O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 36
Sempre Estarei ao Seu Lado


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Magos e Magas, estamos de volta com mais um capítulo de O Mago das Espadas!!! Hoje apos um longo percusso se encerra o arco das reminiscencias de Hiro e Weltall. Veremos os últimos momentos deste dois grandes amigos antes de sua brusca separação.

Preparados par se emocionarem, então embarquemos juntos nesta historia!

E vamos ao capitulo de hoje!!!



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No mundo da magia, existem muitas coisas que fazem as pessoas terem medo, seja a ameaça de um mago das trevas querendo revolução, um nação declarar guerra, ou até a magia sumir do mundo!

Mais nada... nada se igualava ao medo do poder de um “Regente e sua Relíquia”!

Relíquias são artefatos raros que cotem em seu interior a alma de um ser antigo, que fizeram grandes coisas pelo mundo, suas almas ao invés de seguirem para o além continuaram em nosso mundo, evoluindo, apreendendo e ensinado aos vivos a não cometerem os meus erros que eles no passado. Essas almas podiam ser de animais ou até de outros seres humanos que com o passar de séculos evoluíram tornando-se espíritos de pura Mana a energia que correr pelo mundo, tornando-se assim Espíritos Guardiões.

Toda via, sendo espíritos eles não poderiam tocar e nem lutar contra aqueles que destruíam seu mundo, só podiam ficar olhando as guerras acontecerem e os inocentes morrerem... mas um dia isso mudou.

De onde ninguém sabe surgiu um menino, com martelos e ferramentas em mãos ele entoava um cantico que chamava esses espíritos até ele, com suas ferramentas criava armas, onde os espíritos podiam residir e assim entrarem em contato com os humanos em mente, corpo e espirito. Sua Mana se juntava a Aura do possuidor da arma assim tornando-os um só guerreiro. O pequeno ferreiro criou sete armas e as entregou para as pessoas que queriam o fim das guerras, o resultado da união do Espirito Guardião e do Guerreiro foram homens tornaram-se exércitos de uma só pessoa! Com o poder dos Espíritos Guardiões os escolhidos conseguiam acessar um poder nunca antes visto pelos magos que eram estraçalhados pelo poder dos sete escolhidos. Nada os detinha e ao acabar com a vida dos sete Lordes da Calamidade eles devolveram as armas ao menino que as guardaria para que caso o mal das guerras voltasse elas fossem usadas novamente... infelizmente isso acabou acontecendo.

Reis e magos que desejavam poder absoluto fizeram pactos com as trevas que lhes concedeu poder, tornando-se assim novos Lordes e o mundo se viu a sombra de uma nova era de guerras, mais novamente um menino surgiu criando mais e mais armas, isso se repetiu por séculos, até que o próprio ferreiro se juntou a luta e o que viram foram as armas criadas por ele ressoarem e flutuarem a sua volta como se estivesse vivas, o que ninguém sabia é que essas armas realmente estavam vivas! O ferreiro deu aos espíritos corpos de aço para que eles pudessem lutar novamente e voltassem ao mundo, pelo menos até suas missões estivem cumpridas e o espirito pudesse seguir seu caminho para o outro mundo em paz. Infelizmente nem tudo são flores, pessoas com más intensos conseguiram algumas desta armas e começaram a usar seu poder em proveito próprio, outros usuários de armas espirituais os enfrentaram o que resultavam em cenários de completa destruição. Começou então uma caçada por essas armas e quem as tivesse reinaria e isso o ferreiro não permitiria!

Usando da magia dada por sua mãe Gaia o ferreiro bateu seu martelo no chão que se quebrou assim como todas as Armas Espirituais existentes no mundo e disse:

A partir de hoje, os espíritos que tiverem assuntos inacabados poderão habitar no item pessoal que possuíam em sua vida terrena, ou um espirito da natureza, em um item que seja de sua veneração e só poderão usar tal itens aqueles que o espirito jugar merecedores”!

As palavras do Filho de Gaia ecoaram por todo o mundo.

“E assim, as Armas Espirituais passarão a se chamar Relíquias! Pois serão ferramentas raras e que só poucos serão dignos de usa-las e seus detores se chamaram Regentes! Pois nenhum rei poderá toca-las... somente um... e esse será o Rei Escolhido... pelos espíritos... e por Gaia!!!”

E assim o comando foi dado e o pacto selado, as Relíquias tornara-se itens valiosíssimos e mundialmente procurados... e temidos, pois até hoje ninguém conhece o poder total de uma Relíquia e seu Regente.

Dentro do covil do Alquimista das Trevas...

Não... acredito... – Murmura o pequeno gênio em choque com o que ouviu.

— Pois acredite meu caro. – Responde o homem que enche mais uma traça de vinho. – Como disse antes, o mundo é muito maior do que você pensa, existem mistérios nele que você levaria a vida inteira para descobrir e corre o risco de morrer e mesmo assim não descobrir todos eles! – Ironiza o alquimista que continua; – Existem seres místicos e antigos que só existem na sua imaginação, Dragões com séculos de vida e magias novas a serem descobertas... em suma... o mundo é um lugar beeeemmmm interessante! – E toma mais um gole de seu vinho.

O pequeno gênio tentava digerir tudo o que ouviu... Relíquias, Regentes, armas e itens que contem espíritos dentro delas isso era tudo tão surreal que chegava a ser engraçado.

Mas não era.

Se fosse algumas horas atrás ele estaria rindo de tudo isso, mas após ver a força de Armatas e seu entendimento sobre a magia, percebeu que aquele homem não ganharia nada mentindo para ele agora.

Encarou o homem que bebia descontraído, os olhos rubros sempre atentos a tudo mesmo estando relaxado. Olhos que podiam ver muito além da carne e dos ossos, podia senti-lo enxergando sua alma e talvez até lendo sua mente. Um homem com ambições que estava disposto a tudo para alcançá-las, mesmo que para isso tivesse que sujar suas mãos, incontáveis vezes.

E um homem dessa estripe estava lhe pedindo ajuda... por quê?

Muito bem... digamos que eu acredite nisso tudo... porque você veio procurar logo a nós? – Aponta para si mesmo e seu amigo robô. – Dois policias que combatem o crime e prendem gente como você!

— Acredite Hiro, vocês nunca prenderam alguém como eu! – Responde o alquimista sorrindo.

Você entendeu o que eu disse! – Responde o pequeno gênio com cara azeda.

— Obvio... mas soou tão engraçado que não consegui me conter, há, há.

O garoto dá um tapa na própria testa, realmente aquele homem adorava tirar uma com a cara dele.

Amigão me dá uma ajuda aqui, se não, não vamos conseguir sair daqui hoje! – Pede o pequeno gênio a seu amigo robô... que não respondeu. – Amigão?

Weltall estava estático, não mexia uma junta se quer, sua cabeça estava baixa, seus olhos cor de âmbar com uma luz bem fraca e com sua mão direita sobre o peito davam a impressão que ele estava desligado, mas o menino sabia que não, quando o gigante estava para se desligar seus olhos piscavam initerruptamente, indicando que sua reserva de energia estava no fim.

Weltall?

O menino o chama, mas sem resposta.

Amigão, fala comigo!

Novamente sem resposta.

— O que tá acontecendo com você, me responde?

Ele ouve a voz do gigante, mas era muito baixa.

— Seria... possível...?    

O menino assustado e sem alternativas brada:

WELTALLLLLL!!!!

— AH?!

Na mesma hora os olhos do gigante se reascendem e ele fica de pé, olhando para todos os lados e perguntando.

— O quê, o que foi?!

Foi então que sentiu seu braço direito ser puxado, o forçando a olhar na direção e ver um menino com expressão preocupada o encarando, esse menino era...

— Hiro?

— Ufa, graças a Althena, pensei que você tinha sofrido alguma pane em sua interface neural ou em alguma outra parte de seu corpo!

O gigante estranha aquilo.

— Por que pergunta isso Hiro? Estou funcionando normalmente.

Não, não estava. – Responde o menino preocupado. – Você ficou parado aí com uma feição que eu nunca tinha visto, te chamei várias e várias vezes e você não me ouvia, então só me restou gritar, só assim pra você acordar!

O gigante encarava seu mestre atônito, não se recordava de ter entrado em modo stand by. Lembra de ter ouvido o alquimista falar algo sobre Relíquias e Regente e depois... um vazio... uma imagem de uma garota com cabelos alaranjados, depois fogo e...

Amigão?

O gigante meneia a cabeça, as imagens viam e voltavam como velhas fotos em um antigo álbum... era triste, solitário e assustador.

Não... não foi nada... acho que tive uma queda de energia repentina... mais já estou bem... onde paramos? – E se senta encarando o alquimista que ouvia tudo em silencio.

Tem certeza? Se quiser nós podemos...

— Hiro. – Weltall o interrompe. — Eu estou bem... serio. – E apoia sua mão direita sobre o ombro do menino, que sentiu um leve tremor. — Confie em mim.

O pequeno gênio encara seu amigo com olhos de pena, o que diferenciava Weltall de todo o resto... é que ele não conseguia mentir, ou esconder que estava com problemas. Isso não era de sua programação... era dele, somente dele e era isso que fazia ambos serem tão ligados.

Tudo bem. – Hiro responde apertando com força a mão do gigante sobre seu ombro. – Então alquimista, o que tem a nos dizer?

— Que eu nunca vi uma ligação tão forte do que a de vocês em toda a minha vida.

— Ah? – O menino pisca sem entender.

— Esqueça... estava pensando alto. – O rosto do alquimista estava sério, bem diferente do que ele mostrou durante todo o encontro, parecia até... humano. Mas Hiro não teve tempo de pensar ou entender aquelas palavras e gestos, pois logo o homem voltou com seu sorriso sínico e olhar zombeteiro. – O negócio é o seguinte meus caros... eu quero essa Relíquia, o problema é que eu não posso obtê-la por vontade própria.

— Como? – Indaga Hiro.

— Explique-se?

O alquimista põe sua taça de vinho na mesa, junta as mão sobre a madeira e começa:

Como disse a família Hashiro tomou o anel da família real séculos atrás. Mas nem eles puderam acessar seus poderes ocultos... a Relíquia não os achou dignos da honra.

O menino franze o cenho.

A Relíquia tomou essa decisão, mas ela não é...

— Lembra da história que contei a alguns minutos atrás?

O pequeno gênio fecha os olhos e tenta se lembrar da história, não demorou muito para que ele lembrasse disso:

“Só poderão usar tais itens... aqueles que o espirito jugar merecedores”.

As palavras ecoaram em sua mente e ele entendeu tudo!

É isso! – Se levanta. – O Anel jugou o Yama e sua família como indignos de possuir a Relíquia, pois a usurparam de seus verdadeiros donos em um ato de pura traição!

Armatas bate palmas.

Corretíssimo! 

— Sendo um espirito... um ser digamos com muito mais inteligência e sabedoria do que nós, não aceitaria a traição como uma virtude e sim como uma desonra!

— Uau! Vocês realmente entenderam sobre as Relíquias! – O alquimista estava impressionado.

No entanto...

Mas não entendo... se o Espirito Guardião sabe que Yama é indigno de possuir o Anel, porque ele não escolheu um novo mestre?

Armatas não respondeu, parecia querer deixar a dupla resolver sozinhos esse mistério, mas para seu azar aquela dupla era muito mais esperta do que ele podia pensar.

— Talvez Hiro, porque ele não tenha encontrado ninguém de valor ainda.

— Ah?

— Pense comigo. O Yama é cercado de gente desonesta, que só pensam em dinheiro, poder e fazer o mal as maquinas, um ambiente totalmente nefasto para um Espirito Guardião se manifestar. – Explica o gigante que continua. — Minha teoria é que a Relíquia se ligou aos Hashiro, apenas como proteção própria, para que não caísse em mãos ainda mais erradas, só até um verdadeiro escolhido apareça e reclame sua posse!

O menino fica boquiaberto após as palavras do amigo mecânico, mais que logo se transforam em um sorriso.

Anelzinho espertinho, esse hein?

— Com toda a certeza! – Exclama o homem de negro em concordância. – E é por isso que eu preciso de você... Hiro!

O menino aponta para si mesmo.

De mim... pra que?

O alquimista sorri mostrando os dentes amarelos e responde:

— Preciso que você lute contra o Yama e reclame a Relíquia para si!

Os olhos castanhos do menino se arregalaram como duas bolas de sinuca, sua boca ficou levemente aberta, virou o rosto lentamente para seu amigo robô que que fazia o mesmo com seus olhos cor de âmbar acessos como um farol.

Amigão... ele disse o que eu acho que acabou de dizer?

E o gigante apenas responde:

— Sim Hiro... ele disse!

Logo em seguida o menino volta sua atenção para o alquimista e pergunta com toda a sinceridade do mundo:

Você tá me zoando?!

Acha que estou? – Pergunta o alquimista com um brilho maligno nos olhos que fizeram o recuar.

Ele não estava brincando...

M-Mas isso é impossível!!!

Armatas ergue uma sobrancelha.

Por que acha isso?

O garoto logo responde:

Simples! O Yama é o chefe da máfia, ele deve ter uma centena de seguranças fortemente armados! Mesmo que eu já tenha matado um mago, eu tive ajuda do Weltall... não vou conseguir me aproximar e chamar ele para uma luta mano-a-mano!

— Correto! – Exclama Weltall.É suicídio ir de cara contra o Yama, a menos se estivéssemos dentro de uma arena e que ninguém nos interrompesse!

Armatas sorri divertido.

Mais é exatamente isso que vamos fazer!

A dupla se silencia, se entreolham tentando entender o que o alquimista quis dizer com aquilo.

Espera... – Hiro pensa. – Arena... só nos... robôs...

Foi então que o garoto deu um tapa na própria testa incrédulo com o que acabou de pensar.

Espera um pouco... você não tá querendo me dizer... que o Yama...

— Participa das lutas ilegais... ACERTOU!

Um baque surdo ecoa pelo galpão, ou melhor dois baques! Um era o pequeno policial que deu com a cabeça na grande mesa e o outro foi o gigante que caiu para trás com cadeira e tudo causando assim um enorme estrondo, tudo isso assistindo pelo alquimista que tinha uma gota atrás da cabeça.

Nossa... parece que o choque foi demais para as cabecinhas deles, há, há, há.

Na mesma hora a dupla se levanta o menino com um galo na teste e o gigante com um esparadrapo na nuca e encaram o alquimista gritando:

— ISSO NÃO TEM GRAÇA NENHUMA!!!

Eitaaaa!!!! – Quase que deixa sua bebida cair e vê a dupla se encarando.       

— Amigão eu não sei que nome eu dou para um abestado desse!!!

— Idem Hiro, são tantas alternativas que minha interface neural não consegue processar todos de uma vez!!!

— Isso é impressionante! – Exclama Armatas.

Tipo... ele é um chefe da máfia e se amostra pra todos... em um ringue!!! – Exclama o menino puxando os cabelos.

— Talvez porque ele seja estupido, idiota, mane, cabeçudo, convencido, cheio de si, anta, aloprado, zé ruela, neandertal, titica no cérebro... ou talvez a mais fácil e simples etimóloga... BABACA!!!

 E Hiro estende as mãos em cumprimento ao amigo.

Você disso tudo amigão!

— Obrigado, precisei botar para fora!

Um bater de palmas chama atenção dos dois, era Armatas que ria de se acabar.

Meninos essa nossa reunião está sendo melhor do que eu poderia imaginar, há, há, há.

Mas o pequeno gênio não achou a menor graça!

Não ria seu alquimista de merda, a situação é séria!!!

— De fato é. – Responde o homem.

— Não consigo entender.

— O que amigão?

— Hiro... já prendemos muitos criminosos, mas nenhum de alta hierarquia como um chefe ou mafioso. – Explica o gigante. — É dito que um chefe precisa manter sua identidade em segredo, justamente para dificultar sua captura, mas Yama não... ele age na contramão, se mostra como se nada pudesse alcança-lo ou faze-lo mal, como se fosse uma espécie de deus!

Hiro arregalou os olhos ao ouvir aquilo, coçou o queixo e pensou, onde ele já tinha visto aquele comportamento antes?

Olhou para Armatas, depois se lembrou de seu irmão que se achava o tal e por último o Archibald e o que todos esses três tinham em comum?

Magia...

O olhos do menino se ascenderam em um brilho de puro ódio e socou a mesa com tanta força que a quebrou!

— Hiro?!

— ELE É UM MAGO!!!

— Como?!

— O Yama é um mago amigão! – Exclama o menino se voltando para o amigo. – Ele ague com superioridade como se nada pudesse feri-lo ou alcança-lo, se pondo acima dos outros, só magos fazem isso!

O gigante se surpreende e na mesma hora começa a calcular as probabilidades do alvo ser um mago... resultado...

— 97,5 % de ele ser mesmo...

— Um mago?

E o gigante acena em confirmação com a cabeça.

O menino passa a mão no rosto tentando assimilar aquela nova descoberta, isso explicaria como ele conseguiu chegar ao topo de ministro e de mafioso. Ele usou a magia como elevador, usou pessoas, maquinas, assassinou desafetos e...

Botou magos dentro de nossa terra!

O alquimista que estava com a garrafa de vinho e sua taça na mão esquerda meneia a cabeça em confirmação.

Isso mesmo Hiro. – Agita a mão direita fazendo tanto a garrafa quanto o cálice desaparecerem. – Por isso você é o mais indicado a reivindicar a Relíquia para si. – Se levanta. – Você honra seu povo, sua terra e se levanta contra esses mestres do destino... por isso que as chances do Anel te aceitarem são de quase 100 %.

O menino balança a cabeça.

Eu não quero saber de anel, só quero acabar com a bola desse mago e trancafiar ele numa cela e ver ele apodrecer lá dentro!!!

Mas o alquimista balança o dedo e negação.

Na-na-ni-na-não... você não acha justo que o cara que vai te colocar frente-a-frente com o seu alvo saia de mãos vazias, né?

O menino fecha a cara.

Não...

— Então... como pagamento pela boa ação. – Estende a mão esquerda para o menino. – E vou querer o anel... capitch?!

O jovem encara o alquimista bem nos olhos, pra ele o anel não importava, se fosse uma moeda de troca para pegar o Yama, era valido.

Então...

Eu...

— Um momento! – Weltall se interpõe.

Amigão? – O menino estranha a intervenção do amigo. 

— Antes de qualquer coisa quero saber como isso procedera.

— Ah? – O alquimista inclina a cabeça.

— Não se faça de bobo, pelas suas próprias palavras uma Relíquia escolhe o próprio Regente, minha pergunta é... como o Hiro vai te passar uma Relíquia se estará em posse dele?!

O menino arregala os olhos encarando o gigante, realmente estava tão concentrando em capturar Yama que nem pensou que ele ficaria com a Relíquia no final da luta.

“Nem pensei nisso!”

Pensa o menino se xingando por dentro.

O alquimista por sua vez responde com tranquilidade:

Muito perspicaz meu caro homem de lata, e para isso eu tenho sua resposta.

— Então responda! – Ordena o gigante com seus olhos brilhando e mirando o homem que ergue os cinco dedos da mão direita.

— Existem cinco formas de se conseguir uma Relíquia.

— Cinco? – Questiona o pequeno gênio.

A primeira é a mais básica... a Relíquia julga o escolhido para ver se ele é digno de obtê-la, ao passar na provação, a pessoa se torna um Regente.

A dupla ouvia com atenção.

A segunda é quando o Regente morre... se o espirito cumpriu se dever nesta terra ele irá embora junto com seu mestre para o além vida em paz, mas se o Regente morreu e a Relíquia não terminou seus assuntos nesta terra ela se tornara um fóssil, uma pedra sem vida à espera de um novo mestre, alguém digno que a faça despertar... acho que isso responde o porquê de eu pedir a ajuda de vocês.

O menino e o robô se entreolham, pensam e chegam a uma conclusão óbvia.

A Relíquia não te considerou digno dela... não é?

E Armatas sorri.

Isso mesmo!

— Mais a Relíquia também não considera Yama digno e mesmo assim está em posse dela, como se explica isso? – Questiona Weltall.

— Essa é a terceira forma.

— O quê?

Hereditariedade! – Exclama o alquimista. – Se o Regente tiver filhos ou parentes ou até discípulos, ele pode passar a Relíquia para alguém de sua confiança... nesse caso o pai de Yama passou o anel para ele como herança se bem que nenhum nem o outro sabiam de seu valor real... bando de idiotas!

O gigante cruza os braços sério.

E as outras duas?

E ai que vocês entram meus caros! – Exclama o homem. – A quarta é o duelo!

— Duelo?

— Isso mesmo Hiro, você confronta o Regente da Relíquia, o derrota e assim o Espirito Guardião verá que seu antigo dono não conseguirá manter sua promessa e escolhera outro Regente... nesse a caso... – Aponta para Hiro. – Você!

O menino serra os punhos, então tudo se resumia em um combate! Teria que lutar contra Yama e vencê-lo, mais...  

E depois? – Questiona o menino que vê o alquimista se levantando e esticando a mão esquerda para ele dizendo:

Abdicação!

— Abdicação?!

— Esta é a quinta forma... se o usuário não se sentir digno de possuir a Relíquia ele pode passa-la para outra pessoa e é isso que vocês farão logo após derrotar o Yama! – Os olhos do Alquimista brilham e Hiro sentiu um calafrio passar por sua espinha. – Você vai abdicar da Relíquia e entregá-la a mim, entendeu?

Era obvio que ele havia entendido, o tom de voz, os brilho nos olhos e a Aura emitida por ele eram claras. Para o alquimista ele e seu amigo seriam apenas “pontes” para que ele conseguisse a Relíquia, nada mais, nada menos.

Então é isso? – Pergunta o menino. – Nos ariscamos, lutamos e no final você fica com o maior dos prêmios?

O alquimista sorri.

Ora, vocês não vão sair de mãos vazias. – O homem juntas as mãos de frente ao rosto. – Como prêmio por me ajudarem terão o maior mafioso da cidade nas mãos de vocês! – Abre os braços. – Vocês serão promovidos, serão heróis para seu povo e lembrados como o menino e o robô que acabaram com a máfia das lutas ilegais e libertadores de robôs e persocons da escravidão!!! Não acham um prêmio bem justo?    

Heróis...

Hiro nunca se viu dessa forma, ou melhor nunca quis, sempre agia em prol do bem estar de outros, dos civis, dos robôs e máquinas que sofriam, sem ganhar nada em troca. Queria achar seus pais... esse foi seu ideal e meta quando ingressou na polícia, seu chefe lhe prometeu o cargo de detetive caso prendessem Yama e agora a chance de sua vida estava na sua frente... o problema era... valeria a pena.

— Você quer que demos uma resposta agora? – Pergunta o gigante. — É uma decisão muito séria, não podemos simplesmente...   

— Eu aceito.

O gigante se cala, vira seu rosto encarando seu pequeno mestre que encarava Armatas bem nos olhos.

— Hiro... o que você está...

Ora, ora, parece que finalmente chegamos a um acordo! – Diz o alquimista sorrindo de orelha a orelha. – Então vamos...

— Com uma condição! – Exclama o menino e o sorriso de Armatas some na mesma hora.

O que você disse? – As palavras saíram arrastadas da boca do homem de negro.

Que eu aceito te entregar a Relíquia, mas tem uma condição.

O homem balança a cabeça e ri.

Há, há, há, Hiro, Hiro, Hiro... você não está em posição de exigir condições! – A Aura negra do alquimista irrompe para fora de seu corpo cobrindo quase todo o lugar de trevas. Weltall já se levanta pronto para lutar, mas Hiro ergue sua mão o impedindo.

— Hiro?!

O menino se levanta e encara Armatas, seus olhos castanhos emitindo um brilho verde. Estava calmo, frio e seguro e sua voz sai com autoridade:

Eu tenho todo o direito de impor condições sim Armatas! Afinal somos nós que vamos no arriscar naquela arena e vamos entregar um artefato que com certeza fara mal ao mundo da magia, não é?

O alquimista ergue uma sobrancelha, mas sem desfazer sua feição ameaçadora.

Causarei guerra e caos... se é o que quer saber.

O gigante se alarma.

— E mesmo assim acha que vamos entregar a Relíquia?

— Nós vamos sim Weltall! – Responde o menino sentindo seu amigo lhe encarara incrédulo.

— O-O quê?!

— Só quero que o Armatas prometa uma coisa.

O alquimista estava ficando curioso.

E o que você quer afinal?

E Armatas e Weltall viram o rosto do menino se suavizar e as palavras emergirem de sua boca como preces.

Eu não me importo com o que aconteça com o mundo da magia, mas eu quero que você me prometa... não... jure! Que não vai envolver Yamato em seu planos!!!  

Os olhos cor de rubi se arregalaram, sua feição ameaçadora desapareceu na mesma hora, assim como sua imponente Aura, ele ouviu aquilo mesmo?

Eu... acho que não ouvi direito?

— Você ouviu sim! – Responde Hiro. – Eu quero que você deixe Yamato de fora de seus planos, meu povo já sofreu demais com as intervenções e problemas vindos do mundo da magia... não quero que eles sofram mais por causa do caos que os próprio magos mesmos procuraram!

O alquimista ficou sem resposta, assim como o gigante, nenhum deles esperava aquele pedido. Hiro podia ter pedido qualquer coisa, um prêmio, ou algo especial, mas não... ele pediu pelo bem de seu povo e aquilo nem mesmo o Alquimista das Trevas esperava.

Então... você quer minha palavra que Yamato não sofrera retaliação?

O menino apenas meneia a cabeça em afirmação, enquanto o alquimista fecha os olhos, parecia meditar, ficou imóvel pelo que aprecia uma eternidade, para que de repente abrisse os olhos novamente e respondesse:

Feito!

Hiro soprou em alivio, não achou que daria certo, mais precisava tentar, o mundo da magia que se explodisse, se Yamato estivesse segura...

“Isso já o bastante para mim.”

Pensa o pequeno gênio que vê Armatas estendendo sua mão direita.

Então... temos um acordo?

E Hiro responde estendendo a mão direita.

Temos!

E ambos apertam as mãos selando o acordo, tudo isso assistindo por Weltall que estava em silêncio, mas se remoendo por dentro. Logo após o cumprimento o alquimista tira um cartão de sua túnica e o entrega ao menino.

Este é o endereço e o horário da próxima luta, mostrem aos seguranças do lugar e digam que são meus convidados... eles vão deixar vocês passarem na mesma hora.

— E o Yama vai estar lá?

O homem sorri.

Pode apostar... é o evento de final de mês e ele sempre participa, você só vai precisar lutar uma única luta... quer mais?

O menino sorri.

Não... esta ótimo!

— Então, está tudo acertado, vejo vocês logo, meus caros! – Exclama o alquimista que faz uma reverencia, a mesma que ele fez quando se conheceram e o menino e o gigante deram as costa e saíram do covil do alquimista, logo entraram no caro e saíram de lá deixando o dono do lugar muito satisfeito.

Na estrada o pequeno Smart avançava devagar, Weltall não estava acelerando como de costume, Hiro por sua vez estava com a janela aberta sentindo a brisa da noite, já eram quatro e meia da manhã, logo o sol nasceria dando início a um novo dia. Para um menino de onze anos ele deveria estar na cama ou morrendo de sono mas ele não estava com um pingo de sono, ao contrário sua mente estava tão cheia e seus pensamentos a mil que impediam o sono de chegar, já o gigante não proferiu uma única palavra depois que deixaram o porto e aquilo estava começando a incomodar o menino.

Até quando você vai ficar calado? – Questiona o menino que obtém a simples resposta:

— Não estou afim de conversar agora, muito menos com você!

Os olhos do menino desfocaram, uma raiva subiu em seu interior e sem avisar puxa o freio de mão fazendo o Hamada-movel frear até parar. Na mesma hora o gigante se manifesta.

— O que deu em você quer se matar?!

Mais Hiro não respondeu apenas tirou o sinto e saiu do carro, a atitude do menino podia ter causado um acidente. O gigante não iria se ferir, mas seu mestre.

Ué, agora se importa comigo? – Questiona o garoto revoltado.

— Quando você faz algo impensável... SIM!!! – Exclama o robô no mesmo tom saindo do carro. — Eu juro Hiro... nunca pensei que você fosse fazer algo tão... impensável?!

O garoto parou se virou encarando o gigante.

Impensável?! – O menino cospe as palavras.

— Sim, impensável! – Devolve o gigante — Tem noção do que acabou de fazer?!

— O quê? Que fiz um acordo com talvez com o maior criminoso do mundo... SIM EU TENHO NOÇÃO!!!

— E PARA QUÊ?! – Brada Weltall furioso. – O YAMA É PEQUENO COMPARADO AO RESTO DO MUNDO!!! HIRO HAMADA, ME DE UM BOM MOTIVO PARA QUE VOCÊ TENHA FEITO ALGO TÃO... IMPENSÁVEL!!!

O menino serra os dentes, já não conseguia mais engolir aquilo e solta:

Porque... era nossa única chance!

— Única chance? – Pergunta o gigante em seu tom normal. — Como assim?

O menino esfrega as mãos no rosto, estava na hora de contar ao seu amigo o que aconteceu após sua luta contra Blade Wolf.

— Depois que você lutou contra o VNT, o comissário te colocou em prisão... devido ao destruir uma provável pista contra o Yama.

— Isso eu sei... não consegui evitar tive que...

— O que você não sabe é que ele ameaçou nos expulsar da polícia!

O gigante congelou, sua interface neural travou ao ouvir aquelas palavras, e levou cinco segundos para voltar a funcionar, aquilo era...

— Impossível!

— Quem dera fosse amigão... mas ele disse com todas as letras... se não conseguíssemos algo, estávamos fora não apenas do caso, mas também da força policial.

O gigante estava perplexo, os humanos conseguiam mudar de humor e decisões tão rápido que chegava a dar medo.

— Mas ele não pode fazer isso... ele nos deu a palavra dele e...

— É claro que ele pode amigão... ele é o chefe da polícia, ele manda e desmanda quando e como ele quer!

Weltall estava atônito, aquilo não podia ser verdade.

Não pode ser...

— Pode... principalmente quando seu ódio pessoal turva sua mente!

Os olhos do gigante se ascendem.

— A esposa do comissário!

— Que ele culpa o Yama pela morte dela, não duvido nada que ao pegarmos aquela baleia branca o comissário vá até a cela dele e meta uma bala naquela cabeça de banha! – Exclama o pequeno policial caminhando e se sentando na berlinda da estrada. – E outra... conversei com o Felix sobre ele prometer nos promover a detetives caso pegássemos o chefe da máfia, sabe que o nosso brilhante engenheiro me disse?

— Acho que não vou gostar da resposta... – O robô já estava com medo de perguntar, principalmente quando viu seu pequeno mestre abaixar a cabeça.

— Que ninguém se torna detetive por pegar um criminoso de alta periculosidade, só com tempo de serviço e isso leva no mínimo... uns sete anos!

De fato... a resposta não foi nada boa.

— Então... – Se aproxima de seu pequeno mestre. — Estamos sendo usados?

Ainda de cabeça baixa Hiro responde:

Não é 100% de certeza, mas... uns 89%... sim.

O gigante sente um peso sobre seus ombros que o fazem cair de joelhos no chão para depois socar o asfalto abrindo um rombo nele.

— Maldição! Quando penso que os humanos podiam ser confiáveis eles...

— E tem mais.

— MAIS?! – Brada Weltall incrédulo.

O babaca do meu irmão realmente entrou clandestinamente com a trupe dele. – Explica o menino.

— Isso não é novidade Hiro... já suspeitávamos disso.

— De fato... o que não sabíamos é que meu “adorado” irmão sabia do Yama.

Os olhos cor de âmbar de Weltall brilham bem mais escuros do que o normal.

— Por favor... diga que isso é uma piada?

Mas para a infelicidade do robô.

Não é piada... lamento.

O gigante ainda de joelhos tenta reorganizar suas ideias, foram tantas informações importantes que sua interface estava tendo dificuldade de processar tudo.

Apenas uma coisa conseguiu se posta para fora:

— Deixe me adivinhar... ele se recusou a te ajudar, não foi?

E Hiro ri.

Eu quase me humilhei para ele, tentei fazer com que ele visse a razão, que se ele e sua trupe nos ajudassem, poderiam até ser recompensados e sabe o que ele respondeu? – O menino se levanta e diz com repulsa. ­– Que problemas de não-magos não nos interessam... que magos resolvem problemas de magos... não lidamos com problemas de pessoas que estão tendo problemas com mafiosos locais... quer que eu continue?

Os olhos cor de âmbar de Weltall quase ficaram vermelhos, estáticas começaram a correr por todo o corpo do gigante.

Vou entender isso como um não. – Responde Hiro se sentando novamente. – Agora você entende... eu não tinha outra opção.

— Hiro... – Os olhos do gigante voltam a cor normal e as estáticas desaparecem. Não imaginava que seu pequeno mestre estivesse guardando tudo isso dentro de si. — Perdão... eu não devia ter te julgado sem antes...

— Você não tem com que se desculpar amigão. – Se levanta e sacode a poeira do asfalto da roupa. – Eu guardei isso pra mim justamente porque sei como você agiria e eu não iria querer que meu melhor amigo fosse preso ou desativado por uma falha minha, entende?

— Desativado?

O menino suspira.

O maldito do Tadashi têm um dispositivo que consegue apagar qualquer máquina num raio de dez quilômetros... fruto de suas pesquisas em magia, ele me ameaçou caso eu me opusesse a ele, se ele fizesse isso, tanto você e o X55 iriam... eu não quero nem pensar.

Uma brisa passa pela estrada deserta enquanto a dupla se mantem em silencio. O gigante depois de obter todas as informações fez seus cálculos em silencio e compreendeu finalmente o porquê de seu mestre ter se aliado a Armatas. A decepção de ser traído por pessoas que deveriam ajuda-lo, mas que na verdade só viam seus próprios interesses e largaram nos ombros daquele menino... uma criança, uma imensa responsabilidade.

Então Weltall fez a última pergunta que tinha e mente.

— Então, por quê?

— Hum? – Hiro se volta para seu amigo.

— Se você sabe que não será promovido a detetive, que Callaghan está te usando, que seu irmão têm uma arma contra você, então... porque você vai lutar?

 O menino se volta para o gigante que o surpreende sorrindo.

— Porque alguém tem que fazer isso amigão.

Os olhos do gigante se ascendem em espanto, ele ouviu aquilo mesmo?

Eu sei que pode ser perigoso e talvez nossa última missão como policiais. 

Hiro se aproxima do gigante.

— Mais ninguém mais liga para as maquinas que estão sofrendo nas mãos do Yama, assim como outras pessoas que com certeza sofrem extorsões e chantagens daquela baleia!

Estava a poucos metros do gigante que o fitava.

Se ninguém lutar por eles... quem lutara?!

Para diante do amigo.

Tadashi sempre soube de sua existência e mesmo assim escolheu o caminho do covarde, eu poderia telo alvejado e ter acabado com os dias de mago dele, mas...

Ergue a cabeça e seus olhos castanhos encaram os cor de âmbar do amigo em lagrimas.

Eu escolhi você... ao invés da vingança... por que ao contrário dele, você sempre esteve ao meu lado... sempre...

— Hiro...

O menino fuga, não conseguindo mais conter as lagrimas.

Eu sei que sou um teimoso, mas é que... eu não consigo deixar algo pela metade. – Serra os punhos e trinca os dentes. – Quando eu começo eu vou até o fim, entende?!

E a resposta foi as mãos metálicas do gigante tocando o rosto do menino, o forçando a olhar bem para sua face metálica. Os olhos cor de âmbar refletiam sua imagem, depois aproximou o ouvido esquerdo do mestre em seu peito que ouviu algo, como um bater de um coração.

Amigão... isso é?

— Meu coração de aço... que foi me dado por seu pai Kenzo Hamada. – Retira o rosto do menino de seu peito e o encara olho-no-olho. — Eu não lembro bem dele, mais uma ordem especifica foi me dada, ainda quando eu estava em fabricação, quando minha mente ainda era um emaranhando de dados... sabe qual era?

O Sol começava a nascer, seus raios iluminavam a couraça negra do gigante, Hiro piscou por um momento e não viu Weltall, mas o jovem de Yamato que ele conheceu nos sonho.

O jovem chamado...

Fei...

Quando piscou novamente o jovem havia sumido e seu amigo de aço estava na sua frente e disse:

— Sempre esteja ao lado do meu filho... por favor.

As lágrimas grossas agora desciam sem parara do olhos do menino que os fecha e sem perceber Weltall se agachou ainda mais ficando na sua altura e encostou sua testa de aço com a de seu pequeno mestre e dizendo:

Não importa o caminho que você escolher... sempre estarei ao seu lado... meu pequeno amigo!

Ele ouviu aquelas palavras como uma canção, uma prece de que tudo daria certo, mas infelizmente aqueles que se acham mestres do destino não gostavam daqueles que se voltavam contra eles... e os puniam... no caso do Menino e do Robô a separação, só o que nenhum deles imaginava é que haviam criado seu maior inimigo!

E assim avançamos no tempo um semana depois de separação de Hiro e Weltall...


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Notas finais do capítulo

E assim se encera o passado de Hiro e Weltall, os próximos capítulos serão nos tempos atuais, ou seja, deixarei de usar itálico durante os diálogos, indicando que o tempo agora é atual!

Caso queiram saber o que acontece antes da separação, leiam os capítulos da temporada anteiro, aqui vou deixar o link:https://fanfiction.com.br/historia/681172/O_Mago_das_Espadas_-_Season_0_-_Os_Escolhidos/capitulo/11/

O que acontecera agora, e o que o futuro espera nosso jovem gênio?

Aguardem e confiram... pois coisas incríveis vão acontecer, desde já um bom final de semana para todos!

Musica da conversa final entre Hiro e Weltall: https://www.youtube.com/watch?v=jEmTH7-nQUM



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