O Harém do Xeique escrita por Chrisprs


Capítulo 12
Conhecendo Elena




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Frederico e Samira foram para o golfo do México, para Deepwater, ver como andava a produção de petróleo e conhecer o novo administrador Sr. Carlos Carbajal, viúvo pai de dois filhos, que viviam com ele na plataforma de petróleo. Ramirez de 20 anos trabalhava com o pai, ajudando em todos os setores quando estava de férias da faculdade, ele fazia engenharia química e a jovem Elena de 18 anos ela ficava ali quando estava de férias do colégio interno, e como era seu ultimo ano ela iria para a faculdade depois das férias com a família.

O Sr Carbajal era um homem justo e correto, tanto na vida profissional quando na vida pessoal, seus filhos era seu maior bem, quando a Esposa faleceu, ele se viu com duas crianças pequenas tentou de tudo para que mesmo sem a mãe eles fossem felizes e assim ele era feliz.

Ramirez era o mais velho fazia faculdade de engenharia química nos Estados Unidos, passava mais tempo estudando para dar um conforto ao pais quando ele se aposentasse, tinha uma um cuidado com o pai, e um ciúmes da sua irmã caçula, sempre que podia saia com ela, para que nenhum gavião a cercasse. Mas sabia que um dia ela seria o amor de alguém assim como ele tem um amor secreto na faculdade, seu melhor amigo era sua paixão. Mas não contaria ao pai, pois tinha medo da reação dele. Elena como irmã e confidente sabia da relação do irmão com Gabriel.

Elena Carbajal era doce, meiga e tinha um olhar encantador, tinha 18 anos e estava indo para a faculdade, queria fazer Relações Internacionais, mas seu pai a queria por perto, isso a deixava triste porque ele não estava de acordo com ela ir para Londres estudar, ela deveria escolher uma universidade ou no México ou nos Estados Unidos, mas ela queria mais, queria a melhor a melhor educação de RI ela queria ser livre, pois tanto o pai quanto o irmão era muito, mais muito cuidadosos com ela, ao ponto de não a deixar livre para fazer o que queria, estavam sempre junto ou controlando. Elena amava o mar, adorava sentar na beira da plataforma e ler seus livros e admirar o lindo mar azul caribenho. Ela sonhava com um amor de cinema, um amor para a vida toda, que a amava e a compreendesse, um amor de dar e receber, amar e ser amada, um amor que a fizesse flutuar. Ela só não sabia que esse amor estava prestes a chegar.

Frederico e Samira estavam pousando na plataforma com o helicóptero que foi busca-los no continente, o Sr Carbajal já estava esperando por eles, estava um pouco ansioso, pois sabia que Frederico era jovem, mas já sabia bem o oficio, era a primeira vez que eles se encontrariam Carlos já era bem experiente, e seus ex's chefes eram homens de certa idade ou estatais. Mas nunca um rapaz de apenas 21 anos. Esse era seu grande e ultimo desafio, pois pretendia se aposentar logo.

C: Bom dia Sr. Aziz, senhora Aziz - disse ele assim que Frederico e Samira saíram da aeronave.

F: bom dia pode me chamar somente de Frederico, essa é minha irmã Samira. Estendeu a mão para cumprimentar.

S: Bom dia Sr. Carbajal é um prazer. Vejo que esta tudo em ordem por aqui, a nossa plataforma precisa ser certificada em breve e a manutenção é um quesito muito importante. – disparou ela, e olhando firme para o irmão.

C: sim senhora, aqui esta tudo em ordem, aqui esta toda a documentação e os cronogramas que solicitaram. – entrou uma pasta para Samira e para Frederico.

F: Vamos conversar no escritório sim aqui além de muito barulho tem o cheiro de mar, e sabe que isso não me agrada muito.

C: Por aqui, por favor.

Quando eles caminharam para o escritório, Frederico viu uma jovem sentada de costas para ele, ela estava sentada lendo um livro nas estava na beira da plataforma e disparou.

F: Segurança é o quesito mais importante para a certificação da Plataforma Sr. Carbajal. O que aquela jovem esta fazendo ali, e sem proteção, ela pode cair, ou se machucar de alguma maneira. Samira e Carlos olharam para Elena que já estava acostumada com a rotina de plataformas e petroleiros.

C: Elena. – gritou Carlos. – Vem aqui, por favor. Ela fica assim desde que era criança, ela sabe por onde e como andar por ai, ela fica aqui comigo quando esta de férias do colégio interno. Mas falarei com ela Senhor Aziz me desculpe, sim

F: Só tenhamos cuidado. Não é necessário desculpas, segurança é necessário em um lugar de alto risco, ok.

E: Sim papai, o que o Senhor necessita. - falou em tom baixo e quando cruzou com os olhos de Frederico, ficou sem ar, sentiu o mundo parar por um instante naquele olhar forte, cativante e cheio de vida.

C: Elena, terra chamando, Elena minha filha. Foi algumas chamadas até que Carlos segurou o braço dela, que assim percebeu que o pai falava com ela. – Esses são os Sr. Frederico Aziz e a irmã Sra. Samira Aziz, ficaram na plataforma por tempo, até a certificação sair.

E: Muito prazer me desculpe estava distraída. Sejam bem-vindos, posso mostrar as instalações para eles papai, se quiser, já que conheço tudo mesmo. – sorriu para eles inocente, mas curiosa.

Frederico não sabia o que fazer, quando a viu de costas, sabia que tinha algo que não poderia controlar, sentiu seu coração pular, sentiu que seu mundo parou pelo simples fato de ter vista a silhueta da mulher da sua vida. Frederico ficou sem ar, sentiu o chão sair de seus pés quando ela se aproximou, seus olhos cruzaram os dela, ela a beleza mais rara que já tinha visto. Samira percebeu o irmão, nunca tinha visto a expressão no rosto dele diante uma mulher, sabia que ali seria mais que negócios que Frederico trataria.

S: Meu irmão, vamos. – ela agarrou o braço de Frederico para que ele saísse do transe e empurrando para o escritório da plataforma. – ela é muito nova para você Frederico, viemos tratar de negócios e não de seu casamento. Disparou Samira porque sabia que os homens de sua família já estavam cobrando que Frederico se casasse, pois já tinha idade.

F: Samira, ela deve ter sua idade, mas olhe pra ela é linda, e sabe que preciso me casar, ela tem algo a mais, me encanta.

S: Então vamos ver até onde esse encanto vai. Vai fazer o que conquista-la ou seguir tradições e compra-la de seu pai?

F: Samiraaaa, por favor. – falou reprovando a irmã, pois a tradição de compra de esposas ele nunca, gostou por conta de sua mãe. 

Frederico, Samira e Carlos, conversaram por horas, negócios e mais negócios, seguiram para conhecer a plataforma e discutirem o que seria melhor para a certificação internacional de petróleo, como se um ISO de qualidade. Elena sempre que podia estava por perto, queria saber mais sobre aquele homem pouco mais velho que ela, mas que era encantador. Carlos avisou que um jantar na plataforma seria dado para a certificação, e que Frederico e Samira deveriam comparecer, pois o comitê estaria presente. Frederico sentiu que era uma oportunidade de conhecer a jovem o que enfeitiçou.

Os dias passaram rápido, sempre que podia Frederico tentava uma aproximação com Elena, e ela sempre que podia trocava olhares com ele.

R: Elena pode vir aqui, por favor. – falou o irmão todo desconfiado. – O que esta acontecendo entre você e o Sr. Aziz, e não me diga que não é nada, pois sempre que estão perto vejo os olhares de vocês.

E: Nada mesmo, só nos olhamos, ele nem vem falar comigo, deve me achar uma pirralha filha do empregado dele.

R: Minha flor sabe que não é uma pirralha, e sim é filha do administrador da Plataforma dele. - ainda estavam conversando quando Frederico se aproximou deles com um sorriso maravilhoso.

F: Oi, como estão, não tivemos tempo de conversar, mas pelo seu pai já sei quem são vocês. Ramirez como esta a faculdade? – falou em tom suave de conversa de pessoas da mesma idade.

R: Sr. Aziz, como vai, esta tudo bem ano que vem já inicio estágios na área, ainda não sei bem onde farei pois os professores ainda não liberaram as listas dos estágios.

F: Eu fiz estágio em um armazém, pois na época era o mais nova da turma da faculdade e meu pai não liberou para fazer na plataforma dele. – sorriu e olhou Elena. – E você linda Elena o que quer fazer, agora que já terminou o colégio, que por falar nisso, interno, nem minhas irmãs ficaram no interno. Eles sorriram e Frederico delicadamente pegou a mão dela e beijou.

E: Quero ir para Londres na Escola Internacional de Relações Internacionais, mas nem meu pai nem esse moleque aqui me deixaram. Eles são ciumentos e não me querem longe deles. - falou com meio sorriso, um triste e feliz, pois amava a família. E fiquei em um colégio só durante a semana, nos finais de semana estava aqui com eles.

Conversaram por um tempo, Ramirez percebeu que Elena estava encantada com Frederico de forma que ele nunca tinha vista a irmã antes, e olha que ela já teve alguns pretendentes, mas nenhum tinha chamado atenção dela como ele.

E: Vamos sentar ali na ala privada do Administrador, é mais tranquilo. Falou apontando para uma sala aberta como uma pequena varanda que era a parte onde Frederico já tinha passado.

F: Sim estou precisando descansar a mente um pouco minha irmã com os ternos legais dela me deixam tonto. Olharam-se e riram indo em direção as cadeiras. – Pretende mesmo ir para Londres mesmo que seu pai não queira? – Falou meio cabisbaixo, pois sentiu uma tristeza, pois não iria ver mais ela ali na plataforma.


E: Ainda não sei, até o inicio muitas ondas passaram por esse mar. – falou e tom baixo e sorriu. Eles conversaram dobre a vida, sobre como foi perderem a mãe, como foi estudar em lugares diferentes. Trocaram sorrisos e olhares, as vezes ele pegava a mão dela e beijava, estaca conhecendo Elena e ganhando território. Falaram sobre as tradições de família, até que ele disse.

F: Na minha família já estou sendo cobrado, pois irei fazer 22 anos e ainda não casei, e a primeira mulher é a rainha a mais importante.

E: Como assim a primeira. O indagou espantada

F: Sim, a primeira é a mais importante pois é dela que vem o primeiro filho, a escolha de ter outras mulheres só é aceita pelo marido depois do consentimento dela. E bem tradicional no oriente.

E; Mas com quanta você deseja casar?

F: No momento só quero uma. Olhou para Elena com amor. –Quer ira ao jantar comigo amanhã à noite ficarei honrado com a sua companhia. Ela sorriu e consentido com a cabeça. Ficaram mais um tempo ali conversando até que Frederico teve que sair para mais trabalho. O dia passou rápido, Frederico e Elena não se viram mais, era quase hora do jantar para os avaliadores, quando bateram na porta das dependências dos Carbajal.

F: boa noite, Sr. Carbajal vim acompanhar Elena para o jantar, claro com sua permissão.

C: Elena, ela não me disse que iria para o jantar, muito menos acompanhada do Sr. – Elena pode vir aqui um minuto. Ela veio, estava lindo, um vestido preto longo saltos pretos e uma pashimina preta, que dava uma delicadeza no traje dela. Carlos e Frederico ficaram sem palavras quando a viram, linda, cabelos soltos, maquiagem impecável.

E: Oi boa noite Frederico, e sim pai ele me convidou e irei com ele, tudo bem?

C: Tudo, mas não gosto de ser o ultimo a saber, quando se trata de você, ok. – olhou para Frederico e quando estavam saindo ele falou em tom baixo somente para ele ouvisse. – Cuide dela como se fosse sua joia mais rara, pois não é por que é meu chefe que não te quebro a cara se machucar ou quebrar o coração dela.

F: Pode deixar, cuidarei dela para sempre sendo a joia mais rara que possuo.

Ali estes se entenderam e Carlos sabia que perderia a filha para ele, pois via em seus olhos o quando Frederico estava apaixonado por Elena. Quando chegaram ao salão para o jantar todos pararam e olharam o casal magnifico que adentrara ao salão. Eram perfeitos juntos e ficariam mais perfeitos casados.


Mas isso fica depois.....


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