olharam diretamente para Remus que estava completamente vermelho.

       - E-eu? Você me quer como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas? - Perguntou Remus com os olhos arregalados.

        - Você sabe de muitas coisas sobre as Artes das Trevas. Como combater. - Disse Dumbledore. - E sei que você precisa de emprego.

        - Eu... - Remus olhou para Sophie. - Você acha que eu seria um bom professor?

       - Eu tenho certeza, Remus. - Disse Sophie sorrindo. - Você sempre me ajuda com as lições de casa e sempre soube me explicar muito bem sobre tudo. Até mesmo Herbologia.

       - Mas.. e o problema com o lado Lupino de Remus? - Perguntou Erik para Dumbledore. - As noites de lua estão se tornando cada vez mais intensas.

        - Bem, a casa do grito continua no mesmo lugar. - Disse Dumbledore. - E fico feliz em contar que a poção para a sua licantropia é um sucesso e já está sendo preparada por Severus.

         - Isso é uma ótima notícia diretor. - Disse Sophie alegre.

         - Diga a Snape que eu agradeço. - Sussurrou Remus olhando para baixo.

        - Diretor, se me permite perguntar: o que o senhor quis dizer com nós iremos contar para o Harry sobre Sirius? - Perguntou Harriet.

        - Bem, eu terei que levar Remus para Hogwarts para resolvermos algumas coisas sobre o trabalho e para não causar suspeita, vocês quatro farão uma visita de alguns dias para Harry. E lhe dirá as "novidades" do mundo bruxo e contará sobre o cruel assassino, Sirius Black. - Disse Dumbledore abrindo um sorriso.

        - De alguns dias? - Perguntou Sophie não gostando do que o diretor dizia.

       

        - EU NÃO QUERO! - Gritou Sophie tentando bater em Remus que a puxava para longe de seu quarto. - Você não pode fazer isso comigo! Eu sou sua afilhada! Você tem que me proteger não me mandar para o inferno!

        - Você está sendo dramática, Prongslet. - Disse Remus se segurando para não rir.

       - Ah agora eu sou Prongslet!— Gritou Sophie mais irritada.

        Charles, Erik e Harriet olhavam a cena assustados e com diversão. Pois de fato, Sophie estava sendo dramática.

       Dumbledore antes de ir embora havia dado a notícia que Sophie teria que passar boa parte das férias com os tios enquanto Remus ficava em Hogwarts e a jovem não havia ficado nem um pouco feliz com a notícia, nem mesmo quando os amigos disseram que iriam passar com ela na casa dos Dursley's. E agora, Remus tentava a todo custo impedir que a afilhada não se trancasse no quarto.

        - Serão apenas alguns dias...

        - O inferno que serão alguns dias! - Disse Sophie se virando para Remus com o rosto vermelho de raiva. - O resto desse mês mais alguns dias do mês de agosto!

       - É... Bem.. irá passar rápido. Você nem vai perceber. - Disse Remus fazendo cara de cachorrinho.

       - Não faça essa cara na minha presença, seu lobo velho! - Resmungou Sophie virando o rosto.

       Remus continuou com a cara de cachorrinho até Sophie dar um grande e dramático suspiro.

      - Tá... Eu vou. - Resmungou Sophie. - Mas se eu morrer, você não ouse aparecer em meu enterro.

        Remus abriu um enorme sorriso e beijou a bochecha da afilhada.

       - Quando irei visitar meus amados titios? 

      - Daqui a dois dias. - Disse Remus olhando para os jovens. - Não se preocupe Soph, você vai aguentar. Como eu disse, os dias irão passar rápido e logo estará longe de lá. Sem contar que você terá o Harry e seus amigos.

      - Ah.. Muito bem. Que assim seja. - Disse Sophie olhando para os amigos. - Se prepararem para conhecerem o inferno.

      Os dois dias passaram rápido e agora, todos estavam com as malas prontas se preparando para saírem do Largo.

      - Bem... Não acho que será tão ruim. - Disse Charles que estava sentado no sofá ao lado de Sophie.

        - Deus te ouça ou não aguentaremos Sophie brigando com os tios a cada cinco segundos.  - Concordou Harriet arrumando algumas coisas na mala. - Ei, Fred mandou outra carta?

        - Ah sim, falou várias coisas sobre o Egito e de como está com saudade de nós. Ah e o Jorge reclamou que o Percy está insuportável... - Disse Sophie dando um leve sorriso.

       - E tem algum dia que o Percy não esteja? - Perguntou Charles rindo.

       Sophie e Harriet riram também e nesse momento Erik e Remus apareceram na sala.

       - Bem, se todos estão prontos.. . Vamos embora. - Disse Remus sorrindo.

       - É muita cara de pau você sorrir desse jeito enquanto nos leva para o inferno. - Resmungou Sophie saindo de mãos dadas com Harriet e Charles.

       - Tem como você parar de falar que estou te levando para o inferno?- Perguntou Remus mas Sophie já havia saído. - Está vendo, Erik? Vê o que eu tenho que aguentar? - Perguntou Remus olhando para Erik que deu um leve sorriso.

      - Como se você não gostasse. - Retrucou Erik saindo.

      Remus riu e concordou com a cabeça.

    
       Harry estava deitado na cama olhando para o teto. Estava entediado e sem ninguém para conversar. Seu melhor amigo, Rony Weasley estava viajando para o Egito e sua melhor amiga, Hermione Granger estava em uma viagem para a França.

       E para piorar, Sophie, sua irmã mais velha, ainda não havia enviado uma carta avisando quando iria buscá-lo da casa dos Dursley's. Ele sentia falta da irmã e do padrinho, Remus Lupin. E estava louco de vontade de ir embora daquela casa para ficar com a família.

      Os pensamentos de Harry foram cortados quando ouviu a campainha soar pela casa. Ainda entediado e curioso, Harry se levantou e olhou pela janela e seu coração se alegrou de mil maneiras possíveis ao ver o padrinho Remus, a irmã Sophie e os melhores amigos de Sophie, Harriet Lovegood, Erik Lehnsherr e Charles Francis.

      Com uma nova animação por todo o corpo, Harry correu para fora do quarto e desceu a escada rapidamente quase caindo. Ao chegar na sala, viu tio Valter e a tia Petunia paralisados em frente a porta. E Harry sorriu ao ouvir a voz da irmã dizer:

        - Olá titios.

       

   
   
 

        

   

    


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